segunda-feira, dezembro 29, 2008

ECOS DA IDADE DE OURO


«Saturno, Grande Rei dos antigos céus estrelados e da terra primordial, sob o Teu pacífico reino nunca a tranquilidade de ninguém foi perturbada pelo trabalho.»

Marcial, 12.62.1

A Saturnália já passou, mas uma vez que o relaxamento desta época tem tudo a ver com este culto, não é despropositado lembrar a Quem a devemos...

10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

O Cardeal Patriarca de Lisboa considera que a educação das crianças e jovens não pode ser alvo de batalhas políticas ou sindicais e apelou a um entendimento entre o Governo e os professores. Na mensagem de Natal intitulada “O Natal é a vitória da vida e da esperança”, D. José Policarpo recordou a crise económica e apelou à solidariedade de todos.

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“Nas últimas semanas os acontecimentos levaram-nos a fixar a nossa atenção num grupo de pessoas cuja missão é decisiva para o futuro de Portugal. Os professores e os formadores das nossas crianças e dos nossos jovens”, referiu o Cardeal Patriarca de Lisboa.

“Que ninguém ouse transformar esta sofrimento em simples arma de luta política, porque na batalha da educação os únicos vencedores tem de ser os vossos filhos, e para estes a batalha não é política ou sindical, é a batalha da vida que eles só venceram com a generosidade, a competência e a coragem de todos vós”, sublinhou.

Na tradicional mensagem de Natal, D. José Policarpo recordou as famílias que vivem com dificuldades económicas e apelou à solidariedades de todos para combater os efeitos da crise.

“Não posso esquecer nesta noite as famílias em dificuldades económicas agravadas pela situação que o Mundo atravessa. Também aí é preciso deixar reacender a esperança, perceber que viver é lutar”, declarou.

Segundo D. José Policarpo, “em crises deste género os que por elas são atingidos não podem considerar-se vítimas, mas protagonistas da solução” e deixa o apelo “abramos o coração à solidariedade”.

“Estejamos atentos ao próximo, que pode querer dizer ao nosso vizinho, e se as dificuldades exigirem austeridade saibamos que ela pode ser convite à coragem e experiência de liberdade”, acrescentou.

Os que sofrem e os doentes também não foram esquecidos na mensagem do Cardeal Patriarca de Lisboa.

“Nesta noite de paz e de esperança, tenho particularmente no coração aqueles que sofrem, para eles o Natal não pode ser apenas a festa das luzes e das prendas, mas o fazer essa experiência maravilhosa de ver brotar da própria experiência da dor a serenidade e a paz”, frisou.

“Penso particularmente nos doentes, sobretudo aqueles para que o sofrimento se torna tão pesado que lhes tira a alegria de viver. Alguns desistem mesmo de viver e suplicam que os ajudem a morrer”, afirmou D. José Policarpo.

“Peçam-nos que os ajudemos a vencer essa batalha, peçam-nos para vos ajudar a viver e a mitigar, se possível, o vosso sofrimento. Ninguém tem o direito de ajudar os outros a morrer”, referiu o Cardeal Patriarca de Lisboa numa alusão à prática da eutanásia.

“A coragem da última etapa da vida pode resumir salvar essa vida”; concluiu.

30 de dezembro de 2008 às 10:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, apelou esta terça-feira ao fim das resistências na doação de órgãos. Para o clérigo o acto de doação deve ser classificado como «generosidade fraterna», afirmou numa visita ao Hospital Curry Cabral, em Lisboa, informa a agência Lusa.

Recordando que a lei portuguesa prevê que todos sejam doadores, exceptuando quem exprima expressamente o contrário, D. José Policarpo defendeu que não se «deve ter medo» da doação. «As famílias hesitam em permitir a utilização dos órgãos, que hoje é uma possibilidade de vida para tanta gente que se não a tiver morre. Devemos todos cultivar uma disponibilidade cultural e espiritual», acrescentou.

Mesmo não se podendo adoptar de um dia para o outro a «nova atitude cultural que a ciência trouxe, há que sublinhar» que a doação é «tão ou mais importante do que se faz em vida uns pelos outros, na generosidade fraterna», argumentou ainda.

Hoje, D. José Policarpo conheceu Virgílio, um doente que recebeu um fígado novo há 14 anos, e que, em tom de brincadeira, diz que a sua cicatriz é a «fingir», já que se sente bem.

Também presente na visita, o médico cirurgião Eduardo Barroso, responsável pela unidade de transplantação no hospital, referiu que a aplicação das alterações da lei, que alargou as doações em vida a pessoas sem consanguinidade, têm de garantir o altruísmo e que «não há comércio ou pressão».

