quarta-feira, fevereiro 14, 2018

O BRITÂNICO ESCURO DE OLHOS CLAROS...

A partir da reconstrução da aparência do Homem de Cheddar, que recebeu este nome depois de o seu fóssil ter sido descoberto em 1903 próximo da Vila de Cheddar, em Somerset, na Inglaterra, os investigadores foram capazes de confirmar que, há 10 mil anos, os britânicos tinham pele escura e olhos azuis.
Para a análise do ADN, os cientistas do Museu de História Natural de Londres fizeram um pequeno orifício no crânio antigo e recolheram alguns miligramas de pó de osso.
A partir da informação genética investigada, supõe-se que o Homem de Cheddar morreu com pouco mais de 20 anos de idade. A reconstrução de um modelo do seu rosto foi feita por uma impressora 3D e indicou "fortemente que ele tinha olhos azuis, uma pele muito escura, de castanha a negra, e cabelos encaracolados escuros", avança o jornal inglês The Guardian.
Os resultados apontam ainda para que os antepassados do Homem de Cheddar sejam originários de África. Mudaram-se para o Médio Oriente e depois para a Europa, o que justifica, segundo o estudo, que os britânicos atuais partilhem cerca de 10% de sua ascendência genética com estas populações antigas.
Com isso, os cientistas concluíram que os genes da pele clara foram difundidos na população europeia mais tarde do que pensava-se e que a cor da pele não estava necessariamente relacionada com uma origem geográfica: "Isto mostra-nos que não podemos fazer suposições sobre a aparência das pessoas de antigamente com base na sua aparência actual. As características físicas às quais nos acostumámos não são fixas", sublinha Tom Booth, arqueologista do Museu de História Natural, um dos autores do estudo.
Não se sabe ao certo porque é que a pele clara acabou por sobressair entre os britânicos, mas os cientistas acreditam que o tom de pele das populações que vivem na Europa tornou-se mais claro ao longo do tempo, porque a pele pálida absorve mais luz solar, necessária para a a produção de vitamina D. No Reino Unido, onde esta luz é mais escassa, a pele clara facilitaria a absorção desta vitamina.
*
Fonte: http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2018-02-12-Ha-10-mil-anos-os-britanicos-tinhampele-escura-e-olhos-azuis

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Mas c'aganda novidade, quando já há uns anitos foi divulgado que uma parte do Europeus pré-históricos tinha pele escura e olhos claros... já se sabe que «longe da vista, longe do coração»; por conseguinte, quanto mais perto estiver da vista, mais perto estará do coração, vai daí é preciso não perder uma oportunidade de anunciar em parangonas que «olhem que os vossos antepassados tinham pele negra hã!!!!!!!!!!!!!!», pois sim, está bem...
Felizmente para os «racistas» que é bem sabido não ser a cor de pele mais do que um elemento secundário na definição racial... e que o cabelo encaracolado, referido no artigo, é bem diferente do cabelo crespo, que esse sim é negróide...
Não há grandes dúvidas de que isto
o chamado Homem de Cheddar,
é bem mais parecido com isto
que com isto...

Entretanto, noutra notícia sobre esta descoberta no Reino Unido, é dito que o Homem de Cheddar não seria tolerante à lactose, ou seja, pertenceria a um estrato populacional diferente daquele que hoje domina as ilhas britânicas, onde a população é maioritariamente tolerante à lactose, uma característica que eventualmente é herdada de antigos Povos nómadas indo-europeus, cuja dieta alimentar assentava nos lacticínios. Não significa isto, claro, que ser «ariano» signifique ser capaz de digerir leite, ou que todo o indivíduo que digere leite em idade adulta seja ariano, pois que algumas populações das Arábias e da África negra também têm essa possibilidade, eventualmente porque um isolamento histórico-genético lhes permitiu desenvolver e reter esse gene, mas este indicador não deixa de marcar distância entre o Homem de Cheddar e os actuais Povos da Grã-Bretanha.

