quarta-feira, novembro 28, 2007

PODER PAGÃO NA EUROPA MODERNA

Júpiter
Versão latina do Grande Pai Celestial, arquetípico Deus dos Indo-Europeus - em Roma é Júpiter, na Grécia é Zeus, na Índia é Dyauh Pitar, derivando todos estes nomes do original indo-europeu *Dyeus Pater














Pashupati (em baixo, à esquerda) é o Deus Hindu dos Animais Selvagens; Cernunnos (em cima, à direita) é eventualmente o Deus Celta da Floresta e dos Animais; atente-se na extraordinária semelhança iconográfica entre ambas as imagens, tendo-se em conta que estão espacialmente afastadas por milhares de quilómetros e temporalmente separadas por milhares de anos.

Nota prévia: não concordo com tudo o que é dito no artigo abaixo. No entanto, o entusiasmo que o anima, de uma ponta à outra, parece-me especialmente inspirador para todos os pagãos europeus, razão pela qual o traduzi, a partir deste site.

Boa leitura...


Poder Pagão na Europa Moderna

Muitos pagãos revivalistas encontram inspiração no Hinduísmo, na sua busca para reclamar a sua própria herança ancestral.
Neste relatório especial feito para o orgão informativo «Hinduism Today» (Hinduísmo Hoje), o escritor belga Hughes Henry traça o perfil de um líder da renascença pagã da Europa.

Christopher Gérard descobriu o seu passado pagão aos catorze anos com as suas mãos nuas – literalmente. Sendo uma criança precoce de uma família belga que três gerações se tinha separado da Igreja, aos dez anos sentia-se fascinado por um livro de mitologia grega que o seu pai lhe deu. Dois anos depois, estava a aprender Grego e Latim e, aos catorze, encontrava-se pronto para explorar em primeira mão o passado pagão da Europa. Juntou-se a uma equipa de arqueólogos no sul da Bélgica para escavar um templo galo-romano do quarto século (d.c.).

«Quando escavei no templo, que tinha sido destruído pelos cristãos, fiquei chocado», recorda. «Eu mal tinha feito os meus quinze anos, e no entanto entendi numa forma poderosa, não intelectual, como tinha sido violenta a conversão da Europa ao Cristianismo. Eles queimaram templos, esmagaram estátuas, massacraram os sacerdotes e estabeleceram leis extremamente violentas. Por volta de 392 d.c., o Paganismo morreu».
Agora com 36 anos, Gérard está junto do seu altar para responder às minhas questões. Ele aponta para um lote diverso de objectos religiosos, dispostos num arranjo confuso. Há um ídolo de Ganesha, que ele encontrou no Ganges, uma escultura de Cernunnos feita de barro irlandês, sendo Cernunnos o Deus cornudo dos Celtas Gauleses continentais, e aqui está uma trisula... «A trísula parece um artefacto céltico», afirma Gérard, «mas vem do Nepal. É inacreditável como certos itens que parecem ser perfeitamente célticos são encontrados nos Himalaias». O que tem tanto significado para Gérard, é que estes artefactos simbolizam para ele «a vasta cultura indo-europeia que existiu desde um extremo ao outro da Europa e da Ásia, desde a Islândia à Coreia.» Ele encontra ilimitada inspiração nesta ideia de que as nossas raízes – sejamos nós Europeus, Indianos, Asiáticos – são comuns e profundas. A sua dedicação a essa visão granjeou-lhe pouco mais do que escárnio na Bélgica. Mas quando foi à Índia, descobriu que aquilo que costumava acontecer na Europa há dez mil anos, ainda se faz por lá e pode ser diariamente observado em casa e nos templos.
Gérard é o influente editor de Antaios, um jornal de estudos politeístas que ele ressuscitou em 1992. Tinha sido criado e dirigido por Mircea Eliade e por Ernst Jünger de 1959 a 1971. Tanto Eliade, um afamado estudioso de religião, como Jünger, um escritor alemão, tiveram grande influência no reviver pagão da Europa nos níveis intelectuais mais elevados. Gérard conta entre as suas mais elevadas bençãos os elogios ao seu trabalho feitos pelo famoso Jünger, que morreu em 1998 com 103 anos.
Antaios tornou-se na principal publicação da Sociedade de Estudos Politeístas. Fundada em 1998, a Sociedade para o Estudo do Politeísmo é composta por intelectuais para os quais as memórias pagãs são indispensáveis perante as ruinosas tendências modernas. Eles têm uma visão especificamente europeia destas tendências, que precisa de ser compreendida para se perceber a perspectiva de Gérard e de outros.
A nova Europa: Gérard, tal como muitos grandes pensadores europeus da actualidade (incluindo cristãos), acredita que a Europa entrou efectivamente na sua fase «pós-cristã» e «pós-racionalista». A Igreja está-se a tornar cada vez menos importante. A pertença à Igreja está a cair diariamente, o sacerdócio está a declinar, desafios históricos estão a ser feitos à teologia (tal como aqueles que resultaram da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto) e múltiplos escândalos reduziram a influência da Igreja. A actual mente europeia já não está significativamente formada no seu pensamento e actividades pela teologia cristã, cujos princípios básicos se tornaram largamente irrelevantes na vida moderna europeia.
«Pós-racionalismo» significa que muitos abandonaram o «racionalismo», que é a posição filosófica – muito disseminada nos últimos trezentos anos – de que os homens devem resolver as suas diferenças por meio da razão, o que garante as mais válidas bases para a acção ou verdade espiritual. O racionalismo desenvolveu a ciência, e a já abandonada esperança de que a humanidade estava à beira de criar a Utopia – a sociedade moral, política e socialmente perfeita – pelos seus próprios esforços, sem a ajuda de Deuses ou da religião.
A perda de terreno tanto do racionalismo como do Cristianismo deixou um vácuo moral, mental e espiritual. Na maior parte dos casos, diz Gérard e outros, esse vácuo não foi preenchido, excepto de modo inadequado pelo consumismo acéfalo. O pior aspecto deste consumismo é o seu horrível poder para obliterar a etnicidade e as culturas em todo o mundo, tornando-se assim o imperialismo mais potencialmente destrutivo de sempre. A única cultura sustentável que estas elites pagãs conseguem imaginar que possa preencher este vácuo, será uma cultura baseada no retorno a um politeísmo consciente, um retorno aos Deuses. Gérard de Nerval, poeta francês do século XIX, até profetizou, «Eles retornarão, estes Deuses pelos Quais tu nunca deixaste de ansiar. O tempo trará de volta a ordem dos dias antigos.»

