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quarta-feira, dezembro 03, 2014

ARCEBISPO ITALIANO QUE CHEFIA COMISSÃO DA IGREJA PARA AS MIGRAÇÕES DIZ QUE TAMBÉM SE REVOLTAVA SE FOSSE IMIGRANTE...

Fontes:
http://fr.novopress.info/178872/larcheveque-dagrigente-jetais-immigre-deviendrais-mechant/
http://stanzevaticane.tgcom24.it/2014/11/23/montenegro-migranti-pericolosi-anchio-diventerei-cattivo-se-vivessi-come-loro/#more-1762
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Nos últimos dias de Novembro, certos bairros populares de Roma, nomeadamente Tor Sapienza, foram abalados por manifestações contra os centros de acolhimento de imigrantes clandestinos e as consequências que tal presença imigrante tem tido para os autóctones... 
A propósito disso, a TGcom24 (uma das cadeias do grupo Mediaset) entrevistou Dom Francesco Montenegro, arcebispo de Agrigento, presidente da comissão da Conferência Episcopal italiana para as migrações e da fundação «Migrantes» para acolhimento de imigrantes.

Quando o jornalista lhe pergunta se é justo protestar contra a presença dos imigrantes, o vigário do Judeu Morto responde:
"Protestos em Tor Sapienza? Espero que não seja algo que esconde alguns problemas políticos. (...) cada ocasião é aproveitada para se colocar uma casca de banana para que o presidente da câmara caia. (...)

O jornalista comenta: «até mesmo a Liga Norte foi às ruas de Roma juntamente com os moradores para protestar contra os imigrantes...»
O arcebispo responde: 
«É confortável, é um trunfo para alguns políticos. Por exemplo, é importante para eles usar a história da imigração. Mas esta é uma batalha entre os pobres. Porque porque é que a Liga Norte, no protesto, não pediu também aos jogadores negros para se irem embora? Alguns adeptos queixam-se mas muitos batem palmas se os jogadores jogarem bem. E porque não dizer para se irem todos embora? Com esta lógica devemos mandar embora, por exemplo, todos que cuidadores que ajudam a manter as nossas crianças. (...)»

E quando depois o jornalista faz notar que alguns dos imigrantes em Tor Sapienza seriam autores de roubos e danos, o arauto da fé cristã diz assim:
«Pense-se que estes refugiados têm de estar nos centros de acolhimento em toda a Itália durante meses, alguns até mesmo anos, antes de receberem uma resposta. Se eu por exemplo fosse um imigrante de vinte ou trinta anos, que devesse ficar o dia todo sem fazer nada esperando por uma resposta sobre o meu futuro, depois de alguns dias eu também me revoltaria! (...)»

O drama, a tragédia, o horror, ficarem o dia todo sem fazerem corno, a serem sustentados por um Estado europeu, sem saberem o que vai acontecer amanhã...
Curioso, os nativos das classes populares europeias também não sabem o que lhes vai acontecer amanhã, desconhecem o seu futuro, só não estão é a ser sustentados sem fazer nada, com a agravante de que estão na sua própria terra... será que estes também se podem revoltar, segundo o arcebispo?...

Continuando...

Depois de justificar subtilmente que o cartão social seja dado a imigrantes ilegais, o que, note-se, constitui uma violação da própria lógica da lei que os faz «ilegais», é-lhe perguntado o que pensa do risco de que entre os imigrantes chegam do norte de África haja militantes do califado islâmico da Síria e do Iraque. F. Montenegro responde:
«Isso é possível, o mundo é sempre uma mistura de bem e mal. É preciso ser capaz de fazer o bom controlo e de filtrar. Quando os nossos imigrantes italianos partiram para a América ou outros países, nós exportámos a máfia. É um risco, mesmo assim. Nós não podemos viver como se estivéssemos numa bolha, como diz o papa Francisco. Talvez devêssemos ser menos colonizadores e tentar investir naquelas terras pensando no bem daquelas pessoas e não apenas nos nossos interesses. Porque se hoje há migração, o mal não é migrar, a migração é apenas um sintoma, o maior mal é a injustiça. Os migrantes denunciam a injustiça que existe. Não podemos pensar que tudo será sempre resolvido da maneira mais agradável.»

