domingo, novembro 27, 2011

O PNR PROMOVE O MEIO DE TRANSPORTE MAIS ECONÓMICO E SOCIAL - O COMBOIO


Portugal foi o único país da Europa Ocidental que nos últimos 20 anos perdeu passageiros na ferrovia: de 229 milhões de passageiros em 1989, no prelúdio da hecatombe ferroviária de Cavaco Silva, para 131 milhões em 2009, no dealbar de novo desastre ferroviário nacional, representando assim uma queda de 43% da procura, enquanto no mesmo período de tempo a Espanha aumentava o seu tráfego ferroviário de passageiros em 150%.
Entre 1987 e 1992 encerraram-se cerca de 900 quilómetros de caminhos-de-ferro em Portugal, atirando regiões como Trás-os-Montes e Alto Douro e o Alentejo quase que exclusivamente para a rodovia. Tudo isto perpetrado em nome de um equilíbrio das contas, então apenas da CP, contra um manipulado despesismo das vias-férreas ditas secundárias e altamente deficitárias, que num ano recebiam avultados investimentos e horários absurdos, para no ano seguinte serem encerradas. Nos anos seguintes mais ferrovias encerram “provisoriamente para obras” que, apesar dos largos milhares gastos em estudos, nunca chegaram a ser feitas, passando o encerramento a ser definitivo.
Em 1992 existiam 19.500 trabalhadores ferroviários em Portugal; em apenas 17 anos esse número caiu para 8.000 funcionários, mais uma vez a bem do equilíbrio das contas, agora tanto da CP como da REFER. Os custos com administradores no entanto cresceram neste período de tempo 110%, e o défice conjunto da CP e da REFER aumentou 143%, acompanhados por cada vez menos horários, menos serviços, menos condições nas estações, transbordos impossibilitados por questões de 2 ou 3 minutos, menor manutenção da via, e um imenso desrespeito pelos utentes um pouco por todo o país.
O transporte de mercadorias, que até 1987 era comum a praticamente todas as linhas ferroviárias nacionais – desde pequenos despachos a grandes volumes e toneladas de mercadorias avulso – efectua-se agora graças apenas a algumas empresas detentoras de ramais particulares e aos movimentos de alguns portos, e apenas na Via Larga. A esmagadora maioria das mercadorias em trânsito em Portugal passam pelas estradas e auto-estradas, com custos de portagens e de combustíveis que encarecem todos estes bens, para além de aumentar a brutal dependência energética do sector dos transportes, poluição ambiental e atmosférica e a insegurança rodoviária.
O “Plano Estratégico de Transportes”, recentemente apresentado pelo governo PSD/CDS vem dar mais uma machadada no actual estado de abandono dos caminhos-de-ferro portugueses e a cobiça manifestada pela TRANSDEV (empresa privada que já tem a concessão para transportes rodoviários de muitas linhas encerradas) vem levantar a ponta do véu que cobre a negociata que esta por detrás daquilo que o sistema chama de progresso ou cortar gorduras.
O esquema foi bem engendrado e planeado: em primeiro lugar colocaram na CP e nas empresas satélites, administradores e directores com interesses em empresas rodoviárias privadas, depois deixaram envelhecer e deteriorar linhas e composições, provocando atrasos, falta de comodidade e segurança e por fim modificaram horários impossibilitando chegar as horas ao trabalho ou à escola.
Esta gestão danosa e criminosa foi feita com o único fim de encerrar linhas ferroviárias para entregar o transporte de passageiros e mercadorias a empresas privadas.
O PNR continua a defender as vantagens do transporte ferroviário vendo-o como o futuro, já que oferece maior segurança, mais capacidade de transporte e, quanto electrizado, mais amigo do ambiente e com menos dependência energética.

Por isso, lutaremos:
> Contra o encerramento demais linhas
> Pela reabertura, modernização e electrificação das linhas e ramais que foram encerradas.
> Pela defesa de um plano de transportes que aposte na ferrovia – vertentes de transporte de passageiros e mercadorias – com ligações aos portos e consequente ligação à Europa.