Conexão hindu: o termo «pagão», que significa «do campo», foi a designação aplicada pelos cristãos convertidos das cidades ao povo não convertido dos campos. Mais tarde, como a Cristandade se tornasse dominante, o termo adquiriu uma conotação retorcida, negativa. Hoje, significa especificamente «alguém que não é cristão, muçulmano ou judeu». O termo tornou-se tão abusivo, que muitos pagãos actuais não o usam. Mas porque tal palavra marca uma divisão tão clara relativamente às religiões monoteístas, Gérard e outros da mesma mentalidade reclamam-na orgulhosamente.
Os pagãos da Europa não deixaram de observar que os hindus também são pagãos.
Gérard esteve na Índia muitas vezes. Disse «A Índia é um reservatório de tradições que remontam à nossa mais antiga pré-história. O Paganismo dos nossos ancestrais sobreviveu miraculosamente apesar das invasões muçulmanas, das missões cristãs e de todos os outros agentes do etnocídio (destruição sistemática de uma cultura). Os brâmanes, irmãos dos nossos druidas, nunca deixaram de praticar adoração ritual tal como nós costumávamos fazer há quarenta séculos. A peregrinação à Índia é básica para qualquer pagão europeu porque permite-lhe religar-se com uma
tradição viva, que é além disso indo-europeia.
«Sim, a Índia é a terra dos Deuses por excelência,», continua ele. «A experiência da presença divina na Índia está ao alcance de qualquer um que a procure, mesmo que procure só um pouco. Estes templos estão repletos de flores e oferendas, e só tens de ir com a multidão, meter-te no seu seio e colocar-te a ti próprio nas mãos dos Deuses. Eu não advogo a conversão ao Hinduísmo, mas recomendo a sua inspiração. Eu disse isto aos brâmanes que me levaram a suas casas. Um disse "Estabelece o teu Paganismo redespertado num fundamento válido e chegará um dia em que ele se tornará popular. Não demorará muito." Como verdadeiros pagãos, eles não sentem necessidade de converter ninguém.»
Enquanto ainda estava na Europa, Gérard desenvolveu correspondência com o falecido Ram Swarup, um dos grandes pensadores hindus dos nossos dias. Eles encontraram-se na primeira viagem de Gérard à Índia. «Esta pessoa extraordinária e excelente cavalheiro indiano, era um dos meus únicos contactos. Ele deu-me as boas-vindas como se eu fosse seu filho. Tivemos longas conversas na sua casa em Déli, e ele introduziu-me na sociedade indiana que de outro modo ter-me-ia permanecido vedada. Auxiliou-me a dar os primeiros passos em direcção a um conhecimento mais real e concreto do conceito indiano de karma.» Em 1996, duas edições de Antaios foram dedicadas à renascença hindu que parece a Gérard um exacto paralelo da renascença pagã em muitas maneiras importantes. Incluíram entrevistas a Ram Swarup, Sita Ram Goel, Alain Daniélou e outros.
A sua vida pessoal: Christopher Gérard é um filólogo clássico e estudou línguas antigas, incluindo o Sânscrito. Treinou em três especializações académicas: literatura, filosofia e linguística, na qual ele imergiu na Universidade Livre de Bruxelas, uma universidade liberal e não católica «positivista». Publicou em Francês uma tradução altamente aclamada de «Contra os Galileus», obra do imperador Juliano, o último imperador pagão de Roma. Hoje em dia, Gérard ensina línguas, uma carreira profissional que ele separa do itinerário filosófico que o levou a criar a Sociedade de Estudos do Politeísmo. «A Sociedade é um caso pessoal que eu estou a partilhar com outros que fizeram a mesma escolha. Um indivíduo pode-se converter às religiões maiores, organizadas ou a uma escola de ética, mas não se pode converter ao Paganismo. Simplesmente pertence-se ao Paganismo.»
Na sua vida diária, as suas afiliações ao Paganismo têm sido sobretudo filosóficas. «Tenho dois altares pequenos onde queimo incenso quando tenho tempo e estou com disposição, mas não sou realmente um praticante pio. Sendo a vivência moderna aquilo que é, não sou muito de práticas, mas o meu pensamento, por outro lado, continua ininterrupto.»
Os pagãos modernos têm uma larga variedade de crenças, mas a maioria acredita na Divindade da natureza, na entusiástica tolerância e em ícones e rituais. Pessoas como Gérard sentem que os credos específicos e as tradições místicas irão eventualmente desenvolver-se. Tal como os hindus, os pagãos
valorizam a pluralidade e a diversidade.
