domingo, dezembro 31, 2006

VOTOS DE UM BOM ANO



Mais uma passagem que nos aguarda...

TERMINA DEZEMBRO, MÊS DE VESTA...

AS FADAS



E porque o tempo da magia solsticial ainda dura, vale a pena dizer qualquer coisa sobre as Fadas,famosas e incontornáveis figuras da tradição espiritual europeia...

As Fadas, figuras femininas, etéreas, imortais e mágicas, ligadas ao Destino - Fada, de Fata, do latim Fatum, que é Fado ou Destino - costumavam, em tempos antigos, ser vistas e invocadas em número de três.
Pensa-se por isso que estariam relacionadas com as três Parcas do Destino, ou Moiras, filhas de ZEUS e de TÉMIS (a Justiça Divina): são Elas CLOTO, que fia o fio da vida, ÁTROPOS, a que corta o fio da vida com uma tesoura de ouro, e LAQUÉSIS, que atribui o quinhão de sorte a cada um.

Matres Também as Mães Divinas célticas aparecem em grupos de três. Muito constantes são as inscrições galo-romanas que As referem, às Matres, sempre representadas em número de três; e, na Irlanda (terra da tradição céltica mais bem conhecida actualmente) sucede o mesmo com a Deusa irlandesa, MORRIGAN, Grande Rainha (Mor, Grande + Rigain, Rainha) nas Suas facetas de MORRIGU, NEMAIN e BADB CATHA, ou MACHA. Morrigan

Há entretanto quem afirme que também a helénica HECATE, Deusa das Feiticeiras, Se representa em forma trinitária.

Na tradição portuguesa, as Fadas aparecem de surpresa aos viajantes, nos caminhos, e concedem a certos predestinados o conhecimento de segredos que lhes permitirão encontrar tesouros escondidos, tais como panelas ou púcaras de moedas de ouro. Impõem testes de coragem e inteligência àqueles que com elas se cruzam e concedem, aos que passam nas provas, o desfrute de fabulosas e incomensuráveis riquezas.

Estão de tal modo associadas ao acto de fiar que aparecem quase sempre como fiandeiras, estando este facto na origem da expressão «mãos de fada», aplicada a mulheres que sejam hábeis em trabalhos de agulha. O linho por estas entidades fiado, é, como se esperaria, por completo isento de falhas.



Nas localidades de Caratão-Mação e do Sardoal, fala-se em «Janas», mulheres de baixa estatura, invisíveis, fiando um linho muito fino e sem nós». Acredita o povo que, se deixar na lareira o linho acompanhado de dádivas - pão e vinho - este linho será pelas Janas fiado, durante a noite.

No Algarve, pronuncia-se «Jãs» ou «Jans», e também se crê que se se colocar um pedaço de linho juntamente com um bolo, ao pé de uma lareira, no dia seguinte o linho estará tão fino como um fio de cabelo.

As Janas ou Jãs portuguesas, conhecidas como Xanas das Astúrias, são mulheres de cabelo longo e pele muito clara que dançam e cantam nos bosques e nos prados, apenas visíveis, talvez, ao pôr do sol, quando os últimos raios do astro rei brilham por entre as árvores...

Provavelmente, estas Janas ou Xanas derivam o seu nome e natureza da Deusa DIANA, Senhora do Bosque e da Lua, caçadora virgem, que guarda distância relativamente aos homens e é amiga das mulheres. Diana

Em textos eruditos, literários, é frequente apresentar-se a Fada como casamenteira, juntando pessoas pobres, órfãs, desprotegidas, a príncipes ou a princesas.

Pode isto relacionar-se com um desejo de ascensão social por parte da burguesia letrada, pois que, no seio do povo dos campos, de tradição porventura mais arcaica, a Fada revela nada mais do que tesouros escondidos.

O sete, que é um número frequente nas tradições populares, possivelmente relacionado com a Lua, aparece estritamente ligado à figura da Fada num verso do Romanceiro Geral citado por Teófilo Braga, e, a partir daí, por Adolfo Coelho numa sua obra etnográfica, e por Aurélio Lopes, na obra «Tempo de Solstícios»:
Sete fadas me fadaram
No colo de madre minha
Fadaram-me por sete anos
Sete anos e um dia



CRÓNICAS DA IMINVASÃO ISLÂMICA NO TERRITÓRIO EUROPEU DO SÉCULO XXI

O VERDADEIRO ROSTO À MOSTRA...

A mulher que o canal britânico de televisão Channel 4 pôs a transmitir a mensagem de Natal, dissertando sobre a versão moderada do Islão, e glorificando a tolerância entre as religiões... era uma inglesa convertida à religião de Mafoma que na realidade anda a apoiar um movimento radical que quer tomar o poder no Paquistão, converter o mundo inteiro ao Islão, «libertar os muçulmanos da opressão a que estão sujeitos em toda a parte», e que opera já em noventa e dois (92) países.

Há uns tempos, esta anglo-saxónica convertida à palavra de Mafoma descrevia os não crentes como «ratos em gaiolas correndo no moinho» (aquela espécie de roleta em que se colocam animais para as fazer rolar) do consumismo, e que declarou que gostaria de ver os «pubs» britânicos transformados em mesquitas.

A senhora, Elaine Atkinson, neta duma sufragista e ex-feminista radical, celebrou casamento islâmico com um paquistanês nascido em solo britânico. Entrou em choque com a família por ter renunciado às suas raízes inglesas.

Elaine Atkinson chegou à conclusão que o Feminismo conduzia à opressão das mulheres... vai daí, tornou-se muçulmana...

Num ensaio publicado na internet para muçulmanos, disse: «Quando vejo grande número de não crentes, sinto grande tristeza por eles porque me lembram ratos em gaiolas a correr em roletas, acreditando que estão a cumprir o único propósito das suas vidas e alcançando o seu verdadeiro destino (que é Argos).
Se ao menos pudessem abrir os olhos e ver todo o mal que causam a si mesmos e aos seus filhos...
Tenho a certeza de que se eles tivessem um pequeno lampejo daquilo que o Islão lhes podia dar, haveria mesquitas em cada canto em vez de "pubs".
»

E, numa conferência dada este ano em Sheffield, afirmou que era moralmente errado ouvir qualquer tipo de música, ou assistir a telenovelas. Chegou mesmo a instar os que a ouviam a deixar de ver televisão por completo.
Todavia, declarou ao País, pelo Channel 4, que o movimento religioso do qual é militante, o tal paquistinês Minhaj-ul-Quran, é uma organização espiritual que promove a paz e a tolerância relativamente a outras religiões e que se opõe a todas as formas de extremismo e radicalismo, religiosas ou doutro tipo.

É este tipo de gente que um dos principais canais britânicos convida para transmitir uma mensagem natalícia a todo o País.

sábado, dezembro 30, 2006

MESQUITA PARA MEIA DÚZIA DE MUÇULMANOS?...

sexta-feira, dezembro 29, 2006

CELESTIAL CAVALGADA SELVAGEM




Pintura de Arbo, 1872

Porque nada daquilo que é indo-europeu nos deve ser estranho, aproveito esta quadra em que a magia anda no ar para lembrar quee, na religião nórdica, o dia vinte deste mês marca o início do período perigoso em que Odin lidera a atroadora e aterradora Cavalgada Selvagem pelos ares da noite tempestuosa, acompanhado pelas suas Valquírias e pelos fantasmas dos guerreiros mortos em combate.

A partir deste dia, as pessoas deixavam a mesa posta depois de comerem, para o caso de Odin resolver aparecer de noite e poder deste modo servir-Se... estará porventura nisto a origem da tradição de deixar a mesa posta na noite de Natal...


CADA UM SABE DE SI E DEUS SABE DE TODOS...

Tenho cá comigo a suspeita de que a forma de religiosidade futura será cada vez mais individualizada e privada, aquilo a que se chama «salada religiosa», ou seja, uma espiritualidade sem religião, espécie de manta de retalhos espiritual, feita à medida de cada um, que tira de cada religião o que lhe apetece, em jeito de quem petisca um pouco de chouriça assada, queijo fresco, pão com manteiga, salada de polvo, etc....

Goste-se ou não, também isto condiz com a mentalidade do Ocidental - individualista e libertária, já desde pelo menos Aristóteles, há dois mil e quatrocentos anos...

Pessoalmente, não gosto de salganhadas de espécie nenhuma. Aprecio algumas misturas, não outras... mas o bom duma sociedade democrática é que aí qualquer um é suficientemente livre para não adoptar mixórdias, mesmo que estas sejam promovidas pelo Estado.

Creio que, em matéria de espiritualidade, o Ocidental tem mais a ganhar se se virar para a restauração, na medida do possível e desejável, dos cultos aos Deuses da sua herança étnica, duma forma não apenas individual, mas também colectiva, à maneira tradicional, para que a Religião sirva mais uma vez de cimento social e coesão da Estirpe.

SOBRE A DIVULGAÇÃO DE CERTAS NOTÍCIAS...

Uma tese de mestrado de um docente da Universidade do Porto indica que mais de metade das notícias dos quatro maiores diários portugueses - Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Correio da Manhã, e Público - são «falsas notícias», sendo induzidas por fontes profissionais, nomeadamente dos partidos com assento parlamentar.

No estudo, divulgado esta semana, conclui-se ainda que 90 por cento dos fornecedores de informação identificados são fontes oficiais, registando-se um "exíguo protagonismo" do cidadão anónimo, enquanto fonte, no noticiário político dos quatro diários. Onde se inclui, obviamente, o PNR, por não pertencer aos partidos do sistema e ser ostracizado, pela própria comunicação social, além de ser rotulado de marginal e votado por esta "ao exíguo protagonismo do cidadão anónimo".

Quanto aos partidos do parlamento, diz ainda o académico que, "prova-se que os quatro grandes diários portugueses tratam com equidade jornalística os dois grandes pesos da balança política: poder e oposição", mas só e apenas o poder e oposição que lhes interessa, ou seja aqueles que sendo ainda oposição já são poder.
Lembra o PNR, tal como fez a propósito de várias manifestações antecidas e relatadas com autêntico terrorismo mediático, o incauto cidadão para as manobras propagandísticas da comunicação social, com origem nos partidos do sistema com o objectivo de perpetuar esse mesmo sistema, difamando e caluniando aqueles que se apresentam como sua alternativa.

