quarta-feira, outubro 29, 2008

O OBJECTIVO MUNDIALISTA QUE VEM DE HÁ MUITO

«Para se alcançar um governo mundial, é necessário remover das mentes humanas o individualismo, a lealdade às tradições familiares, o patriotismo nacional e os dogmas religiosos. Há algo a ser dito... para que gentilmente possamos colocar de lado os velhos caminhos errados de nossos pais se isso for possível. Se isso não puder ser feito com gentileza, deverá ser feito com dureza ou até mesmo com violência.»
G. Brock Chisholm, "The Re-Establishment of Peacetime Society" Psychiatry, Fevereiro de 1946. Posteriormente publicado por Alger Hiss.

Agradeço ao anónimo que me enviou este autêntico documento da intenção identicida por parte de certa elite intelectual dominante.

Está na moda a teoria da conspiração por dá cá aquela palha. Está também na moda, por outro lado, exibir um certo pedantismo intelectual para com as teorias de conspiração, especialmente se se trata de denúncias vindas do campo oposto do espectro político... por exemplo, há muito esquerdista que fará força para se rir ostensivamente da ideia de que havia uma conspiração comunista para destruir a América - daí o constante bater, por parte de certas elites, na era McCarthy que marcou os EUA durante a década de cinquenta - e contudo mostra simpatia acrítica para com a teoria segundo a qual foram os próprios americanos da CIA que fabricaram os atentados terroristas de 11 de Setembro... as teorias de conspiração só são ridículas quando quem as enuncia é do lado ideológico oposto...
Ora a citação de Chisholm acima reproduzida não tem necessariamente a ver com uma conspiração, se por conspiração se entender um plano elaborado por génios maquiavélicos reunidos algures num escritório secreto, subterrâneo...

Não se trata forçosamente de algo tão primário - não é pois uma questão de conspiração, mas sim de algo muito mais real e incomparavelmente mais profundo: é uma questão de mentalidade.

Mentalidade, tendência natural, sensibilidade orientada numa certa direcção, gosto educado de certa forma, em suma, o produto de toda uma educação, um fabricar de «excelentes seres humanos» (para usar uma expressão particularmente frequente nas bocas politicamente correctas) - em Portugal, por exemplo, o bem-pensante típico, produzido por décadas de mentalização cultural e ideológica universalista e militantemente cosmopolita, gosta de jazz, talvez um blues, aprecia a «irreverência» do rap, ama o Obama, vota de certeza no BE, diz-se «agnóstico» e, em matéria de religião, é anti-racista praticante e por isso considera que é sinal de maldade diabólica o ser contra a imigração.

Porque são todos ou quase todos assim? Combinaram? São máquinas feitas em série na mesma fábrica de politicamente correctos? Sim, são-no, mas são feitos diariamente, têm sido feitos diariamente ao longo das décadas, por parte das elites que controlam a cultura. A respeito do BE, por exemplo, é significativo lembrar que o aparentemente direitista Miguel Esteves Cardoso disse, com muita naturalidade, que o BE é neste momento o partido mais correcto porque «defende o que é mais justo e natural» ou coisa assim. E, repito, era um direitinha intelectual, daqueles que classicamente metem mais nojo. Mas é indiferente o que dizia que era ou deixava de ser - anos e anos de autores intelectuais levaram-no, e a outros tantos, ao encontro de coisas como o BE, porque também o BE se formou na mesma escola intelectual e cultural.
Ora o que é válido para o caso tuga é igualmente válido para o resto do Ocidente, quase que nem era preciso dizer isto.

E, a propósito da guerra às tradições em nome do corte com o passado, para que se construa um «mundo melhor», trazem de imediato à mente as palavras de Jesus Cristo (Bíblia, Novo Testamento, Evangelho de Mateus, Capítulo 10):
«34 Não cuideis que vim trazer a paz à terra; Não vim trazer paz, mas espada;
35 Porque eu vim pôr em dissensão o homem contra seu pai, e a filha contra sua mãe, e a nora contra sua sogra;
36 E assim os inimigos do homem serão os seus familiares.
37 Quem ama o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim, não é digno de mim.
»

Não admira. Os Chisholm que por aí andam são, quer o saibam quer não, modernos apóstolos do Judeu Crucificado.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

"e, em matéria de religião, é anti-racista praticante e por isso considera que é sinal de maldade diabólica o ser contra a imigração."

hehe muito boa


"Porque são todos ou quase todos assim? Combinaram? São máquinas feitas em série na mesma fábrica de politicamente correctos? Sim, são-no, mas são feitos diariamente, têm sido feitos diariamente ao longo das décadas, por parte das elites que controlam a cultura."

boa explicaçao.
gostava de ver a reacçao dessa gente ao que esta ai escrito.
provavelmente ja estao tao formatados que nao conseguem-se reconhecer que estao errados e formatados e continuarao a dizer que o que esta mal é o que nos pensamos.

30 de outubro de 2008 às 08:47:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Imigração, só se for para importar putas.

António Frasão

30 de outubro de 2008 às 20:39:00 WET  

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