REINO UNIDO NÃO EXPULSA CRIMINOSO ALIENÍGENA - E ATÉ LHE OFERECE A LIBERDADE

Graças às suas leis politicamente correctas, a maior potência militar da Europa Ocidental não só não conseguiu expulsar um criminoso somali como ainda por cima teve de libertar da prisão...
O Alto Tribunal inglês decretou que Ahmed Daq, de trinta e dois anos, tem de ser libertado porque a secretaria de Estado já o tinha preso por três anos para facilitar a sua expulsão mas, curiosamente, não há ainda nenhum prospecto de deportação. Palavras do juiz: «a remoção do indivíduo não será possível dentro de um tempo razoável. Por isso, a sua detenção tornou-se ilegal.»

Daq, alcoólico e toxicodependente, cometeu dezoito crimes entre 1998 e 2004, que incluíram roubo e assaltos com agressão, isto para além de possuir um machado. Enquanto preso, foi violento para com os outros presidiários e os agentes policiais temem que possa ser uma ameaça se puder andar nas ruas.

Mas isso, já se sabe, é outra história - é problema do povinho, não é problema dos juizes e doutras elites...

O problema das elites é uma questão de consciência... porque a dada altura começou-se a debater se o criminoso estará seguro se for enviado de volta ao seu país de origem, onde reina a violência e a guerra... Que indígenas inocentes possam sofrer com a presença do criminoso, isso não conta, são minudências, e se acontecer, paciência, é o crime, há-de sempre haver crime... a elite é que não aceita sujar as mãos de sangue «moralmente falando» ao pôr um criminoso numa zona de guerra...

É, efectivamente, uma questão de consciência. Da mais obscenamente invertida forma de consciência de que há memória na História da Humanidade.