quarta-feira, dezembro 30, 2009

VERDADE, REPRESSÃO E TRIUNFO DEMOCRÁTICO NA DINAMARCA

Excerto de outra entrevista ao psicólogo dinamarquês Nicolai Sennels, que escreveu “Entre os Criminosos Muçulmanos. A Experiência de um Psicólogo de Copenhaga», livro publicado em 2008 e traduzido em Sueco, Inglês e Francês. Sennels trabalhou como psicólogo para as autoridades dinamarquesas durante vários anos, período no qual se inclui o trabalho que desenvolveu na prisão juvenil de Sønderbro, de 2005 a 2008 (texto a itálico):

EuropeNews(EN): De onde lhe veio a ideia para escrever um livro sobre os criminosos muçulmanos na Dinamarca?

Nicolai Sennels(SN): Veio-me a ideia em Fevereiro de 2008 durante a conferência sobre a integração (dos imigrantes), em Copenhaga, para a qual fui convidado na qualidade de primeiro e único psicólogo a trabalhar numa prisão juvenil de Copenhaga. O meu discurso na conferência foi sobre o facto de que a cultura dos estrangeiros desempenham um papel importante no campo da integração. Enfatizei que as pessoas de uma cultura muçulmana consideram difícil, se não mesmo impossível, criar uma vida bem sucedida na Dinamarca.
Esta afirmação foi encarada com grande resistência por parte dos políticos dinamarqueses e também por parte do meu próprio patrão na prisão juvenil. Fiquei muito surpreendido, uma vez que pensei que o meu ponto de vista é óbvio: algumas culturas adaptam-se melhor às sociedades ocidentais do que outras. Toda a Europa está actualmente a lutar para integrar os muçulmanos, mas esta empresa parece impossível. De acordo com a polícia dinamarquesa e o Escritório Dinamarquês de Estatísticas, mais de setenta por cento dos crimes na capital dinamarquesa são cometidos por muçulmanos. O nosso banco nacional publicou recentemente um relatório afirmando que um estrangeiro muçulmano custa mais de dois milhões de coroas dinamarquesas (trezentos mil euros) à assistência social federal, em média, o que é causado pela sua fraca participação na força de trabalho. Em cima de tudo isto, temos de adicionar vários tipos de apoios sociais que os desempregados podem receber no nosso país: custos derivados do uso de intérpretes, classes especiais nas escolas - sessenta e quatro por cento das crianças em idade escolar filhas de pais muçulmanos não conseguem ler e escrever correctamente em Dinamarquês após dez anos nas escolas dinamarquesas - trabalho social, mais policiamento, etc..

A minha asserção resultou numa injunção legal, uma espécie de castigo profissional, que avisou que se eu alguma vez repetisse isto, poderia ser despedido. De acordo com as autoridades de Copenhaga, é aparentemente permitido afirmar que os problemas sérios entre os muçulmanos são causados pela pobreza, os média, a polícia, os Dinamarqueses, os políticos, etc.. Mas duas coisas são seguramente proibidas: 1) discutir o significado da cultura e 2) dizer que os estrangeiros têm responsabilidade na sua integração nas nossas sociedades. Infelizmente, muitos políticos muito poderosos carecem de um entendimento claro do aspecto psicológico da cultura e da influência que isso tem na integração.

EuropeNews: Quais foram as reacções na Dinamarca?

Sennels: O livro foi recebido com muita atenção, ainda antes de ser oficialmente publicado, a 24 de Fevereiro de 2009. Estava na primeira página de um dos maiores jornais nacionais dinamarqueses, e eu estive na rádio e na televisão a participar em debates com políticos e outros especialistas no assunto. A primeira publicação do livro esgotou em três semanas.
Desde então, têm havido grandes mudanças na política de integração dinamarquesa, que parece ter sido influenciada pelo livro e pela atenção que este recebeu. Do meu ponto de vista, a grande atenção que se deu ao livro mostra que o que eu disse é verdade: há simplesmente uma grande necessidade de um entendimento mais profundo de como a cultura dos muçulmanos influencia as suas hipóteses de integração. O mui famoso político, Naser Khader, que é muçulmano e autor do bestseller «Honra e Vergonha», escreveu uma crítica do meu livro dizendo que deveria ser «leitura obrigatória para estudantes, assistentes sociais e professores». O Jyllands-Posten, o corajoso jornal que primeiramente publicou as caricaturas de Maomé, chama ao livro «um trabalho original e pioneiro.»
Assim se vive numa sociedade verdadeiramente democrática: a elite é tão adepta do culto anti-racista como as outras elites europeias e tenta por isso reprimir uma verdade blasfema, mas há no seio do Povo meios para resistir a essa atitude inquisitorial - e, a pouco e pouco, é a vontade popular que triunfa.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

EU NÃO ENTENDO; TEM CORAGEM DE FAZER CARICATURAS E NÃO DE DEPORTAR..??

ESSA ELITE DINAMARQUESA JÁ MOSTRA A SUA VERDADEIRA FACETA QUE APENAS QUER COMBATER O ISLÃ E NÃO O TUMOR DA IMIGRAÇÃO DE BAIXA QUALIDADE/NIVEL..!!

31 de dezembro de 2009 às 16:41:00 WET  
Blogger Caturo said...

Não foi a elite que fez as caricaturas...

31 de dezembro de 2009 às 19:52:00 WET  

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