Abandono de idosos é «tirania e crueldade»

Depois da visita e questionado pelos jornalistas sobre o abandono de idosos pelos familiares nos hospitais no Natal e final de ano, D. José Policarpo considerou «ser muito feio» e uma situação de «tirania e crueldade» que tem de se denunciar.

«É a ponta de um iceberg negativo de um problema geral, que é o da integração das pessoas de idade», notou o cardeal, apontado as alterações de hábitos e a transição «muito rápida do ambiente rural para o citadino».

Apesar do trabalho da Igreja Católica nesta área, o cardeal referiu terem de existir «soluções ainda melhores» para o acolhimento, uma vez que tem encontrado «70/80 pessoas todas numa sala» nas suas visitas.

E, como mensagem de Natal, sugeriu que o melhor que se pode dar é «carinho, o amor e o sorriso». «Para fazer as pessoas felizes não é preciso gastar muito dinheiro, porque o que podemos dar, sobretudo aos mais próximos, é o calor da nossa ternura e da nossa amizade», disse.

30 de dezembro de 2008 às 10:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

http://www.youtube.com/watch?v=nAzw33V39sU

Isto é que é um grande filme sobre o destino de Portugal.Nunca mais se fará nada tão forte e tão poético sobre o "Fado" nacional.
Este filme é uma obra-prima.Uma referência incontornável da nossa cultura.
Tudo o mais é vão.

30 de dezembro de 2008 às 10:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Boa altura para que o Vaticano mostre a Sua Generosidade. Assim como um Saturno dos tempos Modernos e... ajude também a ATENUAR a Crise, começando por desfazer-se dos BENS MATERIAIS que possui. Que afinal das contas, foram recolhidos ao longo de 2000 anos, destas famílias que Sua Excelência o Cardeal Policarpo, e muito bem, enuncia como estando em dificuldades. Daí a necessidade da Solidariedade de todos.

Pois então, que seja o Vaticano a dar o exemplo! Ficar-lhe-ia muito bem, depois destes séculos todos, realizar algo de concreto e visível aos olhos de todos, e ajudando deste modo as famílias em dificuldades, provocados pelos "amigos" de Suas Excelências todas!

Afinal das contas, DEUS não quer aquela riqueza/fortuna incalculável, para nada! - A Ele, não faz falta absolutamente nenhuma! ... mas faz falta às Famílias que são a base da Nossa Sociedade. Sem elas... devidamente estruturadas... o caos... será muito mas muito maior!

Não chegam palavras "piedosas", para matar a fome no mundo! São precisos actos e muito concretos. De palavras (mesmo que piedosas) está o mundo cheio, e estas não enchem a barriga de ninguém e muito menos acabam com a Crise que os Poderosos deste mundo provocaram!

Apoio sim as palavras de Sua Excelência se o Vaticano for o PRIMEIRO a dar o EXEMPLO! Porque, assim como ele, também me preocupo seriamente com o que está a acontecer no mundo! Só não tenho a riqueza do Vaticano (também não recolhi fundos ao longo de 2000 anos, em nome de ninguém!) porque, se o tivesse feito, neste instante, ajudaria a atenuar a Crise e a melhorar a Vida, neste caso, de muitos portugueses!


Melhor 2009 para TODOS!

SolAzul

30 de dezembro de 2008 às 11:17:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Recordando que a lei portuguesa prevê que todos sejam doadores,»

Devia ser ao contrário. Quem quisesse ser doador que se inscrevesse. Ser automaticamente doador é errado porque as pessoas não são propriedade do Estado.

30 de dezembro de 2008 às 11:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«...recordou as famílias que vivem com dificuldades económicas e apelou à solidariedades de todos para combater os efeitos da crise.»

Mas há quem ande a pedir $$$ para enviar para fora.

30 de dezembro de 2008 às 11:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"Este filme é uma obra-prima.Uma referência incontornável da nossa cultura."


Concordo plenamente.

"Ó GLÓRIA DE MANDAR,
Ó VÃ COBIÇA!"

30 de dezembro de 2008 às 12:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Se o Cardeal Patriarca de Lisboa estivesse verdadeiramente interessado em mudar alguma coisa, outro galo cantaria. De farisaicos e de conversas da treta está o povo farto...!

30 de dezembro de 2008 às 12:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«Mas há quem ande a pedir $$$ para enviar para fora.»

o peditório é tanto que quase parece que a elite anda a pedir para ela mesma lol

30 de dezembro de 2008 às 12:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

«De farisaicos e de conversas da treta está o povo farto...!»

os fariseus são os amigalhaços da islamização

30 de dezembro de 2008 às 12:52:00 WET  

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