terça-feira, abril 27, 2010

MARCO POLO... UM ISLAMÓFOBO?

Nas suas viagens pelo Oriente, o famoso embaixador, mercador e explorador veneziano observou míriades de gentes exóticas, descreveu o que viu e, durante muito tempo, foi das poucas fontes ocidentais para o conhecimento dos povos asiáticos.

Um homem viajado, este. Aberto ao mundo, ao conhecimento do Outro... na sua obra «Viagens de Marco Polo», criticou frequentemente vários cristãos que encontrou pelo caminho, e, por outro lado, elogiou alguns muçulmanos.
Elogiou hindus, também. Diz dos brâmanes (casta sacerdotal) da Índia que são «muito honoráveis», que «odiavam a batota e tirar bens aos outros, notáveis pela sua virtude de se satisfazerem em ter apenas uma esposa.»
Refere, entretanto, dois governantes muçulmanos como sendo muito justos e apreciados por toda a gente.

Mas depois diz o seguinte do Islão (a propósito dos muçulmanos de Tauris, no actual Iraque):

«De acordo com a sua doutrina, o que quer que seja roubado aos que têm uma fé diferente, é justamente roubado, e o furto não é crime; enquanto isso, os que são feridos ou mortos por mãos cristãs, são considerados mártires. Se, portanto, não fossem proibidos e restringidos pelos poderes que agora os governam, iriam cometer muitos ultrajes. Estes princípios são comuns a todos os Sarracenos.»(p. 63)

Então mas, mas... então afinal o Islão não era a religião da paz?... Então afinal a culpa das Cruzadas não era dos malandros dos Ocidentais fanáticos?? Então afinal o mundo islâmico não era nesta altura um exemplo, o exemplo!!!!!, da iluminação, da tolerância, da civilização, do requinte, de tudo-quanto-é-bom?????!!!!

Está-se mesmo a ver que este Polo também era um agente Mossad/CIA e islamófobo, ou então racista de algum partido neo-nazi...

Ora dita o acaso, calhou, foi, aconteceu, coisas da vida, que o Alcorão tem um capítulo inteiro intitulado à base do Saque (Surat al-Anfal), e que as campanhas militares de Mafoma incluíam frequentemente o saque aos infiéis; quanto à ideia do mártir em nome da fé, diz o dicionário Hans Wehr Árabe-Inglês que o termo «shahid» («mártir») se traduz como «quem morre em batalha contra o infiel».

Marco Polo, sempre na senda de incitar ao ódio contra o Obrigatoriamente Amado Outro, conta depois o caso de um certo Achmath (talvez um «Ahmed»), muçulmano que tinha grande influência junto do líder imperial mongol Cubilai Can. Achmath, sem o conhecimento de Cubilai, costumava abusar dos não muçulmanos conquistados pelas tropas mongóis: condenava à morte quem lhe apetecia, roubava e, mais notoriamente, ele e os seus filhos violavam e raptavam regularmente inúmeras mulheres. Acabou por ser assassinado. Quando Cubilai soube dos crime dele, «resolveu prestar atenção à doutrina da seita dos Sarracenos, que desculpava todos os crimes, sim, até mesmo o assassínio, quando cometido contra quem não fosse da sua religião. E vendo que esta doutrina tinha conduzido o amaldiçoado Achmath e seus filhos a agir sem qualquer sentido de culpa, o Can demonstrou o maior repúdio por ela. Reuniu então os sarracenos e proibiu-os de fazer muitas das coisas que a sua religião permitia. »(p.173).

Outro islamófobo, este bárbaro mongol...

Bem, até é verdade que há no Alcorão a ordem para guerrear e matar os infiéis que não se queiram converter (8:39, 9:5, 9:29), e parece que a posse de escravos infiéis, mulheres em particular, está bem codificada no Islão...

Marco Polo, obedecendo criteriosamente à campanha de difamação do Islão organizada por Telavive, fez também notar que os jovens muçulmanos eram frequentemente aliciados pelos líderes muçulmanos com a ideia do paraíso para os mártires - e forneceu detalhes sobre os assassinos shia que dedicavam as suas vidas a aterrorizar e a assassinar os oponentes.

Notas soltas:
- o califa de Bagdad - a Bagdade da Idade de Ouro islâmica, a mais civilizada cidade do mundo e de toda a História de toda a Humanidade e arredores! - «os seus pensamentos quotidianos eram dedicados a converter ao Islão os que residiam nos seus domínios ou, casso recusassem, a tirar-lhes os bens e a condená-los à morte» (p. 59);
- «os muçulmanos odeiam visceralmente os cristãos» (p.316)...

Tudo invenções de quem viveu no século XIV, mas que não conhece a versão correcta da História conforme revelada pela elite actualmente reinante no Ocidente, redigida e aprovada pela Santa Madre Igreja do Anti-Racismo...

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Grande post, inteligente e cheio de humor!

Agora só falta mesmo alguém vir dizer que Marco Polo era judeu, eh eh eh!

