sábado, fevereiro 21, 2009

CONFERÊNCIA «RENASCIMENTO DAS ANTIGAS TRADIÇÕES E CULTURAS»

Realizou-se na Índia, em Nagpur, de 31 de Janeiro a 5 de Fevereiro, a terceira conferência internacional de um grupo de sábios sobre a espiritualidade para além da Religião, tendo a deste ano sido intitulada «Renascimento das Antigas Tradições e Culturas: Desafios e Soluções», organizada pelo Centro Internacional de Estudos Culturais (CEIC), pelo Congresso Mundial de Religiões Étnicas (CMRE), pelo Conselho Nacional de Sábios dos Maias, dos Incas e dos Garifuna da Guatemala.

Cerca de trezentos delegados de cinquenta países participaram na conferência de seis dias. Orações universais de tradições de todo o mundo foram proferidas na cerimónia inaugural.

O primeiro-ministro do governo em-exílio tibetano Sam Dong Rinpoche assim discursou, na abertura do evento:
«O aumento da violência é devido à degradação das tradições. As tradições e culturas estão agora ameaçadas pela modernidade. A preservação das tradições preserva as culturas. As tradições são eternas, universais e sagradas. Sem tradição, a humanidade não poderá sobreviver. A diversidade é a verdadeira beleza da tradição e da cultura. Precisamos de toda a espécie de diversidade. Um mundo sem cultura e sem tradição será nada mais do que uma multidão sem raízes, onde a coexistência não será possível. A cultura e a tradição distinguem os seres humanos neste planeta. A preservação de antigas tradições e culturas é a necessidade da presente hora. Devemos todos juntar-nos numa só plataforma para levar a cabo esta tarefa.»

Os temas abordados foram divididos em quatro grupos: Vasudha (Paz e Conflito), Avani (Ambiente), Dharani (Pobreza) e Mrunmayee (Tradições e Religiões).

O «Manifesto Nagpur», adoptado unanimemente pelos participantes, versa assim:
«Nós os participantes da Terceira Conferência Internacional e Reunião dos Sábios de Antigas Tradições e Culturas, acreditamos firmemente que, sendo os filhos da Mãe Terra, somos todos um só; interrelacionados, interligados, partilhamos o mesmo espírito de unidade sem prejuízo da nossa identidade individual única. Cremos que a renascença não é apenas o reviver da Antiguidade mas também uma aplicação a uma nova vida em novos modos. Irá levar a uma vida elevada de compreensão mútua, partilha, tolerância e respeito. (...) Proclamamos que temos todos o direito de seguir as nossas próprias tradições, rituais e filosofias, que são benéficas para o bem-estar da sociedade.»

Os membros do CMRE da Lituânia, da Letónia, da Alemanha, da Itália e da Polónia participaram na conferência.
Participaram também representantes das tradições indígenas de Inglaterra, França e Hungria.
O evento foi acompanhado por um programa cultural apresentado tanto pelos anfitriões como pelos convidados da conferência.
A próxima irá realizar-se também na Índia, em Rishikesh no ano de 2012.

Veja-se um vídeo da segunda conferência aqui (em Inglês).
Apesar do pendor com um vago sabor universalista que certas afirmações parecem conter, o essencial da preservação espiritual identitária das estirpes parece satisfatoriamente bem promovida no que aqui se lê.

17 Comments:

Blogger betoquintas said...

até que enfim, uma noticia digna de ser copiada em meu blog. vale a pena lembrar que o respeito à diversidade faz parte dos valores de nossos ancestrais, seria bom se tu tentasses seguir tal exemplo, deixando um pouco de lado tuas idéias nacionalistas e xenofobas.

21 de fevereiro de 2009 às 17:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

Esta é a primeira notícia deste blogue que você copia para o seu blogue? :)

Quanto às minhas ideias nacionalistas e «xenófobas», era bom que você percebesse que estão menos longe do discurso pela VERDADEIRA diversidade do que as SUAS ideias anti-nacionalistas.

21 de fevereiro de 2009 às 17:47:00 WET  
Blogger Caturo said...

As fronteiras a separar diferentes povos em todo o mundo não são más: preservam e definem identidades culturais e genéticas.

