sexta-feira, dezembro 03, 2010

CANDIDATO AO TRONO DE PORTUGAL TAMBÉM QUER SER TIMORENSE... E QUER CONFEDERAÇÃO LUSÓFONA

Agradecimentos ao leitor que aqui trouxe esta notícia:
O chefe da Casa Real, Duarte de Bragança, pediu a nacionalidade timorense, devido às «relações profundas com Timor-Leste», afirmou numa entrevista à agência Lusa.
«Gostaria de ter a nacionalidade timorense», declarou o herdeiro da Casa de Bragança numa entrevista à Lusa por ocasião da Restauração da Independência, que se assinala hoje.
Duarte de Bragança explicou que «a Casa Real já encetou os contactos para a obtenção da dupla nacionalidade, portuguesa e timorense, através de um pedido comunicado ao Presidente José Ramos-Horta».
O chefe da Casa Real salientou que sempre apoiou a causa da independência timorense e, por outro lado, destacou «as relações profundas, espirituais, do povo timorense com Portugal».
Duarte de Bragança sublinhou também que a Casa de Bragança e a bandeira monárquica são símbolos de «grande significado» para a nação timorense, que tem por isso uma relação especial com o herdeiro da última dinastia portuguesa.
(...)

Iguais agradecimentos ao camarada que trouxe estoutra notícia, ainda mais esclarecedora:
Na mensagem de 1.º de Dezembro que costuma proferir todos os anos, D. Duarte Pio de Bragança lançou ontem a ideia de uma futura confederação de Estados lusófonos e sublinhou a importân- cia do Congresso Mares da Lusofonia, que promoveu no âmbito da Comissão D. Carlos - 100 Anos e que juntou representantes de todos os países da CPLP.
"Hoje", afirmou o pretendente ao trono, "é no mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal, são estas duas vertentes que, desde o início da expansão marítima portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor envolvimento, têm vindo a constituir o nosso desígnio."
(...)
Repito o que já tenho dito algumas vezes - felizmente que Portugal já não é uma monarquia, senão estava ainda mais afundado na lusofonia do que já está... a corrente minho-timorista parece ser especialmente forte no seio da aristocracia portuguesa. A mesma corrente dos que se fartam de falar - e bem, diga-se - contra o iberismo, contra a eventual união ibérica, mas que não mostram qualquer repulsa por propostas destas como a que o chefe da casa real fez agora. E viva a República!, e, se for preciso, viva também o 25 de Abril, porque ou muito me engano ou, se o Estado Novo ainda existisse, estava nas mãos de quem apoia ideias assim...

20 Comments:

Anonymous Anónimo said...

eu sempre disse que as monarquias ja tinham traido o seu povo muito antes de paulo vi..sim, por que esses reis tanto tendem ao imperialismo que foi na epoca deles que o centralixo imperial se expandiu pelos mares..veja que enquanto os principes locais eram mais poderosos, a europa era auto-suficiente, mas só foi esses reis assumirem e centralizar poder na mão de meia duzia que logo a europa se tornou ultra-dependente dos insumos das colonias e do comercio exterior..

3 de dezembro de 2010 às 04:39:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Nada disso. Durante o Estado Novo houve muito pouca miscigenização (ao contrário do que aconteceu desde os anos Cavaco para cá). Pensa que foi por acaso? Era assim porque o Estado Novo promovia a ideia de raça portuguesa, de lusitanos, etc e tal, e com isso estava claramente e automáticamente a promover a não miscigenização. Deixe-se de complexos e fantasias quanto ao Estado Novo. O regime quanto às "provincias ultramarinas" era colonial como outro qualquer da altura. O objectivo principal era o domínio e proveito dos portugueses (europeus) sobre todos os demais povos e territórios. O Salazar era um bom homem mas não tinha nada de parvo. Saudações.

3 de dezembro de 2010 às 10:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Voltando ao Estado Novo: não vá na conversa dos que dizem que o regime manteve o páis atrasado. Vá ver as estatisticas e verá que Portugal nunca se desenvolveu tanto, em todas as áreas, como nos anos 50 até 74 (e com a guerra colonial a sorver dinheiro!). Nem no Fontismo nem nos anos Cavaco houve nada parecido.

3 de dezembro de 2010 às 10:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Exactamente.
Atiram a soberania e a independência nacional às urtigas e submetem-se ao Brasil e Angola actuando como uns cicerones na Europa e em África para as politicas expansionistas destas ex-colónias.
Isto, meu amigo, é visão.

Qual Europa qual quê, então agora que está falida e tal e os alemães já nos querem financiar nem subsidiar, toca mas e a encostar a outros, desde os chineses aos brasucas a angolanos, vale tudo.