27 de abril de 2010 às 17:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Deva haver quem diga que o Marco Polo é sionista ou coisa lá do tipo.Mas que quem nega o testemunho de alguém que viveu muito antes das invenções da elite e da esquerda não passa de um ignorante que não raciocina e que muito menos pensa por si só.Propriamente dito que Marco Polo até elogiou certos muçulmanos, mas criticou a religião islãmica pois viu a verdade por trás do mito islâmico da tolerância e paz, disse isso mesmo por caus da hipocrisia com que agiam os muçulmanos, que só toleravam os cristãos e judeus que possuíam riquezas e proporcionavam prosperidade aos califados que viviam parasitando estes.Ainda valendo notar que mesmo estes que eram tolerados pagavam um preço, e um preço que não era barato, muito alto!Impostos muito altos.Impostos pela tolerncia?Sim e pela vida, pois se não fosse as riquezas estariam mortos.Ou seja, os muçulmanos matavam os não muçulmanos mais humildes e deixava os ricos, mas destes exigiam altos impostos para deixá-los viverem, que belo exemplo estes muçulmanos da sua idade de ouro dão.Mas é claro que quem fala isto é intolerante, palavra para designar o blasfemo que discorda das mentiras que contam a esquerda e a elite, que possuem sua inquisição.Se são os muçulmanos exemplos de seguidores de religião de paz, por que os turcos muçulmanos oprimiram por muito tempo povos europeus como os gregos e não reconhecem o genocídio armênio?Mas eles são muçulmanos, e se eles fizeram tais coisas é inquestionável, pois foi o certo pois são muçulmanos.Muçulmanos assassinos guiados pelo seu guia do assassino, o Alcorão.

28 de abril de 2010 às 01:14:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

«Muçulmanos assassinos guiados pelo seu guia do assassino, o Alcorão.»

Comprei uma edição de bolso do Alcorão das Publicações Euorpa-América.

Logo no perfácio, na primeira página, um professor de teologia classifica o Alcorão como "a pedra fundamental do direito islâmico".

É que eles nem pudor têm: indicam claramente desde o início que o Alcorão é o seu livro de leis!

28 de abril de 2010 às 11:05:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O MARCO POLO FOI MANDADO PELA CIA PRA SABOTAR OS CHINESES JA NA IDADE MEDIA E IMPEDIR A EMERGENCIA CHINESA, MAS NÃO DEU CERTO - SÓ NÃO ENTENDO COMO ISSO FOI POSSIVEL SE OS EUA NEM EXISTIAM AINDA..!!

MAQUINA DO TEMPO..??HEHE

28 de abril de 2010 às 12:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esteve na calha,no século XIII,uma aliança euro-mongol para destruir o islão.Mas como os mongóis estavam muito atarefados com as lutas nas fronteiras e as rebeliões dos povos ocupados,essa aliança nunca foi para a frente.Agora pergunto-me:como teria sido a história mundial se isso tivesse acontecido?
No século XV ainda apareceu Tamerlão(Temur I-Lang)que provocou o caos no mundo islâmico com as suas depredações,mas já não foi a tempo,porque o movimento de expansão osmanli já estava muito consolidado no leste da Europa,após a queda de Constantinopla.O mundo muçulmano soube,infelizmente,ultrapassar este grave contratempo,até porque as acções de Tamerlão se circunscreveram a determinadas regiões:Pérsia,norte da Índia,contra os mogóis muçulmanos,e na região do Turquestão.Foi uma tempestade que passou depressa.

28 de abril de 2010 às 13:40:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Esteve na calha,no século XIII,uma aliança euro-mongol para destruir o islão.Mas como os mongóis estavam muito atarefados com as lutas nas fronteiras e as rebeliões dos povos ocupados,essa aliança nunca foi para a frente.Agora pergunto-me:como teria sido a história mundial se isso tivesse acontecido?
No século XV ainda apareceu Tamerlão(Temur I-Lang)que provocou o caos no mundo islâmico com as suas depredações,mas já não foi a tempo,porque o movimento de expansão osmanli já estava muito consolidado no leste da Europa,após a queda de Constantinopla.O mundo muçulmano soube,infelizmente,ultrapassar este grave contratempo,até porque as acções de Tamerlão se circunscreveram a determinadas regiões:Pérsia,norte da Índia,contra os mogóis muçulmanos,e na região do Turquestão.Foi uma tempestade que passou depressa.

NA VERDADE ELES FORAM MALANDROS; NOTARAM QUE O ISLÃO TINHA MUITO MAIS PODER NA ASIA, ENQUANTO O CRISTIANIXO ESTAVA RESTRITO A EUROPA E NA EPOCA A ASIA ERA MUITO MAIS RICA; O INVASOR ENTÃO SE CONVERTEU AO CULTO DO DOMINADO PRA QUE SUA "LEGITIMIDADE" NÃO FOSSE QUESTIONADA..!!

28 de abril de 2010 às 14:21:00 WEST  

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