Estas diferenças precisam de ser mantidas para que o indivíduo tenha o seu próprio sentido de identidade.

Os internacionalistas o seguinte NÃO percebem que a chamada «diversidade cultural» que dizem admirar iria esvanecer-se no sistema da globalização. Não, a verdadeira «diversidade cultural» valoriza os diferentes feitos materiais e espirituais de um povo diferente de todos os outros do planeta. Por conseguinte, isto não pode existir sem barreiras que separam e identificam as culturas, diferenciando-as.

21 de fevereiro de 2009 às 17:49:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Quanto às minhas ideias nacionalistas e «xenófobas», era bom que você percebesse que estão menos longe do discurso pela VERDADEIRA diversidade do que as SUAS ideias anti-nacionalistas.

REALMENTE O CUTURO ESTÁ CERTO

A DIVERSIDADE ESTÁ NAS RAÇAS PURAS

QUE DIVERSIDADE EXISTE EM UM MUNDO QUE SÓ FALE UMA LINGUA(INGLES), SÓ COMA NO MAC DONALDS, SÓ TENHA UMA RAÇA(VIRA-LATAS AMARRONZADOS), ETC??

E NÃO É SÓ UMA QUESTÃO DE IDENTIDADE, MAS TAMBEM BIOLOGICA

NÃO EXISTE EVOLUÇÃO SEM SEPARAÇÃO DOS GENES; É POR ISSO MESMO QUE OS BANDOS/GRUPOS NA NATUREZA NÃO SE MISTURAM NEM SE FUNDEM

OS NEGROIDES POSSUEM GENES COM MAIS DE 100.000 ANOS E AÍ PARARAM DE EVOLUIR

AGORA IMAGINA SÓ QUE ESTES GENES VELHOS, ARCAICOS E PRIMITIVOS COM MAIS DE 100.000 ANOS COMECEM A SE INFILTRAR EM GENOMAS MAIS JOVENS DE RAÇAS MAIS NOVAS E EVOLUÍDAS...

O RESULTADO É UM GENOMA COM IDADE MÉDIA SUPERIOR A 50.000 ANOS, OU SEJA, PRATICAMENTE UM AUSTRALOIDE EM ESTÁGIO EVOLUTIVO OU NO MESMO NIVEL DE EVOLUÇÃO DESTES!!

22 de fevereiro de 2009 às 06:50:00 WET  
Blogger betoquintas said...

"As fronteiras a separar diferentes povos em todo o mundo não são más: preservam e definem identidades culturais e genéticas."

não existem fronteiras, nem exclusividade. não há na europa um povo sequer com estas características.

"Estas diferenças precisam de ser mantidas para que o indivíduo tenha o seu próprio sentido de identidade."

pobre do individuo que se sente inseguro ou que precisa dessa "identidade" a todo custo e não se percebe de que ele mesmo é produto de diversas culturas.

"Os internacionalistas o seguinte NÃO percebem que a chamada «diversidade cultural» que dizem admirar iria esvanecer-se no sistema da globalização."

a globalização não é um fenomeno atual. já ocorreu quando a europa foi colonizada pelos celtas e pelos romanos.

"Não, a verdadeira «diversidade cultural» valoriza os diferentes feitos materiais e espirituais de um povo diferente de todos os outros do planeta. Por conseguinte, isto não pode existir sem barreiras que separam e identificam as culturas, diferenciando-as"

aqui eu discordo, pois tu entende que diversidade=separação/sectarismo. se não conseguimos conviver com as diferenças, não somos melhores daqueles que criticamos.

22 de fevereiro de 2009 às 20:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Domingo, Fevereiro 22, 2009 8:20:00 PM

tudo no sentido de desactivar o reavivar do sentimento identitário Europeu.

22 de fevereiro de 2009 às 23:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O PROBLEMA É QUE DISCUTIR CIENCIAS NATURAIS COM OS IDIOTAS DAS PSEUDO-CIENCIAS HUMANAS/SOCIAIS(GERALMENTE COM SEUS DOGMAS SUJOS DA ESQUERDA) NUNCA DÁ CERTO!!

