segunda-feira, julho 25, 2011

PNR RECORDA A GLÓRIA E O EXEMPLO DE OURIQUE

Monumento à Batalha de Ourique
A 25 de Julho de 1139 travou-se algures no sul do actual Portugal aquela que ficou histórico-miticamente conhecida como a Batalha de Ourique, entre as forças comandadas por D. Afonso Henriques e a Moirama conduzida por Esmar, chefe de tropas muçulmano.
Pouco é sabido sobre este episódio da Reconquista. Na obra «Annales Portucalenses Veteres» (Anais dos Portugueses Antigos) há referência a este embate; posteriormente, na «Annales D. Alfonsi Portugalensim Regis» (Anais do Rei D. Afonso de Portugal), datada de 1185, diz-se que Esmar liderava um imenso exército, incluindo forças das praças mouras de Sevilha, Badajoz, Évora e Beja, além de tropas marroquinas.
A dada altura, o ocorrido foi narrado como uma magna batalha de D. Afonso Henriques contra cinco reis mouros, daí a tradicional explicação das cinco quinas da bandeira portuguesa como simbolizando os cinco monarcas muçulmanos batidos pelas tropas portuguesas, o que pertencerá provavelmente mais ao campo da Lenda do que ao da História propriamente dita.
O que aparentemente fica historicamente apurado é que em Maio de 1139 D. Afonso Henriques reunia as suas tropas na zona de Coimbra e em finais de Junho marchava sobre Leiria, juntando às suas forças os cavaleiros-vilãos e peonagem diversa. Lançou-se daí em longo fossado (incursão em terras inimigas) para sul, contra o «Gharb» (terra do Islão no ocidente ibérico), saqueando e devastando o campo do invasor muçulmano. Em resposta, as forças muçulmanas da região, e de regiões vizinhas, em território actualmente espanhol, marcharam ao encontro da hoste portuguesa para a desbaratar. O derradeiro embate deu-se então em local ainda hoje pouco conhecido, a 25 de Julho, tendo a vitória portuguesa sido de tal modo marcante que o líder mouro Esmar só a custo conseguiu escapar com vida.
Conta-se também que na sequência da vitória portuguesa, D. Afonso Henriques foi aclamado rei pela nobreza guerreira, o que configura esta batalha como um pilar, seja histórico ou lendário, da independência portuguesa.
Este é pois um dos mitos fundadores da Pátria e, independentemente dos pormenores engrandecedores que lhe tenham sido naturalmente acrescentados em diferentes épocas da historiografia nacional, do que não restam dúvidas é do papel a um tempo agregador, galvanizador e motivador que a batalha teve para uma geração após outra da Nação Portuguesa. Uma batalha que, mercê da natureza dos oponentes em confronto, afigura-se especialmente inspiradora e motivadora, uma vez que, tal como há oito séculos, dos lados do Islão cresce novamente a ameaça à civilização ocidental.

13 Comments:

Anonymous Cunistorgis said...

Caturo,

o que interessa à corja é denegrir os heróis nacionais. D. Afonso Henriques é um assassino muito mau porque matou muitos mouros em batalha. Se fosse um pacifista que aceitasse ser um cidadão de segunda no Al-Andaluz seria hoje idolatrado pelo lixo da Esquerda. Portanto, é fundamental louvar os pais da nação. Mais uma nota. As cinco quinas tem um significado místico qualquer que já não me recordo. Aí os Templários e depois os Cavaleiros da Ordem de Cristo tiveram um papel fundamental, e esses, em boa verdade, eram tudo menos católicos... e gnósticos, herdeiros dos mistérios do mundo antigo. O Convento de Tomar é todo ele gnóstico, cheio de simbologias dos mistérios, geometria sagrada, arquitectura com elementos que louvam a Gnose pré-cristã, etc. Respeitemos pois Afonso Henriques, o nosso fundador, e continuemos a sua missão. Portugal ainda está por cumprir.