Ser um europeu pagão no dealbar do século XXI nem sempre é fácil. Se Gérard o faz de um modo discreto ao aparentar pôr a tónica no pensamento, é porque ele já sentiu a pressão de uma Igreja Católica ainda influente na Bélgica, que está atenta ao reviver do Paganismo. «Há cem anos», explica Gérard, «a ideia era frequente, na opinião pública, de que os pagãos eram bárbaros, crianças crescidas que adoravam pedaços de madeira. Hoje, há a tendência para os descrever como vilões, como nazis. De um modo muito subtil, o Paganismo é desconsiderado como fé e apresentado como um movimento altamente perigoso e regressivo.»
Infelizmente, diz Gérard, esta ideia é encorajada por certos grupos que chamam a si próprios pagãos, mas que ao mesmo tempo participam do reforço da caracterização que o Cristianismo fez do Paganismo – que se trata de uma forma de culto ao diabo. Ele menciona como exemplos alguns provocadores marginais que misturaram satanismo, revisionismo e feitiçaria até ao ponto da caricatura. «Esta corrente de pensamento, que se desenvolveu sobretudo nos Estados Unidos em contexto protestante, reclama a feitiçaria como sua, o que me faz ferver. Eles partem do princípio de que no campo europeu, uma tradição de magia negra sobreviveu como aspecto do Paganismo. Eles clamam estar a desenvolver uma religião consciente e organizada, que sobreviveu através dos séculos como movimento subterrâneo. Isto é alucinação histórica e, infelizmente, estão a basear uma renascença pagã sobre essa decadência.»
«Além disso, encontramos na Wicca», queixa-se Gérard, «um aspecto consumista. Algumas destas pessoas apresentam-se como druidas algures no Oregon durante seis meses, depois, subitamente, apresentam-se noutro lado qualquer como sacerdotes egípcios. Nem é profundo nem é construtivo. É uma paródia.» «Mas» disse ele noutra ocasião, «tudo isso irá evoluir e irá surgir inevitavelmente uma disciplina auto-gerada. A segunda geração e a terceira, irão passar por mutações que hoje mal podemos prever.»
Gérard lançou renovada o Antaios, de língua francesa, em 8 de Novembro de 1992, aniversário do dia em que o imperador cristão Teodósio baniu toda a adoração pagã no Império Romano. «Eu estava motivado não tanto pela crença», explica Gérard, «mas pela lealdade aos meus ancestrais pagãos, que foram leais aos seus Deuses, adorando-Os subterraneamente, resistindo sempre, e que acentuam a nossa história.» O intento do jornal é «restabelecer o laço com as religiões naturais do nosso continente que foram reprimidas pela cultura oficial e coberta em camadas pelo Cristianismo», bem como um laço com todos os politeístas, incluindo os hindus, os xamanistas, os taoistas e os xintoístas.
«Estou a tomar a auto-estrada» assevera Gérard, «um caminho ascético, mas que para o meu modo de pensar é a única via válida que na longa caminhada tem o que é preciso. Às vezes, pode parecer um pouco desorientador. A Europa está ainda longe de ser re-paganizada, mas, a pouco e pouco, os pensadores pegam na ideia e sentem-se reconquistados. Geralmente, não é preciso muito: uma imagem, uma atitude, uma experiência, mais do que um discurso, e tudo o que foi reprimido retorna mais forte do que nunca. O nosso papel é esse de despertadores.»
Apesar dos desafios de curto prazo, Gérard está optimista. Na sua entrevista de 1997 ao jornal Samain, ele afirmou assaz enfaticamente que «A renascença das religiões pré-cristãs na Europa é um facto objectivo e inquestionável! Em menos de trinta anos, e especialmente desde os anos oitenta, os agrupamentos pagãos multiplicaram-se, para o pior e para o melhor. Desde a Bélgica à Estónia, desde a Sicília à Irlanda, a renascença pagã é óbvia. As livrarias estão cheias de livros sobre as antigas religiões nativas. Na Grã-Bretanha, não se consegue evitar a rede pagã. Até têm professores universitários que são abertamente pagãos. Na Islândia, o Paganismo tornou-se oficial em 1973. Em toda a parte da Europa, o domínio cristão sobre as mentes está gradualmente a desvanecer-se. Testemunha-se o retorno dos druidas, dos xamãs e dos sacerdotes dos Deuses.»
«Não tenho ideia das formas que este Paganismo vai tomar nos próximos trinta anos», continua. «Penso que iremos surpreender-nos. Os Deuses irão manifestar-Se mais e mais – é uma questão de sobrevivência da Terra, nossa Mãe. Que nós pagãos sejamos cada vez mais numerosos para nos preocuparmos sobre o Seu futuro, é um sinal seguro dos Deuses que actuam por nosso intermédio.»
Uma religião tem clero, seguidores e projectos conjuntos. Os hindus estão à espera da altura em que haja menos conversa defensiva e mais acção dinâmica religiosa da parte dos pagãos da Europa. Seguindo o exemplo dos hindus da Índia e de outros países, seria um bom começo. O mundo espera para dar as boas-vindas ao clero pagão, para que este se sente com todos os outros em Dezembro, no Parlamento das Religiões de todo o mundo que acontecerá na África do Sul.

