domingo, março 27, 2011

DOIS PRÉMIOS NOBEL DE ECONOMIA CRITICAM POLÍTICA DE AUSTERIDADE

Paul Krugman voltou a atacar as políticas de austeridade seguidas para combater a crise. A queda do Governo português, diz, é um exemplo de que cortar a despesa numa altura de elevada taxa de desemprego tem um efeito perverso.
“O governo português acabou de cair numa disputa acerca das propostas de austeridade”, refere economista galardoado com o prémio Nobel da Economia na coluna de opinião no “New York Times”.
O professor da Universidade de Princeton refere ainda a alta das obrigações da Irlanda e as perspectivas mais desfavoráveis do Governo britânico para o défice e o crescimento da economia. “O que têm em comum estes acontecimentos? São a prova de que é um erro cortar a despesa quando se é confrontado com um elevado desemprego”, conclui.
Krugman é um dos mais mediáticos defensores das políticas económicas apresentadas por Keynes, que defendem o intervencionismo dos Estados para contrariar o efeito dos ciclos económicos.
“Os defensores da austeridade previram que os cortes da despesa iriam dar dividendos rápidos ao restaurarem a confiança, e que existiriam poucos, se alguns, efeitos adversos no crescimento e emprego; mas estavam errados”, sublinha.
“Por isso é pena, que não seja levado a sério em Washington quem não profece outra doutrina que não a que está a falhar de forma tão catastrófica na Europa”, lamentou.

A Europa não está a salvo de uma nova recessão. A opinião é do Prémio Nobel da Economia, Joseph Stiglitz, que vê nos cortes da despesa que os governos estão a realizar para reduzir os seus défices orçamentais uma via para os Estados mergulharem em novas recessões.
«Cortar indiscriminadamente nos investimentos de alta rendibilidade apenas para fazer com que os números do défice pareçam melhores é realmente um disparate», afirmou Joseph Stiglitz numa entrevista à rádio irlandesa RTE, citada pela Bloomberg.
«Porque tantos na Europa estão concentrados no número artificial de 3% [do défice], que não tem qualquer realismo, e só olhando para um lado da balança, a Europa está em risco de entrar em nova recessão».
Os governos da zona euro estão a intensificar esforços, com mais medidas de austeridade, no sentido de baixar os défices para menos de 3% do PIB até 2013. Iniciativas que tiveram maior impacto depois da lição da crise grega que agravou a confiança dos investidores na Zona Euro.
Se a economia cresceu ao seu ritmo mais elevado dos últimos quatro anos no segundo trimestre , a verdade é que a retoma começa a mostrar sinais de abrandamento.
No que toca por exemplo à Irlanda, o país com o maior défice da Zona Euro no ano passado, o Nobel da Economia considera que «obviamente a Irlanda por si só é demasiado pequena para determinar o que acontece com a Europa como um todo». Mas «se a Alemanha, o Reino Unido e outros países importantes seguirem essa abordagem excessiva de austeridade, a Irlanda vai sofrer».
Joseph Stiglitz avisou ainda que a destruição de postos de trabalho pelas empresas não vai ajudar ao crescimento económico. «É muito preocupante que as pessoas falem numa nova fase normal», com o desemprego em níveis tão elevados como 10%. Um cenário «devastador».

A quem interesserá de facto a política de austeridade? Aos Povos... ou a quem criptocrática e plutocraticamente os governa?


7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A Hora do Planeta é uma iniciativa da rede WWF que incentiva cidadãos, empresas e governos a apagarem as luzes por uma hora mostrando assim o seu apoio à luta contra as alterações climáticas.

Porquê apagar as luzes?

Antes de mais há que ter consciência que este apagar de luzes por uma hora é meramente um gesto simbólico, mas que pode ser representativo de um elevar da consciência de todos para um problema que é, igualmente, de todos: as alterações climáticas.

A verdade é que este simples gesto, tem despertado em todo o mundo compromissos capazes de ir marcando a diferença numa base diária contínua e tem levado a uma verdadeira mudança de hábitos de vida de cidadãos, empresas e governos que começam a despertar para compromissos válidos e práticos a favor desta luta.