A resposta de uma das maiores autoridades do Cristianismo em Itália é pois assim:
 - relativismo criminoso, comparando crime de rua, quotidiano, com risco de massacre de milhares de pessoas;
 - chantagem moral criminosa, insinuando que por ter havido meliantes italianos noutros países, os Italianos agora são moralmente obrigados a deixar entrar em sua casa terroristas de um credo inimigo que ameaçam assassinar europeus em massa - isto é uma nova versão, particularmente mais violenta e despudorada, da «velha» chantagem moral que quer obrigar os Europeus a aceitar os imigrantes «porque os Europeus também emigraram», como se um indivíduo fosse obrigado a aceitar que o vizinho lhe entre em casa só porque o irmão desse indivíduo saiu dessa casa e foi viver para casa doutrem, como se, isto é de mais, como se a pessoa pudesse obrigar um familiar a ficar na mesma casa em que mora... se um irmão meu mora comigo e quiser ir-se embora, então eu fico obrigado a deixar que outro tipo qualquer venha morar para minha casa, como se eu fosse responsável por ter dado ao meu irmão a liberdade de sair daqui... é tão primariamente desonesto como isto, o discurso dos imigracionistas, mas enfim, não têm outro, e repetem-no à exaustão...
 - culpabilização dos Europeus, baseada na velha acusação de que os Europeus são colonizadores, como se o melhor que os Povos do terceiro mundo têm, a sua própria sobrevivência alimentar, não estivesse a ser fornecida pelos Europeus.

E é isto o discurso de um dos principais representantes da religião que a patrioteiragem beata quer que seja um dos fundamentos da Europa, porque coisa e tal os valentes cruzados bateram nos muçulmanos em casa do caralho mais velho e assim...

Com uma Igreja «nacional» assim, quem é que precisa da Esquerda anti-racista?...

Isto é, de resto, a mais pura coerência cristã - porque o Cristianismo é realmente uma militância pelo Universalismo e por isso mesmo é visceralmente inimigo do Nacionalismo e perigosamente contrário à defesa da Nação e da Civilização, como a seguir se lê - quando lhe falam das operações europeias «Mare Nostrum» e «Triton», para controlar a imigração por mar, diz ele o seguinte:
"É preciso ver como se define a Triton. O risco é que sse quer fazer um muro para nos defendermos. Mas que futuro há se nós nos protegermos e não nos sentarmos à mesa com todos? Não acho que vamos salvar a humanidade levantando paredes! Agora a humanidade está tomando uma velocidade diferente. Infelizmente, no coração da Europa é o financiamento que interessa, não o homem. (...)»

Mais uma vez, o primado do universalismo moralmente tido como obrigatório - o primado deste ideal cristão sobre a segurança dos Europeus. E claro que na eventualidade de se darem grandes atentados bombistas muçulmanos em solo europeu, ou de se registarem sérios confrontos armados na Europa entre islamistas e autóctones, a Igreja estará obviamente na linha da frente a dar muito conforto moral e auxílio de primeiros socorros e apoio alimentar, sendo por isso gabada pela beatagem do costume...

E diz mais, o grandessíssimo padre:
«Precisamos de uma política que fomenta o acolhimento, que torne possível viajar, não crie medo, que permita que todos vivam, porque a Constituição diz que todo o homem que esteja sem pátria tem o direito de ser aceite. É a Constituição que o diz. »

Onde é que eu já ouvi isto, «é a Constituição que diz!», isto é realmente a velha converseta da cambada antirra que diz que «é a Constituição que diz!» que, por exemplo, os partidos racistas não podem existir porque não... porque os donos da antirraria dizem que não e escreveram-no. É um bocado como dizer que a prova de que Jeová existe é que a Bíblia diz que sim, que existe... neste caso, de F. Montenegro, é simplesmente um sequaz de um universalismo a legitimar o que diz um texto escrito por outros universalistas, para o caso vai dar ao mesmo.

Ainda bem que este credo está a perder terreno em toda a Europa... imagine-se a chatice que era as igrejas de todo o Ocidente estarem pejadas de Europeus a engolirem semanalmente veneno deste...