Por Hughes Henry, Bélgica

ANTAIOS, 168 RUE WASHINGTON, BTE 2, B 1050, BRUSSELS, BELGIUM

32 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Bela merda

29 de novembro de 2007 às 15:42:00 WET  
Blogger Caturo said...

Bela merda é a tua contribuição.

29 de novembro de 2007 às 16:00:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ó pá, sinceramente, são aqueles bonecos de pedra com que ilustras o post que tu queres que a malta adore em vez do cruxificado?
Vai-te mas é catar!

29 de novembro de 2007 às 16:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

portugal diário

Extrema-direita: Mário Machado vai a julgamento

Líder e mais 35 elementos são acusados de vários crimes

Os 36 elementos de extrema-direita, incluindo o seu líder, Mário Machado, vão a julgamento pelo crime de discriminação racial e outras infracções criminais conexas, por decisão hoje tomada pela juiza de instrução do Tribunal de Monsanto, Lisboa, noticia a Lusa.

Por decisão da juíza Filipa Valentim, os arguidos foram pronunciados de todos os crimes de que vinham acusados pelo Ministério Público (MP), com excepção do crime de «farmácia legal», que foi retirado a Mário Machado.

A juíza decidiu manter a medida de coacção de prisão preventiva a Mário Machado, determinando ainda que outros três arguidos que se encontravam em prisão domiciliária permaneçam com esta medida de coacção.

No dia 18 de Setembro, o MP acusou 36 elementos do Capítulo Português da organização de extrema-direita violenta Hammerskin Nation, pela prática reiterada de crimes de discriminação racial e outras infracções criminais conexas, na sequência de uma investigação da Polícia Judiciária (PJ).

Em comunicado então divulgado, a PJ especifica que «o MP deduziu acusação contra 12 membros efectivos e 24 activistas do Capítulo Português da organização de extrema-direita violenta Hammerskin Nation - vulgarmente conhecido por Portugal Hammerskins - todos afectos ao movimento skinhead».

A investigação então finalizada esteve a cargo da Direcção Central de Combate ao Banditismo (DCCB) e «focou, essencialmente, os mecanismos de difusão e o teor das mensagens públicas com carácter racista, xenófobo e anti-semita».

Segundo a PJ, as mensagens divulgadas através dos meios de comunicação tradicionais e electrónicos, bem como em concertos musicais, encontros, concentrações e manifestações, apelavam à violência inter-étnica, visando também, enquanto alvos, todos os movimentos anti-racistas em geral.

A PJ referiu que, no decurso de seis dezenas de buscas domiciliárias sucessivamente cumpridas desde Abril de 2007, foi possível apreender aos arguidos um total de 15 armas de fogo, explosivos, mais de um milhar de munições de diversos calibres, dezenas de armas brancas, soqueiras, mocas, bastões, tacos de basebol e aerossóis de gás tóxico.

29 de novembro de 2007 às 16:16:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

VIVO HITLER SEUS FILHOS DA PUTA

29 de novembro de 2007 às 16:22:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ó pá, sinceramente, são aqueles bonecos de pedra com que ilustras o post que tu queres que a malta adore em vez do cruxificado?

Qual é o problema?
Não há bonecos do crucificado feitos em pedra e até em madeira?
Ou a tua pouco ou nada definida objecção tem a ver com a postura física dos ídolos em questão?...

