quarta-feira, novembro 28, 2007

SOBRE A MALFORMAÇÃO ANTI-DEMOCRÁTICA E ANTI-NACIONALISTA

O marreco totalitário, sentindo-se acuado pelas críticas que no seu blogue foram dirigidas à sua crítica do Nacionalismo flamengo, resolveu dizer mais qualquer coisita, aduzindo argumentos para justificar a sua postura relativamente ao caso.

Quanto ao primeiro parágrafo, é matéria já refutada aqui, pelo que nada acrescenta ao que já foi dito; no que respeita ao segundo, o autor demonstra a característica incompreensão que bem define a mentalidade dos que como ele odeiam a Democracia, isto é, a Liberdade alheia.

Com efeito, diz a vítima de cifose que, passo a citar,
Se uma parcela da população pode dispôr de si, sem justificação reinvidicação ou apelo a um elemento superior, porque é que não pode também violar a propriedade dos outros!É uma resposta que me parece que os liberais não podem deixar sem resposta!

No que respeita à primeira frase, é notório que quem a escreve não entende, de todo, que, em política nacionalista, não há elemento superior à Identidade Nacional. Assim, o «apelo a um elemento superior» existe de facto na reivindicação independentista flamenga - que não seja o elemento superior que o marreco queria que fosse, isso é outra história.

No que respeita à segunda... enfim, chega a ser cómica a sinceridade com que o cifótico exibe a sua mentalidade totalitária. Ele acha mesmo, sem margem para dúvidas, que isso de um povo dispor de si não é direito nenhum, e não percebe que a liberdade de um termina onde começa a liberdade de outro - por isso, não pode compreender que um povo que disponha livremente de si mesmo seja limitado nas suas acções pelo direito que outro(s) povo(s) te(ê)m de dispor de si mesmo(s). É simplesmente nítido, mas a cegueira advinda da deformação doutrinalmente anti-democrática não permite aceitar que fazer o que se quiser de si mesmo não é exactamente igual a fazer o que se quiser com outrem...

47 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Eu tenho uma duvida Caturo. Se a democracia e o direito de cada um fazer o que quer e a coisa mais importante da sociedade, porque e que a democracia não pode acabar com a nacao e com a estirpe?
Es democrata ou racialista?

29 de novembro de 2007 às 02:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

Se a democracia e o direito de cada um fazer o que quer e a coisa mais importante da sociedade, porque e que a democracia não pode acabar com a nacao e com a estirpe?

Porque a Nação e a Estirpe não pertencem à maioria - os vivos são os actuais representantes da Estirpe, mas a Estirpe não se esgota neles, pois que inclui os ancestrais, bem como os potenciais vindouros. Os vivos não são pois detentores da Estirpe, mas apenas seus portadores.
A Estirpe é ao mesmo tempo um direito e um dever de cada indivíduo que não pode ser revogado por uma maioria. Se três irmãos herdaram uma casa, e dois deles a querem destruir, tal não lhes pode ser permitido se o outro irmão, o terceiro, não o aceitar.
Os outros dois são naturalmente livres para se afastarem o mais possível dessa casa, como é óbvio. Do mesmo modo, pode dizer-se que todo o indivíduo pode «livrar-se» da sua Estirpe, misturar o seu sangue com gente doutra raiz - desde que isso não ponha em risco o direito que outros têm de salvaguardar a sua própria Estirpe. Assim, quem não quer Portugal, tem bom e simples remédio: ir embora do País.

29 de novembro de 2007 às 10:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

Es democrata ou racialista?

Ambos. Aliás, a Democracia deve ter em si um sentido étnico - o seu conceito exprime a soberania do Povo, e não há Povo sem etnicidade, pelo menos na Europa. Por conseguinte, a Democracia não é o direito da maioria, mas sim o direito de uma determinada estirpe. Efectivamente, no berço da Democracia, Atenas, só era cidadão quem fosse de sangue ateniense.

