terça-feira, janeiro 31, 2017

TRUMP PODERÁ TER TRAVADO A GLOBALIZAÇÃO PELA VIA DO TPP

O analista financeiro Mitch Feierstein, gerente de um fundo em Wall Street, afirmou que Donald Trump chegou ao poder no momento certo para que o bilionário George Soros e o casal de Clinton não conseguissem alcançar o Acordo Transpacífico de Cooperação Económica (TPP), elaborado nas costas do público.
"George Soros e a Clinton Inc. estavam quase prontos para dizer ‘missão cumprida' no que se trata de estabelecer uma obscura 'nova ordem mundial'", afirmou nesta terça-feira (24) o analista financeiro Mitch Feierstein, que passou 38 anos a trabalhar nos mercados financeiros globais de Nova York, Tóquio e Londres.
Na segunda-feira (23), Trump anunciou o desmantelamento do projecto do TPP, um acordo com a participação de 12 países que seu antecessor Barack Obama pretendia adoptar durante os 8 anos no cargo do presidente.
"Por enquanto, esqueçam a Nova Ordem Mundial de Soros, já que o novo xerife, Donald Trump, o 45º presidente dos EUA, chegou a Washington prometendo drenar o pântano. A partir de agora, o TPP já é história e será interessante ver quem está nu na maré baixa", observou Feierstein.
O acordo comercial do TPP, sendo muito secreto, foi um dos piores acordos de comércio livre alguma vez arquitetados por Washington no contesto da sua cultura de corrupção "pay-to-play" (Pago para Jogar), disse o analista.
"Como pode um indivíduo racional ou independente apoiar um 'acordo comercial' secreto com transparência zero e uma linguagem jurídica elaborada pelas corporações multinacionais?", perguntou.
O TPP foi feito deliberadamente para garantir uma forma de "globalização" de forma a que as mesmas corporações-arquitectas destas "regras" possam actuar no escuro sendo totalmente intocáveis, enquanto as nações-membros seriam privadas da sua soberania, e os consumidores — afastados dos seus direitos e garantias, especificou o financista.
"O TPP era a 'jóia da coroa' para Obama após 35 anos de neoliberalismo fracassado, financiado pelos oligarcas para beneficiar as oligarquias", assegurou.
Feierstein é um investidor britânico-americano, bancário e jornalista que trabalhou como colunista no Daily Mail, escrevendo agora para o The Independent e o Huffington Post.
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: https://br.sputniknews.com/mundo/201701267519441-trump-soros-clinton-presidenciais-tpp-acordo/?utm_source=adfox_site_41923&utm_medium=adfox_banner_1953532&utm_campaign=adfox_campaign_624450&ues=1

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Onde será que andam os manifestantes pretensamente «anti-globalização», não estão nas ruas a apoiar o Trump porquê?...

PAPA: «NÃO SE PODE SER CRISTÃO E REJEITAR OS REFUGIADOS»

Foi durante um encontro de católicos e luteranos alemães que Papa Francisco condenou a hipocrisia dos cristãos, que não dão tréguas aos refugiados.  O líder da igreja católica diz que não pode haver este tipo de contradições na igreja, onde as mesmas pessoas que defendem o Cristianismo estão contra os refugiados e outras religiões.
Respondendo a perguntas de jovens, o Papa disse “o que Jesus condena mais é a hipocrisia”,  que é exactamente o que está acontecer quando alguém diz que professa religião cristã mas não vive consoante os ensinamentos de Cristo.
“É hipocrisia considerar-se cristão e perseguir um refugiado ou uma pessoa que procura ajuda, que está com fome ou sede. Se eu disser que sou cristão mas faço essas coisas… eu sou um hipócrita.”
“Não se pode ser cristão sem praticar as bem-aventuranças. Não se pode ser cristão sem fazer o que Jesus nos ensina em Mateus 25.”
Mateus 25 é o vigésimo-quinto capítulo do Evangelho de Mateus no Novo Testamento da Bíblia. Papa Francisco usou este capítulo como referência por ser um mandamento que diz que os cristãos têm de ajudar os mais necessitados, alimentar os famintos, vestir o nu e acolher o estranho.
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Fonte: http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/papa-francisco-nao-pode-rejeitar-os-refugiados-considerar-cristao-116997

Nesta outra página, http://usuncut.com/news/pope-francis-cannot-reject-refugees-call-christian/, há mais uma citação do papa particularmente significativa:
«Não podes ser cristão sem viver como um cristão.»

Mais uma vez e mais outra e outra vez ainda o maior líder espiritual da Cristandade insiste em lembrar aos seus fiéis de que têm de ser a favor da imigração caso contrário estão a cometer aquele que é, como diz o papa, o maior dos pecados...
A asserção «não podes ser cristão sem viver como um cristão» reveste-se de especial relevância. A historieta da separação entre Estado e Religião tem que se lhe diga - tal distinção é para ser entendida num contexto institucional, mas não moral. Embora se baseie muitas vezes nas palavras de JC tais como «o meu reino não é deste mundo» e «dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus», o que ironicamente acaba por fazer é precisamente garantir à Igreja uma presença social e económica incontornável e intocável, um pouco como quem invada casa alheia e, uma vez dado por adquirido que essa invasão não pode questionar-se, declare a seguir que só quer nela um quartinho pequenito... caso se estabeleça tal acordo, o proprietário da habitação está pois a ceder parte do que é seu, ainda que se trate de um espaço diminuto. 
Acima desta dimensão institucional, interessa, de facto, a moral. Os cristãos ingénuos que, deixando-se enganar pela dita separação entre o espiritual e o temporal, achem que podem praticar os seus valores tradicionais no dia a dia e reservar o culto religioso para dentro da igreja, ficam perplexos quando o papa lhes lembra que não é bem isso que está escrito nas «letritas pequenitas» do «contrato». Praticar a religião não é simplesmente ir à Igreja, benzer-se antes de ir para a cama ou proclamar-se orgulhosamente cristão - o Cristianismo é muito mais um credo de dogma e prática moral do que de prática ritual. A religião concebida à maneira verdadeiramente original no que respeita ao próprio termo «religio», isto é, a religião romana pagã, essa sim, era antes de mais nada uma questão de rito. O Cristianismo é bem outra coisa. Quando JC rompia com os preceitos estritos da religião judaica para por exemplo curar alguém ao sábado já se percebia que o intuito do carpinteiro rompia com a tradição religiosa original. E o que é soberano no credo cristão é o seu amor universalista moralmente obrigatório, contrário a todas as fronteiras a começar pela mais crucial de todas, a do sangue - por isso mesmo é que o próprio JC diz que a guerra que vem trazer é entre pai e filho, genro e nora, etc., em suma, é dentro da família. Esta é só mais uma confirmação da incompatibilidade visceral entre o Cristianismo e o Nacionalismo.

