quarta-feira, janeiro 25, 2012

UM TERÇO DOS BRITÂNICOS ENTENDE QUE ESTÁ A SER VÍTIMA DE RACISMO NA SUA PRÓPRIA TERRA POR PARTE DA ELITE REINANTE

No Reino Unido, um relatório governamental, feito com base nos testemunhos de quinze mil inquiridos, indica que um terço da população branca britânica se considera vítima de discriminação racial. Vinte e nove por cento, quase um em cada três britânicos, dizem estar já à espera de serem menos bem tratados do que gente doutras raças por parte de pelo menos um dos serviços públicos: polícia, prisões, tribunais, serviço de Justiça da Coroa, serviço probatório, organizações habitacionais locais, escolas e serviços de saúde. E o número de brancos indígenas, isto é, britânicos, a quem foi negado trabalho ou que sofreu discriminação por causa da sua raça duplicou nos últimos cinco anos.
Salienta-se entre outros o caso dos tumultos de Burnley em 2001, nos quais a população branca se considerou vitimada por ataques racistas, mas viu que a única reacção estatal foi dar mais dinheiro às comunidades hindustânicas.
Outro dado eventualmente esclarecedor apurado por este estudo é o facto de a maioria dos indivíduos das minorias étnicas a viver no Reino Unido sentir laços mais fortes ao país do que os próprios brancos. Um em cada seis britânicos tem um ligeiro sentido de pertença ao país; os brancos também se sentem agora menos capazes do que os outros grupos de influenciarem as decisões políticas tomadas na sua área ou no país como um todo. Efectivamente, quarenta e um por cento dos africanos, trinta e seis por cento dos oriundos do Bangladesh e trinta e cinco por cento dos indianos diz sentir que tem uma palavra a dizer no processo decisório que diz respeito ao Reino Unido - apenas dezanove por cento dos brancos diz sentir o mesmo. Ao contrário dos outros grupos étnicos, os brancos sentem que há cada vez mais discriminação racial: cinquenta e oito por cento dos inquiridos, em contraste com quarenta e quatro por cento em 2001. No seio das minorias étnicas, em contrapartida, o número dos que dizem observar um aumento da discriminação racial continua sensivelmente nos trinta e dois por cento. Mas os integrantes das minorias que se dizem discriminados diminuiram de trinta e oito por cento em 2001 para trinta e quatro por cento em 2011.

Um (o) Povo europeu está pois cada vez mais desperto para o que a elite apátrida, igual em todos os países ocidentais, lhe está a fazer - a cometer o mais abjecto acto de traição de que há memória na História da Humanidade: o favorecimento do alógeno à Europa, a colocação do Outro acima do Nós, isto na própria terra do Nós. Já não são pois só os «nazis» que vêem a realidade sócio-política como ela é desde há já algum tempo, pois que já o inglês Enoch Powell profetizara, nos anos sessenta, o essencial do que agora está a suceder aos Europeus: a perda de terreno destes na sua própria terra. E, de resto, já há muito mais tempo se sabia que algo assim estava na forja, como se pode ler na magistral obra de 1932 assinada por J. Andrade Saraiva e intitulada «Perigos que Ameaçam a Europa e a Raça Branca»...

1 Comments:

Anonymous pvnam said...

-> Pois é, o fulcro da questão está aí: a alta finança (capital global) condiciona muita muita coisa... inclusive o DIREITO À SOBREVIVÊNCIA de povos considerados economicamente pouco rentáveis: andam por aí a ameaçar países que tenham políticas proteccionistas... pois isso é considerado um entrave ao desenvolvimento económico global....

27 de janeiro de 2012 às 01:10:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home