Já viste que não disseste nada de claro? E é com isso que esperas objectar ao culto dos antigos Deuses?
Vai-te mas é esconder.

29 de novembro de 2007 às 16:28:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

não foi um tiro no pé, mas na cabeça

29 de novembro de 2007 às 16:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A propósito, que tal foi a tua conferência de sábado passado sobre os Lusitanos?

29 de novembro de 2007 às 17:03:00 WET  
Blogger Caturo said...

Razoável.

29 de novembro de 2007 às 17:12:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

ORIGENS

Já que de origens se fala,eis um contributo sobre uma terra portuguesa,combase em publicações que fui descortinar algures:
Recuando a tempos pré-históricos, à Idade da Pedra, reconhecemos que o território nacional é fértil em vestígios arqueo­lógicos, sobretudo no que diz respeito à cultura megalítica, que assume nesta região uma tal variedade e profusão de formas que houve já quem dissesse ser esta cultura originária da Península Ibérica.

Os vestígios mais característicos desta época são os monu­mentos funerários, designados por antas ou dólmens, os quais se encontram normalmente debaixo dum pequeno monte de terra e pedras denominado mamoa.

Relativamente a Avintes, "Mea Villa de Gaya" (1) diz o seguinte:

apenas se encontra o topónimo Arcas na freguesia d'Avintes, a probabilisar a localização de velha necrópole dolmenica. Em muitas regiões do país, arcas e arcaínhas são synonimos de antas ou dolmens". No entanto, esta referência não nos parece estar correcta, uma vez que não conhecemos nenhum lugar chamado Arcas, aliás já o Dr. João Alves Pereira e o Prof. Mendes Correia referiram que se deve ter tratado dum erro tipográfico, e em vez de Arcas seria sim Areias.

Alguns documentos medievais fornecem-nos também referências a mamoas, como por exemplo o manuscrito que trata dos limites do couto de Pedroso: "Em primeiro que tudo aquele Couto segue para a fonte da Rechousa, junto à Serpente, depois que a pedra Mamoa, etc.", para além disso, não devemos menosprezar a toponímia, pois todos os períodos da nossa história nela se reflectem.

Há poucos anos, um grupo de arqueólogos coordenado pelo Dr. Victor Oliveira Jorge, da Faculdade de Letras do Porto, procedeu à escavação da mamoa da Gestosa, então a única assinalada no concelho de Gaia, vindo a registar conclusões interessantes acerca do fenómeno megalítico nesta região.

A concluir, é interessante verificar que em muitos locais onde existiram antas ergue-se hoje uma capela, ou às vezes, o que é ainda mais curioso, transformou-se a anta em capela, dando-se assim a cristianização de velhos cultos pagãos.

A Idade do Ferro trouxe os celtas e com eles surgiram os castros ou citânias, ou ainda, como o povo lhes chama, os crastos. Cons­truções fortificadas no cimo dos montes com carácter marcadamente defensivo: "Em todo o N. de Portugal apesar das rudes destruições e do natural desgaste erosivo, existem ainda múltiplos sinais de vida pré-histórica (antas, antelas, mamoas, castros, citâ­nias) pedregulhada de feição castrense ou alguma vaga tradição de vivência milenária. Mais do que rudimentares fortalezas, cada citâ­nia e cada castro seria uma espécie de observatório do mundo". O espólio geralmente encontrado nos castros escavados tem carac­terísticas neolíticas, como por exemplo os machados polidos, a cerâmica, as lâminas de sílex e mós do tipo primitivo.

Bem perto de nós existe o chamado Castro do Guedes. Temos conhecimento que um grupo de arqueólogos da Faculdade de Letras do Porto, sob a orientação do Prof. Armando Coelho, escavou recen­temente este castro, no entanto, não nos foi possível colher informa­ções a este respeito, uma vez que as conclusões deste trabalho ainda não foram publicadas.

Muitos outros povos nos invadiram, entre os quais os fenícios e os gregos, por volta do ano 1000 a. C., que se radicaram no N. de Portugal e ai deixaram as suas marcas ainda hoje bastante visíveis.

Mais tarde, novas vagas de invasores, cartagineses, romanos e muçulmanos. Vamo-nos deter nos segundos devido à extraordinária herança que nos deixaram.

Do séc. II a. C. ao 1 d. C. deu-se a completa conquista e romanização da Península Ibérica. Os romanos, quando aqui chegaram, encontraram vários povos indígenas que classificaram. Assim, a Norte do Douro existiam os Gaílaeci, subdivididos em Lucenses e Bracari, depois do Douro viviam os Lusitani, estes seriam povos indígenas celticizados.

