sexta-feira, janeiro 19, 2018

L'OREAL FAZ ANÚNCIO A CHAMPÔ... COBERTO COM VÉU...

Tanto na indústria da moda como na indústria da beleza, actualmente, «inclusão» é a palavra de ordem, e a mais recente prova disso chega pela parte da L’Oréal, que para a nova campanha da gama Elvive, para o mercado do Reino Unido, recrutou Amena Khan, uma guru de beleza, e embaixadora do L’Oréal Glam Squad, que por ser muçulmana cobre o cabelo com um véu islâmico.
Essencialmente a marca deu um novo sentido ao lema que ao longo dos anos tem sido usado  – o «Porque nós merecemos» -, elevando-o a um novo patamar, onde todos estão incluídos, afinal, como diz Khan no vídeo, «O facto de teres o teu cabelo à mostra, ou não, não tem qualquer impacto sobre o quanto te preocupas com ele (…) Simplesmente adoro ter aquela sensação de ter um cabelo óptimo. Usar um lenço nunca mudou isso».
Numa entrevista à Vogue UK, a modelo falou sobre a importância de alguém como ela aparecer numa campanha desta magnitude «Quantas marcas fazem coisas destas? Muito poucas. Eles estão literalmente a pôr uma rapariga com um lenço na cabeça – cujo cabelo não pode ser visto – numa campanha de produtos de cabelo. Porque o que estão a valorizar são as nossas vozes. Tem de se questionar porque é que se presume que uma mulher que não mostra o cabelo não se preocupa com ele (…) O cabelo tem um grande peso no nosso cuidado pessoal».
O momento, e o dia, em que gravou a campanha para o grupo L’Oréal ficou todo registado na sua página de Instragram, onde publicou um vídeo que nos leva até esse dia, e onde na legenda conta, detalhadamente, como tudo aconteceu. 
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Fonte: https://elle.sapo.pt/beleza/loreal-apresenta-modelo-hijab/

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Pode parecer o cúmulo da parvoíce, mas não, é só mais um cúmulo de pró-islamice (dimitude): um anúncio de champô... sem mostrar o cabelo. Não é a primeira vez que isto acontece, mas no Ocidente ainda não se tinha visto nada com esta amplitude. Assim se vai a pouco e pouco legitimando uma tradição que implica a submissão da mulher, por mais que militantes dimiescos ou muçulmanos alegadamente feministas se empenhem em querer fazer crer o contrário...