SEMPRE ELES VEM COM AQUELE POPULISMO DE QUINTA CATEGORIA PRA SEREM APLAUDIDOS DIANTE DO LIXO, POIS SUAS VIDAS SÃO TÃO MEDÍOCRES QUE QUEREM APARECER COMO OS BONZINHOS A TODO O CUSTO!!

23 de fevereiro de 2009 às 01:12:00 WET  
Blogger Caturo said...

não existem fronteiras,

Existem fronteiras sim, apesar de todos os esforços em destruí-las.


nem exclusividade. não há na europa um povo sequer com estas características.

Pelo contrário - são quase todos. Ou mesmo todos.


"Estas diferenças precisam de ser mantidas para que o indivíduo tenha o seu próprio sentido de identidade."

pobre do individuo que se sente inseguro

Isso do sentir-se inseguro é na sua cabeça - e pobre do sujeito que acha que é preciso abrir as portas de casa a toda a gente para mostrar que não tem medo: além de mostrar na realidade uma grande fragilidade perante a opinião de pessoas que não interessam a ninguém, corre ainda o risco de ter uma vida muito curta, ou de, na melhor das hipóteses, ver a sua casa invadida e ocupada por estranhos...

A menos que seja na realidade um hipócrita e feche a sua casa bem fechadinha, mas ao mesmo tempo queira as portas do país abertas, porque vive num condomínio fechado e acha que nunca vai ser afectado pela iminvasão.



ou que precisa dessa "identidade" a todo custo

Não é questão de «precisar» - é questão de ter ou não ter. E de a saber defender, num mundo em que os poderes dominantes estão apostados em destruí-la por absorção e bastardia pegada.


ele mesmo é produto de diversas culturas

Argumento da treta. Na realidade, um indivíduo tem sempre uma cultura própria, que pode ou não ser o produto de várias culturas, mas que, de um modo ou doutro, tem uma identidade única. Se essa cultura se miscigenar totalmente com outra, pura e simplesmente desaparece.

Ora quem quiser que a sua cultura desapareça, pois está no seu direito de se misturar com quem lhe apetecer (e, se estiver em Portugal, recomendo-lhe vivamente que vá para o Brasil ou para Cabo Verde e nunca mais cá ponha os pés mesticeiros). Mas não pode é impor essa mistura aos outros. Se estou a comer bife com molho de pimenta verde, estou a comer um prato que resulta de uma mistura - mas é UMA MISTURA EM ESPECIAL, a que escolhi. Se neste meu prato me despejarem um monte de salada de alface e tomate com azeite ou uma colherada industrial de açorda de peixe, então a mistura que eu queria, o MEU prato, desaparece, já não corresponde ao que encomendei, e posso deitá-lo fora ou dá-lo a alguém porque está estragado.



a globalização não é um fenomeno atual. já ocorreu quando a europa foi colonizada pelos celtas e pelos romanos.

Má comparação: os Celtas eram um povo tribal, não globalizaram coisa nenhuma. Quanto aos Romanos, eram imperialistas, destruíram culturas - e é significativo constatar que um humanista, eventualmente pacifista, cita o imperialismo como um exemplo a seguir...



aqui eu discordo, pois tu entende que diversidade=separação/sectarismo. se não conseguimos conviver com as diferenças,

Conviver com as diferenças não é ignorá-las - é, pelo contrário, respeitar-lhes as fronteiras, ou seja, respeitar-lhes o seu ESPAÇO PRÓPRIO. Literalmente.

23 de fevereiro de 2009 às 04:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

SÓ O CUTURO MESMO PRA TER PACIENCIA COM ESTES CUMUNAS EUROPEUS

O TERRINHA PRA TER ESQUERDISTA ESSA TAL DE EUROPA

NEM NO QUARTO MUNDO...

23 de fevereiro de 2009 às 04:32:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

AH, FOI MAL; EU ME ESQUECI QUE FORAM VC´S QUEM INVENTARAM O ESQUERDISMO DO EIXO PARIS-MOSCOU E O LIBERALISMO SUJO DO EIXO AMSTERDÃ-LONDRES EXPORTADO DIRETAMENTE PRO EIXO NY-d.C.!!