29 de novembro de 2007 às 10:54:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Mas isso entao vai contra a democracia. Porque na democracia manda quem tem mais votos. Estas a dizer a mesmoa coisa que o corcunda. Estas a dizer que ha coisas acima da democracia como ele, ou nao e que os povos nao podem dispor da sua soberania como querem.

PM

29 de novembro de 2007 às 11:09:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mas isso entao vai contra a democracia. Porque na democracia manda quem tem mais votos

Em qualquer Democracia há direitos fundamentais garantidos à partida. Numa Democracia verdadeiramente digna, um desses direitos é o da identidade (tão ou mais sagrada do que a vida).
Aplica-se aqui o conceito já demonstrado pelo exemplo da casa que pertence aos três irmãos. Naturalmente que estes irmãos são iguais e as decisões devem nessa casa ser tomadas pela maioria. No entanto, essa maioria não pode em momento algum pôr em causa os direitos fundamentais de cada um dos irmãos.

Além do mais, é preciso ver que votos são esses... a partir do momento em que gente doutra estirpe passa a ter direito de voto, a Democracia perde a legitimidade, porque, sendo a Democracia o Poder do Povo (Estirpe), deixa de existir quando nesse Povo começa a pesar a vontade de uma estirpe que lhe é estranha.



Estas a dizer a mesmoa coisa que o corcunda

Nem de perto nem de longe. O Corcunda diz que a Democracia não tem qualquer valor, que um Povo não pode ser soberano contra uma instituição a-nacional e que quem pode fazer o que lhe apetece consigo próprio, também pode fazer o que lhe apetece com os outros. Ora o que eu afirmei foi precisamente o contrário: um indivíduo/povo pode fazer o que lhe apetece consigo mesmo, mas não pode fazer o que lhe apetece com os outros.

Assim, uma maioria de indivíduos não pode fazer o que lhe apetece com os direitos de uma minoria, motivo pelo qual uma maioria da população não poderia acabar com a Estirpe, porque a Estirpe não é, como muitos pensam, uma questão meramente colectiva, mas sim, antes de mais nada, um elemento fundamental de cada indivíduo.

tas a dizer que ha coisas acima da democracia como ele,

Ele diz pura e simplesmente que a Democracia não tem cabimento e que nunca a soberania pode estar no Povo; além disso, considera que uma instituição abstracta imposta por uma minoria a título pós-estirpe está acima da própria Estirpe.

Ora a Estirpe é um dado fundamental da Natureza, algo de humano que é anterior ao artefacto humano (instituições, leis, monarquias, Estados).

Eu afirmo precisamente o oposto: aquilo que ele despreza como menor, ou seja, o fundamento pré-político de um Povo - Estirpe: raça, etnia, nação, folclore, língua - não pode ser submetido ou alterado por aquilo que o Corcunda considera superior (Estado, vontade da elite).

29 de novembro de 2007 às 12:02:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, estas a ver mal. Diz-me uma democracia em que a maioria dos filhos nao podem vender ou mandar abaixo a casa do pai. Basta dizeres uma.

Logo a seguir contradizes a ti proprio, porque dizes que a democracia vem da vontade do povo e depois pode ser tornada ilegitima pela estirpe. mas se e uma democracia nao e o povo quem tem o poder de definir o que e a estirpe? Estas a contradizerte outra vez.

E repetes a contradicao quando dizes que nao te estas a contradizer. Se nao ha direito contra as minorias e porque o povo nao e soberano. So a estirpe e soberana e a democracia so vale quando nao vai contra a estirpe, o que vai contra o principio de que o povo pode dispor de si como quer.

No fim estas a dizer o mesmo que ele. que o poder so vale quando nao vai contra os elementos fundamentais. Estas a falar na soberania da estirpe, mas como esse nao e um conceito facil tem de ser uma elite a interpretar o conceito.

PM

29 de novembro de 2007 às 12:36:00 WET  
Blogger Caturo said...