18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

eu ja vi no youtube videos com niggers assediando tugas nos comboios..

27 de novembro de 2011 às 20:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

esse blog vivia dizendo que os comboios eram inseguros e que tinha um monte de nigger cometendo crime la dentro e sem policiamento..

agora ja diz que o comboio é o paraíso na terra?

não percebo..

27 de novembro de 2011 às 20:38:00 WET  
Blogger Caturo said...

Claro que não percebes... com um raciocínio desses, é difícil. Talvez não tenhas percebido que o comboio em si não vem já com um pacote de criminosos acoplado...

As ruas também têm muita criminalidade africana e não é por isso que se vai acabar com a calçada lisboeta...

Mas como é que é possível que isto precise de ser explicado?...

27 de novembro de 2011 às 20:42:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

é como dizer: vai la, mas se for assaltado te viras..

27 de novembro de 2011 às 21:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O PNR manifestamente anda a melhorar na propaganda.

Não só no aumento da mesma,semanal e quinzenal,e com as tais crónicas.

Como no contéudo das mesmas,falando claro,directo,frontal e sem paninhos quentes.

Uma lufada de ar fresco portanto.

27 de novembro de 2011 às 21:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

alem disso no bostil sucatearam as ferrovias pra fazer pedagios nas rodovias e cobrar mais impostos sobre os carros, ja que as ferrovias faziam o estado lucrar menos com ipva e cia..

27 de novembro de 2011 às 21:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

deve ter ocorrido o mesmo por aí e justamente nas regiões menos ricas e que mais precisavam das ferrovias para se tornarem competitivas a exemplo do leste de portugal ja citado..

27 de novembro de 2011 às 21:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

isto desde que não seja as linhas de cascais e sintra , eventualmente também à da ponte salazar , estas são de evitar devido a infestação de baratas .

27 de novembro de 2011 às 23:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

não concordo

28 de novembro de 2011 às 14:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Depois de ver, na tv por cabo, uma reportagem sobre o Iraque actual (pós-Baath, com todo o seu desfile de decadência política e militar, com os tristes desenvolvimentos que são por demais conhecidos, custou-me muito pensar que os Iraquianos sejam descendentes dos Assírios... uma civilização gloriosa e brilhante, com um eficiente sistema administrativo, orientado para o serviço ao país e ao rei, uma bela religião pagã onde pontificava o deus nacional, Assur, senhor das cidades, e principalmente, a excelência do seu exército, incomparável e fonte do poderio Assírio. Estado fortemente militarizado, com um comércio de via única, orientado para o coração do império, uma arte requintada criada para glória divina e do soberano, foi uma das mais notáveis civilizações da Antiguidade. Graças a um exército muito disciplinado e treinado, foi possivel proteger eficazmente a população civil para que o trabalho nos campos prosseguisse,; foram postos em sentido Arameus e Urartianos; foi destruído o ninho de vespas de Elam; foi posto um fim à aventura Hitita; foi arrasada Babilónia; foi ocupado o Egipto... As riquezas afluiam em grande ritmo às cidades imperiais: Nínive, Kalhu, Khorsabad...
Soberanos como Tiglat-Falazar, Assurpaníbal e Salmanazar estendiam as fronteiras do império, glorificando Assur. A guerra não era um mal a evitar; pelo contrário, era um bem desejado. Habitando uma fértil região, favorável à agricultura e ao comércio, os Assírios preferiram o caminho da guerra como meio de obter riquezas, e desde cedo se acostumaram a combater para sobreviver.
Não têm paralelo na Antiguidade os seus baixos-relevos com cenas de batalhas e caça; só muito mais tarde, com Adriano é que se fez algo semelhante, mas mesmo assim diferente. Imagino as filas intermináveis de soldados a destruir os inimigos, a derrubar muralhas de cidades cercadas ou a carregar espólio inimigo.
Mas tudo tem um fim e em 612 a.C. uma coligação de Babilónios e Medos lançou uma ofensiva geral sem tréguas que destruíu Nínive e apagou a Assíria da História para sempre.
Isto já vai longo e eu sei que este não é um blog de Assiriologia, mas pretendi deixar uma impressão pessoal acerca da forma como as nações e os povos decaem com o tempo. O Islamismo só trouxe aspectos maus onde quer que se tivesse implantado, é um facto mais que provado.
Para finalizar, queria só dizer que o único defeito dos Assírios era não serem Arianos...
Obrigado pela oportunidade!