Assim, apagar as luzes:

É mostrar que estamos preocupados com o aquecimento do planeta e queremos dar nossa contribuição, influenciando e pedindo acções de redução das emissões e de adaptação às mudanças climáticas, combatendo a desflorestação e conservando os nossos ecossistemas;
É um incentivo ao diálogo dos manifestantes entre si e entre esses e os governos e empresas;
É um acto que simboliza a eficiência e o uso de todos os recursos com inteligência, responsabilidade e de forma sustentável.
Em 2010, e após três anos de edição, a Hora do Planeta obteve a maior participação voluntária de sempre. Atingiu um recorde de 128 países e territórios, dos quais 24 cidades e duas vilas portuguesas, que se juntaram nesta exibição global a favor do planeta.

Edifícios e monumentos icónicos de todo o mundo (da Ásia ao Pacífico passando pela Europa e África e ainda Américas) ficaram às escuras para iluminar esta ideia. Pessoas de todo o mundo e de todas as esferas da vida social desligaram em uníssono as luzes e uniram-se nesta celebração e contemplação da única coisa que temos em comum: o Planeta Terra.

Portugal junta-se pelo terceiro ano consecutivo a este movimento, que este ano desafia todos a um compromisso que “Vá Além Desta Hora Na Luta Contra as Alterações Climáticas”, apelando a que, quando as luzes forem novamente acesas, reflicta sobre o que pode fazer para ajudar a marcar a diferença.

HORA DO PLANETA 2011
Sábado, 26 de Março

Apague as luzes e ilumine esta ideia por um Planeta Vivo.
Vá além desta hora na luta contra as alterações climáticas!

27 de março de 2011 às 13:56:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Elizabeth_Taylor

O meu tributo a um perfeito exemplar da beleza caucasiana,desparecida esta semana.
Um ícone mundial.

27 de março de 2011 às 13:59:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

ESSES JUDEUS UMA HORA FALAM ISSO E NA OUTRA AQUILO..SÃO INCOERENTES ATÉ DIZER BASTA..

27 de março de 2011 às 16:16:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Resultado das eleições cantonais na França. O partido do Sarkokô indo a bancarrota. E o FN avançando:

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/03/socialistas-e-extrema-direita-avancam-em-eleicoes-locais-na-franca.html

27 de março de 2011 às 21:28:00 WEST  
Blogger pvnam said...

---> A superclasse (alta finança internacional) não só pretende conduzir os países à IMPLOSÃO da sua Identidade... como também... pretende conduzir os países à IMPLOSÃO economica/financeira. Paul Krugman, por exemplo, pretende que países à beira da bancarrota... aumentem ainda mais a sua despesa pública!!!...


ANEXO:
-> A Superclasse (alta finança internacional) ambiciona um Neofeudalismo - uma Nova Ordem a seguir ao caos -, consequentemente, a Superclasse pretende "dividir/dissolver Identidades para reinar"... [nota: a Superclasse controla os Media, e não só...]
--->>> Começa-se a perceber que a superclasse (que andou a fomentar o caos por todo o lado...) está agora a apontar para uma Nova Ordem - Joe Berardo (19/02/11): "um novo género de ditadura que todos temos de aprender".


P.S.
-> A Esquerda não-Identitária e a Direita não-Identitária são MARIONETAS ao serviço da Superclasse.
-> Não podemos permitir que a Esquerda não-Identitária e a Direita não-Identitária efectuem uma 'eucaliptização' o discurso... visto que, no interior do SEPARATISMO-50-50 poderão existir uma Esquerda Identitária e uma Direita Identitária.

28 de março de 2011 às 02:28:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

“-> A Superclasse (alta finança internacional) ambiciona um Neofeudalismo – uma Nova Ordem a seguir ao caos -, consequentemente, a Superclasse pretende “dividir/dissolver Identidades para reinar”… [nota: a Superclasse controla os Media, e não só...]”

É essa a “liberdade” que nos espera… Um contexto de desemprego e crise permanentes acompanhados de cartelização das empresas/corporações prestadoras de cuidados de saúde e subsequente aumento de preços. Assim a populaça vai ser dominada.

Até que um dia dar-se-á um banho de sangue em algum lado e virá um “new deal” outra vez…

Liberais e comunistas têm de facto muito em comum: ou são tolos ou são perversos…

28 de março de 2011 às 13:10:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

´"está agora a apontar para uma Nova Ordem - Joe Berardo (19/02/11): "um novo género de ditadura que todos temos de aprender"."



nojentinhos

28 de março de 2011 às 22:44:00 WEST  

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