Diz-me uma democracia em que a maioria dos filhos nao podem vender ou mandar abaixo a casa do pai

Não, diz-me tu uma Democracia ocidental na qual a maioria dos filhos possa destruir ou vender a casa do pai se um só dos filhos não o quiser.



porque dizes que a democracia vem da vontade do povo e depois pode ser tornada ilegitima pela estirpe

Nada mais coerente - se a Democracia for pervertida de maneira a deixar de expressar a vontade daquele povo, então perde a legitimidade.



mas se e uma democracia nao e o povo quem tem o poder de definir o que e a estirpe?

Mau... primeiro, dizias que o Povo tinha o direito de destruir a Estirpe, agora já queres falar apenas em «definição»?
Agora explica lá como é que o Povo definiria o que é a Estirpe... todos em uníssono? Ou cada um dizia o que pensava num papelinho e depois comparava-se tudo o que todos dissessem para chegar a uma conclusão?
Responde lá.


E repetes a contradicao quando dizes que nao te estas a contradizer

Depois de tudo isto, mostra que tenha havido uma contradição da minha parte. Uma só.
Aguardo.



Se nao ha direito contra as minorias

Claro que não há direito contra as minorias do Povo. Há evidentemente direito contra as minorias que não façam parte do Povo.


e porque o povo nao e soberano

Claro que é soberano - mas o Povo não é, como tu pensas, a maioria, mas sim a totalidade da população da mesma raíz étnica e racial.

Claro que, teoricamente, qualquer indivíduo tem o direito ao suicídio - mas, nesse caso, também há o direito à auto-defesa. Se a maioria do Povo decidisse liquidar-se como Povo, então a minoria que quisesse preservar-se como Povo tinha legitimidade para fazer o que necessário fosse para se defender.



So a estirpe e soberana

É o Povo que é soberano. Mas não há Povo sem Estirpe. Logo, o «povo» a que te referes, o sem estirpe, não constitui o Povo autêntico mas sim uma massa anónima na qual só o número conta.



e a democracia so vale quando nao vai contra a estirpe,

Nenhuma democracia autêntica pode ir contra a estirpe, isso seria uma aberração - um suicídio.
Mas se o suicídio também é permitido, então a minoria que não quiser deixar-se «suicidar» tem o direito de resistir.



o que vai contra o principio de que o povo pode dispor de si como quer

Evidentemente que não vai, porque o direito de o Povo dispor de si como quer diz respeito à auto-determinação perante povos estrangeiros, nunca à eliminação arbitrária de parte de si próprio ou da sua própria essência.



No fim estas a dizer o mesmo que ele

Já expliquei que não. Ler acima.



que o poder so vale quando nao vai contra os elementos fundamentais

Resta saber quais são os elementos fundamentais - para mim, esses elementos são inerentes ao Povo, para o Corcunda são-lhe estranhos e pretensamente transcendentes.

Dizer o que estás a dizer é como dizer que ser escravo de outra pessoa é a mesma coisa que ser escravo de si próprio, «escravatura é escravatura, vai dar ao mesmo»...


Estas a falar na soberania da estirpe, mas como esse nao e um conceito facil tem de ser uma elite a interpretar o conceito

Nem chega a ser necessário. E explico porquê: porque a Estirpe é o que sempre foi e continua a ser, independentemente da interpretação ou actuação de qualquer elite. Portugal é uma nação, não porque D. Afonso Henriques e a nobreza portucalense o tenha criado, mas sim porque neste extremo ocidente a História formou uma estirpe. Não houve nenhuma elite a criá-la como é: população de raça branca, raiz étnica indo-europeia de língua latina e folclore «celto»-latino.
Não é preciso uma elite para definir isto - e o motivo pelo qual estás enganado é porque toda e qualquer elite só poderá fazer neste caso duas coisas:
- deixar a Estirpe como ela tem sido, a saber, branca e europeia;
- tentar alterar a Estirpe, impingindo-lhe mais uma camada de população, importada por decisão da elite.