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«MARTE, DEUS DA GUERRA»




https://www.youtube.com/watch?v=01uUIdGfPcI

Um «peplum» italiano que põe em cena antigas Divindades clássicas sem As ridicularizar ou de algum modo menorizar, como acontece quase sempre na cinematografia ianque, se calhar devido à influência cristã que durante muito tempo foi dominante no outro lado do mar. Na versão original, italiana, o seu título é «Marte, Dio Della Guerra»; na que acima se pode ver, em Inglês, o título é «Venus Meets the Son of Hercules» e a Marte dá-se o nome de um filho de Hércules, enquanto Júpiter é denominado Hércules. A ideia foi inserir o produto numa espécie de série de filmes épicos «peplum» nos quais o herói principal é sempre Hércules ou um filho de Hércules.
Destacam-se entre outros o pormenor de que um dos vilões é ostensivamente africano, um negro chamado «Afro» tribalmente trajado que, empenhado em invadir uma cidade branca europeia, é derrotado em combate por um enviado dos Céus pagãos. Dificilmente se via uma destas em qualquer filme actual, por motivos óbvios...
A encenação, o enredo, o trabalho dos actores, tudo está a um nível suficiente para divertir sem pretensões de maior. 

O MURO AVANÇA...


O QUE ESTÁ A ACONTECER NO SISTEMA DE SAÚDE SUECO?

Na Suécia, o segundo país do mundo com os impostos mais elevados, o sistema de saúde costumava ser considerado modelo para todo o planeta. Consta que já não é. Porquê?
A enfermeira Frida Reuterskiöld, de vinte e oito anos, que trabalha na unidade de urgências do hospital de Sahlgrenska, resolveu falar à imprensa para se atrever a dizer o que tem visto, mesmo correndo o risco de ser despedida, uma vez que no seu país a inquisição da Santa Madre Igreja Anti-Racista e Multiculturalista dos Últimos Dias do Ocidente está sempre à espreita:
«Não é exagero quando se fala em crise. Não podemos garantir o direito aos Suecos de serem atendidos. Sinto-me muito impotente de cada vez que não posso atender aos pacientes quando mais necessitam. (...) Está a acontecer o mesmo que com as habitações. Muitos suecos não podem ter casa própria porque foi preciso dá-las a refugiados chegados de África e do Médio Oriente. Chegaram-se a usar museus e edifícios públicos como albergues. Hoje o sistema de saúde está a falhar porque carecemos de meios materiais e humanos para fazer frente à avalanche diária de pacientes. Está tudo a desmoronar-se.»
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Agradecimentos a quem aqui trouxe esta notícia: http://www.alertadigital.com/2017/01/29/los-hospitales-de-suecia-colapsados-de-una-sanidad-modelica-en-los-70-a-una-condiciones-tercermundistas-para-los-pacientes-suecos/

SONDAGEM EM FRANÇA - MARINE LE PEN VENCERIA A PRIMEIRA VOLTA DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

François Fillon, que estava à frente nas intenções de voto para as eleições presidenciais francesas, perdeu terreno para o candidato centrista Emmanuel Macron, segundo uma sondagem da empresa de estudos de mercado Kantar-Sofres para o jornal francês Le Figaro.
Mais uma vez, Marine Le Pen, a líder da Extrema-Direita francesa, aparece como a vencedora da primeira-volta, a 23 de Abril, com cerca de 25% dos votos. Neste cenário, Fillon conseguiria entre 21 e 22% e Macron ficaria perto dos 21%. Na segunda volta, que está agendada para 7 de Maio, tanto Macron como Fillon venceriam Le Pen. Se passarem os dois homens à “final”, sem Le Pen, será Macron o novo presidente, antevê a sondagem.
O diário francês explica que as histórias publicadas na imprensa sobre o casal Fillon podem ter feito mossa nas hipóteses daquele que era visto já como o próximo presidente francês. Há suspeitas de que a sua mulher tenha recebido meio milhão de euros, do erário público, por um emprego como sua assistente parlamentar mas não há provas que tenha realizado qualquer tarefa relacionada com esta descrição profissional.
Uma outra sondagem, publicada depois de estas suspeitas terem estoirado na comunicação social, revelam uma queda de 16 pontos nas intenções de voto em Fillon desde que foi eleito pelo Centro-Direita como candidato às presidenciais. O casal nega todas as acusações e os especialistas ouvidos pela imprensa francesa concordam que Fillon não deverá chegar a ser formalmente acusado de qualquer crime.
Benoît Hamon, o candidato socialista recentemente eleito, que aparece com 15% dos votos e inverte a hierarquia do lado esquerdo, relegando Jean-Luc Mélenchon, que foi também membro do partido socialista tendo saído em 2008 para formar o Partido de Esquerda, para o quinto lugar, com apenas 10% dos votos. “A diferença que separa Fillon e Macron é da espessura de uma linha”, disse ao Le Figaro Emmanuel Rivière, o diretor da Kantar-Sofres em França. O analista disse também que a culpa deste “desaceleramento” na campanha de François Fillon “não tem apenas a ver com o caso das suspeitas em que está envolvido mas também devido a perda geral de dinâmica na sua campanha”. Fillon, disse, por exemplo, que poderia considerar privatizar o serviço de saúde, o que também é apontado com uma das razões para o desilusão nas sondagens.
Um outro sinal de preocupação para Marine Le Pen, para Fillon e para a Esquerda que parece estar a reviver um história antiga quanto, em 2002, teve que votar em Jacques Chirac para impedir que o pai de Marine Le Pen chegasse ao poder. O problema agora é que o mesmo eleitorado de Centro e deEsquerda que confiou em Chirac não repita a proeza com Fillon, que se tem revelado um figura muito mais hermética, associado à Direita católica e que tem também feito eco de algumas das preocupações de Le Pen no que toca ao Islão e às questões de patriotismo e identidade.
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Fonte: http://observador.pt/2017/01/30/marine-le-pen-a-frente-na-primeira-volta-das-presidenciais-em-franca-diz-nova-sondagem/

MARROQUINO DETIDO EM ATAQUE A MESQUITA NO CANADÁ É AGORA... TESTEMUNHA... E O ÚNICO CULPADO TEM NOME DE BRANCO...