No tempo de Augusto, séc. 1 a. C., deram-se as grandes reformas administrativas que dividiram o que hoje é, grosso modo, o nosso país, em duas províncias, Lusitania e Baetica, separadas pelo rio Guadiana, estas, subdividiam-se em conventus para fins judiciais. A Lusitânia incluía o Pacensis, Scallabitanus e Emeritensis, a actual Avintes pertenceria ao segundo. Outras reformas se seguiram, mas nenhuma modificou a divisão conventual. Existiam ainda os núcleos urbanos das províncias, os municipia, as coloniae, as praefecturae e as civ itates, bem como as zonas rurais designadas gentes. Com o evoluir do tempo, as civitates e o seu territorium vão acabar por se sobrepor às outras formas, pois cumpriam melhor as funções de centralização.

"Foi nesta ambiência de variadas etnias que se desenvolveram as vilías, forma superior de povoamento e administração romana, núcleos ao torno dos quais se consolidou a civilização medieval douro-vouguense, fértil de realizações elevadas: fortalecimento da fé cristã, gosto pela vida ascética e evangélica, construção de nume­rosos templos: igrejas, eremitérios e mosteiros, aumento dos domí­nios rurais".

Também no tempo de Augusto iniciou-se a fundação da vilia, onde viviam os senhores romanos cbm os seus clientes e escravos. Estas eram divididas em sub-unidades denominadas casales, quintanas ou quintas e vilares, cultivadas por famílias servis ou semi-servis. Mais tarde, já na Alta Idade Média, estas fracções são transformadas em prédios independentes. Dentro da vilia encon­trava-se o palácio ou residência senhorial. Esta palavra vai dar origem ao vocábulo paço, tão nosso conhecido.

A presença romana em Avintes não está, até hoje, comprovada. E apesar de o povo falar duma célebre ponte romana sobre o Febros na Ponte de Pedra, ela seria, quando muito, medieval.

Os suevos e os visigodos não vieram trazer grandes modificações, no entanto, a província vai perdendo importância em favor do convento, que acaba por ser garantido pela organização episco­pal que o sobrepõe, fundando vários bispados dentro da mesma área conventual.

Quando os visigodos chegaram à Península professavam o aria­nismo. Em 587, Recaredo converte-se ao cristianismo ortodoxo e, a partir desta altura, passam a usar uma outra arma, a fé. Em nome dela vão fundar vários mosteiros que acabaram por se tornar, na Idade Média, focos de grande desenvolvimento cultural.

Na batalha de Guadalete, em 714, acabava o império visigótico derrotado pelos árabes, os poucos sobreviventes vão-se refugiar nas Astúrias, onde sob a liderança de Pelágio vão organizar o centro de resistência aos invasores. A Reconquista Cristã começou, em meados do séc. VIII, partindo do pequeno reduto no Norte e recupe­rando várias terras até alcançarem a Lusitânia, decorria o reinado de D. Afonso 1. Mas os muçulmanos ripostavam de imediato com a violência que lhes era característica, fazendo recuar os cristãos. E foi assim que, durante quase um século, a maior parte da Galiza se tornou num permanente campo de batalha, a destruição gras­sava por todo o lado.

Só em meados do séc. IX é que as condições favoreceram uma reorganização e repovoamento generalizados. Nessa altura, a cidade antiga de Portucale assume a função de importante centro adminis­trativo e seria o conde Vímara Peres, por ordem de Afonso III, a chefiar e organizar o povoamento e defesa da mesma.

A sul do Douro, as terras conquistadas constituíam a pro­víncia de Coimbra. Estas, no séc. X, voltaram novamente para as mãos dos árabes, à excepção da Terra de Santa Maria (hoje Feira) à qual Avintes pertencia, que estava sob a égide dos duces portugueses.

É por essa altura que nos aparece a primeira referência à VilIa Abientes, na célebre Escritura de D. Gundesindo, que se encontra na Torre do Tombo e cuja reprodução está inserta na parte final desta obra, bem como a transcrição que dela faz Alexandre Herculano na PMH Diplomata et Chartae Aqui, vamos citar apenas o resumo que dela Viterbo apresenta:



"No (ano) de 897, fez Gundesindo uma amplíssima doação ao mosteiro duplex de S. Salvador da Labra, que estava fundado ab antiquo in ripa maris, não longe de Matosinhos, e no qual sua filha Adosinda se havia feito religiosa.