Não se esqueça, quando ver, ler ou ouvir, notícias sobre o PNR ou sobre o nacionalismo em geral, não acredite! Muito provavelmente estará na presença de mentiras, distorções, mero ruído encomendado por aqueles que dominam a comunicação social!

ASSASSINATO COMETIDO POR IMIGRANTES ILEGAIS

Uma gangue de negros, imigrantes ilegais no Reino Unido, assassinou a tiro uma mãe que segurava um bebé nos braços. Mas, por cá, quem quer dar nacionalidade aos imigrantes ilegais chegou ao poder e conseguiu recentemente impor tal desígnio...

UM PEQUENO PRESENTE DE NATAL A ALIMENTAR AS ESPERANÇAS DE QUEM QUER VER OS PORTUGUESES A REAGIR

quinta-feira, dezembro 28, 2006

QUE A ASCENSÃO SOLAR TRAGA RENOVADA VIDA


O Sol e Algiz, a runa da Vida

quarta-feira, dezembro 27, 2006

O QUE SIGNIFICAM REALMENTE AS «MOIRAS ENCANTADAS»...



Como decerto alguns saberão, as figuras do folclore nacional a que se dá o nome de «Mouras Encantadas» são donzelas muçulmanas, de grande beleza, que teriam sido deixadas para trás pelos seus pais, mouros que fugiram, ou morreram, durante a Reconquista europeia da Ibéria, razão pela qual ficaram as Moiras eternamente estabelecidas em locais mais ou menos afastados da vida social da população: moram para sempre em ruínas, ou junto a bosques, lagos, fontes, numa espera infinda por alguém que as vá buscar, e guardando tesouros de incomensurável valor, os quais seriam por elas concedidos a quem mostrasse merecê-los. Aí ficaram eternamente, tangendo alaúdes e cantando triste mas maravilhosamente, encantando quem as ouvisse, quais sereias telúricas.

As Moiras, de pequena estatura, vivem no interior da terra, em cavernas, grutas, ribeiras, além de outros locais, acima citados, e, além de guardiãs de fabulosas riquezas, também são maravilhosas construtoras, edificadoras de esplêndidas obras arquitectónicas, tais como palácios, castelos, pontes (outras versões, atribuem a feitura de pontes, e outras coisas, ao Diabo, «substituto», por intenção cristã, das antigas Divindades dos nossos Maiores...), barragens, talvez megálitos, as quais são feitas numa só noite... surgem estas construções de um dia para o outro, completas e magníficas, perante os olhos humanos. Exemplo disto mesmo seria, segundo uma lenda, a portentosa Sé de Viseu.

Vivendo em palácios ocultos, nas entranhas da terra, só raramente saíam à superfície, de noite, nos solstícios, ou por ocasião de doenças, ou de nascimentos. Neste último caso, as mouras e os mouros encantados vêm, disfarçados, ao mundo dos comuns mortais, pedir o auxílio de uma parteira, dando, em recompensa, ouro, por vezes sob a forma de carvão. Conta-se, em Vale de Figueira, perto de Santarém, a lenda do Mouro do Cabril: um homem convidou determinada parteira para dar assistência a um parto, e, como ela aceitasse, levou-a por um caminho de íngremes veredas e penhascos, até chegar a um lugar no qual levantou um alçapão bem camuflado, o qual dava entrada para o mundo subterrâneo. Ao descer por umas escadas, a mulher deparou-se com um esplendoroso palácio, onde se encontrava a parturiente, cuja visão a impressionou, uma vez que se tratava da sua própria filha, há muito misteriosamente desaparecida. Como esta a aconselhasse a conter a sua dor, a parteira cumpriu a função para a qual fora chamada. Como paga, o mouro que a trouxera ao covil feérico ofereceu-lhe um cesto com carvão, o qual, não sendo do agrado da parteira, foi deitado fora. No entanto, uma chuva que depois cairia sobre o carvão transformou-o em ouro.

As Mouras estavam também ligadas às cobras, e é frequente, nas lendas populares, o tema da serpente que mete o rabo na boca de uma rapariga.

As forças da Cristandade, entretanto, tentaram substituir a figura das Moiras (as quais seriam, quanto a mim, substitutas de antigas Divindades ou de Ninfas) pelas de santos e pela Virgem Maria, como acontece, por exemplo, no caso da ponte maciça de Alcaravela, atribuída à mãe de Jesus. Entretanto, em Rio Maior (Alcobertas), existe um dólmen transformado em capela consagrada a Santa Filomena, a qual, segundo a crença popular, teria transportado os enormes pedregulhos que compõem o referido monumento megalítico, à cabeça, e debaixo de cada braço, ao mesmo tempo que fiava, à maneira das Fadas.
Voltando às Moiras, é obrigatório noticiar que, de acordo com o folclore (do Inglês «Folk Lore», isto é, «O Saber do Povo», estando «Povo» entendido no sentido de estirpe, de nação, de etnia) a Pedra Formosa, tesouro artístico da época castreja, encontrada na citânia de Briteiros, foi transportada à cabeça por uma Moura, desde o alto de São Romão até Santo Estevão, Moura essa que, ao mesmo tempo que levava a rocha, fiava uma roca.

A fiação é pois uma característica marcante desta personagem mítica da tradição hispânica e pode eventualmente estabelecer uma relação de consanguinidade entre as Moiras ibéricas e as três Moiras da tradição pagã helénica, também conhecidas como Parcas (Átropos, Láquesis e Cloto, nomes gregos, ou, em nomes romanos, Morta, Décima e Nona, respectivamente), guardiãs do Destino.
Conta-se também que em Peral, Proença-A-Nova, existe uma «pegada da moura».

Vale a pena referir mais algumas lendas a respeito de Moiras Encantadas (quantas mais, melhor):
- na cidade de Silves, por seu turno, surge, na noite de S. João (noite do solstício de Verão) uma Moura a remar na cisterna do castelo;
- em Valongo, ouve-se, em certas alturas do ano, o sino da Moura a tocar debaixo da terra;
- em Monsanto da Beira, as Moiras usam campainhas de ouro e aparecem ao cair da tarde «dobrando estrigas de ouro e penteando os cabelos». Uma estriga é uma porção de linho que se põe de cada vez na roca para se fiar; aqui, deve saber-se que a imagem da Fada, a pentear os seus longos cabelos de oiro, entre a tarde e a noite, é extremamente frequente no folclore nacional;
- no Ribatejo, na Ereira, Cartaxo, bem como em Alcanede, Santarém, algumas infelizes Mouras aparecem de noite, sobretudo no solstício de Verão, para chorar amores incompreendidos.

A dádiva de tesouros, por parte da Moira, tem muitas vezes um significado de recompensa pelo quebrar de um encantamento, e acontece após o sucesso numa prova de coragem, muitas vezes de índole erótica.
Pode tratar-se, por exemplo, de (se for um homem a ter de passar no teste) beijar uma horrenda cobra. Isto evoca de imediato as bem conhecidas histórias nas quais uma mulher ou um homem têm de beijar um animal repulsivo, como, por exemplo, a já clássica história infantil na qual a princesa beija um sapo que por isso se transforma de imediato num príncipe.
A sorte, independentemente da perícia, também joga neste tipo de contos um papel importante. Por exemplo, em São João da Ribeira, Rio Maior, o povo diz que, no cabeço de S. Gens, os Mouros enterraram dois potes: um cheio de ouro, outro, carregado de peste. Só os afortunados podiam ter a fortuna de abrir o pote correcto.
No caminho de Coimbra a Celas, existiriam três depósitos de água que guardariam fogo, peste e dinheiro.

Há, entretanto, um interessantíssimo aspecto ético em muitas destas histórias: a valorização do pudor e, consequentemente, da discrição.
Com efeito, os humanos testados falham muitas vezes na prova ao cometerem acto de indiscrição. Indiscrição é querer envolver-se onde se não é tido nem achado, e a isto chama-se, popularmente, não saber qual o seu devido lugar. Outra forma de não saber qual o seu devido lugar é alçar-se a posições que não se merece ou que não devem ser suas, ou seja, quando se dá provas de ambição desmedida.

A par do pudor, e da coragem, conta também a paciência – mais uma vez, uma questão de moderação, de saber aquilo que é certo em determinada altura. Assim, de acordo com uma lenda da Serra dos Candeeiros, houve certa vez uma Moira que, em ficando satisfeita no pedido de bolos sem sal que fez a duas jovens (as Moiras são gulosas, diz o folclore), recompensou-as com dois recipientes bem tapados, os quais só deveriam ser abertos após três luas. Uma delas, das raparigas, conseguiu controlar-se e abrir o recipiente só no momento certo, mas a outra, não.

Nalguns casos, as Mouras são vítimas de encantamentos lançados por bruxas, ou por Fadas, tornando-se assim eternamente tristes. A Moira fica assim como que num estado de incorrupção e inalterabilidade perpétuas.

Há também outro tipo de «encantados», como por exemplo o dos Açores, que é um ser de corpo humano e com as costas em chamas. Aparece aos viajantes nos caminhos, e luta com eles. Se os viajantes mostram medo, são mortos pelo encantado; se não parecem assustados, o encantado diz-lhes «Queres ser rico? Cava aqui!», e, se o viajante obedece, é liquidado. Assim, a resposta correcta do viajante deverá ser «Cava tu!», e, nesse caso, o encantado cavará, e oferecerá depois o tesouro ao viajante, o qual, para evitar a transformação do tesouro em carvão, deverá sangrar-se e verter uma gota de sangue sobre o tesouro.

Tanto a mim como ao investigador Aurélio Lopes, autor da obra «Tempo dos Solstícios» (e nem sequer nos conhecemos, nem nunca trocámos palavra), parece que esta figura da tradição popular portuguesa tem muito a ver com os anões e os seres sobrenaturais menores das tradições germânica e céltica, respectivamente.

No mundo nórdico, existe uma espécie de anões que são baixos, morenos e feios, imensamente inteligentes e astutos, possuidores de imensas riquezas e habitantes de ambientes subterrâneos. Não se mostram muito amistosos para com os homens, mas podem ser forçados a trabalhar para estes, bem como para os Deuses. É possível que este tema mitológico seja uma lembrança de um antigo povo europeu que foi dominado pelos invasores Indo-Europeus, isto é, os Germânicos propriamente ditos.