As autoridades canadianas estão a avançar que o principal suspeito pelo tiroteio numa mesquita no Quebeque, que matou seis pessoas e fez 17 feridos, é Alexandre Bissonnette, de 27 anos. Trata-se de um estudante universitário franco-canadiano, diz a Reuters, que se encontra preso preventivamente.
Bissonnette está a ser acusado de seis homicídios e cinco tentativas de homicídio, avança o Washington Post. O segundo detido, de ascendência marroquina, Mohamed Khadir, foi agora considerado testemunha. Os dois homens foram detidos no domingo à noite e os motivos do ataque são ainda desconhecidos.
Donald Trump telefonou, esta segunda-feira, ao primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, para expressar “as suas condolências” após o ataque e “oferecer qualquer assistência” ao país vizinho, de acordo com nota emitida por fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro canadiano.
Justin Trudeau foi um dos primeiros a reagir à proibição de entrada de refugiados sírios em território norte-americano, decretada por Trump, mostrando-se disposto a receber “aqueles que fogem de perseguições, terrorismo e guerra”.
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Fonte: http://observador.pt/2017/01/30/estudante-universitario-suspeito-do-tiroteio-numa-mesquita-no-canada/

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Agora o marroquino detido pelo ataque à mesquita no Canadá já não é suspeito, agora é testemunha, pois 'tá claro... E ainda não se viu a fuça do alegadamente franco-canadiano que é agora o único culpado do ataque - o único, o unicozinho - nem tampouco se sabe qual a sua religião ou as suas motivações... Está é por esclarecer que se tenha ouvido «Allahu akbar!» durante o ataque, como aqui se pode ler em notícias que os mé(r)dia dominantes não disseminam: https://www.jihadwatch.org/2017/01/quebec-cops-now-say-alexandre-bissonnette-sole-suspect-in-allahu-akbar-shooting-at-mosque
Fica por saber, até ver, se o único suspeito não será um converso ao Islão envolvido numa guerra entre sunitas e xiitas... Dá-lo como nacionalista é que se calhar já não é possível, que chatice para os donos dos mé(r)dia...

SENADORA NORTE-AMERICANA «QUEIMADA» NOS MÉ(R)DIA AMERICANOS POR DIALOGAR COM REGIME SÍRIO E TESTEMUNHAR QUE OS INIMIGOS DE ASSAD SÃO TODOS ISLAMISTAS


Os principais meios de comunicação dos EUA, especialistas e autoridades vêm tentando de todas as formas manchar a reputação da congressista Tulsi Gabbard, que viajou para a Síria no início deste mês. Gabbard criticou em rede nacional a política de financiamento dos EUA em armar terroristas afiliados à Al Qaeda.
Conhecida apoiante de Bernie Sanders e ex-vice-presidente do Comité Nacional Democrata (posição a que renunciou em Fevereiro do ano passado), Gabbard viajou numa missão de investigação à Síria no início deste ano. Lá, a congressista encontrou-se com o presidente Bashar Assad.
Veterana de guerra com duas incursões ao Iraque no currículo, Gabbard defendeu na quinta-feira a decisão de se encontrar com o presidente sírio. "Se professarmos verdadeiramente o cuidado com o Povo Sírio, sobre o seu sofrimento, então temos de ser capazes de encontrar-nos com quem for preciso encontrarmo-nos se houver a possibilidade de que possamos alcançar a paz", disse ela durante entrevista à CNN.
Durante a entrevista, o repórter Jake Tapper afirmou que Assad é responsável pela violência no país e acusou Gabbard de "dar maior credibilidade ao presidente sírio", ao que a congressista respondeu, enfatizando que "isso é o que você pensa sobre o presidente Assad, o facto é que ele é o Presidente da Síria. Para que haja qualquer acordo de paz, para que haja qualquer possibilidade de um acordo de paz viável, tem que haver uma conversa com ele.
Gabbard sublinhou que este precisa de ser o procedimento da diplomacia americana até que os Sírios determinem o destino de Assad, "o que acontece com o seu governo e seu futuro".
O que se seguiu foi um debate entre Gabbard e Tapper, que chamou Assad de "açougueiro" e disse que não havia democracia na Síria. Gabbard, que documentou as suas conversas com os sírios comuns durante a viagem, disse que ouviu algo muito diferente do que a narrativa dos média estão a apresentar.
— Vou contar-lhe o que ouvi do Povo Sírio que conheci andando pelas ruas de Aleppo, em Damasco — disse a congressista. "Eles expressaram contentamento e alegria ao verem um americano andando pelas ruas, mas [perguntaram]: porque é que os Estados Unidos, seus aliados e outros países estão a fornecer apoio e armas a grupos terroristas como al-Nusra (al- Qaeda), Ahrar al-Sham, ISIS que estão a estuprar, a sequestrar, a torturar e a matar o Povo Sírio?"
"Perguntaram-me: Porque é que os Estados Unidos e seus aliados estão a apoiar esses grupos terroristas que estão a destruir a Síria, quando foi a Al-Qaeda a atacar os Estados Unidos no  11 de Setembro e não a Síria. Eu não tinha resposta para eles", Gabbard sublinhou.
Com Tapper insistindo que os Estados Unidos só prestaram assistência aos chamados rebeldes moderados, Gabbard respondeu, dizendo que "em toda parte, a cada pessoa com quem falei fiz essa pergunta, e sem hesitação disseram que não havia rebeldes moderados".
"Independentemente do nome desses grupos, a força de combate mais forte no terreno na Síria é al-Nusra (al-Qaeda) e o Daesh — isso é um facto", enfatizou Gabbard. "Há vários outros grupos diferentes, todos eles essencialmente estão a lutar lado a lado, com ou sob o comando do grupo mais forte no terreno que está a tentar derrubar Assad".
Desde que retornou da sua viagem e da entrevista da CNN, Gabbard foi abertamente atacada por jornalistas nas principais médias, pelos colegas membros do Congresso e por especialistas de todos os tipos. O congressista Adam Kinzinger, por exemplo, criticou-a por fazer a viagem, e disse que esperava que ela não se tivesse encontrado com o "açougueiro Assad".
Daily Kos chamou a Gabbard "fantoche do ditador da Síria", enquanto o Daily Beast emitiu um artigo com os dizeres "Tulsi Gabbard corteja fascistas na Síria". O ex-assessor de segurança nacional da Câmara dos Deputados, Evan McMullin, difamou-a dizendo que "ela desfruta do apoio da rede de propaganda de Putin na América, @RT_America", simplesmente porque o canal russo RT publicou uma matéria sobre a sua viagem. O Washington Post, por sua vez, criticou Gabbard por "minar" as "deliberações políticas mais amplas de Washington sobre como abordar a Síria".
O especialista em Médio Oriente, Charles Lister, criticou o projecto de lei assinado por Gabbard, que classificaria como terroristas vários grupos rebeldes apoiados pelos EUA.
Gostaria de saber se @TulsiGabbard sabe que os 2 grupos "apoiados pela CIA", que o seu projecto de lei propõe classificar como "terroristas" estão a lutar contra a Al-Quaeda enquanto falamos?
O tweet provocou uma divertida resposta do comediante e comentarista político norte-americano Jimmy Dore, cuja resposta recebeu três vezes mais retweets.
Eu pergunto-me se Charles Lister sabe que a Al-Qaeda está a lutar com armas que os EUA forneceram? #QuantoMaisVocêSabe 
Na sexta-feira, Gabbard disse ao comentarista de Fox News, Tucker Carlson, que acredita que o presidente Assad "está a tentar o que o nosso novo presidente, Donald Trump, veria como um interesse compartilhado com a Síria. O interesse compartilhado que ele viu foi o compromisso de derrotar o Daesh — este compromisso de derrotar esta ameaça terrorista que existe não só para o povo da Síria, mas para o Médio Oriente e para o mundo".
Perguntado sobre a viagem de Gabbard, e a reacção histérica dos média, o famoso especialista russo no Médio Oriente, Semyon Bagdasarov, disse à Radio Sputnik que acreditava que ela fez a viagem de forma independente e que a política dos EUA na região não deve mudar no futuro próximo. Damasco, observou Bagdasarov, não deve esperar mudanças fundamentais na posição de Washington, "com a possível excepção de alguns esforços conjuntos dos EUA e da Rússia na luta contra o Daesh" no país.
"Os EUA não se resignaram [ao que está acontecendo]", disse o analista. "No outro dia, de acordo com fontes próximas à Federação [Curda] da Síria do Norte, os EUA abriram outra base norte-americana, composta por 800 funcionários, equipamentos, etc., em Al-Hasakah. A CIA está empenhada em executar as suas tarefas. Sim, o governo dos EUA está mudando, mas a tendência permanece — ninguém vai desistir na Síria ".
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Fonte: https://br.sputniknews.com/americas/201701297546497-tulsi-gabbard-siria-midia/