MAS AO MENOS O EIXO ROMA-BERLIM SALVOU A VOSSA REPUTAÇÃO AO CRIAR A TERCEIRA VIA(PENA QUE A BERLIM ANTIGA MORREU JUNTO COM A MAGNÍFICA PRÚSSIA)!!

ALIÁS A EUROPA É MUITO DOIDA; PARECE TER UMA CERTA UNIDADE E AO MESMO TEMPO CONSEGUE SER MUITO HETEROGENEA; SÓ PRA COMPARAR, A ÁSIA É MUITO MAIS HETEROGENEA QUE HOMOGENEA E A AFRICA IDEM; A EUROPA É O UNICO CONTINENTE QUE CONSEGUE EQUILIBRAR OS 2 OPOSTOS; AS AMÉRICAS ANTES DE VC´S ENCHEREM ELAS DE PRETOS, ERAM O ÚNICO OUTRO CONTINENTE A APRESENTAR TAL CARACTERÍSTICA DE UNIDADE E DIVERSIDADE EQUILIBRADAS!!

23 de fevereiro de 2009 às 05:33:00 WET  
Blogger Caturo said...

Convinha que se lembrasse que este Beto é brasileiro, que o Brasil está nas mãos de um esquerdista que se calhar até pactua com o ditador comuna da Venezuela e que no Brasil a propaganda «racista» é proibida há muito tempo...

23 de fevereiro de 2009 às 12:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Convinha que se lembrasse que este Beto é brasileiro, que o Brasil está nas mãos de um esquerdista que se calhar até pactua com o ditador comuna da Venezuela e que no Brasil a propaganda «racista» é proibida há muito tempo...

O BETO É DO BRASIL?? MALDICTO CONTERRANEO SUJO!!

MAS REALMENTE A AMERICA DO SUL ESTÁ VIRANDO UM ANTRO DE ESQUERDISTAS, MAS QUEM INSPIROU ELES FORAM OS ESQUERDISTAS EUROPEUS A EXEMPLO DE STALIN!!

23 de fevereiro de 2009 às 19:21:00 WET  
Blogger betoquintas said...

"Se estou a comer bife com molho de pimenta verde, estou a comer um prato que resulta de uma mistura - mas é UMA MISTURA EM ESPECIAL, a que escolhi."

exato, voce escolheu o prato, não nasceu com ele nem o recebeu de incontáveis gerações de ancestrais. toda a sua bravata sobre "raizes" e "estirpe" não passa de discurso. pior, cre piamente que o prato que vc montou é original e verdadeiro e tudos os outros são uma mistura bastarda.
o restaurante é o mundo, a cultura é o cardápio, mas apenas vc em sua mesa acha que o seu prato é o melhor, o mais certo, o mais puro...igualzinho aos fundamentalistas cristãos.
a minnha visão não está vinculada a nenhum dos politicos que revezam o poder por aqui, mas está vinculada aos fatos historicos e antropologicos, nesta visão o discurso de raça não está proibida, mas sim descartada por ser completamente absurda e sem embasamento cientifico.

24 de fevereiro de 2009 às 14:07:00 WET  
Blogger betoquintas said...

Este comentário foi removido pelo autor.

24 de fevereiro de 2009 às 14:22:00 WET  
Blogger betoquintas said...

respeitar as diferenças significa entender que existe espaço para todas.

24 de fevereiro de 2009 às 14:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

não beto. respeitar as diferenças, significa isso mesmo. respeitar as diferenças!
ou seja, a diferença deve ser respeitada e salvaguardada para continuar a existir.
logo, não há espaço para todos, a terra não é de todos por igual e, por isso, cada um deve estar no seu lugar.
ISTO é que é respeitar as diferenças!
não é meter todas as raças, etnias e culturas concentradas no mesmo espaço.
isso é totalitarismo universal que não respeita MINIMAMENTE as diferenças.

25 de fevereiro de 2009 às 09:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

MEU, POR QUE ALGUM NS NÃO DA UM JEITO NESSE BETO HEIN??

PUTA QUE MERDA!!

CARA CHATO E COM CARA DE PANACÃO NERD OTÁRIO E SUJO!!!

QUE SAUDADES DO FUHRER!!

26 de fevereiro de 2009 às 04:38:00 WET  

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