terça-feira, janeiro 27, 2009

POVO ITALIANO DE LAMPEDUSA MANIFESTA-SE CONTRA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIO PARA ACOLHER IMIGRANTES ILEGAIS

Os habitantes da ilha de Lampedusa estão furiosos com os planos do governo para criar mais um edifício destinado a acolher imigrantes ilegais.
Mais de metade dos 6 mil habitantes de Lampedusa marcharam até ao único centro de acolhimento existente na região insular para demonstrar descontentamento.
Face ao crescente número de imigrantes, o governo de Sílvio Berlusconi quer acelerar os procedimentos de expulsão, evitando a deslocação dos clandestinos para outros pontos do país antes de serem repatriados.
Só em 2008, mais de 31 mil pessoas chegaram ilegalmente à pequena ilha. Um aumento de 75 % em relação ao ano anterior.
O ministro italiano do Interior, Roberto Moroni tentou acalmar as populações ao referir que os novos processos de expulsão são mais rápidos. Disse que desde o início do ano já foram repatriadas mais de 150 pessoas – egípcios e nigerianos – directamente de Lampedusa.
O único centro de acolhimento de emigrantes ilegais em Lampedusa está a rebentar pelas costuras. Com uma capacidade para 850 pessoas o edifício alberga mais do dobro.
Segundo o director deste centro, as autoridades tencionavam repatriar, só esta sexta-feira, 250 emigrantes ilegais.

Assim se vê qual é de facto a vontade do Povo.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"Assim se vê qual é de facto a vontade do Povo."


sim. e com a Lega Nord ao poder, a coisa fia mais fino, porque eles não vão em cantigas nem em propagandas.

só não percebo uma coisa: se querem repatriar os imigras (e acho muitissimo bem), para quê construir edificios desses?

não há coisas bem mais importantes onde gastar o dinheirinho?

a solução é recambiá-los e mais nada!

27 de janeiro de 2009 às 14:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Os Latinos foram,portanto,os primeiros Europeus a conquistar o ultramar porque estavam mais próximos e porque a sua civilização era,então,a mais avançada.Tendo em conta as técnicas da época,a bacia norte-mediterrânica era o espaço mais adaptado a satisfazer as suas ambições e a mobilizar os seus recursos para fins imperiais inéditos,extracontinentais.Com a revolução industrial,os países do Norte da Europa,e em particular a Inglaterra,beneficiaram das fraquezas e dos "erros dos Latinos para estabelecer uma dominação cujo centro de gravidade a II Guerra Mundial se limitou a transferir,além-Atlântico.Fraquezas dos Latinos,a falta de carvão ou de ferro."Erros" dos Latinos,as ambições loucas de Império universal,de dominação territorial política e militar,de conquista espiritual,ideológica e cultural.
"Erros" de sociedades simultaneamente estatistas e aristocráticas face às sociedades mercantis protestantes que reduzem o papel do aparelho de Estado e da aristocracia.Mas estes erros são também simultaneamente a honra e a virtude das sociedades latinas ou neolatinas.Sem elas,o mundo latino não seria o que é.Contradição dos Latinos directamente herdada de Roma e que constitui a sua glória e a sua desgraça."


Análise de Frédéric Mauro em "A Civilização Latina".

27 de janeiro de 2009 às 14:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O QUE É O CALVINISMO?

É surpreendente como parece difícil para algumas pessoas entenderem o que é o Calvinismo. E, todavia, o assunto não apresenta dificuldades de maior. Pode ser colocado numa simples afirmação; e isto num simples nível para a compreensão de uma mente religiosa. Pois o Calvinismo é simplesmente a religião na sua pureza. Temos, assim, que conceber a religião na sua pureza e isso é o Calvinismo.

Em que atitude da mente e coração tem a religião mais plenamente os seus direitos? Não é na atitude da oração? Quando nos ajoelhamos diante de Deus, não só corporalmente, mas também com a mente e o coração, assumimos uma atitude que acima de todas as outras merece o nome de religiosa. E esta atitude religiosa por via da eminência é obvia e justamente uma atitude de completa dependência e modesta confiança. Aquele que se aproxima de Deus em oração aproxima-se não num espírito de auto-afirmação, mas num espírito de confiante dependência. Nunca ninguém orou a Deus assim: "Ó Deus, sabes que sou o arquitecto da minha própria vida e o determinador do meu próprio destino. Podes, na verdade, ter feito algo para me ajudar a segurar os meus propósitos após eu os ter determinado. Mas o meu coração pertence-me e tu não podes introduzir-te nele; a minha vontade pertence-me e tu não a podes vergar. Quando precisar da tua ajuda, chamar-te-ei. Enquanto isso, deves aguardar que isso me agrade". O Homem pode, por vezes, raciocinar desta maneira; mas não é a maneira como ora. Houve, na verdade, uma vez que dois homens subiram ao templo para orar. E um deles manteve-se de pé orando para si próprio (pode este "si próprio" ter um significado mais profundo do que aparece à superfície?), "Deus, obrigado porque não sou como os demais homens", enquanto o outro batia no peito dizendo "Deus, tem piedade de mim um pobre pecador". Mesmo o primeiro reconheceu uma certa dependência de Deus, pois agradeceu-lhe as suas virtudes. Mas não duvidamos qual dos dois exibiu o mais puro modo religioso. Houve um Homem que o disse clara e enfaticamente.