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Uma esquerdista honesta que está a pagar o preço da honestidade.





NACIONALISTA BANNON É AGORA PARTE DO CONSELHO DE SEGURANÇA NACIONAL DOS EUA

Donald Trump continua a fazer mudanças na Casa Branca e a dar mais poder à ala radical da administração. Agora, foi a vez de promover o seu principal estratega Stephen Bannon ao National Security Council (Conselho de Segurança Nacional), o principal fórum que aconselha o Presidente em matérias de segurança nacional e política externa e que é responsável por implementar as suas decisões. Já o coordenador das 17 agências de segurança e o militar mais graduado das forças armadas perderam o lugar neste fórum.
Trump prometeu que a Casa Branca iria funcionar de forma diferente e as mudanças continuam a chegar. Agora foi a vez de promover o seu principal estratega e um dos principais responsáveis pela sua campanha, Stephen Bannon, para fazer parte do conselho de segurança.
A nomeação de um responsável político para este grupo restrito – em especial o polémico líder do Breitbart News e conotado como uma das figuras máximas do movimento de Extrema-Direita norte-americano Alt-Right -, está a ser considerada uma decisão sem precedentes, desde que Harry Truman criou este conselho.
De fora ficam dois responsáveis: o director de ‘national intelligence’, que supervisiona todas as agências de segurança e informação (como a CIA, o FBI e a NSA), e o ‘chairman’ of the Joint Chiefs of Staff’, que é o oficial mais graduado das forças armadas norte-americanas, mas que não pode participar em operações militares. Estes dois últimos passam a participar nas reuniões do conselho por convite, quando for um assunto directamente da sua competência. Esta forma de participação não é inédita, já que George W. Bush determinou isso mesmo, algo que Barack Obama mudou quando passou a ser Presidente em 2009. Já a participação de um elemento político neste conselho é uma novidade.
O cargo de director da ‘national intelligence’ é uma posição relativamente recente. Este posto foi criado com o Patriot Act, a legislação criada em resposta ao 11 de Setembro, e tinha como objectivo promover uma melhor coordenação entre as principais agências, depois das públicas falhas de comunicação entre a CIA e o FBI que permitiram que alguns dos terroristas que levaram a cabo o ataque contra as Torres Gémeas, em Nova Iorque, tivessem entrado no país sem serem detidos ou vigiados.
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Fonte: http://observador.pt/2017/01/30/trump-promove-stephen-bannon-para-conselho-nacional-de-seguranca/

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Mais um belo gesto de Trump, que está cada vez mais a actuar na linha política nacionalista. O guincho de ódio do anti-racistame é brinde extra, autêntica música para os ouvidos de quem tiver bom gosto.

segunda-feira, janeiro 30, 2017

LITUÂNIA PODERÁ RECLAMAR KALININGRADO, ISTO É, KARALIAUCIUS...

Durante uma discussão realizada na capital lituana Vilnius, a parlamentar Linas Balsys propôs "arrancar Kaliningrado da Rússia", relata a o site local Baltnews.
De acordo com o parlamentar lituano, Kaliningrado "não foi concedido à Rússia para sempre"."Dissemos que iríamos deixá-lo (Kaliningrado) sob a administração da União Soviética até que o acordo final de paz fosse assinado na Europa", disse o político acrescentando que agora a Lituânia ou a União Europeia ou ambas juntas deveriam ser responsáveis por organizar esta devolução.
O político "justificou" a sua proposta com o recente exemplo da reintegração da Crimeia com a Rússia, que ele descreveu como "mudança de fronteiras", sem mencionar, no entanto, que a península tornou-se parte da Rússia apenas após o referendo na Crimeia em que 96,77% dos habitantes apoiaram a reunificação.
Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou que a revisão dos resultados acordados após o fim da Segunda Guerra Mundial levaria à "abertura da caixa de Pandora".
Até 1946 o enclave russo de Kaliningrado tinha o nome de Konigsberg e entre 1773-1945 era a capital da província da Prússia Oriental. Após a Conferência de Potsdam, realizada em 1945 após a vitória contra a Alemanha nazi, o território passou a fazer parte da União Soviética.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/europa/201701297546821-lituania-kaliningrado-russia-deputado/

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A zona pertenceu aos Baltas - ramo indo-europeu no qual se incluem os Lituanos, os Letões e os antigos Prussianos - antes de os Alemães a ocuparem e colonizarem, a coberto da cristianização forçada e genocida levada a cabo pelos Cavaleiros Teutónicos ao serviço do Estado Papal («Vaticano»). Em 1920 a Lituânia tomou o território a uma Alemanha enfraquecida mas acabou por perdê-lo diante do novo avanço alemão, que depois foi abatido pela vitória soviética. Nada mais justo portanto do que devolver a região aos parentes mais próximos dos Prussianos antigos, os Lituanos. Claro que a Rússia de Putin dificilmente aceitará tal coisa, mas tudo se faz a seu tempo.

NEGOCIAÇÕES SÍRIAS EM GENEBRA ADIADAS PARA PODER INCLUIR CURDOS

As negociações sírias em Genebra foram adiadas, entre outros motivos, em função de questões relacionadas com a participação curda.
Neste momento, estão a ser elaboradas as propostas de inclusão de representantes curdos em diversas plataformas da oposição, declarou aos jornalistas o director do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia e conselheiro político do enviado especial da ONU para a Síria, Vitaly Naumkin.
Segundo Naumkin, "será encontrada uma solução intermediária" para a participação do Partido de União Democrática curdo nas negociações sírias em Genebra.
"Ou eles serão amplamente representados por outras plataformas. Existem opções. Diferentes opções estão a ser oferecidas para eles participarem não como um grupo separado mas, por exemplo, no âmbito da plataforma de Cairo, onde eles têm um lugar reservado. Por outro lado, os Curdos, é claro, gostariam de ser representados como um grupo separado, que se incluiria no processo de negociação", explicou Naumkin.
"Isto tudo está a ser decidido agora. Por isso, justamente, o início das negociações foi adiado", completou o académico.
Mais cedo, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que as negociações de paz sírias, previstas para o dia 8 de Fevereiro, foram adiadas para o final do mês. Segundo a delegação síria, o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, tomou a iniciativa de propor o adiamento durante as negociações sírias em Astana, no Cazaquistão.
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Fonte: https://br.sputniknews.com/mundo/201701307554062-negociacoes-siria-genebra-adiada-curdos/

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Bom sinal, até ver, para estes primos da Europa, a bem do sagrado direito de Nação e, já agora, de um natural aliado dos Europeus na região.