29 de novembro de 2007 às 14:10:00 WET  
Blogger Caturo said...

Assim, na remota eventualidade de nem sequer haver elite, a população continua como sempre foi: branca europeia.

29 de novembro de 2007 às 14:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que é para ti uma estirpe ou um branco?

29 de novembro de 2007 às 15:50:00 WET  
Blogger Caturo said...

Estirpe é grupo de pessoas definido pela linhagem, pela ascendência. Há diversos graus da Estirpe:
Raça > Etnia > Nação > Família.

Um branco é um caucasóide.

29 de novembro de 2007 às 15:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Define caucasóide.

29 de novembro de 2007 às 16:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

Grupo racial cujos indivíduos apresentam um determinado conjunto de características físicas, tais como:
- cabelo fino, liso ou ondulado;
- lábios finos ou médios;
- nariz estreito e proeminente;
- ortognatismo;
- pele relativamente clara (aspecto secundário).

29 de novembro de 2007 às 16:48:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Portanto, posso deduzir que para ti uma raça é definida pelos traços morfológicos. Correcto?

29 de novembro de 2007 às 17:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

A raça vê-se no aspecto físico, correcto.

29 de novembro de 2007 às 17:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que eu perguntei foi se as raças humanas são demarcadas pelos traços morfológicos. Sim ou não?

29 de novembro de 2007 às 17:20:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que podemos dizer é que as raças humanas se manifestam em traços morfológicos.
A raça é um conceito biológico.

29 de novembro de 2007 às 17:23:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

És cá um artista! Respondes a perguntas com perguntas (tentando que sejam os outros a ficar no papel do autor e tu do crítico), dizes uma coisa e o seu contrário (que o povo tem o direito a dispôr de si, mas não a suicidar-se), dizes que a História formou estirpes (mas não dizes porque é a História não as pode desformar), dizes que és democrata, mas não respeitas a decisão democrática de se aceitar que o Povo não tenha caracter racial, levas baile e dizes-te sempre vencedor.
Deves achar que és o único nacionalista que andou na universidade.

PS- Fica sabendo que segundo o Código Civil, um número maioritário de herdeiros pode decidir a venda do património herdado.

29 de novembro de 2007 às 18:11:00 WET  
Blogger Caturo said...

Respondes a perguntas com perguntas

Raramente o faço - e, neste caso, quem fez a pergunta não foi absolutamente nada rigoroso.
E tanto não foi que nem sequer veio a terreno clarificar aquilo que queria dizer... pois.



dizes uma coisa e o seu contrário (que o povo tem o direito a dispôr de si, mas não a suicidar-se)

Não entendeste. O Povo é uma concretização da Estirpe, mas não pode pô-la em causa, a menos que alcance aí a unanimidade. Ou seja, se numa família de cem pessoas, noventa e nove decidirem suicidar-se para acabarem com o seu nome, estão no seu direito. Mas não têm é o direito de matar o único membro que não quer morrer.
Mais claro do que isto é difícil, mas tu e outros demagogos afins gostam de, primeiro, fugir ao debate, e depois distorcer os argumentos de maneira a dar ideia de que o oponente se contradiz.
Já topo essa táctica à distância.



dizes que a História formou estirpes (mas não dizes porque é a História não as pode desformar),

Claro que pode, e fê-lo. Mas cada indivíduo é também agente da História e tem o direito de defender o que é seu.
A Natureza também faz cada um dos seres humanos, e também os mata, visto que ninguém vive para sempre. Mas não é por causa disso que um indivíduo se deve deixar matar por outrém, ou pode ser condenado por tentar prolongar o seu tempo de vida.

Do mesmo modo, um Povo pode e deve lutar para se preservar ao longo do tempo.