28 de novembro de 2011 às 17:13:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://en.wikipedia.org/wiki/Assyrian_Genocide


Além dos arménios também os assírios forma vítimas do alegado genocídio perpetrado pelos otomanos.

28 de novembro de 2011 às 17:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Para finalizar, queria só dizer que o único defeito dos Assírios era não serem Arianos...
Obrigado pela oportunidade!

28 de Novembro de 2011 17:13:00 WET

com tantos residuos do pos-lixo nem se eles descendessem dos citoides mais puros pos-proto-aryas..

os assirios estavam na divisa entre arianos e semitas..é claro que herdaram muito dos arianos, ate mesmo na cultura guerreira dos cavaleiros citoides e cia; eram os semitas mais a norte ja encostados nos sul-arianos..sua cultura de cavaleiros guerreiros só comprova a semi-arianização deles; a questão é que as linguas semiticas na epoca tinham muito prestigio..vide o aramaico adotado pelos persas no oeste do imperio mesmo após a decadencia dos arameus..

28 de novembro de 2011 às 18:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

mas pretendi deixar uma impressão pessoal acerca da forma como as nações e os povos decaem com o tempo. O Islamismo só trouxe aspectos maus onde quer que se tivesse implantado, é um facto mais que provado.

as ciencias naturais e os residuos das pos-rotas explicam bem melhor tudo isso..occam + rushton + rotas do indico-med/congo-l e cia = respostas para a decadencia pos-antiga e pos-medieval..não é a toa que a arabia menos importante foi a ultima a ser suja (a india com bem mais comerciantes das rotas pela propria demografia maior se sujou/degenerou-simiezou-se bem mais), e depois que os arabes/iranianos/cia decairam, os turkicos mais puros e menos corrompidos na altura tomaram conta do mundo islamico..

28 de novembro de 2011 às 18:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Além dos arménios também os assírios forma vítimas do alegado genocídio perpetrado pelos otomanos.

esqueceu dos gregos do pontvs e cia no xix e xx..

28 de novembro de 2011 às 21:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«as ciencias naturais e os residuos das pos-rotas explicam bem melhor tudo isso..occam + rushton + rotas do indico-med/congo-l e cia = respostas para a decadencia pos-antiga e pos-medieval..não é a toa que a arabia menos importante foi a ultima a ser suja (a india com bem mais comerciantes das rotas pela propria demografia maior se sujou/degenerou-simiezou-se bem mais), e depois que os arabes/iranianos/cia decairam, os turkicos mais puros e menos corrompidos na altura tomaram conta do mundo islamico..»


libanês
o maomé não era do congo lol

29 de novembro de 2011 às 18:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Anónimo disse...
Depois de ver, na tv por cabo, uma reportagem sobre o Iraque actual (pós-Baath, com todo o seu desfile de decadência política e militar, com os tristes desenvolvimentos que são por demais conhecidos, custou-me muito pensar que os Iraquianos sejam descendentes dos Assírios...»


descendentes dos babilonios e persas


os babilonios inventaram o zero

29 de novembro de 2011 às 18:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

libanês
o maomé não era do congo lol

mourisco, ele não era do congo na base genomica, mas vc não viu o dna residual dele pra dizer isso..

e todos sabemos o que os residuos fazem..

basta ver o lixil..

29 de novembro de 2011 às 19:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

descendentes dos babilonios e persas

os babilonios inventaram o zero

e roubaram o resto dos sumerios..jeje

29 de novembro de 2011 às 19:04:00 WET  

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