Entre os Celtas, por seu turno, crê-se, na Irlanda, que os antigos Deuses, os chamados Tuatha De Danann (Povo da Deusa Dana), passaram para baixo da terra - mais propriamente, para as colinas, para os outeiros - quando os seus sucessores, os Filhos de Mil, saídos da Ibéria, chegaram à ilha, a verde Erin. Os antigos Deuses passaram a desempenhar o papel de «fadas», por assim dizer, entes mágicos habitando mundos fantásticos por baixo da terra, e, também, para lá do mar. O Seu mundo é denominado Sídhe, termo que designa também estes seres feéricos na generalidade.

Mais uma vez, está presente a ideia de um povo que foi afastado e marginalizado por um outro povo, triunfante.

Na Hispânia passa-se algo de semelhante: os Mouros, que constituem «o Outro» por excelência, são os derrotados - pelos europeus da Reconquista - mas são também considerados como muito sábios e donos de grandes tesouros subterrâneos.

Isto é, nos três casos a figura em causa é mais ou menos ctónica ou subterrânea, detentora de riqueza, imensamente conhecedora de mistérios e de magias, e descende de um povo anterior, que ficou a viver à margem da sociedade dominante, confinado para lá dos limites do mundo civilizado, isto é, em grutas, cavernas, bosques, lagos.

Esta descendência de um povo anterior... estará ligada, simbolicamente, à memória ancestral de uma mítica Idade de Ouro, paraíso primordial, tempo da perfeição, tempo antes do tempo – isto é, um mundo onde não havia evolução, porque tudo era bom, um «illo tempore», isto é, um «aquele tempo», no qual «os animais falavam», que antecedeu a descida de nível humana e o início da sua evolução histórica em direcção a um final dos tempos... ou a uma nova Idade de Ouro? Creio que sim, pois que, no folclore nacional, a expressão «no tempo dos Moiros...» diz respeito à época mais antiga de que se tem memória, ou seja, ao tempo antigo por excelência, antes da criação, pois que, de facto, a presença dos Mouros no actual território português precede a formação de Portugal.



Aconselha-se a leitura do seguinte texto de Martins Sarmento, verdadeiramente magnífico, um dos melhores que alguma vez foi publicado neste blogue. O citado autor, um dos maiores antropólogos da História Pátria, não tem dúvidas em atribuir o património das lendas moiriscas aos vestígios do Paganismo que a Igreja não conseguiu erradicar no seio do Povo:

As tradições populares, a que anda ligado o nome de mouros, são alguns séculos mais velhas que a aparição dos mouros (árabes) na Península; ou, para tirarmos a esta afirmativa o seu ar paradoxal, o nome de mouros intrometeu-se sub-repticiamente num corpo de tradições, que estavam formadas, muito antes da invasão árabe na Espanha.
Sem levarmos em conta uma grande massa de superstições e de crendices, que pertencem a este ciclo pseudo-moirisco, baste-nos considerar os dois seguintes factos:

— O povo atribui aos mouros todas as antigas construções, cujas relíquias abundam nos nossos montes e vales;

— Embora encantado, o mouro habita ainda hoje as fontes, penedos, etc.

Quanto às construções, há já a notar que muitas delas se encontram em lugares, aonde não chegou a sombra da dominação árabe. Mas os monumentos em si, que são em regra os castros, memórias sepulcrais, fontes, penedos, etc., fazem-nos revelações muito mais positivas.
Suposto seja difícil marcar época precisa, em que os castros foram abandonados e o motivo porquê, pode todavia afirmar-se com certeza que o seu abandono é muito anterior à invasão muçulmana.
As memórias sepulcrais, mamoas com antas, ou sem elas,etc., são contemporâneas dos castros, algumas mais antigas ainda; e aqui o facto que ocasionou o desprezo, em que elas caíram, está manifestamente indicado: a revolução religiosa operada pelo Cristianismo. Era certamente sobre estas sepulturas gentílicas que se praticavam as cerimónias fúnebres que pretenderam mais tarde naturalizar-se nos cemitérios cristãos e que os concílios repeliram de lá à força de anátemas. Imagina-se se tais práticas seriam consentidas sobre os próprios túmulos dos idólatras, dos adoradores dos demónios, e se as sepulturas destes se não tornariam nas “sepulturas de asno” da frase bíblica, que parece ter-se popularizado entre nós.
Ao mesmo mundo ante-cristão pertencem sem dúvida as Fontes, Penedos, etc. E impossível deixar de ver neles as Fontes, Lápides, Saxa, cuja adoração provocava as indignações dos concílios bracarenses e toledanos.
Assim os monumentos atribuídos aos mouros não só estavam em ruínas muito antes da aparição dos mouros no nosso país, mas as tradições, que neles se localizaram, ou nunca se formariam, ou datam necessariamente do dia em que o paganismo, deixando de ser uma realidade, começou a entrar na sua elaboração lendária. Isto é tão intuitivo, que qualquer demonstração seria uma afronta ao bom senso.
Como o nome de mouro veio ingerir-se e dominar nas legendas do velho mundo pagão, é o que o mesmo nome de pagão nos parece explicar. Pagão era, como se sabe, a denominação favorita, dada pelos cristãos aos religionários que eles vieram destronar. Ora que este nome não somente estava em uso ao tempo da invasão dos árabes, mas que foi, conjuntamente com o de mouros, transferido para os árabes, vê-se tanto pelas antigas crónicas (Chronicon Conimbricense, etc.); como pelos instrumentos públicos (Viterbo, Eluc., V. Terra de pagons).
Os nomes de mouro e pagão tornaram-se sinónimos, e, como quase sempre sucede no conflito de dois sinónimos, prevaleceu o vocábulo que tinha por si uma realidade objectiva: o nome abstracto de pagão desaparece (1), o étnico de mouro fica, substituindo aquele em todas as suas aplicações, sem embargo dos mais grosseiros anacronismos.
Sendo assim, basta a possibilidade da identificação de mouro e de pagão, para nos aclarar por certas faces a concepção, que à data da entrada dos árabes se tinha formado no espírito do nosso povo acerca da entidade, que os mouros vieram substituir.
Pois que contra esta identificação não reagiu a qualidade de estrangeiro, saliente no árabe, claro é que a reminiscência do laço étnico, que prendia os construtores dos antigos monumentos do nosso país aos seus subsequentes habitantes, estava completamente obliterada.
Este fenómeno, a muitos respeitos deplorável, é um produto legitimo da revolução cristã. A vitória do Cristianismo tinha como resultado infalível abrir um abismo profundo entre a geração, que o abraçou definitivamente, e as gerações passadas, que o haviam combatido: dum lado a cidade de Deus, doutro a cidade dos demónios.
A negação de todo o parentesco moral entre o cristão e o pagão continha em si a tendência para a negação de todo o parentesco material, e esta tendência apenas podia ser contrariada pela autenticidade das tradições genealógicas. Mas este elemento de resistência, que só conseguiria tirar forças da perpetuidade do velho culto dos mortos, dissolve-se depressa em virtude do facto contrário: as gerações cristãs não só não tinham que ir fazer aos túmulos dos seus passados, mas deviam esforçar-se por esquecer quanto antes aquela desonrosa ascendência.
Concebe-se pois uma época, em que os pagãos, esses fautores duma civilização destruída e amaldiçoada, que se sumiram no nada sem deixar representantes, nem, ao que parecia, descendentes, comecem a desenhar-se no vago do passado, como um povo, a todas as luzes estranho aos povos cristãos, e principalmente notável pela guerra ímpia, feita ao Cristo e à sua Igreja — característica que é a afinidade electiva e única que os aproxima dos mouros
e determina a sua identificação com eles.
Contra a indiferença, com que a tradição popular deixa cair no olvido as suas origens étnicas, parece protestar o vivo interesse, que ela consagra às histórias dos “mouros encantados”, e o zelo com que no-las tem transmitido de geração em geração.
Mas aqui estamos sem a menor dúvida em face doutra ordem de ideias.
A enorme vitalidade destas legendas, a par do carácter sobrenatural que nelas transparece, inculcaria já a sua origem religiosa, se o facto de vermos estes seres encantados frequentando de preferência os Penedos e as Fontes, contra cuja adoração os concílios tanta vez clamaram, nos não desse a certeza de que estes mouros e mouras encantados não podem ter sido primitivamente outra coisa mais que divindades pagãs, que os cânones atacavam implicitamente nas suas excomunhões.
Se se pergunta agora como é que estes deuses destronados vingaram que a sua imortalidade atravessasse os séculos cristãos, apesar dos anátemas da Igreja, há a responder que a Igreja não contribuiu pouco para esta imortalidade.
Lembremos que o Cristianismo acreditava tão deveras na realidade dos deuses pagãos e no seu poder taumatúrgico, como os próprios pagãos. O que os propagandistas da religião nova não concediam era a sua natureza divina. Tinham-nos por demónios. Mas, deuses, ou demónios, eram imortais, de sorte que a crença popular nestas entidades sobre-humanas e nos seus milagres não tinha sido ofendida no essencial, antes fora robustecida com uma consagração solene e insuspeita.
E o que se vê também é que esta crença manteve uma independência tal qual contra o ensino da Igreja. Esta não pôde naturalizar os velhos deuses no pandemónio católico, pois que os vemos hoje ainda, bem que sombras duma sombra, nos mesmos lugares das suas antigas glórias (Fontes, etc.), sem feição alguma que os assemelhe ao diabo.
Se porém a negação da tradição pagã soube triunfar neste ponto das imposições do Cristianismo, o Cristianismo pelo seu lado conseguiu destruir inteiramente a divindade dos ídolos; e é, nos parece, da intransigência destas duas negações que nasceu a estranha concepção das entidades “encantadas”, que nem são deuses, nem demónios; em seguida a degeneração antropomórfica delas até o ponto de tornar inevitável a fusão do elemento mítico e histórico, saliente nas legendas dos mouros encantados, e por fim a conversão do mito em pseudo-história.
Realmente o povo não distingue a entidade histórica, que construiu os castros e as sepulturas, da entidade mítica que na noite de S. João sai do centro dos penedos, etc.; umas e outras têm o mesmíssimo carácter; e, se se faz o inquérito severo destas crendices, vê-se bem que na imaginação popular todos estes personagens se moveram e movem num meio humano e verdadeiramente histórico.
Que os envolva o mais evidente sobrenatural, pouco importa. Tudo isso é ingenuamente explicado como uma qualidade peculiar aos homens dos outros tempos.
Resulta do que fica dito, que neste mundo de mouros encantados se amontoam muitíssimas reminiscências do antigo mundo pagão, e só do mundo pagão, numa confusão aparente, que a crítica está no caso de deslindar.
O que há aí de realmente histórico é a memória dum povo, hostil ao Cristianismo, que deixou inumeráveis vestígios da sua existência nos mil monumentos em ruínas dispersos pelo país — os pagãos.
Tudo o mais, ou quase tudo o mais, são factos míticos, a “legenda áurea”deturpada dos antigos deuses, quer nacionais, quer legendários — factos que se transformaram em “histórias o, de que ficaram sendo heróis os mesmos pagãos, enquanto que as desprezadas divindades, despojadas do seu nome e tradições, se esconderam na sombra, não sem comunicar aos seus substitutos humanos os restos avariados da sua imortalidade.
Que toda esta evolução estava efectuada, quando os árabes se mostram, parece-nos incontestável.
Se a substituição de mouro ao pagão não era possível sem a obliteração de todo o parentesco que o relacionasse ao nosso povo, menos possível era ainda que os mouros se insinuassem no “mundo encantado”, se os actores deste mundo não tivessem descido à categoria de personagens puramente humanas.