Não perceber uma coisa tão nítida é dar sinais de grave degradação ética, é manifestar um sintoma de doença profunda e talvez sem precedentes. Nunca antes se viu, em toda a História, um grupo doutrinal a defender activamente a extinção da sua própria estirpe, ou a indiferença militante que leve a tal extinção. Trata-se de um sub-produto do universalismo cristão.


dizes que és democrata, mas não respeitas a decisão democrática de se aceitar que o Povo não tenha caracter racial,

Imbecilidade pura, o que estás a dizer. Mas quem é que tomou essa «decisão democrática»? Foram os teus donos, os quais, entretanto, querem falar em nome do Povo, mas tendo o cuidado de não deixar nunca o Povo decidir por si mesmo, enquanto tentam fazer-lhe uma lavagem cerebral.
Todo e qualquer Povo europeu tem, desde sempre, um carácter racial. Isto é um dado à partida, não é «uma opinião», é uma realidade genética. Entretanto, há quem queira dizer que o Povo «inclui várias raças, o Português não tem raça» e quejandas merdas, mas isso, isso sim é sempre, em todos os casos, resultado da intervenção intelectual duma elite.


levas baile

Dou baile em toda a linha, mas de que maneira, em todas as direcções, formas e feitios, sem apelo nem agravo, sobretudo a gajos da tua laia. Repara que nem uma só das tuas objecções se manteve de pé. Nem uma só.



Deves achar que és o único nacionalista que andou na universidade

Não te sintas tão complexado, não estamos aqui a puxar dos galões. Acalma-te.



PS- Fica sabendo que segundo o Código Civil, um número maioritário de herdeiros pode decidir a venda do património herdado.

Mostra-me a lei.

29 de novembro de 2007 às 18:33:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Artigos 2090º, 2101º e 2124º a 2130º do Código Civil, como é evidente...

29 de novembro de 2007 às 19:04:00 WET  
Blogger Caturo said...

Esqueces que esses artigos pressupõem a existência de um cabeça-de-casal. Ora a Nação é herdada por todos os Portugueses em igualdade de circunstâncias.
Quanto ao artigo 2101, fala de exigência de partilhas, não te ajuda absolutamente nada; o 2124, também não especifica coisa alguma; o 2130 refere-se ao caso em que seja dado a estranhos uma parte da propriedade... em que é que isto te ajuda? Não há em nenhum deles o direito da maioria dos herdeiros venderem todo o património herdado passando por cima da vontade de um dos herdeiros.

29 de novembro de 2007 às 19:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ou tens uma versão desactualizada do CC, ou não sabes nada de sucessões, ou não sabes ler, ou estás a inventar (como é costume).

29 de novembro de 2007 às 19:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Nação herda-se? Onde está a disposição testamentária? E quem é o de cujos?

29 de novembro de 2007 às 19:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ou tens uma versão desactualizada do CC,

Cita da tua.
Aguardo.


ou não sabes nada de sucessões,

Conversa de impotente. Apresenta leis, menino, deixa-te de estar a apelar.


ou não sabes ler,

Pelos vistos tu é que não.


ou estás a inventar (como é costume)

O costume, teu e doutros indigentes como tu, é dizerem que estou a inventar... quanto a demonstrarem onde e quando é que invento, nicles, calam-se sempre cobarde e imbecilmente quando isso lhes é perguntado.

29 de novembro de 2007 às 19:44:00 WET  
Blogger Caturo said...

A Nação herda-se?

Evidentemente. Sem margem para qualquer espécie de dúvida.


Onde está a disposição testamentária?

Na Natureza, no sangue, em suma, na História.

29 de novembro de 2007 às 19:46:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Estava convencido que só as pessoas é que podiam redigir testamentos. Ainda bem que me informei com o insigne jurista Caturo.

29 de novembro de 2007 às 20:01:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Então ficas a saber que o máximo que a propriedade herdada não pode ser dividida é cinco anos. A partir daí a herança pode ser disposta segundo o regime geral de propriedade. O que tem 50 % mais um da propriedade passa a dispor da propriedade (podendo vendê-la desde que dado o direito de preferência aos outros herdeiros).
Sabes o que é o regime geral de propriedade, ó ignorante?