(Fonte do mapa: https://en.wikipedia.org/wiki/Lactase_persistence#/media/File:Lactose_tolerance_in_the_Old_World.svg)


8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A conclusão deles é como a seguinte:

Antes também éramos peixes. Conclusão, nao nao vale a pena preservar a humanidade, pois viemos dos peixes

15 de fevereiro de 2018 às 15:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Felizmente para os «racistas» que é bem sabido não ser a cor de pele mais do que um elemento secundário na definição racial... e que o cabelo encaracolado, referido no artigo, é bem diferente do cabelo crespo, que esse sim é negróide...

Pois, o elemento "primário" agora é o cabelo. As raças são produto do ambiente. A cor da pele e o tipo de cabelo são adaptações do clima. A identidade étnica e cultural varia com o tempo, está em constante mutação através do ambiente e contacto com outros povos. Isto foi sempre assim.


17 de fevereiro de 2018 às 15:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que isto é propaganda. Toda a tese em defesa desta teoria (dada como verdade absoluta desde o início) assenta em generalizações completamente abusivas. Dá-se como certo que os primeiros britânicos tinham estas características e que estes eram os primeiros britânicos. O uso de termos completamente anacrónicos como "britânicos", para designar populações pré-históricas, pretende associar a suposta negritude destes indivíduos ao conceito "ser britânico".

"Os resultados apontam ainda para que os antepassados do Homem de Cheddar sejam originários de África. Mudaram-se para o Médio Oriente e depois para a Europa, o que justifica, segundo o estudo, que os britânicos atuais partilhem cerca de 10% de sua ascendência genética com estas populações antigas."

- Migrações recentes, ou relativamente recentes, para a Grã-Bretanha à parte, parte-se do princípio de que TODOS os britânicos tinham pele escura e olhos azuis mas, seguidamente, diz-se que apenas 10% da população britânica actual partilha esta herança genética? Já para não falar do ilógico que é concluir que todos tinham a partir de um único esqueleto.

Já agora, generaliza-se (de modo muito conveniente) e passa-se de britânicos à população europeia:

"Com isso, os cientistas concluíram que os genes da pele clara foram difundidos na população europeia mais tarde do que pensava-se e que a cor da pele não estava necessariamente relacionada à uma origem geográfica."

Os genes da população europeia foram difundidos na população europeia mais tarde... De onde vieram esses genes? Através de quem?

A cor da pele não estava associada a uma origem geográfica... Como não?
Os asiáticos setentrionais "desenvoleram" pele clara, sujeitos a um clima semelhante, mas a sua palidez é diferente da dos europeus, sendo uma tez amarelada.

"Isso mostra-nos que não podemos fazer suposições sobre a aparência das pessoas de antigamente com base na sua aparência atual."

- Claro que não! Afinal, e excluindo a hipótese de ter havido mutação, os genes não contam para nada...

17 de fevereiro de 2018 às 19:05:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

(Continuação)

O Daily Mail aprofunda. Segundo este meio de propaganda, um cientista ligado a este estudo terá dito:

‘It really shows up that these imaginary racial categories that we have are really very modern constructions, or very recent constructions that are really not applicable to the past at all.’

Estas categorias raciais (referindo-se ao que é ser branco) são imaginárias e construções modernas (quando as diferenças entre as diferentes raças são evidentes e assinaladas por qualquer povo, em qualquer ponto do planeta e em qualquer tempo) mas as características que nos querem fazer crer que os "primeiros britânicos" tinham já não o são e, de repente, terem sido de pele escura já e de vital importância?

"Dr Rick Schulting, an archaeology professor at Oxford University said: ‘It may be that we may have to rethink some of our notions of what it is to be British, what we expect a Briton to look like at this time.’"

- Que é, precisamente, o objectivo deste "estudo.

"Cheddar Man, thought to have died in his twenties and have had a relatively good diet, lived in Britain when it was almost completely depopulated.

Although previous populations had settled in Britain long before his arrival, they were wiped out before him."

- Então mas este não era o primeiro "britânico"? Por que é que era este o primeiro e os outros não? Porque se extinguiram e este é que se estabeleceu e se multiplicou e mais nenhum? E provar isso?

