terça-feira, maio 31, 2011

NOVAS DESCOBERTAS SOBRE O SIGNIFICADO DAS EXPERIÊNCIAS DE QUASE MORTE

No Reino Unido, sobretudo com o Dr. Sam Parnia, e também na Holanda, com o Dr Pim van Lommel, novos trabalhos científicos indicam a eventualidade de que as experiências de quase morte (EQM) dizem respeito a algo de real e não necessariamente a uma ilusão do cérebro, como costumavam dizer muitos cientistas até há relativamente pouco tempo.
As EQM ocorrem quando alguém está clinicamente morto, o seu coração pára e o seu cérebro deixa de funcionar. Um estudo recente indica que quase um em cada cinco vítimas de ataque cardíaco que foram trazidos de novo à vida tiveram EQM. Vários pesquisadores afirmam que as actuais explicações médicas não podem explicar este tipo de experiências, que incluem uma sensação de existência fora do corpo. Outros elementos frequentes nestas experiências são a sensação de bem-estar, uma retrospectiva da vida, a visão de um túnel, de luz, por vezes de seres luminosos - que foram descritos como Cristo por parte de cristãos e como Divindades hindus por parte de hindus - e também de parentes já falecidos.
Um dos pesquisadores afirma: «Os nossos resultados mostram que os factores médicos não podem explicar a ocorrência da EQM; embora todos os pacientes estudados tenham estado clinicamente mortos, a maioria não teve EQM. Se factores puramente fisiológicas tivessem sido a causa das EQM, então a maioria dos pacientes deveria ter tido tal experiência.»
Os investigadores holandeses afirmam que as EQM são mais comuns em pessoas com menos de sessenta anos e que as EQM mais profundas são mais comuns em mulheres. A experiência teve quase sempre a consequência de tornar as pessoas mais crentes na vida pós-morte e menos temerosas do fim da vida.
Sam Parnia afirma que «no passado foi tido por verdadeiro que a consciência acabava quando o cérebro parava de funcionar, mas pode na verdade haver algum tipo de existência independente. É significativo que as pessoas que tiveram uma experiência fora do corpo passassem a ter como resultado menos medo da morte. Disse-se anteriormente que estar perto da morte faz com que as pessoas se sintam assim, mas isso não foi verificado nos casos das pessoas que não tiveram EQM.» E acrescentou: «O principal significado da EQM assenta na compreensão da relação entre a mente e o cérebro, que tem sido um tópico de debate na filosofia, na psicologia e na neurociência contemporâneas. Sabe-se muito pouco cientificamente sobre experiências subjectivas de morte, da natureza da mente humana e do seu comportamento durante a morte clínica. O que foi descoberto precisa de ser investigado num estudo muito mais vasto. Se os resultados forem replicados, isso implicará que a mente pode continuar a existir depois da morte do corpo, num pós-vida.»
Um psicólogo, Christopher French, do Golsmiths College, de Londres, diz por seu turno que há explicações alternativas para a EQM: «Algumas pessoas podem ter desenvolvido uma falsa memória baseadas em algo chamado inflação imaginativa, em que o indivíduo toma como reais detalhes de uma experiência como se esta tivesse ocorrido.»

Mas isto não explica, disse Parnia num dos seus livros, o facto de que os pacientes que passaram por EQMs relataram pormenores de acções que decorreram quando eles se encontravam clinicamente mortos mas disseram assistir ao sucedido a partir de cima...

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Isso é treta.Quem morre está morto e não volta para contar como foi.
"Ashes to ashes and dust to dust".

1 de junho de 2011 às 09:41:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Treta o caralho. Para dizer que isso é treta, há que provar que as incontáveis experiências registadas são meras ilusões.

1 de junho de 2011 às 20:48:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O psicólogo Kenneth Ring, professor emérito na Universidade de Connecticut, coletou relatos e analisou inúmeros casos de EQM que são muito difíceis de explicar-se pela óptica cética. Como exemplo, pode-se citar o caso de uma mulher que, durante o período no qual estava perto da morte, saiu de seu corpo e flutuou até o telhado do hospital, onde verificou a existência de um sapato vermelho. Depois ela retornou ao corpo e recuperou sua saúde. E quando um cético foi ao topo do prédio, ele confirmou a presença de um sapato vermelho, mostrando que a Eqm está longe de ser mera fantasia.

"Case One

In 1985, Kathy Milne was working as a nurse at Hartford Hospital. Milne had already been interested in near-death experiences, and one day found herself talking to a woman who had been resuscitated and who had had a near-death experience. Following a telephone interview with Dr. Kenneth Ring on August 24, 1992, she described the following account in a letter:

"She told me how she floated up over her body, viewed the resuscitation effort for a short time and then felt herself being pulled up through several floors of the hospital. She then found herself above the roof and realized she was looking at the skyline of Hartford. She marveled at how interesting this view was and out of the corner of her eye she saw a red object. It turned out to be a shoe ... [S]he thought about the shoe ... and suddenly, she felt "sucked up" a blackened hole. The rest of her near-death experience was fairly typical, as I remember.

"I was relating this to a [skeptical] resident who in a mocking manner left. Apparently, he got a janitor to get him onto the roof. When I saw him later than day, he had a red shoe and became a believer, too." (K. Milne, personal communication, October 19,1992)"


- FONTE: http://www.neardeathsite.com/evidence.php

8 de junho de 2011 às 07:37:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Magnífico.

8 de junho de 2011 às 16:46:00 WEST  

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