3 de dezembro de 2010 às 12:36:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

nem os marcos dos correios escapam:

Através da falsificação de cheques tiveram acesso a largas dezenas de milhares de euros, apurou o DN com fonte ligada à investigação. A PJ deteve onze suspeitos, com idades entre os 24 e os 70 anos, de nacionalidades angolana e guineense. Presentes a primeiro interrogatório judicial, nove arguidos ficaram em prisão preventiva e dois outros (entre o quais o homem de 70 anos) ficaram sujeitos a apresentações periódicas.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1726093&seccao=Sul

3 de dezembro de 2010 às 13:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas esse anti-espanholismo é que é ridículo pois, apesar de tudo, os espanhóis têm muito mais respeito por nós do que os brasileiros, africanos, etc, alguma vez terão.
Será que esses minhotimorenses ainda não se aperceberam da lusofobia das ex-colónias, principalmente do Brasil?

Este amor incondicional por tudo o que seja "irmão" lusófono já cheira mal e é intoxicante.


E acho que a nossa sociedade está a dirigir a sua raiva para o alvo errado. Hoje os espanhóis já não são o inimigo, actualmente o nosso inimigo são os brasileiros e africanos.
Infelizmente isto não irá mudar, a não ser que as ex-colónias declarem abertamente a sua hostlidade em relação a nós, o que duvido que vá acontecer...
E enquanto isso não acontecer, as celebridades brasileiras que lá no país delas dizem mal de nós irão continuar a vir a Portugal encher os bolsos de dinheiro enquanto na cara esboçam o sorriso mais falso do mundo e se desmancham em elogios a Portugal e aos portugueses... E os políticos africanos continuarão a vir a Portugal «fortalecer relações» connosco enquanto no país deles tentam reter o nosso dinheiro e se recusam a pagar o que nos devem...

3 de dezembro de 2010 às 17:58:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Nada disso. Durante o Estado Novo houve muito pouca miscigenização (ao contrário do que aconteceu desde os anos Cavaco para cá). Pensa que foi por acaso? Era assim porque o Estado Novo promovia a ideia de raça portuguesa,»

Espere... em que época? Nos anos sessenta não era de certeza. Pode ter sido antes, mas nos últimos tempos a tendência anti-racista era oficialmente assumida. O «slogan» das muitas raças e uma só pátria fala por si, mas não basta - por cá, o antropólogo oficial do regime, Jorge Dias, dizia textualmente, com todas as letras, que os Portugueses eram muito mestiços e que os Nórdicos e afins (no caso, os Ingleses) eram racistas contra nós e que nós pelo contrário não éramos racistas porque não podíamos ser, etc., a conversa anti-racista em versão tuga. Isto li eu e se quiser posso ir buscar a citação.

E foi a isto que me referi no último parágrafo - independentemente de poder ter havido, durante o regime, quem se preocupasse com a identidade racial, o que seria mais provável HOJE era que os jorgedias estivessem no poder - e aliás, não é por acaso que ACTUALMENTE e, sublinho, DE FACTO, a maioria dos minho-timorenses e dos saudosos do Estado Novo são claramente anti-racistas. Esta foi aliás a grande fonte de cisão no seio do Nacionalismo em Portugal e não me esqueço do clima de conflito e indignação no Congresso Nacionalista de 2001 no Hotel Marriot, quando mais de uma centena de nacionalistas se reuniu numa imensa sala e as radicais oposições ideológicas ficaram à vista. Nos primeiros dias, cantaram-se LOAS ao anti-racismo, e até o grande chefe ideológico da hoste minho-timorista, o professor António de Brito, veio dizer que o Nacionalismo em Portugal não podia ser racista, antes pelo contrário, no que foi efusivamente aplaudido.

No último dia, contudo, com os skinheads em peso, Duarte Branquinho e Miguel Jardim granjearam os aplausos dos Nacionalistas raciais e indignaram a minho-timoragem. Consta que o prof. António de Brito andou depois a dizer que Miguel Jardim era um «grande inimigo do Nacionalismo», ou seja, do patrioteirismo minho-timorista.

Que não haja pois confusões nem mal-entendidos, já chega. Com certas pessoas, não há nada a fazer, os caminhos têm de ser separados.

3 de dezembro de 2010 às 19:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

actualmente o nosso inimigo são os brasileiros e africanos.

prefiro ser chamado de sulamericano do centro-leste que bostibensis..

3 de dezembro de 2010 às 23:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Que não haja pois confusões nem mal-entendidos, já chega. Com certas pessoas, não há nada a fazer, os caminhos têm de ser separados.

3 de Dezembro de 2010 19h44min00s WET

exacto, a divergencia evolutiva entre minho-timorenses neo-imperiais e nacionalistas etnicos a serio tais como o pnr são incompativeis..separatismo now!

4 de dezembro de 2010 às 00:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Prefiro ser chamado de sulamericano do centroleste que bostibensis

Apoiado bostibense.

4 de dezembro de 2010 às 11:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Apoiado bostibense.

ai dentro..