PNR CONDENA A CENSURA NÃO OFICIAL VIGENTE CONTRA O PARTIDO

Uma das finalidades reclamadas pela Revolução de 25 de Abril de 1974 era acabar com a censura na comunicação social e garantir a liberdade de expressão e de informação. Isso ficou (aparentemente) consagrado no art. 37º, nºs 1 e 2 da Constituição, e determina que “todos têm o direito de exprimir e divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio, bem como o direito de informar, de se informar e de ser informado, sem impedimentos nem discriminações” e que “o exercício destes direitos não pode ser impedido ou limitado por qualquer tipo ou forma de censura”.
Corolário da liberdade de expressão e de informação é a proibição da censura que, segundo escrevem os Profs. Gomes Canotilho e Vital Moreira, na 4ª Edição da Constituição da República Portuguesa Anotada, p. 574 , “(…) esta é uma negação qualificada daquelas. A fórmula constitucional («qualquer tipo ou forma») é suficientemente enfática para exigir um conceito amplo de censura, que não apenas a típica censura administrativa preventiva. Assim, o conceito constitucional de censura abrange não apenas a censura prévia à expressão ou informação originária, mas também a censura posterior (a posteriori) que se traduz no impedimento da sua difusão ou divulgação (proibição do índex). Por outro lado, cabem no conceito não apenas os meios jurídicos (exame prévio, apreensão de publicações, proibição de divulgação de notícias); mas também os meios de facto, directamente dirigidos aos mesmos objectivos.”
Sucede que, volvidos mais de 42 anos sobre a Revolução de 1974, a censura continua a existir em Portugal, praticada pela comunicação social sobre o PNR, que é o único partido político português contra o sistema vigente e que preconiza uma alternativa válida e credível.
Basta ver que as iniciativas e comunicados do PNR, apesar de serem do conhecimento da comunicação social não passam nos referidos órgãos. Sempre que há debates, em que se discutem problemas relativamente aos quais o PNR tem posições únicas e vincadas (como a questão dos refugiados, a saída do Reino Unido da União Europeia, a eleição de Donald Trump para Presidente dos Estados Unidos da América, ao crescimento dos partidos nacionalistas por toda a Europa, etc., etc.), nunca são convidados dirigentes seus para participarem.
Esta censura mediática de que o nosso partido é alvo por parte da grande maioria da imprensa e que é inadmissível e intolerável num Estado de Direito democrático, como é (na aparência) Portugal, tem como principal finalidade impedir que os portugueses possam conhecer o PNR, os valores e princípios que defende, os seus projectos e propostas, e assim, não possam livremente escolher o seu sentido de voto.
Mais grave é que há alguns Jornalistas se gabem e vangloriem de terem censurado o PNR, o que revela uma profunda violação das suas regras deontológicas, e ainda que profiram afirmações e façam juízos de valor altamente atentatórios contra a honra e o bom-nome do PNR. Esses comportamentos serão tratados, obviamente, em sede própria.
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Fonte: http://www.pnr.pt/2017/01/a-censura-em-portugal/

BISPOS DOS EUA E DO MÉXICO JUNTOS CONTRA O NOVO MURO

Os episcopados católicos do México e dos EUA manifestaram-se, em comunicados próprios, contra a intenção do atual presidente norte-americano, Donald Trump, de alargar o “muro” entre os dois países.
D. Joe Vasquez, bispo de Austin e presidente da Comissão para os Migrantes dos bispos dos EUA, disse que a prioridade deve ser “construir pontes entre as pessoas”, não criar barreiras.
Para este responsável, o novo muro “fará com que os imigrantes, sobretudo os mais vulneráveis, mulheres e crianças”, sejam ainda mais explorados por “traficantes”.
As críticas estenderam-se à nova política de detenções e deportações dos imigrantes anunciada por Trump, por considerar que a mesma “dividirá famílias e alimentará o pânico e o medo nas comunidades”.
Do México, os bispos católicos manifestaram a sua “dor” perante o anúncio da construção deste muro, para travar a imigração nos EUA.
“Respeitosamente, convidamos todos a fazer uma reflexão mais profunda sobre os modos com os quais se podem garantir a segurança, o desenvolvimento, a criação de novos empregos e outras medidas necessárias e que, sem causar novos prejuízos àqueles que já sofrem, os mais pobres e os mais vulneráveis”, assinala um comunicado da Conferência Episcopal Mexicana.
Os bispos católicos do país anunciam a intenção de “continuar a apoiar” as pessoas que chegam ao México, da América Central e do Sul, com a intenção de prosseguir a sua viagem rumo aos Estados Unidos da América.
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Fonte: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticias/internacional/trump-bispos-dos-eua-e-mexico-juntos-contra-novo-muro/

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Claro que a Igreja Católica tinha de estar contra... Evoca o sofrimento dos inocentes, alegando que o muro vai favorecer os traficantes, isto com a mesma mentalidade de quem diz que é preciso deixar as portas de casa abertas para todos os mendigos inocentes poderem entrar. Quanto mais a segurança for apertada menos os prevaricadores poderão fazer mal quer ao país quer aos inocentes, mas tão óbvia lógica não perturba o funcionamento da argumentação eclesiástica... De resto, quanto aos pobrezinhos, bem se vê a merda que a Igreja faz em África, combatendo as medidas contrárias ao crescimento desordenado da natalidade africana, o que só aumenta a miséria daquela gente e, claro, a sua necessidade de emigrar para a Europa... onde depois poderá talvez encher as igrejas que entretanto estão cada vez mais abandonadas pelos cidadãos de verdadeira cepa europeia, olha que conveniente...
Cada vez se clarifica mais que a Cristandade é, sempre foi, profundamente contrária aos mais legítimos interesses dos Ocidente europeu ou de ascendência europeia.