11 comentários:

  1. O Paraíso Sueco, como todo o resto da Europa, está a definhar

    A Suécia vai ter eleições antecipadas pela primeira vez em mais de cinquenta anos. A queda do governo de coligação entre sociais-democratas e verdes, chefiado por Stefan Löfven, deve-se ao voto dos Democratas da Suécia, o partido anti-imigração, favorável ao orçamento para 2015 apresentado pela oposição.


    http://pt.euronews.com/2014/12/03/governo-sueco-cai-ao-fim-de-dois-meses/

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  2. http://www.alertadigital.com/2014/12/04/los-bebes-prefieren-ya-a-los-de-su-raza-a-los-tres-meses-de-edad/

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  3. Boa notícia. Branco anti-racista assassinado.

    Os amigos deles estão felizes por isto, posto que nada falam; os negros que o mataram estão também, posto que queriam realmente matar um branco; e eu também estou, posto que queria eu mesmo...

    Maravilha!

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  4. http://whiteresister.com/index.php/stories/1489-militant-anti-racist-teaching-tolerance-author-slaughtered-in-racial-hate-crime-murder

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  5. Serviço Jesuíta aos Refugiados pede ao Governo para Portugal receber mais sírios

    http://www.ionline.pt/artigos/portugal/servico-jesuita-aos-refugiados-pede-ao-governo-portugal-receber-mais-sirios

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  6. Excelente tópico/postal.

    Caturo disse…
    «Se um irmão meu mora comigo e quiser ir-se embora, então eu fico obrigado a deixar que outro tipo qualquer venha morar para minha casa, como se eu fosse responsável por ter dado ao meu irmão a liberdade de sair daqui...»

    Tenho espetado essa resposta nas ventas de muitos imigracionistas “tugas” ao longo dos anos, obtendo quase sempre uma reacção de perplexidade e de espanto, com muitos queixos caídos e olhos esbugalhados. A maioria deles fica sem saber o que responder. Nota-se perfeitamente que nunca pensaram seriamente sobre esta questão e que se limitaram apenas engolir propaganda.

    De tempos a tempos, porém, lá aprece alguém um pouco mais “aguerrido”, digamos assim. Alguém que, nitidamente doutrinado pelo universalismo, acaba por subir o tom dos protestos, vociferando “racista”, “indivíduo sem formação”, “havia de ser bonito se os nossos imigrantes fossem obrigados a regressar”, etc. A estes, o melhor é mesmo ignorá-los, a menos que haja uma terceira pessoa connosco que ainda esteja indecisa e que ainda possa ser trazida para o nosso lado.

    Note-se que há ainda outra falácia inerente a esta treta do “ai, temos de acolher porque os nossos irmãos também são acolhidos lá fora”: é que muitos dos que partem já não são nossos irmãos, são portugueses naturalizados ou imigrantes de segunda geração. Basta olhar para os “tugas” do Estado Islâmico, por exemplo. Todos descendentes de imigrantes, todos portugueses no papel, mas quase todos alógenos de facto.

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  7. E em Espanha a igreja católica volta à carga contra uma proposta de lei do governo considerada violadora dos direitos dos imigrantes.

    http://www.thelocal.es/20141203/church-slams-tough-new-immigration-plans

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  8. «lá aprece alguém um pouco mais “aguerrido”, digamos assim. Alguém que, nitidamente doutrinado pelo universalismo, acaba por subir o tom dos protestos, vociferando “racista”, “indivíduo sem formação”,»

    Sim sim. Mas argumentos, nicles. Só emotividade, insultos, quando não ameaças, mas contra-argumentação com ideias, nem a brincar. Nesses a chantagem moral domina-lhes completamente o ânimo.


    «“havia de ser bonito se os nossos imigrantes fossem obrigados a regressar”,»

    Ou seja, fugir à conversa.
    Mas quando esses dizem isso, até podemos facilmente responder, temos, nisso, essa sorte: se a Holanda, que é bem mais pequena que Portugal, tem dezasseis milhões de pessoas, Portugal podia ter vinte. Ora neste momento tem dez e no estrangeiro não haverá mais de cinco... podiam bem mandar-se embora os africanos que cá vivem, que se forem menos de um milhão é muita sorte nossa.

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  9. Sou católico, mas actualmente a Igreja é uma instituição inimiga,este papa de merda e os seus arcebispos deviam acolher esses imigrantes para ver o que é bom para tosse.

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    1. Ingênuo.

      Não proponha isto, porque eles fazem mesmo. Dúvidas?

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