sexta-feira, janeiro 27, 2017

ACREDITE-SE OU NÃO, UMA ACTRIZ PORTUGUESA TEVE CORAGEM DE CRITICAR OBAMA E DAR O BENEFÍCIO DA DÚVIDA A TRUMP...

Uma saudação é devida à actriz Maria Vieira pela inusitada e verdadeiramente surpreendente coragem em mostrar que não é fanaticamente anti-Trump e, pasme-se, em criticar o quase divinizado Obama. Haver alguém no panorama me(r)diático português a ter o atrevimento de dizer o que ela disse parece bom demais para ser verdade. Claro que já teve quem a criticasse e até com ela rompesse amizade, que isto do fanatismo de alguns alegados defensores da tolerância democrática é mesmo isso, é de pessoal que quer dar um passo maior do que a perna, dado que na verdade não tem carácter e coerência para respeitar verdadeiramente quem pensa de maneira diferente. Não é democrático a sério quem quer...

Aqui fica, a itálico, o que Maria Vieira escreveu no seu mural de Facebook https://www.facebook.com/maria.vieira.750/posts/1219135958207724, agradecimentos ao camarada PF por me ter dado a conhecer o caso:

Acabei de assistir à tomada de posse do novo presidente dos EUA. Hoje foi porventura a única vez que, durante cerca de 20 minutos, o mundo inteiro pôde ouvir as palavras, os desejos e as promessas de Trump sem que ele fosse interrompido, censurado, insultado ou ridicularizado por todos aqueles que ficaram profundamente tristes, desapontados e até, pasme-se, enraivecidos com o resultado das eleições livres e democráticas que o levaram ao poder, nomeadamente os meios de comunicação afectos às elites económicas, sociais e políticas que pretendem fazer do mundo o seu parque de diversões privado.
Não sei se Trump irá concretizar tudo aquilo que deseja e que prometeu fazer ao longo da sua campanha e durante o seu discurso de hoje, seguramente e á semelhança de todos os seus antecessores também irá falhar, mas eu e muitos milhões de outros/as na América e no resto do planeta, desejamos-lhe coragem, determinação e sucesso na sua gigantesca empreitada, torcemos para que ele possa tornar o mundo mais democrático, mais próspero, mais justo, mais pacífico, mais seguro e, consequentemente, mais forte e mais feliz, sendo que até aqui e sob as administrações americanas anteriores, nomeadamente durante a administração Obama, a fome, a injustiça, a guerra, a miséria, a desigualdade e a pobreza nunca pararam de aumentar, apesar de todos os declarados elogios, de todos os apoios prestados e de todo o«endeusamento» atribuído durante longos 8 anos ao agora ex-presidente dos EUA.
Nada temos a recear da democracia, apesar de algumas das suas naturais imperfeições e como tal, se Donald Trump, nos próximos quatro anos, provar ter sido um mau presidente, o homem errado que o povo americano escolheu para o lugar certo, então no final desses quatro anos, outras eleições acontecerão e outro homem ou mulher serão escolhidos para ocupar esse lugar, tal como acontece em todas as democracias e como de resto, em nome do bem estar de todas as sociedades civilizadas, deverá continuar a acontecer. 
E se porventura (e improvavelmente, assim o espero) Donald Trump se revelar um presidente nocivo, desonesto ou perverso, será mais uma vez a democracia que o afastará do poder através do "Impeachement" que a lei americana prevê e que de resto, como toda a gente sabe, sucedeu recentemente no Brasil com a destituição da presidente Dilma Rousseff. É por isto, confesso, que não consigo entender toda esta histeria e toda esta revolta de gente supostamente progressista, tolerante, liberal e democrata contra um homem que foi democraticamente eleito pelo povo americano, um homem que ao contrário de muitos ditadores e ex-ditadores idolatrados por esses mesmos progressistas foi eleito e não se elegeu a si próprio... Vá lá, sejamos positivos, tenhamos esperança e desejemos, todos juntos, que o mundo se torne num lugar melhor antes de gritarmos cheios de raiva contra alguém que acabou agora mesmo de pegar ao serviço...
Ah, é só para terminar, em jeito de galhofa, porque senão, o meu discurso fica mais longo que o do próprio Trump: olhem que para quem não tinha ninguêm disposto a vesti-la, a Primeira-Dama - Melania Trump - até que foi muito bem vestinha! Eu até acrescentaria mais e diria que ela esteve absolutamente deslumbrante, num vestido simples, discreto e extraordinariamente elegante que terá deixado pelo menos meio-mundo de boca aberta! Mas também, àquela mulher, linda de viver, qualquer trapinho fica bem!

E, aqui, a actriz diz algo sobre o desenvolvimento da celeuma provocada por quem não gostou do seu uso da liberdade de expressão:
https://www.facebook.com/maria.vieira.750/posts/1226974007423919

2 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

Agora percebo porque é que a "parrachita" desapareceu praticamente da televisão...

27 de janeiro de 2017 às 23:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Embora tenha pouca fé no novo presidente dos Estados Unidos, estou totalmente de acordo com a nossa atriz.
Vamos, para já, dar o beneficio da dúvida.

Também não entendo a em relação ao ex-presidente dos Estados Unidos. Em termos práticos o que é que trouxe ao seu país e ao mundo?

... já nem falo do ditador Fidel Castro e do amigo Che. Quanto sangue tiveram nas suas mãos?

31 de janeiro de 2017 às 20:13:00 WET  

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