És completamente idiota ou achas que expressões "a herança vem do sangue" são mais do que axiomas ideológicos? É que há muitas formas de sucessão, como toda a gente sabe.

29 de novembro de 2007 às 20:02:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que seria realmente novo era aparecer alguém a dizer que não pode haver nações sem que primeiro alguém redija um testamento. Dessa maneira, nunca poderia haver sequer uma tribo no seio de Povos que não conhecessem a escrita... ou então a Nação deriva da invenção da escrita, o que, convenhamos, é revelação de carácter singular...

29 de novembro de 2007 às 20:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O que é realmente novo e completamente estúpido é aparecer alguém a dizer que a Nação se herda como se fosse um bem de um qualquer de cujus ou de um testador.

29 de novembro de 2007 às 20:06:00 WET  
Blogger Caturo said...

Então ficas a saber que o máximo que a propriedade herdada não pode ser dividida é cinco anos.

Pois, também li isso... agora diz lá como é que isso te ajuda, só para eu saber se és honestamente imbecil ou em vez disso mediocremente desonesto.



A partir daí a herança pode ser disposta segundo o regime geral de propriedade. O que tem 50 % mais um da propriedade passa a dispor da propriedade

Mas quem é que disse que alguém tem 50% mais um da propriedade que é a Nação?
Livra que é tanso...
Ou então é a táctica de discutir habitual em quem não tem argumentos e continua a debitar imbecilidades para fingir que não está a ser rebatido.



podendo vendê-la desde que dado o direito de preferência aos outros herdeiros

Repito - e quem é que em Portugal pode dizer que tem direito de preferência sobre os outros portugueses?

29 de novembro de 2007 às 20:08:00 WET  
Blogger Caturo said...

O que é realmente novo e completamente estúpido é aparecer alguém a dizer que a Nação se herda

O que é realmente novo, cretino e invertebrado é aparecer alguém que tem a baixeza e a imbecilidade de negar que a Nação se herda. Porque só um atrasado mental que não sabe esgrimir conceitos é que acha que a herança exige um testador. Por essa conversa, ninguém seria considerado automaticamente português ao nascer numa família portuguesa, fosse em Portugal ou no Japão.

29 de novembro de 2007 às 20:12:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Os filhos de pai português ou mãe portuguesa são portugueses de origem por mero efeito de lei, meu idiota. O que é que isto tem a ver com sucessão testamentária?

29 de novembro de 2007 às 20:17:00 WET  
Blogger Caturo said...

Essa lei só existe para dar uma feição política e estatal a um dado imediato da natureza, seu atrasado mental capado. Mete a sucessão testamentária na peida, tu é que falaste nisso, não eu.

29 de novembro de 2007 às 20:21:00 WET  
Blogger Caturo said...

Assim, o sangue herda-se.
A família herda-se.
A raça herda-se.

Só quem concebe a Nação como algo de meramente jurídico-político (atitude ideológica típica dos patriotas não nacionalistas) é que pode negar que a Nação se herda.

Pelo contrário, um nacionalista considera que a Nação, antes de ser uma realidade jurídica, é uma realidade antropológica, étnica, física também.

29 de novembro de 2007 às 20:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó idiota, se:

O sangue se herda,
A família se herda,
A raça se herda,

para termos o sangue, a família e a raça temos de ser órfãos?

29 de novembro de 2007 às 20:30:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mas quem é que disse que seja o que for tem de morrer para podermos herdar seja o que for?
Vê lá se axandras e deixas de ser imbecil.

29 de novembro de 2007 às 20:31:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ora essa!
Diz-se herdeiro o que sucede numa totalidade ou numa quota do património do falecido e legatário o que sucede em bens ou valores determinados.

29 de novembro de 2007 às 20:37:00 WET  
Blogger Caturo said...