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(1) Não inteiramente. Ainda hoje uma madrinha, entregando à mãe a criança que levou à pia do baptismo, diz indiferentemente: “Levei-o amoirado, trago-o baptizado”, ou “Levei-o -pagon, trago-o cristão”. - Mas, se se repergunta pela palavra “pagon”, é bem possível que replique: “pagon, pavom, ou lá o que é”. (Histórico).

O OCIDENTE PODE PERDER A GUERRA (?)...

Um recente artigo de Daniel Pipes merece que se lhe deite uma vista de olhos com alguma atenção.

Pipes, na esteira do seu discurso de alerta contra o inimigo islamista, faz notar que o Ocidente, depois de ter batido o Comunismo, corre o risco de ser por sua vez sobrepujado pelo Islão.

Não obstante ser incontestável que o Ocidente supera em muito o mundo islâmico no que ao aspecto militar e tecnológico diz respeito, é por outro lado digno de atenção que neste bloco civilizacional de raiz europeia estão hoje instaladas três maleitas de índole cultural e ideológica que podem bem constituir a fraqueza fatal que transformará em barro os pés do colosso ocidental.

São elas o pacifismo, a complacência e o ódio a si mesmo.

Pacifismo: entre as elites, grassa a convicção de que «não há solução militar» para os problemas islâmicos actuais, convicção esta que é repetida como um mantra a propósito de quase todos os casos deste conflito: o Líbano, o Iraque, o Irão, o Afeganistão, os Curdos, o terrorismo, o conflito israelo-árabe. Todavia, este pacifismo pretensamente pragmático olvida que, na História moderna, há de facto diversos casos de soluções militares, tais como a segunda guerra mundial, a guerra do Vietname, a guerra soviética do Afeganistão.

Complacência: a ausência de uma poderosa máquina militar islamista dá a muitos ocidentais, especialmente os de Esquerda, um sentimento de desdém. Muita gente não acredita que os cintos com explosivos usados pelos suicidas possam representar um oponente de força considerável. Gente como o senador norte-americano Kerry (que queria e quer ser presidente da maior potência do planeta...) tenta «desdramatizar» o terrorismo como simples «incómodo».
Não obstante, os islamistas têm vários trunfos na guerra que estão a travar contra tudo o que não se submete ao Alcorão:
- acesso potencial a armas de destruição maciça que podem aniquilar a vida ocidental;
- apelo religioso que alcança uma ressonância profunda e longa permanência nas mentes das massas, ao contrário das ideologias artificiais e laicas como o Fascismo e o Comunismo;
- máquina institucional bem oleada que consegue edificar credibilidade política e, evidentemente, eleitoral;
- ideologia capaz de apelar aos muçulmanos de todos os tamanhos e formas, do proletariado às elites com licenciaturas universitárias, dos bem integrados aos psicopatas, dos Iemenitas aos Canadianos, num movimento que desafia a definição sociológica;
- aproximação não violenta - a que Pipe chama «islamismo legal» - que procura islamificar através de meios educacionais, políticos e religiosos, sem recurso à ilegalidade ou ao terrorismo; esta abordagem está a ser bem sucedida em países de maioria muçulmana, tais como a Argélia, e no seio de minorias muçulmanas numerosas, tais como a da Grã-Bretanha;
- grande número de quadros devotos - se os islamistas constituem dez a quinze por cento da população muçulmana do planeta, isto significa que eles atingem já os 125 ou mesmo 200 milhões de pessoas, um total bem mais volumoso do que todos os comunistas e fascistas juntos.

Ódio a si mesmo: demasiada gente em vários países europeus - especialmente nos EUA, no Reino Unido e em Israel, diz Pipes, embora eu ache que o problema é aliás bem mais grave na Europa continental - acredita que os seus governantes são sequazes do mal e vêem o terrorismo como punição pelos pecados do passado. Esta atitude de quem tem um prazer masoquista e quiçá «místico-espiritual» (em versão de espiritualidade da treta) em encontrar o inimigo em nós próprios bloqueia uma resposta efectiva e até predispõe para abandonar as suas próprias tradições e desprezar os seus próprios feitos. Claro que Bin Laden agradece e até louva os exemplos de esquerdistas deste tipo, tais como Robert Fisk e William Blum. Esta espécie de intelectuais têm uma importância de peso na formatação das opiniões nas universidades, na imprensa, nas instituições religiosas, nas artes. E serve por conseguinte como apoio da acção dos «mujahedeen».
O que Pipes não diz é que este padrão de mentalidade tem as suas raizes na própria religião que se impôs pela intimidação em todo o Ocidente - este ódio a si mesmo, esta ideia de que o terrorismo é a justa punição pelos crimes do passado europeu, é pura e simplesmente a reedição laicizada e humanista do complexo de culpa cristão.
A ideia de Deus em si foi virulentamente atacada pelo ateísmo militante, mas, tirando a parte teológica, a parte moral do Cristianismo permaneceu bem arraigada nas mentalidades das elites intelectuais e, assim, operou-se nesses meandros uma substituição: Deus foi substituído pelo «outro», aquele «outro» a quem o próprio Cristo mandava oferecer a outra face quando agredido, aquele «outro» que a maralha politicamente correcta adora endeusar, dando a entender, ou declarando abertamente por vezes, que o «amor ao outro» é o primeiro e único mandamento de toda a boa formação moral. O «outro», o estrangeiro, o alienígena, passa a ser o novo «Cristo» martirizado pela nossa suposta crueldade e que agora tem o direito de nos castigar, porque nos portámos mal...

Num quadro destes, a defesa do Ocidente afigura-se no mínimo difícil.

UM POUCO DE BOM SENSO NO REINO UNIDO...

terça-feira, dezembro 26, 2006

PORQUE DAQUI ATÉ AO PRIMEIRO DE JANEIRO É TEMPO DE FESTANÇAS...



... FELIZ NATAL, CAMBADA BLOGADA

A GRANDE DIFERENÇA ENTRE ISRAELITAS E PALESTINIANOS

GUERRA ISLÂMICA EM ÁFRICA

Forças islâmicas da Somália apelam a muçulmanos de todo o mundo para que se juntem à guerra «santa» contra a Etiópia.

Claro que a culpa é da pobreza, dos Judeus, da miséria, da pobreza, da «revolta!!! contra o colonialismo ocidental que humilha os muçulmanos!!!!!!!!!!!!!», da pobreza também, da matança dos Palestinianos na «terra santa», pois é...

O NACIONALISMO PROGRIDE NA CATALUNHA

El uso de la lengua como arma política de exclusión en Cataluña durante estos últimos 25 años ha provocado que un gran número de adolescentes catalanes no domine el español. Pese a que el 55,8 % de los catalanes usa el castellano como principal lengua de comunicación habitual, el aprendizaje del español se efectúa principalmente en el ámbito familiar, ante la deficiente atención que el sistema educativo catalanista presta al idioma de todos los españoles. Tal efecto es producto de una política lingüística enfocada, no al fomento del enriquecimiento cultural, sino al objetivo de impulsar artificiosamente los sentimientos separatistas en Cataluña.

El propio consejero de Educación de la Generalitat, Ernest Maragall, reconoció que existen zonas de Cataluña en las que los escolares tienen problemas para expresarse correctamente en castellano. Pese a ello el político socialista afirmó que el para el próximo curso, el catalán «no sólo seguirá teniendo carácter de lengua vehicular central, sino que tendrá además el carácter de presencia perfectamente dominante, como debe ser». (...)

segunda-feira, dezembro 25, 2006

MITRA, DEUS ARIANO DA LUZ, DA VERDADE E DO CONTRATO


Mithras

O dia 25 de Dezembro é a data do nascimento de Mitra, Guardião da Justiça, Cujo culto, vindo da Índia e do Irão arianos, chegou ao Império Romano no século I a.c. e aí se divulgou imensamente, desde a Ásia Menor até à Ibéria (parece ter havido um templo mitraico em Tróia de Setúbal, foi aí encontrado um baixo-relevo que representa provavelmente uma cena dum banquete mitraico, neste momento exposta no Museu Nacional de Arqueologia, na exposição «Religiões da Lusitânia»), passando pela Gália e pela Britânia.

Mitra, ou Mithras, Cujo nome significa, em Sânscrito (língua ariana da Índia), algo como «Amigo»; em Persa, o mesmo nome quer dizer «Contrato». Trata-Se de um Deus luminoso, puro, combativo, que incita os homens a seguirem o Seu caminho no combate pela Luz contra as Trevas. O Seu culto confundiu-se, no Ocidente, com o culto do Sol Invictus, ou Sol Invencível; Mitra tem naturalmente um forte carácter solar (o que não significa que seja o Sol) e o Seu dia sagrado é o domingo (no Latim pagão, domingo é «Dies Solis», ou «Dia do Sol»).

De acordo com algumas versões, Mitra nasceu duma pedra, o que constitui um símbolo da sua pureza; segundo outros, é filho duma virgem. De uma maneira ou doutra, conta-se que o Deus Máximo, Ahura Mazda, Lhe ordenou que matasse um determinado touro. O Sol foi o mensageiro que levou esta ordem a Mitra, O Qual a cumpriu, conseguindo levar o touro para uma caverna onde o sacrificou (por esse motivo, os fiéis de Mitra oficiavam as suas cerimónias religiosas em cavernas). Do sacrifício do touro, o universo é renovado, pois que o sangue do bovino será o vinho e todo o seu corpo alimenta o cosmos, dando, entre outras coisas, o pão. A alma do touro sacrificado subiu então aos céus para ficar junto do Deus Supremo.