Entre outros muitos bens, se nomeiam as igrejas de Santa Eulália de Gondomar, de S. Pedro de Kauso, e de S. Martinho de Valongo: e isto ad Fratres, ei Sorores, qui ibi sunt avitantes, vel qui ibidem Dominus superduxerint, et in vida Sancta perseberint, sub manus de ipse Abba, et de ipsa filia mea, jam superius nominatis protestando, que é a sua expressa vontade, que em nenhum tempo, e debaixo de qualquer pretexto, se possam estes bens vender, dar, doar, ou por qualquer modo alienar do dito mosteiro, etc. Facta series annitio Testamento nodum die erit VHH K Marcius, Era, D. CCCXKXV". Nesta mesma doação se relata, que Gundesindo era filho de Ero, e casara com Ender­quina Pala, filha do Capitão Mendo Guterres, da qual teve estes filhos: Sueiro, Ermisinda, Adosinda e Froilo: e que esta nascera tão aleijada, e contrafeita, que se não podia assentar. O que atribuindo seus pais a castigo das suas culpas, libertaram seus escravos, e separaram a quinta parte dos seus muitos bens, com que fundaram, e largamente dotaram três mosteiros nas suas próprias terras, a saber: o de S. Miguel Arcanjo e seus companheiros, em Azevedo, e o de S. Cristovão e seus companheiros, em Sanganhedo, onde havia uma antiga igreja de Santa Eulália (ambos entre Vouga e Douro), o de S. Pedro de Dide, entre Douro e Tâmega, os quais entregaram ao abade D. Desterigo, para que neles fosse religiosa sua filha Froilo, debaixo da obediência da Abadessa D. Gelvira, dando-lhe cem escravos forros, entre homens e mulheres, para que a servissem enquanto fosse viva. E que, ficando viúvo Gundesindo, ele e sua filha Adosinda fundaram o Mosteiro de Santa Marinha de Avintes, ao qual doaram esta mesma vila. E que a mesma Adosinda (da herança que lhe coube de sua mãe) fez doação de algumas herdades e igrejas aos mosteiros de S. Miguel e de S. Cristovão, antes que fosse para a Labra. Documento de Pedroso".

Este tão extenso documento suscita muitas dúvidas e foi, inclu­sive, mal interpretado, quer pelo autor da "Beneditina Lusitana", quer pelo autor da "Crónica da Companhia de Jesus" em 1555, mas teremos oportunidade de voltar a este assunto.

Comecemos então a análise detalhada deste diploma precisa­mente pelo seu ponto mais polémico - a data, que está nitidamente incorrecta, uma vez que, os factos apresentados na escritura não são coincidentes com a verdade histórica. O reputado histo­riador José Mattoso, no seu comentário à "Beneditina Lusitana" diz o seguinte:

"Data certamente errada, como já fizeram notar Avelino J. da Costa, O Bispo D. Pedro e a Organização da Diocese de Braga, 1 (Coimbra, 1959), 419; Claudio Sanchez Albornoz, Estudios sobre las instituciones medievales espanolas (Mexico, 1965), 329, nota 37; idem, Despoblacíon e repoblacion del vaíle del Duero (Buenos Alres, 1966), 240, nota 100; Wolf Dieter-Lange, Philologische Studien zur Latinitaet welthispanischer Privaturkunden des 9.- 12. Jahrhunderts (Leida, 1966), 50, nota 131 (reproduzindo a opinião de H. de Gama Barros, História da Administração Pública em Portugal, XI, 2.ª. ed., 343). O primeiro pensa que o documento se devia datar de 914-924, mas sem reparar que fala de Ordonho II no passado; o segundo, que o escriba esqueceu um L, o que daria E. DCCCCLXXXV, isto é, A. 947, mas depois admite também como possível a correcção A.947; o último, que o diploma não deve ser posterior a 931, ano em que Ramiro II passa a ser rei e não apenas príncipe", como aqui se lhe chama. Não há dúvida de que a primeira hipótese de Sanchez Albornoz é, paleograficamente, a mais verosímil, tanto mais que se trata de um original; mas ele próprio não a considera muito segura visto admitir também a correcção A. 937. E de lamentar que não se pronuncie quanto ao argumento tirado do titulo de 'príncipe" dado a Ramiro II."

Nós concordamos com o último autor citado, pois o rei Ordonho de que fala a escritura só podia ser o segundo, que reinou de 914 a 924, bem como, quando se refere a Ramiro é, certamente, o príncipe Ramiro que vem a reinar de 931 a 950 como Ramiro II, pois Ramiro 1 reinou entre 842/850, portanto, antes da existência deste manuscrito. A data correcta situar-se-á por isso, entre 914/924.

Passemos agora à confusão feita pelo autor da Beneditina Lusitana quando, na transcrição que fez deste manuscrito refere "Acisterio de Sanganeto vocabulo Santi Petri Petroso" e o texto correcto é "adcisterio de Sanganeto vocabulo Santi Christofori" Tudo isto devido a uma cópia errada que lhe chegou às mãos. O Dr. Osório Gondim, na sua obra "Antiguidades de Avintes", pensa que terá sido uma alteração intencional feita em Pedroso, para se apoderarem de mais algumas terras, João Pedro Ribeiro pretende que teria sido um erro de leitura. O certo é que, o que constava no original era mosteiro de S. Cristóvão de Sanguedo, e não mosteiro de S. Pedro de Pedroso, que na altura nem existia.

Uma outra questão que se levanta em relação a este documento é a palavra duplex que foi interpretada como significando de ambos os sexos, no entanto, como nos diz o autor antes citado "...seme­lhante cláusula não significava necessariamente mosteiro duplex, nascendo esta cláusula da ampla vontade dos padroeiros de fazer mudar de habitadores dos mosteiros quando bem lhes apetecia, querendo portanto os doadores prover a este caso; para se conser­varem no mosteiro os bens doados, ainda que por ele passassem pessoas de diverso sexo".