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PRIMEIRO-MINISTRO DE ISRAEL SAÚDA MURO NORTE-AMERICANO COM O MÉXICO: «O MURO RESULTA, EM ISRAEL RESULTOU»


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou este sábado que apoia a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de construção de um muro na fronteira com o México.
"O presidente Trump está certo. Eu construí um muro ao longo da fronteira sul de Israel. Parou toda a imigração ilegal. Grande sucesso. Grande ideia", escreveu o político de forma telegráfica na rede social Twitter, adicionando as bandeiras de Israel e dos Estados Unidos.
Donald Trump assinou na quarta-feira um decreto para o início da construção de um muro ao longo da fronteira entre os Estados Unidos e o México - que tem uma extensão total de cerca de 3.000 quilómetros - para travar a entrada de imigrantes ilegais no território norte-americano.
O presidente dos EUA deu assim o primeiro passo para concretizar uma das mais polémicas promessas da campanha eleitoral para as presidenciais.
"O muro é necessário porque o povo quer protecção e o muro protege. Basta perguntar a Israel. Tinham um absoluto desastre atravessando para o outro lado", afirmou Donald Trump na quinta-feira, numa conversa com um apresentador do canal conservador Fox News.
Donald Trump planeia financiar a construção do muro impondo um imposto de 20 por cento sobre todos os bens provenientes daquele país.
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Fonte: http://www.tsf.pt/internacional/interior/netanyahu-aplaude-muro-de-trump-entre-eua-e-mexico-5634631.html

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Cimenta-se a natural aliança entre um Ocidente tendencialmente nacionalista e um Israel verdadeira e legitimamente sionista. Nada mais óbvio, previsível e salutar para a raça branca.




«MINISTÉRIO DO TEMPO»

Recomendo moderadamente que se veja a série «Ministério do Tempo», cujo quinto episódio vai hoje à noite ser transmitido na RTP1. Quem tiver «box» de televisão por cabo ainda vai tempo de ver o quarto episódio, transmitido na semana passada, em que se critica subtilmente uma atitude de querer ganhar dinheiro com o sofrimento dos Judeus no passado, sem contudo se cair na anti-semitice... No terceiro episódio, pôs-se os nazis como maus da fita, combatidos e deitados abaixo por portugueses de Vasco da Gama, num cenário um bocado popularucho-infantil, mas que acaba por passar bem digerido sem problemas de maior.
O trailer que aparecia no final de Dezembro dava do produto uma imagem mais infantil e aparvalhada do que de facto se confirma. Parece a princípio uma versão «tuga» de viagens no tempo à maneira pop anglo-saxónica mas acaba por se revestir de alguma riqueza e conteúdo despretensioso, feito para divertir e conseguindo ter a sua piada. Na verdade é uma versão portuguesa da série espanhola «Ministerio del Tempo», que estreou em 2015, devidamente adaptada à História de Portugal, logo a começar pelo primeiro episódio, que não vi, no qual se narra a intervenção dos secretíssimo Ministério do Tempo para garantir que os Portugueses ganhem a Batalha de Aljubarrota...

TRUMP TRAVA AUXÍLIO ENVIO DE MILHÕES POR PARTE DE OBAMA À AUTORIDADE PALESTINIANA

É facto nítido que a Palestina é controlada por terroristas do Hamas, que submetem a população local a uma qualidade de vida péssima sob argumento de que é necessário combater o Estado de Israel. Para entender a questão política, é necessário perceber que entregar dinheiro para a Autoridade Palestina é uma forma indirecta de favorecer o terrorismo no Médio Oriente, pois, embora o poder esteja com a Autoridade Palestina, quem na verdade controla aquela região é o Hamas, grupo que planeia ataques terroristas e usa a população local como escudo humano.
Destaca-se que vários governos, o que inclui #EUA, consideram que, politicamente, quem exerce autonomia sobre aquela região é o grupo Hamas, que comanda a Faixa de Gaza. Além disso, existe outro grupo terrorista, conhecido como Fatah, que lidera o grupo jihadista (Brigadas dos Mártires de Al Aqsa), que também pratica ataques terroristas, principalmente contra Israel.
Nesse sentido, mesmo sabendo que quem domina a Palestina são grupos terroristas, o ex-presidente #Obama não deixou de realizar várias doações, que identificava como "doações humanitárias" para aquela região. Destaca-se que antes de #Trump assumir a presidência americana, Obama ainda embolsado de poder, nos últimos instantes, fez uma doação no valor de U$ 221 milhões aos Palestinos.
Entretanto, o actual presidente impediu que o pagamento fosse realizado, sendo suspenso por meio de embargos propostos pelos republicanos. Assim, a equipa de Trump, que faz parte do Departamento de Estado, disse que a medida adoptada por Obama não faz parte das metas prioritárias do novo governo.
Numa declaração emitida pela deputada Kay Granger, presidente do Subcomité de Operações do Estado e Estrangeiras da Câmara dos Deputados, verifica-se a sua insatisfação em relação à doação do dinheiro. Ela afirma que tem trabalhado no sentido de impedir que dinheiro americano fosse dado à Autoridade Palestina, e disse acreditar que a decisão do governo Obama foi inapropriada.
Com isso, confirma-se que a decisão de Obama não está de acordo com os novos rumos do governo Trump, sem contar que a doação de dinheiro à Palestina é inconveniente, segundo os parâmetros da presidência actual.
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Fonte: http://br.blastingnews.com/sociedade-opiniao/2017/01/trump-nao-deixa-obama-enviar-dinheiro-para-a-palestina-001423707.html

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Mais uma boa medida do gordo loiro, sem margem para dúvidas. Trump soma e segue. 

SOBE A MURALHA COM O MÉXICO... ATÉ VER...