Depois de cumprida a sua missão, Mitra realizou um banquete com os seus fiéis, comendo pão e vinho, findo o qual ascendeu aos céus.

A religião mitraica compreendia uma iniciação de sete graus. Em cada grau, aprender-se-iam novos e secretos conhecimentos. Tinha um carácter hierárquico e era vedada às mulheres. Os graus eram:
- corax (corvo);
- nymphus (noivo);
- miles (soldado);
- leo (leão);
- perses (persa);
- heliodromos (correio do Sol);
- pater (pai).

É uma religião de soldados, de homens integrados num exército que cumprem ordens e são leais uns aos outros até que a morte os leve para o Outro Mundo.

Diz-se entretanto que o aperto de mão como cumprimento surgiu na Pérsia como sinal de lealdade e de demonstração de que não se está armado.


Antiochus, um monarca da dinastia Selêucida apertando a mão a Mitra, de cujo barrete frígio irradia luz

Muito mais há a dizer sobre esta Divindade (procurem no motor de busca yahoo ou noutro qualquer, têm leitura para anos e anos), valendo a pena lembrar as palavras de Renan, historiador bretão («francês») do século XIX segundo o qual «Se o Cristianismo tivesse sido detido por alguma doença mortal, o mundo seria mitraísta».

Veja-se, por exemplo, um site dedicado ao culto de Mitra na actualidade.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

FELIZ SOLSTÍCIO

JÁ FAZEM DISTO EM PORTUGAL?...

MESQUITA EM AEROPORTO JUDAICO

São tão malandros os sionistas, e odeiam tanto os pobres muçulmanos, que agora até vão fazer uma mesquita no aeroporto Ben Gurion, em Israel...

O artigo cujo link acima apresento diz, à laia de sarcasmo, que era mesmo disto que os Israelitas precisavam num tempo em que o terrorismo cresce - de oferecer um local aos muçulmanos no qual estes se poderão reunir sem a presença de estranhos (podendo assim planear o que quiserem, etc., é isso que está subentendido). Quanto a mim, não acredito que as autoridades israelitas cometessem a imbecilidade de, ao deixarem que tal espaço fosse dedicado às rezas islâmicas, não tratassem de colocar ali os sistemas de vigilância mais sofisticados que tivessem...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

AVE SOL INVICTVS - AVÉ SOL INVENCÍVEL





Saudai o Sol que desponta
Sob um ridente porvir
Seja o eco duma afronta
O Sinal de ressurgir!
Raios dessa aurora forte
São como beijos de Mãe
Que nos guardam nos sustêm
Contra as injúrias da sorte!


In Hino Nacional «A Portuguesa», de Henrique Lopes de Mendonça



Porque as Fadas correm pelo mundo nas alturas dos solstícios...

quarta-feira, dezembro 20, 2006

MEMÓRIAS DA IDADE DO OURO...

Saturno

"Grande Rei dos antigos céus estrelados e dos primórdios da terra, sob o Teu pacífico reino nunca a tranquilidade de ninguém foi perturbada pelo trabalho."
De Marcus Valerius Martialis, vulgo Marcial, poeta romano de origem hispânica que viveu no século I da actual era.





Saturnália

EM PREPARAÇÃO NO FORNO...

VÉU AJUDA ASSASSINO A ESCAPAR

Véu islâmico ajuda assassino de polícia a escapar.

Sim senhor! Afinal o véu islâmico sempre serve para alguma coisa...

O criminoso muçulmano tinha sido libertado seis meses antes de cometer o homicídio duma mulher polícia, Sharon Beshenivsky. Não foi deportado porque o tribunal britânico que o julgou determinou que o seu país de origem era demasiado perigoso por se encontrar em guerra, a Somália (será mesmo verdade? Terei traduzido mal? Custa a crer em tanto nojo...).

O assassinato da jovem Sharon Beshenivsky foi noticiado pelo Máquina Zero.
Ora a vida desta inglesa valia bem mais do que um milhão de vidas de «refugiados» vindos do Paquistão ou de qualquer outro ponto do mundo islâmico.

Até porque ver a foto da mulher branca, loira, ao lado das dos seus assassinos, três estercos negros ou mulatos, ver isto é só por si uma experiência violenta. Parece uma provocação. Provocação que só seria paga com a pena de morte para os assassinos, devidamente queimados vivos em praça pública.

ESTRANHA MISÉRIA...

Inserida no último conjunto de países a aderir à UE, a República Checa tem hoje um PIB em paridades do poder de compra (PPC) de 74 por cento da média europeia, mais três pontos que em 2003, enquanto Portugal não vai além dos 71 por cento, menos dois pontos que naquele ano.
Além de ter sido ultrapassado pelo checo, o PIB português afastou-se em 2005 da média europeia, situando-se cerca de um terço abaixo do dos 25 – que é de 100 por cento. O Produto Interno Bruto por habitante passou de 73 por cento da média da UE em 2003 para 72 em 2004 e 71 no ano passado. Na República Checa passou--se exactamente o inverso: 71 em 2003, 72 no ano seguinte e 74 no último ano.
Além da República Checa, mais dois Estados do último lote a aderir à UE estão à frente de Portugal – o Chipre (89) e a Eslovénia (82). Malta só não faz parte desta lista por ter vindo a perder poder de compra nos últimos anos, estando um lugar abaixo de Portugal.
Verdadeiramente ricos, pelo menos a avaliar pelos dados do Eurostat, são os luxemburgueses que têm um PIB por habitante de 251 por cento. Em segundo lugar vêm os irlandeses (139), que até há poucos anos eram dos países mais pobres da Europa.No lado oposto da tabela, está a Letónia, com um PIB de 48 por cento, mas a subir em relação aos anos anteriores.
A situação deste lado da lista deverá alterar-se no princípio do próximo ano com a adesão de mais dois países à União Europeia – a Bulgária e a Roménia. O primeiro país tem um PIB por habitante de 33 por cento da média europeia e o segundo fica-se pelos 34 por cento. Dois países que, apesar de tudo, têm vindo a melhorar a sua situação.
Como se perder poder de compra não fosse suficiente, Portugal foi um dos poucos países da União Europeia onde o nível de vida se deteriorou nos últimos anos. Na mesma situação encontra-se a Itália, que, ainda assim, tem um Produto Interno Bruto por habitante igual à média. A Alemanha foi outro país a assistir a uma diminuição do poder de compra, estando, ainda assim, acima da média dos vinte cinco.

CRESCIMENTO DO PIB PER CAPITA

UE 25: 100 (2003) / 100 (2004) / 100 (2005)

Zona Euro: 107 (2003) / 106 (2004) / 106 (2005)

1ºLuxemburgo: 237 (2003) / 241 (2004) / 251 (2005)

2ºIrlanda: 134 (2003) / 136 (2004) / 139 (2005)

3ºHolanda: 124 (2003) / 125 (2004) /126 (2005)

4ºÁustria: 123 (2003) / 123 (2004) /123 (2005)

5ºAlemanha: 112 (2003) / 111 (2004) / 110 (2005)

6ºDinamarca: 120 (2003) / 120 (2004) / 122 (2005)

7ºBélgica: 119 (2003) / 119 (2004) / 118 (2005)

8ºReino Unido: 116 (2003) / 118 (2004) / 117 (2005)

9ªFinlândia: 109 (2003) / 111 (2004) / 111 (2005)

10ºFrança: 108 (2003) / 108 (2004) / 108 (2005)

11ªItália: 106 (2003) / 103 (2004) / 100 (2005)

12ªEspanha: 97 (2003) / 97 (2004) / 98 (2005)

13ºChipre: 85 (2003) / 88 (2004) / 89 (2005)

14ºGrécia (não incluem a recente revisão das contas nacionais): 80 (2003) / 81 (2004) / 84 (2005)

15ºEslovénia: 77 (2003) / 80 (2004) / 82 (2005)

16ºRepública Checa: 71 (2003) / 72 (2004) / 74 (2005)

17ºPORTUGAL: 73 (2003) / 72 (2004) / 71(2005)

18ºMalta: 74 (2003) / 71 (2004) / 70 (2005)

19ªHungria: 61 (2003) / 61 (2004) / 63 (2005)

20ºEstónia: 51 (2003) / 53 (2004) / 60 (2005)

21ºEslováquia: 53 (2003) / 54 (2004) / 57 (2005)

22ºLituânia: 47 (2003) / 49 (2004) / 52 (2005)

23ºPolónia: 47 (2003) / 49 (2004) / 50 (2005)

24ºLetónia: 41 (2003) / 44 (2004) / 48 (2005)




Como é isto possível?

Como é que a Irlanda, e mesmo a Grécia, ultrapassaram Portugal com esta margem, se ainda há quinze anos estes três países estavam mais ou menos ao mesmo nível?

Até já a República Checa, vinda da miséria comunista do leste, até já este país ultrapassa o dos pobres Portugueses.

Mas será que não há riqueza em Portugal?...

É sabido que certas empresas portuguesas auferem agora mais lucros do que nunca... mas os salários mínimos e médios da população portuguesa continuam terceiro-mundistas, quando comparados com os dos outros países europeus.

Então, para que tem servido a política dos baixos salários - melhor dizendo, a quem tem servido?...

Este País precisava duma greve a sério, que paralisasse tudo, para ver se a cambada empresarial e governamental entrava nos eixos, precisava sim...

UMA VISÃO ISLÂMICA SOBRE O NATAL...

terça-feira, dezembro 19, 2006

O NATAL GENUÍNO

Saturno

Tem origem na grande cerimónia das Saturnais, uma das celebrações mais festivas e desinibidas da Romanidade.
Durava sete dias e incluía o Solstício de Inverno.
Quem a preside é SATURNO, o Deus da semente e da semeadura (e, por extensão, do semen), derivando o Seu nome, provavelmente, de «Satus» («brotado de» ou «semeado»). A Sua celebração ocorria no final da última semeadura do ano.
A Sua esposa é OPS, o recurso alimentar do qual os Romanos usufruíam após a colheita do Verão. A Opália tem lugar a 19 de Dezembro.