Enfim, estes estudos parecem-me sempre inconsistentes e as suas conclusões precipitadas. O que me faz sempre torcer o nariz é que os cientistas, contra qualquer imparcialidade científica, são sempre rápidos a chegar a conclusões que apoiam uma visão do mundo "multiculturalista" e a emitir pareceres ideológicos populares à luz desta visão.

Isto é propaganda, lixo ideológico para incutir a ideia de que, afinal, a Europa não é de matriz branca, que os brancos são uma "coisa recente", uma mutação que se generalizou numa população exclusivamente escura, para destituir os povos brancos do direito a uma terra em que eles, e só eles, tiveram origem e lhes retirar a legitimidade de se oporem à chegada de gente de todo o mundo à Europa com base na premissa de que a Europa não é originalmente branca.

17 de fevereiro de 2018 às 19:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É muito conveniente fazerem uma investigação deste tipo sobre o país cuja população votou maioritariamente no "sim" à saída da União Europeia tendo como um dos principais motivos a imigração descontrolada e em massa que lhe impõem. Estarei mal informado ou estas investigações têm sempre só a Europa e os povos brancos como objecto de estudo?

17 de fevereiro de 2018 às 19:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

«Pois, o elemento "primário" agora é o cabelo»

Não é «agora», é há milhares de anos. E os «racistas» já sabem isto há uns séculos valentes. O anti-racistame mais ignorante é que meteu nos cornos que «ai, isto é só uma questão de pele!!!!, tanto racismo por uma questão de pele!!!!, mas as lágrimas são todas da mesma composição!!!!!!!!!», com a sua «poesia» baratucha e palerma.


«A identidade étnica e cultural varia com o tempo, está em constante mutação através do ambiente e contacto com outros povos. Isto foi sempre assim.»

O que foi sempre assim foi a existência das identidades raciais, isso é que foi sempre assim. Querer destruí-las ou ignorá-las em nome de um ideal universalista, isso é que é modernice, modernice bastarda com raiz na moral de um credo totalitário de há dois mil anos.


23 de fevereiro de 2018 às 23:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

<< As raças são produto do ambiente. A cor da pele e o tipo de cabelo são adaptações do clima. >>

Essa do "adaptações do clima" não é, sequer, compatível com a teoria da evolução de Darwin, que defende que o ambiente não modifica, selecciona. Ora, se selecciona características (as favoráveis num determinado ambiente), as mesmas já terão que previamente existir. À medida que vão sendo transmitidas, em conjunto com indivíduos que possuem as mesmas características favoráveis, são refinadas.

<< A identidade étnica e cultural varia com o tempo, está em constante mutação através do ambiente e contacto com outros povos. Isto foi sempre assim. >>

Isso são histórias, manias do mundo em constante mutação para promover a diluição das identidades. O contacto com outros povos foi, na maior parte dos casos, à força que, para o bem e para o mal, deixaram vestígios das suas culturas. A "constante mutação" cai por terra quando observamos em qualquer parte do mundo tradições e costumes seculares e milenares. Pode é falar-se de aculturação ou de (como acontece no Ocidente) implementação forçada de culturas alienígenas com o intuito de lhe modificar a matriz cultural mas isso já é outra conversa e é estúpido e ingénuo confundir assuntos.

26 de fevereiro de 2018 às 14:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

Precisamente. A evangelização anti-racista quer fazer esquecer que um dos fundamentos de todas as culturas humanas é a tendência para a trans-temporalidade, para deixar algo que «ultrapasse» o tempo tanto quanto possível, que perdure. A afirmação da continuidade do Povo é uma das tendências básicas de todas as culturas - qualquer cultura que a não tenha é uma cultura profundamente doente, a caminho da morte, que é exactamente o que convém a quem almeja acabar com todas as identidades étnicas actuais para que as diferenças deixem de existir entre grupos e passem a existir apenas entre indivíduos.

27 de fevereiro de 2018 às 00:15:00 WET  

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