Assim, todo o indivíduo assume uma atitude religiosa quando ora. Mas muitos encerram esta atitude nas suas orações, evacuando-as das suas vidas com o Ámen, levantando-se para assumir uma atitude completamente diferente, se não do coração, pelo menos das suas mentes. Oram como se dependessem somente da graça de Deus; raciocinam - talvez até vivam - como se Deus, pelo menos em algumas actividades, estivesse dependente deles. O verdadeiro calvinista é aquele que está determinado a preservar em todo o seu pensar, seu sentir e seu viver a atitude que toma quando em oração. Quer isto dizer que ele é o homem que determina que a religião na sua pureza toma todo o seu significado em todo o seu pensar, sentir e viver. É este o terreno do seu modo especial de pensar, razão pela qual ele é chamado de Calvinista: é também o terreno do seu modo de agir no mundo, razão pela qual tornou-se a maior força regeneradora no mundo. Outros homens são calvinistas quando ajoelhados; o Calvinista é o homem que determinou que o seu intelecto, mente e vontade permanecerão ajoelhados continuamente e somente nesta atitude pensará, sentirá e viverá. O Calvinismo é, portanto, aquele tipo de pensar no qual a verdadeira atitude religiosa de completa dependência de Deus e humilde confiança somente na sua graça para salvação toma os seus plenos direitos.

No fundo existem somente dois tipos de pensamento religiosos no mundo - se pudermos utilizar em ambos o termo "religioso". Existe a religião da fé e a "religião" das obras. O Calvinismo é a pura personificação da primeira; o que na história da Igreja é conhecido por Pelagianismo é a personificação da última. Todas as demais formas de ensino "religioso" que são conhecidas na Cristandade não são senão tentativas instáveis de compromisso entre as duas. No início do século V, as duas formas fundamentais entraram em conflito directo no seu tipo mais notável personificado nas pessoas de Agostinho e Pelágio. Ambos gastaram-se procurando vidas melhores para os homens. No entanto, nas suas exortações Pelágio dirigia os homens de volta a si mesmos; eles tinham a capacidade, dizia Pelágio, de fazer tudo o que Deus lhes pedia. Agostinho, pelo contrário, dirigia os homens às suas próprias fraquezas em relação a Deus; "Ele mesmo", dizia no seu discurso, "Ele é o nosso poder". Uma é a "religião" da auto-dependência orgulhosa; a outra é a religião da dependência de Deus. Uma é a "religião" das obras; a outra é a religião da fé. Uma nem sequer é "religião" - é mero moralismo; a outra é tudo aquilo que no mundo merece ser chamado religião. Na devida proporção em que esta atitude esteja presente na nossa mente, sentimento e vida é que podemos considerar-nos religiosos. Quando ela reinar na nossa mente, sentimento e vida, então somos verdadeiramente religiosos. Verdadeiro Calvinismo é aquele pensamento em que ela começou a reinar.

"Existe um estado de espírito", diz o Prof. William James nas suas palestras sobre "The Varieties of religious Experiences", "conhecido do homem religioso, mas não dos outros, no qual a vontade humana de auto-afirmação e auto-confiança é deslocada pela vontade de calar as nossas bocas e sermos como nada diante do fluxo e enchente de Deus". Ele descreve a diferença entre o verdadeiro modo religioso e o o que ele chama "moralismo". "O moralista", continua ele, "tem que suster a respiração e manter os músculos tensos"; e as coisas correm bem com ele na medida em que o consiga fazer. O homem religioso, pelo contrário, encontra a sua consolação na sua própria falta de poder; a sua confiança não se encontra em si próprio, mas em Deus; "e a hora da sua morte moral transforma-se no seu nascimento espiritual". O analista psicológico conseguiu compreender a diferença entre moralismo e religião. É a diferença entre confiarmos em nós mesmos e confiarmos em Deus. E quando a confiança em nós mesmos desaparece em nós para dar lugar à confiança em Deus, então aí temos o Calvinismo. Sob o nome de religião no seu expoente máximo, o que o Prof. W. James realmente descreveu é o mero Calvinismo.

Podemos, assim, tomar o testemunho do Prof. W. James como o testemunho de que a religião no seu expoente máximo é precisamente o Calvinismo. Existem muitas formas de ensino religioso no mundo que não são o Calvinismo. Porque mesmo o ensino religioso oferece-nos frequentemente apenas "luzes quebradas". Não existe religião mais verdadeira no mundo, contudo, que não seja Calvinista - Calvinista na sua essência, Calvinista nas suas implicações. Quando estas implicações são devidamente tiradas e estabelecidas e a essência atinge os seus plenos direitos, então obtemos o Calvinismo. Na proporção em que somos religiosos - e só nessa proporção - então somos Calvinistas; e quando a religião atinge o seu pleno direito na nossa mente, sentimento e vida, então seremos verdadeiramente Calvinistas. É a razão pela qual os que têm um vislumbre destas coisas amam ardentemente aquilo que os homens chamam "Calvinismo", por vezes com um ar de contentamento; e é porque se unem a ele com entusiasmo. Não é meramente a esperança da verdadeira religião do mundo: é a verdadeira religião no mundo - na medida em que porventura a verdadeira religião exista.

B. B. Warfield

27 de janeiro de 2009 às 14:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

fico contente por saber que o povo desta ilha não sofre da doença do multiculturalismo e quer os imigras embora.

27 de janeiro de 2009 às 14:55:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Assim se vê qual é de facto a vontade do Povo.
Qual será a vontade da esquerda?! Pergunta feita ao comentador observador atento. E agora, qual é a vontade da esquerda?

27 de janeiro de 2009 às 16:10:00 WET  

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