O templo de SATURNO tinha a estátua do Deus, recoberta de óleo, o que constituiria eventualmente uma técnica de preservação. A estátua estava ainda envolvida com laços de lã, que eram desfeitos no dia do Seu festival.
Macróbio diz que isto simboliza a semente que tinha estado nas entranhas e que brota no décimo mês, que era Dezembro, como o próprio nome do mês indica, isto no antigo calendário, no qual o primeiro mês do ano era Março. («Saturnália», 1.8.5).
O templo de SATURNO também continha o tesouro do Estado («Aerarium Saturni»).

A SATURNÁLIA, o «melhor dos dias» (optimus dierum, de acordo com Catulo, «Carmina» 14:15) era iniciada neste templo com um grande sacrifício, no qual os senadores e os cavaleiros usavam as togas. Os sacrifícios a SATURNO eram realizados «Graeco Ritu», isto é, de acordo com o Rito Grego, ou seja, com a cabeça descoberta («capite aperto»), segundo o que diz Plutarco em «Questões Romanas», 11). Tal facto pode derivar da identificação de SATURNO com o grego CRONOS, Rei da Idade do Ouro, que é um aspecto de SATURNO especialmente importante durante a SATURNÁLIA, por motivo óbvio, como a seguir se verá.
A seguir ao sacrifício, realizava-se um banquete («convivium publicum», ou «convivium dissolutum»), ao qual toda a gente podia ir e que parece ter sido estabelecido em 217 b.c. ou 433 a.u.c. (segundo Macróbio, «Saturnália», 1.10.18; e também segundo Tito Lívio, «Ab Urbe Condita», ou «Desde a Fundação da Cidade», 22.1.19).

Lívio diz que se realiza nesta ocasião um «lectisternium», ou seja, um banquete oferecido aos Deuses em certas cerimónias solenes ou em sinal de reconhecimento, em que as estátuas dos Deuses são colocadas em leitos junto das mesas.

Neste dia, usavam-se roupas menos formais («synthesis») e capas leves («pilei»); as pessoas enchiam as ruas gritando «Io Saturnalia!».
A alegria reinava; encerravam-se lojas, tribunais, escolas, e os aedis permitiam a jogatina em público.
Nas casas com servos, os donos tratavam-nos como iguais. No seio da família, juntamente com os escravos, escolhia-se um rei momo («Saturnalicius Princeps»).
Ofereciam-se presentes, tais como pequenos objectos de cerâmica, incluindo bonecas de cerâmica («sigillaria») às crianças (especialmente nos sextos e sétimos dias, chamados «Sigillaria»).
Aos amigos, davam-se velas de cera («cerei»). Catão (em «De Agricultura», 57), recomendava que se concedesse aos subordinados uma ração adicional de 3+1/2 de vinho («vinum familiae»).

CRIANÇAS BRITÂNICAS NÃO RELACIONAM O NATAL COM CRISTO

Menos de metade das crianças britânicas, entre os 7 e os 11 anos, sabe que o Natal celebra o nascimento de Jesus, segundo uma sondagem efectuada para a BBC e hoje publicada.
Apenas 44 por cento das 1.063 crianças visadas sabe que o Natal remete para o nascimento de Jesus Cristo.
Os jovens da Irlanda do Norte são mais instruídos na matéria, sendo que 71 por cento sabe a resposta correcta. A grande maioria das crianças, 89 por cento, diz ficar entusiasmada com o Natal, 63 por cento dos quais afirma economizar para poder comprar presentes.
As mães são recompensadas por 16 por cento das crianças, havendo apenas sete por cento das crianças que presenteia os pais. Sessenta e seis por cento dos jovens tenta ser justo e oferecer o mesmo aos dois pais.
Entre as crianças que foram interrogadas, 29 por cento considera que no Natal se deve primeiro pensar nos outros e 24 por cento considera que se trata de uma altura em que se deve pensar em dar e não em receber
.


Bom sinal: a maior parte das crianças duma das grandes potências da Europa gosta do Natal e não o relaciona com Cristo. Pode haver quem veja nisto a mais que batida «crise de valores», o horrendo «vazio interior duma juventude consumista e ignorante relativamente aos valores espirituais», etc..

Ora que há crise de valores parece-me um facto verídico.

Mas o que é crise?

«Crise» significa, em Grego, «Mudança». E até no Wikipedia se pode ler que «crise» é um «turning point».

Vive-se neste momento uma queda gradual da Cristandade no Ocidente. Esta queda deixa um vazio.
Ora, como dizia Aristóteles, a Natureza tem horror ao vazio. Quer isto dizer que o que desaparece é depressa, ou ao mesmo tempo, substituído por outra coisa. E a queda do crucifixo na Europa deixa portanto um espaço que será ocupado pelo símbolo religioso cujos crentes sejam mais bem sucedidos em convencer os Europeus do valor do seu credo.

É pois um tempo de mãos à obra - de trabalhar mais do que nunca para que seja possível reentronizar o que em tempos foi injustamente deitado abaixo.

Ora como se pode ver por esta notícia, a criançada dum dos países mais evoluídos* está melhor do que alguma vez esteve no último milénio - aprecia uma festa de origem pagã europeia e não lhe dá o sentido que lhe foi imposto pela usurpação cristã.

Os arautos do Judeu Crucificado trabalharam duramente, ao longo de milénios (ainda hoje o fazem) para que a celebração natalícia fosse vista e praticada como uma festa cristã. Na verdade, o Natal é, na sua origem e significado, algo de autenticamente pagão, completo em si mesmo, integral, não necessitando do Cristianismo para nada nem dele tendo recebido qualquer contributo essencial. Quer isto dizer que os adoradores do judeu Yeshua alegadamente filho de Jeová quiseram pura e simplesmente apropriar-se duma celebração religiosa europeia para melhor se infiltrarem em solo europeu. Não há qualquer simplismo nesta descrição - aliás, um dos maiores sábios da Igreja, o filósofo norte-africano Agostinho, aconselhava mesmo os cristãos a que tentassem cristiniazar os rituais pagãos para assim conseguirem impor o Cristianismo por toda a parte.

E, todavia, as crianças europeias, futuro da Europa, mostram cada vez mais tendência para, ao mirarem o trono espiritual da Europa, não reconhecerem como seu soberano o usurpador lá sentado.


___

* A análise que se segue parte do princípio de que o panorama relativo à generalidade das crianças europeias reflecte o mapa da religiosidade (provavelmente cristã) na Europa que bate certo com a notícia na medida em que as crianças da Irlanda do Norte relacionam muito mais o Natal com Cristo, e, no mapa, é visível que a religiosidade irlandesa é muito mais elevada do que a da Inglaterra, embora aí, nesse caso, a Irlanda do Norte esteja classificada do mesmo modo que o restante do Reino Unido no que respeita à quantidade de crentes em Deus (cristão)...

ALGUMAS DAS MAIS BELAS IMAGENS DE NATAL

AUMENTAM AS VIOLAÇÕES NA CAPITAL DA NORUEGA

Aumenta exponencialmente o número de violações na Noruega. Só este ano, já houve trezentas (300) mulheres em Oslo a procurar cuidados clínicos de emergência por terem sido vítimas de violação. No ano anterior, o número de mulheres estupradas «ficou» pelos duzentos e trinta e cinco (235).
Significa isto que já há mais violações em Oslo do que por exemplo em Nova Iorque e os médicos da mencionada capital nórdica estão mais ocupados do que nunca com casos de violação.

«O número dos nossos pacientes duplicou desde há dez anos e continua a aumentar este ano», disse um dos médicos duma clínica de Oslo especializada em tratar de casos de violação.


Ora o que será que está a causar tal subida do número de estupros numa terra que costumava ser paradisíaca em todos os aspectos, particularmente no que respeita aos direitos das mulheres? «Se calhar», há aqui uma ligaçãozita à imigração vinda... de fora da Europa... mais precisamente... do mundo islâmico...

Já se tinha falado disto mesmo neste blogue aqui, e noutros sítios mais, uma vez que no Gladius dão-se notícias da iminvasão, denunciando-se em particular os custos da iminvasão muçulmana, alertando-se parao controle das capitais europeias por parte da imigração...

SOBRE A INTENÇÃO DE QUEM QUER NORDICIZAR A HOSTE ISLÂMICA...

O leitor pp&i enviou-me uma notícia de teor muito significativo nos dias que correm: na Noruega, o Partido Progressista quer que todos os serviços religiosos do País sejam conduzidos em Norueguês, para que as minorias se integrem mais facilmente na comunidade nacional.

Os muçulmanos protestam porque temem que muitos dos seus imigrantes não compreendem a língua do País que os acolheu...

A ideia em si parece patriótica - e é, mas é também, por isso mesmo, uma tentativa de fomentar o multiculturalismo numa sociedade europeia, e é por isto que a referida formação partidária está a querer implementar tal medida.

E é aqui que o Patriotismo dá as mãos ao Multiculturalismo numa luta, consciente ou não, contra as genuínas identidades nacionais.

MULHER AGREDIDA EM JERUSALÉM POR SE RECUSAR A IR PARA O «SEU LUGAR»...

APROXIMAÇÃO ENTRE OS EUA E A ÍNDIA NO CAMPO DA POLÍTICA NUCLEAR

Bom augúrio - porque é esta uma das chaves para que o mundo livre enfrente o Islão: a aliança dos Povos de raiz indo-europeia que, em nome da sua identidade, do seu amor à diversidade e do seu amor à Liberdade, se unam para enfrentar as forças do imperialismo espiritual semita na sua versão mais radical e actualmente mais poderosa.



O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, promulgou nesta segunda-feira um acordo polémico de cooperação que permite a exportação de tecnologias e de combustível nucleares civis para a Índia.