5 de dezembro de 2010 às 07:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Olhe que nem toda a Aristocracia é "minhotimorista", muito menos fora de Portugal. Com certeza não acredita que todos em todo o país, os que têm uma casa longe no Minho e os que vivem em Lisboa-Sintra-Cascais seguem na mesma carneirada!... A Monarquia em si mesma é uma coisa, as pessoas que hoje em dia a defendem em Portugal são outra. No fundo, são saudosistas do Império desajeitados. Quanto à Espanha, nós somos tão Espanhóis e da mesma raça que os Castelhanos, Galegos, Catalães e, pasme-se, até Bascos!... Eu cá sou Monárquico Aristocrático Iberista.

A título de curiosidade http://www.capitalismmagazine.com/culture/diversity/3417-Egalitarianism-The-New-Torture-Rack.html

6 de dezembro de 2010 às 17:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

Sim, somos Espanhóis... mas não é por causa disso que temos de estar sob a batuta dos Castelhanos, era o que mais faltava. O problema da Espanha é precisamente esse.

6 de dezembro de 2010 às 17:55:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Olhe que nem toda a Aristocracia é "minhotimorista", muito menos fora de Portugal. Com certeza não acredita que todos em todo o país,»

Claro que não, mas eu também não disse que o era - só afirmei que essa ideologia tem muita implantação no seio da aristocracia e elites tradicionais adjacentes.

6 de dezembro de 2010 às 17:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o fascismo não é racialista, nunca foi.
nem na Ibéria nem na Itália.
o fascismo é anti-racista.

e só houve "leis raciais" na Itália mussoliniana por pressão do Fuhrer, e por "colagem" ao Nazismo.
porque por ideia e iniciativa próprias nunca colocariam nem apoiariam "leis raciais", tal como nunca o Salazar ou Franco meteram "leis raciais" - muito pelo contrário.
e, mais, havia miscigenação em Portugal e Espanha, ao contrário do que diz o anónimo. não como hoje, mas havia.

o Caturo já disse quase tudo sobre o resto, mas ainda havia mais a dizer
"Portugal não é um país pequeno"
"Portugal é multirracial e vai do Minho a Timor"
Selecção tuga com jogadores negros, Eusébios, Colunas, etc, pretos a representar Portugal no festival da canção, pretos a estudar e viver em Portugal, judeus refugiados em Lisboa e mais: vejam a autobiografia de Salazar, há fotos em que ele aparece com crianças negras ao lado, todo contente.

quanto ao Franco, enfim...exércitos de 60 mil marroquinos (muitos já mestiços), judeus refugiados na Ibéria, etc

Mussolini: judeus no movimento, conquistas em Àfrica, etc

quantas mais provas são precisas?


ass: Thor

6 de dezembro de 2010 às 18:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o duarte pio não é descendente do ultimo rei de portugal.

um monarquico que apoia o duque de loulé como representante da casa real portuguesa é pela flexibilização do trabalho.

7 de dezembro de 2010 às 22:44:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o tal monarquico apoia isto:

Últimas notícias
Governo aposta em despedimentos mais baratos
Diário de Notícias


o programa do herman só serve para merdas

9 de dezembro de 2010 às 01:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Governo aposta em despedimentos mais baratos
Diário de Notícias -
Baixar o custo das indemnizações por despedimento foi a principal ideia deixada ontem por Sócrates na reunião com os sindicatos. Revisão do código laboral não mexerá no despedimento individual. O Governo quer discutir com os sindicatos e patrões formas ...
Governo não vai alterar a lei dos despedimentos Jornal de Notícias
UGT não põe de lado discussão sobre diminuição de indemnizações TSF Online
A Bola - Público.pt - Económico - i Informação
todos os 74 artigos de notícias »

9 de dezembro de 2010 às 01:58:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas foi desde que depuseram a Aristocracia e a Monarquia selectivas, incluindo as abertas, e abriram caminho à "elite" burguesa, popularucha e sub-humana que estas coisas começaram a acontecer... Foi essa "elite" que por um lado mentiu sobre a economia, como se queixa o Prof. Medina Carreira, e até sobre o suposto excesso de natalidade, e provocou a Crise, e por outro essa "elite" que gostava tanto de mostrar o lado bom e positivo doutros povos escondeu o que hoje nos surpreende, o que eu nunca tinha ouvido falar nos anos 90 e que nunca pensava existir: que tantos daqueles povos com um aspecto tradicional de folclore também praticavam a sharia, usavam crianças-soldado, e coisas do género.

9 de dezembro de 2010 às 18:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

9 de Dezembro de 2010 18h30min00s WET

pois, os negroides tambem só jogam basquete como cotistas na nba..como se eles fossem só aquela meia duzia que aparece editada na tv aberta enquanto nesse momento devem estar a estuprar, matar, assaltar e cia pelo mundo todo e aos montes..

10 de dezembro de 2010 às 00:05:00 WET  

Enviar um comentário

<< Home