O cálculo é simples para Donald Trump: se a China construiu uma muralha com cerca de 21 mil quilómetros, o que são 3144 quilómetros de muro entre Estados Unidos e México se não “amendoins”?, respondeu, numa das muitas vezes em que foi questionado sobre como levaria a cabo uma obra dessa dimensão, sem nunca, até hoje, explicar como.
Pois bem, estes “amendoins”, para se ter uma ideia, são do tamanho de uma viagem de carro entre Lisboa e Budapeste, o mesmo que 20 muros de Berlim, 56 subidas ao Evereste, 300 campos de futebol, 26 vezes o muro mais comprido da Europa (a Muralha de Adriano, em Inglaterra), um sétimo da Grande Muralha da China, a estrutura-exemplo para Trump de que não há impossíveis.
O polémico muro, e não vedação, que Trump idealiza “lindo” e “impenetrável” terá, agora, depois de actualizados os cálculos, afinal, apenas 1000 milhas (1609 quilómetros) e não 1300, que a natureza ajudará a completar, como, aliás, o faz já, seja por rio ou por montanha. Ou seja, a viagem de carro foi encurtada de Budapeste para Paris.
Mas é esta uma obra executável? Tecnicamente sim, dizem os especialistas, até porque o problema não está em como construir o muro mas sim em como construir o muro numa extensão em grande parte inóspita. É que a maior parte da fronteira dos EUA com o México atravessa quatro estados – Califórnia, Arizona, Novo México e Texas -, o deserto, parques naturais, florestas, reservas de índios, diferentes ecossistemas e climas, já para não falar de propriedades privadas texanas a perder de vista.
Isto significa que antes de construir o muro, e não uma vedação como já existe em algumas partes e que Trump fez questão de sublinhar que não é o quer, será necessário construir estradas e infraestruturas, não raras vezes no meio do nada.
Pouco depois de ter ameaçado, ainda durante a campanha, em Agosto, com a construção do muro fronteiriço, Donald Trump foi questionado por um jornalista da Univision, uma estação americana dirigida à comunidade hispânica, sobre como iria construir um muro com cerca de 3000 quilómetros.
“Muito facilmente. Sou um construtor. É fácil. Construo edifícios que são…, sabe o que é mais complicado? O que é complicado é construir um prédio de 95 andares”, afirmou, então, Trump.
O problema é que Donald Trump não é construtor, como fez notar o engenheiro Ali F. Rhuzkan, num artigo para a conceituada The National Memo.
Trump é aquele que paga a alguém para construir, sublinhou Rhuzkam, ainda que a sua referência a um edifício de 95 andares não seja algo a desconsiderar em termos de dificuldade, até porque não há muitos.
O The Washington Post fez-se à estrada para ver de perto o muro idealizado por Trump. Falou com locais e especialistas de diferentes áreas e concluiu que a tarefa não será tão simples quanto foi oficializá-la.
O terreno é muito difícil em algumas áreas, seja por ser arenoso, pantanoso ou montanhoso, remoto ou inóspito, atravessar diferentes climas e vegetações, sem esquecer o Rio Grande, cujo curso não pode ser afectado. Um desafio, portanto, para os construtores. E tratando-se de um muro e não de uma vedação haverá, certamente, betão.
Outro problema identificado pelo jornal dá pelo nome de Texas. É neste estado que está a maior parte da fronteira com o México, cerca de 2000 quilómetros. A maior parte da propriedade no Texas é privada e não tem qualquer vedação e até há americanos que vivem no “lado mexicano”.
E estes proprietários vão ter uma palavra a dizer. Mesmo que sejam obrigados a ceder ou a vender terrenos ao Governo, este não se livrará de batalhas judiciais, como aconteceu há uns anos com George W. Bush, já para não falar dos custos acrescidos à obra com a compra de propriedade.
Os ambientalistas alertam, ainda, para a necessidade de preservação dos ecossistemas que ficarão comprometidos com a construção de um muro que impedirá o acasalamento de espécies que circulam pelos dois lados da fronteira, nomeadamente os ameaçados jaguar e urso negro.
Fatura
Até agora a administração Trump não revelou como tenciona construir o muro. Apenas que será construído, que custará até 12 mil milhões de dólares e que serão os Mexicanos a pagá-lo, quer queiram quer não (via impostos ou receitas, como por exemplo uma taxa adicional de 20% sobre os produtos mexicanos), mas tudo ainda num campo de hipóteses.
A factura de Trump não corresponde, todavia, à elaborada pela imprensa especializada norte-americana, que estima um encargo de pelo menos 25 mil milhões de dólares. Sem contar com a manutenção anual e os encargos com pessoal a contratar.
Para impedir a entrada de imigrantes ilegais, o muro terá de ter, segundo os especialistas, um metro e meio de profundidade para evitar a construção de túneis (o método preferido actualmente para entrada nos EUA através daquela fronteira) e no mínimo seis metros de altura, assentes numa estrutura de betão com aço, nomeadamente painéis pré-fabricados, ainda que as fundações tenham de ser sempre feitas no local. Isto implica trabalhadores, infraestruturas, acessos e serviços no terreno.
Só nos materiais, a CNN, por exemplo, estima um gasto de dez mil milhões de dólares.
Por saber continua como Donald Trump pensa construir aquela que poderá ser uma das maiores obras de engenharia da história dos Estados Unidos. 
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Fonte: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/31-01-2017/o-muro-de-trump-nao-sao-apenas-amendoins   (Artigo originariamente redigido sob o acordo ortográfico de 1990 mas corrigido aqui à luz da ortografia portuguesa).

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Bem podem os jornalistas ver as dificuldades todas e mais algumas no projecto - a verdade é que este continua a avançar e, melhor do que a avançar, a funcionar politicamente mesmo antes de ser construído. O gordo loiro que agora preside aos EUA sabe fazer política.

ESQUERDISTAS CONTRA TRUMP INCENDIARAM AUTOMÓVEL DE LUXO EM WASHINGTON...

O esquerdalhame que andou a fazer merda na capital dos EUA como forma de protesto contra a tomada de posse democrática por parte de Donald Trump... acabou por incendiar uma limusina pertencente a um imigrante muçulmano... 
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Fonte: https://www.jihadwatch.org/2017/01/limo-leftists-torched-during-anti-trump-protests-belonged-to-muslim-immigrant

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Coisas da vida, danos colaterais... Vá lá que pelo menos neste caso nenhum ocidental ficou prejudicado, menos mal...

MÉDICO CUBANO VIOLA CINCO DOENTES NAS URGÊNCIAS.

Agradecimentos ao camarada PF por me ter dado a conhecer esta notícia - página com vídeo incorporado: http://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/medico-viola-cinco-doentes-nas-urgencias?ref=exclusivos_destaque

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Desta feita até se trata de um tipo com estudos superiores e tal e coisa... isto é mais uma maneira de receber enriquecimento a partir do terceiro mundo.

sexta-feira, janeiro 27, 2017

ODE HERÓICA A TREBARUNA...


A final, quando a Morte inexoravel, fria,
Envôlta no mysterio e na sombra, - que horror!
Da minha alma roubar a límpida alegria,
Como quem a um jardim arranca a melhor flor,

Ao menos hei-de ter, nas noites estrelladas,
A' beira do sepulcro onde eu em paz dormir,
Uma virgem que estenda as asas perfumadas,
Engalhando o meu somno, a cantar e a sorrir...

Quem é que lhe tributa amor mais verdadeiro,
Ou com tanta paixão e fanatismo a adora?
Eu fui um seu devoto, eu fui um seu romeiro,
Empós d'ella a correr pelo universo fóra:

Celorico sentado em seu throno, na altura,
Como a estátua da peste, annoso e gemebundo,
A Guarda feia e fria; a Covilhã escura;
E o Fundão, que eu pensei ser o cabo do mundo!

Toda a Cova da Beira: Algôdres, escondido
Entre a neve a cahir, entre os lobos a uivar;
Tortosendo, um degrêdo; e, como um monstro, erguido
Com seus môrros, o Herminio os ceus a ameaçar...

Trebaruna! não há nos idiomas da terra
Nome de mais poesia ou de maior encanto:
Dás-nos prazer na paz e victória na guerra...
Bem haja o teu influxo omnipotente santo!

Quantas vezes, ao fim das batalhas, - que digo?
Viriato, o feroz soldado das montanhas,
Da patria o salvador, não se abraçou comtigo,
Embriagado no ardor das epicas façanhas!

E vinham lá da Serra os maioraes tisnados,
De seus safões de pelle, a abençoar-te tambem.
Cobria o carujeiro os covões, os montados;
O Mondego assoalhava areias de oiro além.

Desde as ribas do Côa até á velha Idanha
Eram gritos de festa, - unisono clamor:
Os moços a dançar numa alegria estranha,
As môças a saudar em mil canções o amor...

