quarta-feira, outubro 29, 2014

SOBRE UMA CONSCIÊNCIA DE ESTIRPE CONTRA A MISCIGENAÇÃO NA ANTIGUIDADE EUROPEIA

«Tal era a natural nobreza desta cidade, tão sólida e saudável era o espírito de liberdade entre nós, e a repulsa instintiva pelo bárbaro, porque nós somos puros Helenos, não tendo nenhuma mistura de barbarismo em nós. Entre nós não há nada de Pélops, nem de Cadmo, nem do Egipto, nem de Dánao, nem de tantos outros verdadeiros bárbaros de origem e gregos somente por lei. Nós somos puros Helenos, não contaminados por qualquer elemento estrangeiro, e portanto a repulsa pelo estrangeiro foi transmitido sem alteração para o sangue-vida da nossa cidade. E portanto, apesar dos nossos nobres sentimentos, estamos novamente isolados, porque não estamos dispostos a ser culpados pelo acto vergonhoso e ímpio de entregar gregos a bárbaros.»

Menexeno, obra de Platão
Fonte: http://www.gutenberg.org/files/1682/1682-h/1682-h.htm

Ai que o Platão, um dos principais pilares da Filosofia ocidental, era mazé um g'anda nazi... 

Não é que a «raça» ateniense fosse realmente pura. O mais provável é que descendesse de diversos invasores, nomeadamente, em termos de centralidade e proporção, migrantes Jónios, indo-europeus do ramo helénico. O que aqui interessa realçar é, não a exactidão científica e detalhada do que diz Platão, mas sim a mentalidade que motiva o seu discurso - a do natural etnocentrismo e saudável rejeição da miscigenação.

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Ministério da Defesa da Federação da Rússia publicou vídeo mostrando o lançamento do míssil balístico intercontinental Bulava no mar de Barents rumo ao polígono de Kura, na península de Kamchatka.
Leia mais: http://portuguese.ruvr.ru/news/2014_10_30/Ministerio-da-Defesa-publica-video-de-lancamento-do-missil-intercontinental-Bulava-3618/

31 de outubro de 2014 às 08:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Universidades portuguesas vão a Angola procurar mais alunos

31 de outubro de 2014 às 08:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que me dizes disto?

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4211421

31 de outubro de 2014 às 12:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

É sinal de que em Portugal há poucos alunos universitários... e que alguns tubarões querem mesmo fazer negócio com o ensino, indo investir cabedais num dos países mais corruptos do mundo, pondo o contribuinte português a pagar a educação de ainda mais africanos.

31 de outubro de 2014 às 18:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Depois é mais uma maneira de seremos colonizados pela pretalhada, é que essa gente vai ficar cá.

:facepalm:

31 de outubro de 2014 às 20:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

É tudo a ajudar, catadupas de merda a cair em cima dos cornos da malta cá do burgo.

31 de outubro de 2014 às 20:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Universidades portuguesas vão a Angola procurar mais alunos"

fica bonito e tal, internacionalizar, meter mais gente de fora. é muito bonito e da nome. Até porque os angolanos sao tao inteligentes e tem tanto sucesso profissional como os norte europeus ou asiaticos e poderao dar grande nome a universidade por terem la estudado um dia.

E até porque nem ha muitos portugueses a nao ir para a universidade por falta de dinheiro.

1 de novembro de 2014 às 04:28:00 WET  
Blogger betoquintas said...

Platão que não tinha qualquer conhecimento sobre biologia, evolução. A origem dos Helênicos é tão mítica quanto sua bravata sobre "estirpe". Os Helênicos são um povo composto de quatro etnias distintas, algumas até com origens semelhantes aos Persas.

26 de fevereiro de 2021 às 20:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não são só «algumas», são as principais, visto que os Persas são da mesma família étnica que os Helenos, ou seja, a família indo-europeia, muitas vezes denominada «ariana». De resto, que os Atenienses eram uma mistura já eu disse, mas que Platão, o maior filósofo do Ocidente, era afinal «racista», fica bem à vista, e nada disto tem a ver com conhecimentos e sim com mentalidade. A tropa cristã não sabia mais do que ele sobre antropologia e no entanto a sua mensagem era diametralmente oposta à que este grego aqui afirma. A estirpe helénica existia e existe, sem dúvida, não necessitando de pureza para ser helénica, o que não obsta a reconhecer que quanto menos mistura tiver, melhor, isto numa perspectiva tradicional, normal, étnica, antes da invasão e imposição de um culto universalista que moralmente originou a pior doença moral de que há memória em toda a história da humanidade conhecida, que é o anti-racismo militante. É pois caso para dizer - mais Platão, menos prozac e nenhum anti-racismo. A Europa verdadeira agradece.

1 de março de 2021 às 23:51:00 WET  
Blogger betoquintas said...

Ignoras por inteiro o verdadeiro significado da palavra "ariana". Arianos não eram um "povo", mas aristocratas e de peles bem acobreadas, bem distinta de seu delírio racial.

3 de maio de 2021 às 16:21:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ignoras portanto o real significado do termo «ariano» - antes de significar uma casta, designava um Povo, comum à Índia e ao Irão, motivo pelo qual o próprio rei persa chegou a proclamar-se do seguinte modo, tome nota:
«I (am) Darius the great king, king of kings, king of countries possessing all kinds of
people, king of this great earth far and wide, son of Hystaspes, an Achaemenid, a
Persian, the son of a Persian, an Aryan, of Aryan lineage.3
The term ‘Aryan’, as used by Darius, was a self-designation that described belonging to a people, and conveyed an ethnical connotation. ‘Aryan’ and related
expressions like ‘Arya’ also appeared in other ancient Persian and Indian inscriptions and texts, most importantly in the Zoroastrian Avesta and in Vedic texts.4»

5 de maio de 2021 às 14:58:00 WEST  

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