"Os Estados Unidos e a Índia são parceiros naturais", afirmou Bush durante a assinatura do acordo na Casa Branca, e que, segundo ele, "evidencia os vínculos de confiança entre os dois países".
Bush elogiou o acordo e adiantou que a Índia aceitou colocar as suas actividades nucleares civis sob o controlo internacional, insistindo na "nova parceria estratégica" instituída com a maior democracia do mundo.
"Ajudar a Índia a recorrer mais a uma energia nuclear segura, esta lei estabelece as bases de uma nova parceria estratégica entre os dois países", declarou Bush durante a cerimónia de assinatura. A lei "também permite à Índia unir-se aos esforços mundiais para refrear a propagação de armas nucleares", acrescentou.
Este acordo acaba com a proibição de cooperação nuclear aplicada a Nova Delhi em virtude de um Acto americano de 1974, abrindo uma exceção para a Índia, potência militar nuclear, que não deveria, no entanto, contar com tal cooperação por não ter assinado o Tratado de Não-Proliferação (TNP) nuclear.
O acordo autoriza companhias americanas a vender combustível à Índia, a construir centrais nucleares e a investir no sector nuclear do país. Em troca, a Índia aceita colocar imediatamente parte dos seus reactores civis sob o controlo internacional.
No entanto, as actividades militares indianas não estão incluídas no acordo.
Washington argumenta que o acordo traz a Índia para o regime internacional da não-proliferação, sendo que o pacto também pode servir para contrapor a potência chinesa.
Entretanto, ainda existem diversos obstáculos legislativos e técnicos para resolver nos Estados Unidos, na Índia e com a comunidade internacional, antes que este acordo possa ser aplicado.

POPULAÇÃO EUROPEIA MAIORITARIAMENTE HOSTIL À IMIGRAÇÃO

La mayoría de los europeos (52%) creen que los inmigrantes no aportan mucho a su país, frente al 40% que piensa lo contrario. En España, el 40% de los encuestados está de acuerdo con que los inmigrantes aportan mucho, y el 43% discrepa. Los países más favorables a la inmigración son Suecia (79%), Portugal (66%), Irlanda y Luxemburgo (56%), mientras que donde se reconoce menos su aportación positiva es en Eslovaquia (12%), Letonia y Estonia (16%). (Clique nas letras azuis para ler o resto.)

Muito significativo, caros camaradas... mesmo com:
- toda a classe política que tem voz na comunicação sucial a apoiar a imigração,
- todos os mé(r)dia a apoiarem regularmente a imigração*,
- toda a propaganda declaradamente multirracialista, institucionalmente multiculturalista, militantemente pró-imigração e inquisitorialmente anti-racista,

tudo isto a querer empurrar pela garganta dos Europeus abaixo a lavagem (comida para porcos) cerebral a querer fazer crer que é bom meter imigrantes pelas portas escancaradas da Europa adentro**,

ora mesmo com tudo isto em cima,
a maioria dos Europeus não está convencida de que a imigração seja coisa especialmente útil...


_________

* Em Portugal, por exemplo, qualquer debate televisivo sobre o assunto, é sempre, invariavelmente, entre os que estão moderadamente a favor da imigração e os que estão muito a favor da imigração, como se a ideia de que não pode haver alternativa fosse um dado adquirido acima de toda e qualquer discussão

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** Seja porque «a economia precisa», seja porque «temos obrigação moral!!!!!!!!!!!! de os aceitar!!!!!!!!!!!!!!! porque sermos todos culpados de racismo e colonialismo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!», é que a infra-humanidade anti-racista sabe tocar nalgumas das teclas mais sensíveis para o Povo massificado e cristianizado, a saber, a comida e a culpa.

ISLAMOFOBIA... E JUDEUFOBIA...


Foi hoje divulgado um relatório a alertar para a islamofobia que está a varrer o Ocidente e tal
(será que, na contagem dos casos, também incluem aquele em que um motorista de táxi foi acusado de islamofobia pelo facto de ter acelerado a sua viatura ao pé duma muçulmana?...) todavia, há mais judeus do que muçulmanos a serem vítimas de ataques por motivos religiosos.

Mas parece que, actualmente, a defesa dos Judeus já não está na moda… a Esquerdalha amante-do-outro arranjou novo alvo para o seu amor-ao-outro-a-todo-o-custo, e, para isso, os muçulmanos prestam-se muito mais do que os Judeus, já que estes últimos até têm um Estado Nacionalista…

segunda-feira, dezembro 18, 2006

À SURRELFA, ENTRA A COMIDA ISLÂMICA PELAS GARGANTAS JOVENS DOS INGLESES ADENTRO

No Reino Unido, há já muitos pais revoltados pelo facto de os seus filhos terem ingerido alimentos «halal» (santificados de acordo com o rito muçulmano e/ou judaico) sem o saberem.

Sucede que o rito do abate dos animais para que a sua carne seja considerada «halal», afigura-se excepcionalmente cruel.


Assim, tanto no ritual judeu como no muçulmano, os animais são mortos com um corte na garganta enquanto estão conscientes, método que se destaca pela crueldade e que foi já condenado pela RSPCA (Real Sociedade da Prevenção da Crueldade para com os Animais) .

A novidade multiculturalista foi introduzida em escolas onde os alunos ingleses não muçulmanos não ultrapassam os cinquenta por cento, mas sem que os seus pais fossem consultados. Foram simplesmente informados, uns tempos depois da coisa se instalar, e acabou...


Contrasta o rito semita «halal» com a sensibilidade europeia. Já na Antiguidade os Romanos, ao sacrificarem animais, tratavam de os anestesiar antes, para que não sofressem.
E assim, mais uma vez, a cultura semita alógena interfere com o modo de ser dos Ocidentais.
Mais uma vez, a generalidade da intelectualidadezinha está caladinha...

E os defensores dos direitos dos animais, têm falado muito ou pouco sobre isto?...

A RSPCA já se manifestou. E a famosa PETA?

Esperemos que em Portugal as associações inimigas da tourada (e bem) se lembrem que também em Portugal há talhos halal... para quando uma manifestaçãozita contra tal prática em solo luso?

JERUSALÉM ISLAMIZA-SE... MAS A QUE PREÇO?

NOS BASTIDORES DA ESPIONAGEM...

domingo, dezembro 17, 2006

IO SATURNÁLIA!

Saturno

Ora cá está o Natal outra vez.

A celebração ocidental do Natal deriva, pelo menos em boa parte, da antiga Saturnália, festa ritual que se iniciava a 17 de Dezembro e se realizava em honra de Saturno, Deus da Idade do Ouro e das Sementeiras; também conta para o acervo das tradições natalícias o contributo do culto ao Sol Invencível, ou Sol Invictus, e da adoração de Mitra, que podia ter permanecido como o Deus mais adorado na Europa, se o Crucificado não se tivesse imposto - os servidores do referido Judeu Morto tomaram conta do festejo, usurpando o que lhes parecia útil, ou o que não conseguiam aniquilar (preferiram o lema do «se não os podes vencer junta-te a eles»; os cristãos não conseguiam destruir as celebrações solsticiais pagãs, pela Europa fora, pelo que resolveram cristianizá-las).

Io Saturnália!, era o grito dos antigos foliões durante o convívio...

Quanto a mim, pessoalmente falando, o Natal vai começando em Novembro, quando, a pouco e pouco, a atmosfera natalícia se vai estabelecendo; para os comerciantes e Câmara Municipal de Lisboa, o Natal começa nos últimos dias de Outubro, que é quando começam a brilhar, nas ruas, as primeiras iluminações natalícias. Acho que isso também é cedo demais, e desvirtua um bocado as coisas - desvirtua as coisas, isto é, ou o Natal, ou as próprias luzes de Natal, ou ambos. De qualquer modo, é sempre bom ver as ruas iluminadas com fulgores natalícios, logo em princípios de Novembro.

Ora quem fala em decorações natalícias urbanas, fala no consumismo massificado. E, a propósito disto, é comum dizer-se que nesta quadra «há demasiado consumismo e pouco espírito autenticamente natalício».

Pois bem. Eu cá gosto imenso do consumismo desta época.
Para mim, a superabundância também faz parte do espírito de Natal, como acontecia na Roma antiga.
Andar na rua, ao cair da tarde, e ver as lojas todas abertas, com imensa gente atafulhada em embrulhos de papel faíscante, e apreciar o fausto das iluminações natalícias, somando tudo isto ao aroma e nevoeiro das castanhas assadas, é dos maiores prazeres que se pode ter nesta vida, e faz desta época a melhor do ano, sobretudo quando se chega a casa e se contempla a mágica árvore de Natal, tão simples e inalteravelmente pura, presença de todos os anos, que, vinda da infância, a transcende, porque não precisa de morrer. De facto, a árvore de natal, elemento festivo de raiz germânica, é símbolo de vida, de eixo do mundo, e as suas luzes são elo mágico com o Sol. Mudam-se ideias e modos de vida, enquanto se cresce, mas permanece essa referência central luminosa que vem das origens.

As comezainas e profusão de doces são também imprescindíveis, quanto mais melhor, em excesso, se preciso for, que o mesmo é dizer, se apetecer.

E há também filmes e séries de televisão, ora alusivos ao Natal, ora relacionados, na generalidade, com o mundo feérico, sobrenatural, de fadas e duendes, e fantasias mil.
Isto é, eu é que acho que há sempre isso, porque a época é propícia (vale a pena lembrar que entre os antigos Germanos esta altura do ano era perigosa porque Odin mais as suas Valquírias e os seus guerreiros fantasmas do Valhalla atroavam os céus nocturnos, em terríveis cavalgadas), porque há magia no ar; mas, na maior parte dos anos, apanho uma desilusão com a programação televisiva e com as películas que são lançadas nos cinemas. Este ano, pelo menos o panorama televisivo já não foi mau de todo, dado que a SIC se dignou transmitir a sempre esplêndida trilogia do «Senhor dos Anéis» (exibida neste fim de semana que passou).

Estreitamente ligada à abundância, estava, em temos antigos, a fraternidade. Julgo que, no pensamento antigo, a plenitude é como um estado de excelência universal, em que tudo representa vida: fertilidade e amor estão assim intimamente interligados, dado que representam, quer uma quer outra, e sobretudo em conjunto, uma manifestação privilegiada de vitalidade.
Por seu turno, os cristãos e seus derivados - humanistas moralistas - gostam de dizer, a respeito da fraternidade escrupulosamente destituída de «consumismo», que «isto é que é o espírito natalício!», porque não há na sua visão ética do mundo um lugar para a sacralidade do luxo e da abundância.
Eu nunca gostei de fraternidades obrigatórias. Ser forçado a sentir amor ao «próximo» que eu não conheço de lado nenhum, parece-me francamente idiota e anti-natural. E, apanhar pela frente com a tentativa daqueles que querem impingir um sentimento de culpa a quem não sentir fraternidade universal, é ignomínia inquisitorial que não admito.

