quarta-feira, outubro 26, 2011

CENSURA CONTRA O NACIONALISMO CRESCE NA RÚSSIA - NACIONALISMO NÃO PÁRA DE GANHAR POPULARIDADE

Fonte: http://rt.com/politics/press/trud/nationalist-often-party-russia/en/

Na Rússia, uma sondagem recente mostra que se os nacionalistas formassem um partido para concorrer às eleições nacionais para o parlamento russo (Duma), seriam agora a segunda maior força partidária. Regista-se assim um apoio sem precedentes ao slogan «A Rússia para os Russos».
Cada vez mais russos se deparam com a animosidade de pessoas doutras nacionalidades. Em 2002, apenas dois por cento dos Russos sentia «muito frequentemente» este confronto; oito por cento sentiam-no com «bastante frequência». Este ano, os números ascendem respectivamente a seis e a catorze por cento. Um maior número de indígenas evidencia hostilidade diante de outras etnicidades. Mais de metade dos Russos (cinquenta e dois por cento) afirma que «o número de russos que partilha pontos de vista ultra-nacionalistas aumentou nos últimos anos.»
De notar que, segundo a sondagem, a principal razão para o aumento da hostilidade dos Russos para com os alógenos não se deve, como costumam dizer os porta-vozes da elite, à percepção popular sobre o terrorismo (citada como razão em apenas quinze por cento dos casos) ou sobre a criminalidade, nem à pobreza (vinte e um por cento), mas sim à atitude arrogante das próprias minorias étnicas - quarenta e quatro por cento das respostas assim o indicam.
Enquanto isso, a elite reinante russa acaba por se mostrar cada vez mais parecida com a do Ocidente. O Ministério da Justiça já proibiu slogans como «A Rússia é para os Russos». Mais - especialistas deste ministério afirmam que a frase-força «Avante Russos» é um apelo à violência. Um tribunal de Moscovo considerou que o brado «Glória à Rússia!», proferido por um dos russos durante os tumultos da Praça Manezh, constitui um «Apelo a mostrar resistência».
As actividades do Movimento Contra a Imigração Ilegal foram proibidas depois de rotuladas como extremistas. Anteontem, mais um processo crime foi atirado contra um líder nacionalista, um dos dirigentes do movimento Russkiye (Russos), Dmitry Demushkin. Além de ser suspeito de incitar ao ódio étnico (Artigo 282 do Código Criminal), está também acusado de provocar violência em massa (Artigo 212 do Código Criminal). Esta renovada atenção policial contra os Nacionalistas coincide com os preparativos para a Marcha Russa agendada para 4 de Novembro. Os activistas dos direitos humanos observam que os dois artigos acima citados tornaram-se muito populares nos últimos tempos...
A verdade é que o povinho é igual em toda a parte - por isso o Nacionalismo tem por toda a parte um elevado potencial de crescimento. Com efeito, a sondagem indica que quarenta e um por cento dos Russos acha que não era má ideia implementar o princípio «A Rússia para os Russos» dentro dos limites razoáveis, enquanto dezanove por cento apoia abertamente esta palavra de ordem e afirma que «devia ter sido implementada há muito tempo.»
Actualmente, o partido Rússia Unida (conservador e Centro-Direita) é apoiado por quarenta e seis por cento dos Russos enquanto o Partido Comunista não vai além dos doze por cento. E acredita-se que trinta e cinco por cento dos Russos é a favor dos slogans dos organizadores da Marcha Russa, que apelam a que o povo vote contra o partido «dos patifes e dos ladrões» e prega a palavra de ordem «Já chega de alimentar o Cáucaso». Efectivamente, estes dois temas, o da corrupção e o dos problemas do Cáucaso (islamistas, por exemplo) constituem as questões actualmente mais discutidas na política russa.

Fica assim a nu que de um extremo ao outro da Europa, dos Açores aos Urais, os principais problemas são os mesmos - porque a elite no fundo também é toda a mesma, o comportamento dos iminvasores o mesmo é e, acima de tudo, o sentir mais autenticamente popular não deixa de ser igualmente similar um pouco por todo o vetusto continente. E é por isso que para todos os bons europeus a solução não pode deixar de ser a mesma: o Nacionalismo, que é a versão política, organizada e sistemática do sentir popular - o genuíno Etnicismo, a salvaguarda do Nós como princípio cardial, o Nós sempre primeiro que o Outro.

1 Comments:

Blogger Afonso de Portugal said...

Bem me parecia que a aparente falta de oposição das elites russas ao crescimento do nacionalismo no seu país era bom demais para ser verdade.

As sirenes de alarme soaram finalmente entre os universalistas russos e será apenas uma questão de tempo até o nacionalismo russo ser tão perseguido e vilipendiado como no resto da Europa.

Infelizmente, já há muita gente na Rússia que fala em entrar para a UE e em aderir ao Euro. Para tal, é necessário garantir o fim do nacionalismo. Se tal vier a acontecer, será uma enorme tragédia, não apenas para a Rússia, mas também para todo o mundo Ocidental.

27 de outubro de 2011 às 18:07:00 WEST  

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