quarta-feira, agosto 30, 2017

PNR EM LISBOA QUER CORTAR «GORDURAS DESNECESSÁRIAS»


"Defendemos a ética da gestão autárquica, isto é, consideramos que a autarquia de Lisboa [...], à semelhança do poder central, tem um excesso de gorduras e de mordomias de gente que vive à conta de tachos que não são necessários", disse hoje o candidato, em declarações à agência Lusa.
Para José Pinto-Coelho, o município da capital "pode gastar muito menos do que gasta e não ter de andar a roubar aos lisboetas", razão pela qual entende que se deve "cortar em tudo o que seja gorduras desnecessárias".
Como exemplos, apontou o apoio a instituições e a contratação de assessores "para tudo e mais alguma coisa".
O líder do PNR referiu também que o partido pretende "acabar com as empresas públicas desnecessárias", como a que se dedica à gestão de equipamentos e animação cultural (EGEAC) e a que gere o estacionamento em Lisboa (EMEL).
O objectivo seria centralizar tais serviços na Câmara.
Destino diferente teria a Gebalis, empresa municipal que gere os bairros de Lisboa e que o PNR pretende abolir por trabalhar para "os subsídio-dependentes".
Por outro lado, José Pinto-Coelho defendeu o regresso da Empresa Pública Municipal de Urbanização de Lisboa (EPUL), extinta em 2014, servindo como "regulador de mercado e para, justamente, a fixar os lisboetas na sua cidade".
No que toca à mobilidade, o partido entende que "tem de ser uma prioridade estender a linha do metro ao ocidente, com o objectivo de chegar a Algés, e fazer isso de modo gradual", indicou o candidato.
Ao mesmo tempo, José Pinto-Coelho sugeriu "passar quase todas as ruas de Lisboa a um só sentido porque [...] descongestiona o trânsito e aumenta o número de lugares para os carros nas ruas, passando a arrumar em espinha".
Já quanto aos impostos, o PNR quer acabar com o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para habitação, sendo apenas cobrado a quem tem uma segunda casa ou a empresas, bem como "taxar gravemente" os proprietários com casas destinadas a alojamento local.
Outra medida é a de não apoiar, "de maneira nenhuma", a construção de uma nova mesquita na cidade, prevista para a Mouraria.
Segundo José Pinto-Coelho, as listas foram entregues no final de Julho.
A encabeçar a lista à Assembleia Municipal de Lisboa está Roque Almeida, que é também o mandatário do partido em Lisboa.
O PNR apresenta também candidatos às freguesias de Marvila (Rúben Lopes), de Santa Clara (Luís Pio) e de Santa Maria Maior (Paula Rocha).
José Pinto-Coelho nasceu em Lisboa, a 27 de Setembro de 1960, e é 'designer' gráfico e professor na área das artes.
Foi candidato à Câmara de Lisboa em 2007 e 2009 e à Assembleia da República em 2005, 2009, 2011 e 2015 como cabeça-de-lista por Lisboa.
Como adversários nestas eleições autárquicas, marcadas para 01 de Outubro, terá Assunção Cristas (CDS-PP), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o actual presidente Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!) e Carlos Teixeira (independente apoiado pelo PDR e JPP).
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Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/politica/854573/candidato-do-pnr-a-lisboa-quer-cortar-gorduras-desnecessarias

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Sempre ouvi dizer (se calhar era boato) que os Olivais era um baluarte nacionalista e afinal o PNR não apresentou candidaturas a esta freguesia. Que aconteceu, emigraram todos para os arredores multiculturais?

31 de agosto de 2017 às 03:52:00 WEST  

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