Recordo-me ainda dos sermões geralmente dados aos putos sobre o exemplo de Jesus e o dever de ser bonzinho e amante do amor amoroso aos amados do mui amado outro lado do amado mundo, e eu, lembro-me como se fosse ontem, com vontade de sair daquele ambiente doentio e ir ver o Flash Gordon ou o Bombardeiro X na televisão, com mega-doses de fantasia bombástica, fulgurantes raios de morte, bordoada a rodos, naves espaciais e homens-pássaros a queimar cidades inteiras em raides desumanos a toda a brida.

Não chateiem os putos com lições de caridade e amor universal à força, caros leitores. À canalha, basta dar-lhes disciplina e definir bem os limites dos seus direitos. O resto, vem com o tempo, ou não vem de todo.

Naturalmente que aprecio o ambiente de boa vontade entre todos. A cordialidade é sempre agradável.
Que, numa dada altura do ano, toda a gente se mostre sorridente e amigável, não me parece nada mau.
Discordo por isso dos moralistas humanistas - outra vez esses gajos - que julgam dar grande lição de moral ao mundo quando censuram «a hipocrisia do Natal!, porque as pessoas andam o ano inteiro a morder-se umas às outras e só nesta altura é que forjam uns sorrisos!!». Quanto a mim, a hipocrisia dos outros não me afecta, já que tenho boa memória de quem é meu amigo e de quem sou amigo.
Além do mais, se se guerreia durante todo o ano, ao menos que haja uma temporada de paz e sossego. Qual é o mal disso?

Por essa razão, dou às amabilidades e sorrisos sazonais o seu real valor: servem para criar bom ambiente. Não procuro nessas boas disposições quaisquer sinais de amor eterno. Não vou a correr perguntar-lhes se já mudaram de opinião a meu respeito e passaram a adorar-me - francamente, não é coisa que me faça abalo ao pífaro. Do mesmo modo, quando vejo as luzes de Natal, não me interessa ir olhar para os circuitos e fios do mecanismo eléctrico. A complexidade do seu funcionamento não é mais real do que o esplendor que produzem. Aliás, a complexidade do seu funcionamento existe para servir o esplendor que produzem.

Bom Natal, cambada. Se me pedissem conselho a respeito do que devessem fazer, dizia-vos que enchessem o ventre de comida e, se se sentissem mal, que vomitassem, para deixarem espaço livre na barriga quando viesse a nova fornada de alimentos doces e gordurosos. Que fossem amigos dos vossos parentes e amigos, ajudando-os a empanturrar-se do mesmo modo que vocês. E, se os vossos inimigos estivessem ainda melhor do que vocês, que não se sentissem incomodados por causa disso.

Viva-se esta quadra festiva com o seu espírito original: uma saudação à solidariedade entre o povo, à fertilidade e à abastança.
Consuma-se à grande, goze-se os prazeres da vida, que é mesmo para isso que serve o Natal.

Saturnália

sábado, dezembro 16, 2006

UM OLHAR PARA O INTERIOR DO IRAQUE...

No Iraque, os cristãos vivem aterrorizados pelos muçulmanos... por meio de panfletos e de armas, os muçulmanos sunitas impõem as suas regras à população, que as vai acatando por medo de represálias:
- até os cristãos começam a ser obrigados a reger-se pela chária, com obrigação para as mulheres de usar o véu islâmico e, para os homens, de vestirem roupas menos ocidentais;
- nas lojas, até os manequins femininos têm de estar cobertos com véus;
- nos transportes públicos, têm os sexos de estar separados;
- até nos restaurantes se impõe a separação entre os sexos, uma vez que, agora, estes estabelecimentos nem sequer podem vender saladas mistas com tomates e pepinos, porque um destes vegetais representa o masculino e o outro representa o feminino...

E note-se: a imposição da chária a toda a população é apoiada, não apenas pelas pessoas iletradas, mas também por professores universitários.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

CRIME DE LESA-PÁTRIA A FAZER CORRER A NAÇÃO PARA O ABISMO DA DILUIÇÃO SEM RETORNO


Bandeira a meia-haste, sinal de luto nacional


Os filhos dos imigrantes nascidos em Portugal vão poder tornar-se portugueses a partir de hoje, dia em que a nova Lei da Nacionalidade entrou em vigor com a publicação em Diário da República.
Entre as alterações previstas na nova lei de atribuição e aquisição da nacionalidade portuguesa, destaca-se o «reforço do princípio do iussolis», lê-se no diploma.

O documento refere que foi tido em consideração o facto de «muitos descendentes de imigrantes, embora sendo estrangeiros, nunca tenham conhecido outro país, além de Portugal, onde nasceram».

Os filhos dos imigrantes africanos vão ser assim os principais beneficiários da nova lei, uma vez que são aqueles que há mais tempo estão em Portugal. (...)



É fartar vilanagem, como dizia o Infante D. Pedro enquanto o matavam.

Mas nós ainda não morremos. Podemos reagir.

E reagir por meio da propaganda e da mentalização. É preciso acordar os Portugueses, despertando-lhes a consciência racial - e passar a ideia, cada vez mais, de que só os brancos podem ser portugueses.

É preciso que, por exemplo numa prova de atletismo, sejamos capazes de torcer publicamente por atletas brancos, mesmo que o representante de Portugal seja negro.

Porque, se a elite apátrida está no poder e quer levar as coisas a uma situação de mixórdia irreversível, o dever dos Nacionalistas é tratar de separar o Povo da classe que o dirige. Haverá cada vez mais dois países no território português: aquele que a tropa anti-racista quer por força construir e aquele que, tornando-se mais e mais consciente, não reconhece qualquer autoridade ao poder instituído para fazer do País a sua plasticina, torcendo-o a seu bel-prazer e dando nacionalidade a quem não a pode ter.

À REVOLTA, PORTUGUESES

NACIONALISMO CRESCE EM FRANÇA

A extrema-direita nacionalista da FN avança em França.

Há quem queira aqui fazer crer que o partido de Le Pen se está a suavizar e a tornar menos racista «para agradar ao Povo»...


Mas o que é engraçado é que já todo o Povo conhece o partido e está farto de ouvir a mensagem segundo a qual a dita formação é «racista & xenófoba». E, todavia, mostra uma tendência cada vez mais favorável aos «racistas»...

Afinal, as estratégias «enganosas/suavizantes dos racistas» não passam de maneiras de contornar a perseguição totalitária ao «racismo».

Ou seja, a infra-humanidade antifa, por um lado, «obriga» os Nacionalistas a manobras destas para evitar a ilegalização e depois dizem que afinal estas manobras são para agradar ao Povo, querendo convencer quem os ouve de que o Povo é anti-racista...

É o tal vício nojento de falar em nome do Povo, mas sempre com medo da real voz do Povo. Por isso é que ficam histéricos quando os «nacionalistas-com-pretos-no-partido» sobem nas eleições...

IMIGRANTES NA NORUEGA NÃO TÊM INTERESSE EM MANIFESTAR A SUA FIDELIDADE PARA COM O PAÍS QUE OS ACOLHE

Na Noruega, a maior parte dos imigrantes recusa-se a prestar juramento de fidelidade, juramento este que o governo norueguês tinha abolido há trinta anos mas que restaurou recentemente em regime de voluntariado.

Significativo, de facto. É este o resultado da imigração em massa - encher o País de «cidadãos» destes, que nem sequer se dignam mostrar lealdade para com a terra que os acolhe. Foi assim que Roma caiu e é assim que o Ocidente está a morrer.

Já agora, tinha interesse fazer um levantamento das proveniências daqueles que mais se recusam a prestar esse juramento de fidelidade...

ÁRVORE DE NATAL NO SEU DEVIDO LUGAR

O aeroporto de Seattle repôs a árvore de Natal que tinha sido retirada depois de um rabi andar por lá a exigir que se incluísse um elemento religioso judaico (menorah) nas decorações natalícias.

Ora o povo não gostou e houve protestos...

A organização judaica à qual o rabi pertencia ficou chocada com a atitude da direcção do aeroporto porque não queria que as árvores de Natal fossem suprimidas, mas sim que um símbolo judaico fosse acrescentado à decoração do aeroporto.
Ora a mesma organização resolveu recentemente declarar que não ia levar a cabo um processo jurídico contra o aeroporto para obrigar a que a menorah estivesse presente...

E, entretanto, a árvore de Natal voltou ao seu devido lugar.



Moral da história - nem o lóbi judaico é tão omnipotente como dizem nem há por outro lado nenhuma fonte melhor de bom senso do que o próprio Povo... e as coisas só funcionam bem quando o Povo se indigna...

VAGA DE POLITICAMENTE CORRECTO TIRA BRILHO AO NATAL BRITÂNICO

Declarando medo de ofender as outras religiões*, três em cada quatro empregadores britânicos não ostenta qualquer decoração natalícia no seu local de trabalho.

Não querem ofender outras religiões... mas... quais outras?...
Adivinhe-se...
Deve ser o Budismo, ultra-violento... ou talvez o Hinduísmo, que costuma motivar atentados terroristas... ou eventualmente o Xintoísmo, cujos praticantes ameaçam de morte quem quer que satirize ou sequer critique a sua religião... pois é... não tem nada ver com o Islão não senhor... Enfim, já a TSF se lembrou de dizer que «depois do atentado de 11 de Setembro, quase todas as religiões ficaram sob suspeita»...


Entretanto, as imagens religiosas vão desaparecendo dos cartões de Natal.

Isto é a Esquerda mais típica, politicamente correcta e laica, a «juntar o útil ao agradável», por assim dizer: em nome do «respeito para com tradições estrangeiras», vão erradicando da esfera pública tudo o que tenha a ver com a religião da «tradição», que é o que eles mais odeiam...

OS INGLESES TRATAM MAL OS MUÇULMANOS?

O porta-voz da Associação Muçulmana da Grã-Bretanha queixa-se de que os Ingleses tratam os muçulmanos como os Nazis tratavam os Judeus.

Isto é que é uma gente masoquista... são maltratados e mesmo assim continuam lá...

Porventura os Ingleses obrigam-nos a ficar?

Aquilo que era e é válido para os Judeus na Alemanha é tanto ou mais válido para os muçulmanos em Inglaterra - se não gostam dos donos do País (Alemães e Ingleses respectivamente), têm só de se ir embora.

E todavia eles vão ficando... porque será?...

Talvez porque pensem que... os Ingleses não são de facto donos da Inglaterra... porque, como dizia certo muçulmano estacionado no Reino Unido, «a Inglaterra não pertence aos Ingleses, pertence a Deus». E já se sabe a que Deus é que o sujeito se referia...