Quando se inverte a hierarquia natural das coisas, de maneira a fazer com que o Direito se sobreponha à Justiça, quando na verdade deve servi-la, cometem-se erros grosseiros e cai-se no absurdo. Chama-se a isso agir como Procusta, mas duma maneira particularmente rebaixante.

29 de novembro de 2007 às 20:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Do que é que estás a falar, ó meu mentecapto?
Comparas a Nação a um direito subjectivo de carácter patrimonial e depois sou eu que «inverto a hierarquia natural das coisas»?
Vai dar banho ao cão. :)

29 de novembro de 2007 às 20:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Nação traduz o evoluir histórico de um povo. A Nação é passado e presente. É um realidade continua , sem interrupções , daí não ser o mais adequado aplicar o termo herança. O Dom Afonso Henriques continua a fazer parte da nossa Nação tanto quanto nós. Agora não queiram é considerar os "decos" como fazendo parte da Nação , isso é que é abusivo e completamente falso.

29 de novembro de 2007 às 21:05:00 WET  
Blogger Caturo said...

Bem me parecia que não conseguias perceber nada através dum exemplo simples, meu filhadaputa atrofiado dos cornos. Claro que eu deixei bem claro que a Nação transcende a esfera jurídica na qual estavas a querer chafurdar, e tu até tentaste invalidar esse argumento, mas, como falhaste, agora tentas inverter a ordem do discurso.

É bem verdade que quando o sábio aponta para a Lua, o néscio olha para o dedo do sábio...

29 de novembro de 2007 às 21:07:00 WET  
Blogger Caturo said...

A Nação traduz o evoluir histórico de um povo. A Nação é passado e presente. É um realidade continua , sem interrupções , daí não ser o mais adequado aplicar o termo herança.

É perfeitamente adequado - e não há aliás nenhum termo melhor para expressar o modo como a Nação é continuada: herança de sangue.


O Dom Afonso Henriques continua a fazer parte da nossa Nação tanto quanto nós

Evidentemente. A herança não implica que algo tenha de morrer ou desaparecer.


Agora não queiram é considerar os "decos" como fazendo parte da Nação , isso é que é abusivo e completamente falso

Só não o é porque a elite dirigente não tem o direito de alterar a definição da Nação - não tem pois legitimidade para atribuir a Nacionalidade a quem lhe apetece.
Ou seja, o Deco só não é português porque não herda a Nação pelo sangue. Mais uma vez, só o conceito de herança serve para definir a legitimidade nacional.

29 de novembro de 2007 às 21:11:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó meu intrujão, diz-me lá onde é que eu digo que a Nação é um conceito jurídico-político.

29 de novembro de 2007 às 21:18:00 WET  
Blogger Caturo said...

Estás a querer aplicar os limites e as características da esfera jurídica à Nação, meu tapado.

29 de novembro de 2007 às 21:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Tu é que a comparas a um bem patrimonial.

29 de novembro de 2007 às 21:21:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Com o PNR no poder, estes debates de caca são para acabar.

29 de novembro de 2007 às 22:41:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Com o PNR acaba tudo, até Portugal.

29 de novembro de 2007 às 23:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

Tu é que a comparas a um bem patrimonial

E bem, naquele caso concreto. Noto que bem tentaram pôr em causa a validade da comparação, mas, como não o conseguiram fazer, desviaram-se para os pormenores cretinos... «então mas há testamento da Nação? E cujus? E se a Nação é uma casa, também se pode fechar a porta da Nação? Como? Algum dia se viu uma chave da Nação e uma fechadura?» e etc., «argumentos» deste tipo. Se te dissessem que a Terra era a casa da Humanidade, eras capaz de começar a perguntar, «pertinentemente», onde é que era a fechadura da porta do planeta, e a chaminé, e quanto é que se pagava de água e luz, etc....

30 de novembro de 2007 às 10:41:00 WET  

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