25 de julho de 2011 às 23:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Aí os Templários e depois os Cavaleiros da Ordem de Cristo tiveram um papel fundamental, e esses, em boa verdade, eram tudo menos católicos... e gnósticos, herdeiros dos mistérios do mundo antigo. O Convento de Tomar é todo ele gnóstico, cheio de simbologias dos mistérios, geometria sagrada, arquitectura com elementos que louvam a Gnose pré-cristã, etc."


tipica treta dos gnósticos.


"As cinco quinas tem um significado místico qualquer que já não me recordo."


claro que não te recordas afinal tem a ver com o cristianismo.

26 de julho de 2011 às 08:42:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Naquele dia, consagrado a Santiago, o soberano português teve uma visão de Jesus Cristo e dos anjos, garantindo-lhe a vitória em combate.

26 de julho de 2011 às 08:54:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.squarecircles.com/studyaids/race/andites/Andites.htm


Já conhecias este site, camarada Caturo? Qual a tua opinião?

26 de julho de 2011 às 09:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://ptesoterico.wordpress.com/2010/07/08/o-santo-graal/


A propósito do post deste camarada, e para quem se interessa pela temática do Graal, assim como pelas suas alegadas ligações a Portugal.

26 de julho de 2011 às 09:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=ZfsJSA9Zb6c&feature=related


Regressa, Portugal!
Traz de novo o teu espírito, a tua valorosa gente, a tua essência ancestral!

Volta a ser, pois o Ser é tudo!


Grupo 1640 Identidade e Luta

26 de julho de 2011 às 10:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"Aí os Templários e depois os Cavaleiros da Ordem de Cristo tiveram um papel fundamental, e esses, em boa verdade, eram tudo menos católicos... e gnósticos, herdeiros dos mistérios do mundo antigo. O Convento de Tomar é todo ele gnóstico, cheio de simbologias dos mistérios, geometria sagrada, arquitectura com elementos que louvam a Gnose pré-cristã, etc."


tipica treta dos gnósticos.


"As cinco quinas tem um significado místico qualquer que já não me recordo."


claro que não te recordas afinal tem a ver com o cristianismo.


e porque é que hão de ser tretas?...
mais wishful thinking da tua parte. se lesses mais uns livros de história de portugal não seria má ideia...

26 de julho de 2011 às 19:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://armandofrazao.wordpress.com/sonhos-da-atlantida/atlantida-mito-ou-realidade/


O que acha o Caturo do mito da Atlântida? Tem fundamento a teoria segundo a qual os bascos são os descendentes actuais dos antigos atlantes?
Os Açores e a Madeira são os vestígios da antiga Atlântida?
Obrigado pela sua atenção.

26 de julho de 2011 às 19:58:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O mal foi ele ter deixado permanecer aqui os mouros vencidos pondo-os em mourarias em vez de os ter logo expulso.

26 de julho de 2011 às 20:23:00 WEST  
Blogger Caturo said...

O mito da Atlântida... acho um mito interessante, mas não me guio por ele. A ser cientificamente provado, o que parece pouco provável, embora fosse agradável, poderia de facto explicar certas coisas em comum entre os Índios da América e Povos pré-históricos europeus, e poderia também lançar alguma luz sobre a identidade basca ou, até, sobre a céltica.

26 de julho de 2011 às 23:03:00 WEST  
Anonymous Cunistorgis said...

Quem quiser saber mais sobre o mito da Atlantida terá de ler Helena Blavatski, uma especialista em mitologia, estudo comparado de religiões e ocultismo, a maior referência da área do século XIX.

27 de julho de 2011 às 00:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Povos pré-históricos europeus, e poderia também lançar alguma luz sobre a identidade basca ou, até, sobre a céltica.»

Os bascos são europeus puros.

27 de julho de 2011 às 16:47:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«http://www.squarecircles.com/studyaids/race/andites/Andites.htm»

Não conhecia, parece vagamente interessante, mas demasiadamente fantasioso.

8 de setembro de 2011 às 19:01:00 WEST  

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