terça-feira, maio 30, 2017

SOBRE O PROTESTO CONTRA A CULTURA DO ASSÉDIO

Lisboa, Braga, Coimbra e Porto acolhem esta quinta-feira um evento contra “a cultura da violação”.
Intitulado ‘mexeu com uma, mexeu com todas’, o movimento recupera o lema criado no Brasil após uma denúncia de assédio sexual por parte de Susllen Tonani contra o actor José Mayer, que acabou por admitir ser culpado.
A cultura da violação é, segundo os grupos responsáveis pela organização dos encontros, “ é aquela que encara as mulheres como objectos sexuais e de consumo masculino”.
“Esta cultura, ao invés de defender e proteger as vítimas, culpabiliza-as, trazendo para a discussão a forma como as mulheres se vestem, os locais que frequentam, as horas a que o abuso ocorre e o estado de lucidez da vítima e/ou do agressor como argumentos aceitáveis para o desagravo de um comportamento que é crime”.
Também em Portugal as mulheres continuam a ser vistas como “cidadãs de segunda” e muitas vezes se “transforma as vítimas em culpadas”, defende-se.
Em Lisboa a concentração decorre na Praça Luís de Camões, no Porto na Praça Gomes Teixeira e em Braga na Avenida Central, em todos os locais a partir das 18 horas.
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Fonte: https://www.noticiasaominuto.com/pais/800117/mexeu-com-uma-mexeu-com-todas-protestos-contra-a-violacao-em-portugal

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Pode ver-se aqui um vídeo do evento: https://www.facebook.com/jornalsol/videos/10155364355637351/?pnref=story

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Quem organizou este evento tem toda a razão, sem dúvida. É mau sinal que ainda haja em Portugal gajos a sentirem-se picados pelo que estas mulheres disseram. Aquilo que aqui se defende é uma das conquistas civilizacionais europeias, ameaçada cada vez menos pelos «machos» europeus e cada vez mais pelos «machos» muçulmanos em solo europeu, como se observa no caso da violência crescente de muçulmanos sobre mulheres europeias «ousadas» em bairros iminvadidos, nomeadamente em França e na Suécia, onde duas feministas «multiculturalistas» tiveram de abandonar os bairros em que viviam devido ao ambiente ameaçador aí criado pela «minoria de radicais» muçulmanos, como foi noticiado neste blogue...