E tudo jaz na ruina: o tempo avaro, infando,
As aras derribou, ás ovações pôs termo:
Onde d'antes se ouvia o antístite rezando,
Cresce o zimbro silvestre e o sargaço, num ermo.

Eu fiz-te renascer, eu dei-te vida nova!
Quando pois eu dormir p'ra sempre, tu has-de ir,
Linda deusa beirã, guardar a minha cova,
Embalar o meu somno, a cantar e a sorrir...


Leite de Vasconcellos, Lisboa, 1892


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Significação de alguns termos populares empregados nesta poesia:
Carujeiro - um dos nomes que na Beira se dá ao nevoeiro; outro nome é carujo.
Covões - vales na Serra da Estrela.
Engalhar - embalar, termo também usado na Beira, pelo menos na Alta.
Maioral - chefe de pastores: «maioral do gado». Diz Leite de Vasconcellos que ouviu muito esta expressão no Alentejo e que presume, sem certeza, que também seria usada na Beira Baixa, onde, como no Alentejo, também há grandes rebanhos de gado.
Safões - calções de pele que se vestem por cima das calças e se atam posteriormente, usados pelos pastores da Serra da Estrelas e também em Entre-Tejo-e-Odiana.
Sargaço - planta vulgar na Beira (não confundir com alga do mesmo nome).
Zimbro - planta vulgar na Serra da Estrela.

No poema que acima se lê, o qual copiei da sua reedição por parte da Câmara Municipal do Fundão, a devoção de ordem cultural e até sentimental que Leite de Vasconcellos, eminente figura da ciência em Portugal, quis manifestar a Trebaruna, porventura uma das maiores Divindades da Lusitânia, enquadra-se no lento mas progressivo despertar da Europa para as suas verdadeiras raízes etno-espirituais, pré-cristãs. Não há aí nenhuma evidência de que o autor nutrisse uma devoção religiosa pela Divindade - e, segundo se diz, nem se sabe se era ateu se religioso... - mas, como sói dizer-se, Roma e Pavia não se fizeram num dia, e o despertar etno-espiritual europeu do seu longo pesadelo ateu e cristão é lento mas progressivo, passando por várias etapas, das quais este singelo poema constitui um degrau particularmente notável.



ACREDITE-SE OU NÃO, UMA ACTRIZ PORTUGUESA TEVE CORAGEM DE CRITICAR OBAMA E DAR O BENEFÍCIO DA DÚVIDA A TRUMP...

Uma saudação é devida à actriz Maria Vieira pela inusitada e verdadeiramente surpreendente coragem em mostrar que não é fanaticamente anti-Trump e, pasme-se, em criticar o quase divinizado Obama. Haver alguém no panorama me(r)diático português a ter o atrevimento de dizer o que ela disse parece bom demais para ser verdade. Claro que já teve quem a criticasse e até com ela rompesse amizade, que isto do fanatismo de alguns alegados defensores da tolerância democrática é mesmo isso, é de pessoal que quer dar um passo maior do que a perna, dado que na verdade não tem carácter e coerência para respeitar verdadeiramente quem pensa de maneira diferente. Não é democrático a sério quem quer...

Aqui fica, a itálico, o que Maria Vieira escreveu no seu mural de Facebook https://www.facebook.com/maria.vieira.750/posts/1219135958207724, agradecimentos ao camarada PF por me ter dado a conhecer o caso:

Acabei de assistir à tomada de posse do novo presidente dos EUA. Hoje foi porventura a única vez que, durante cerca de 20 minutos, o mundo inteiro pôde ouvir as palavras, os desejos e as promessas de Trump sem que ele fosse interrompido, censurado, insultado ou ridicularizado por todos aqueles que ficaram profundamente tristes, desapontados e até, pasme-se, enraivecidos com o resultado das eleições livres e democráticas que o levaram ao poder, nomeadamente os meios de comunicação afectos às elites económicas, sociais e políticas que pretendem fazer do mundo o seu parque de diversões privado.
Não sei se Trump irá concretizar tudo aquilo que deseja e que prometeu fazer ao longo da sua campanha e durante o seu discurso de hoje, seguramente e á semelhança de todos os seus antecessores também irá falhar, mas eu e muitos milhões de outros/as na América e no resto do planeta, desejamos-lhe coragem, determinação e sucesso na sua gigantesca empreitada, torcemos para que ele possa tornar o mundo mais democrático, mais próspero, mais justo, mais pacífico, mais seguro e, consequentemente, mais forte e mais feliz, sendo que até aqui e sob as administrações americanas anteriores, nomeadamente durante a administração Obama, a fome, a injustiça, a guerra, a miséria, a desigualdade e a pobreza nunca pararam de aumentar, apesar de todos os declarados elogios, de todos os apoios prestados e de todo o«endeusamento» atribuído durante longos 8 anos ao agora ex-presidente dos EUA.
Nada temos a recear da democracia, apesar de algumas das suas naturais imperfeições e como tal, se Donald Trump, nos próximos quatro anos, provar ter sido um mau presidente, o homem errado que o povo americano escolheu para o lugar certo, então no final desses quatro anos, outras eleições acontecerão e outro homem ou mulher serão escolhidos para ocupar esse lugar, tal como acontece em todas as democracias e como de resto, em nome do bem estar de todas as sociedades civilizadas, deverá continuar a acontecer. 
E se porventura (e improvavelmente, assim o espero) Donald Trump se revelar um presidente nocivo, desonesto ou perverso, será mais uma vez a democracia que o afastará do poder através do "Impeachement" que a lei americana prevê e que de resto, como toda a gente sabe, sucedeu recentemente no Brasil com a destituição da presidente Dilma Rousseff. É por isto, confesso, que não consigo entender toda esta histeria e toda esta revolta de gente supostamente progressista, tolerante, liberal e democrata contra um homem que foi democraticamente eleito pelo povo americano, um homem que ao contrário de muitos ditadores e ex-ditadores idolatrados por esses mesmos progressistas foi eleito e não se elegeu a si próprio... Vá lá, sejamos positivos, tenhamos esperança e desejemos, todos juntos, que o mundo se torne num lugar melhor antes de gritarmos cheios de raiva contra alguém que acabou agora mesmo de pegar ao serviço...
Ah, é só para terminar, em jeito de galhofa, porque senão, o meu discurso fica mais longo que o do próprio Trump: olhem que para quem não tinha ninguêm disposto a vesti-la, a Primeira-Dama - Melania Trump - até que foi muito bem vestinha! Eu até acrescentaria mais e diria que ela esteve absolutamente deslumbrante, num vestido simples, discreto e extraordinariamente elegante que terá deixado pelo menos meio-mundo de boca aberta! Mas também, àquela mulher, linda de viver, qualquer trapinho fica bem!

E, aqui, a actriz diz algo sobre o desenvolvimento da celeuma provocada por quem não gostou do seu uso da liberdade de expressão:
https://www.facebook.com/maria.vieira.750/posts/1226974007423919