Abandonando agora a interpretação deste pergaminho e as con­fusões que ela suscitou, gostaríamos de nos reportar novamente ao Mosteiro de Santa Marinha de Avintes, ao qual foi doada a aldeia com o mesmo nome, como testemunha a escritura.

Este mosteiro, que devia ter sido beneditino como todos os que conhecemos desta época, segundo Pinho Leal, localizar-se-ia na Quinta do Paço. Osório Gondim, na obra várias vezes citada corro­bora esta opinião argumentando "...hoje ali existe um lugar com o nome de Avintes, que fica, como se sabe, entre Paço e Espinhaço. Não será de supor que fosse ali a velha Abientes?. .0 mosteiro não deveria ficar muito longe da aldeia de Avintes..." e a Quinta do Paço fica realmente perto deste lugar.

No entanto, estamos no domínio das hipóteses, uma vez que não há absolutamente nenhum documento que nos elucide acerca da localização deste mosteiro, nem da sua tão efémera existência.

Os nossos arquivos encerram fontes inéditas que poderiam lançar luz sobre muitas questões que subsistem ainda na nossa história mas, para isso, necessário seria que o acesso a estas fosse facilitado e não dificultado, como muitas vezes aconteceu no decurso da pesquisa para a realização deste trabalho.

Voltando ao assunto pendente, não podemos esquecer que a conjuntura desta época é de guerra e de instabilidade. Em 997, Almansor destruiu o Porto e, claro, todas as povoações que se desenvolviam sob a sua protecção, como Avintes, Crestuma etc., seguiram o mesmo nefasto destino. Teria sido provavelmente nessa altura que o mosteiro de Santa Marinha de Avintes conheceu o seu fim e que o mosteiro de Pedroso se terá apossado das terras, então sem dono.

Deste modo, pode-se compreender como é que a escritura de Gundesindo fazia parte dos documentos de Pedroso e que, inclusive, o nome deste passasse a constar do pergaminho, como já vimos. Estamos, porém, apenas no campo das especulações.
Até já.

29 de novembro de 2007 às 17:29:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Gajas armadas em professoras?
Deuses pagãos musculosos e deusas todas grossas?

Isso com o PNR tem mesmo que acabar,ah pois tem.

29 de novembro de 2007 às 17:40:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

Eu não preciso de me armar seja naquilo que for.Conheço os meus limites e as minhas qualidades muito bem,e se alguém não gostar,tudo bem,está no seu direito.Ninguém agrada a Gregos e a Troianos,ao mesmo tempo.Este artigo,no meu entender,vai de encontro ao que o Caturo publicou.Quem lhe apetecer ler,vá em frente!
É simples e claro,caro Anónimo.
Passe bem.

29 de novembro de 2007 às 17:49:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mais do que rudimentares fortalezas, cada citâ­nia e cada castro seria uma espécie de observatório do mundo".

Interessante... qual será o exacto significado disto?

29 de novembro de 2007 às 18:01:00 WET  
Blogger Caturo said...

Terá talvez a ver com uma mundivisão. Mas era bom que o seu autor dissesse algo mais sobre o tema.

29 de novembro de 2007 às 18:02:00 WET  
Blogger Caturo said...

Eu não preciso de me armar seja naquilo que for.Conheço os meus limites e as minhas qualidades muito bem,e se alguém não gostar,tudo bem,está no seu direito.

Ora nem mais...

29 de novembro de 2007 às 18:04:00 WET  
Blogger Treasureseeker said...

A noção de Mundo,nas mentalidades pré e proto-histórica,como se pode verificar através de estudos feitos a culturas em estádios de desenvolvimento mais rudimentares,prende-se com o espaço geográfico conhecido e a realidade ambiental pertencente a este.É a mundividência,(ou mundivisão)primitiva,que ainda recentemente era um facto,por exemplo,em tribos da Amazónia brasileira e na Papua Nova-Guiné.
Ainda na sequência disto,a própria noção de "Homem" ou "Ser Humano",tem,nesses povos,o significado dos membros da tribo,ou do clã a que se pertence.Muitos nomes de etnias não são mais que o nome "Homem" nos seus idiomas.

29 de novembro de 2007 às 19:19:00 WET  
Blogger Caturo said...

É pois natural que cada cultura tradicional tenha um sentido de centralidade focado no seu próprio Povo. O chamado «eurocentrismo», tantas vezes criticado, não é mais do que uma reacção natural, sinal de que existe uma cultura europeia, ou seja, uma consciência de Europa.

29 de novembro de 2007 às 19:36:00 WET  
Blogger Caturo said...

Ainda na sequência disto,a própria noção de "Homem" ou "Ser Humano",tem,nesses povos,o significado dos membros da tribo,ou do clã a que se pertence.Muitos nomes de etnias não são mais que o nome "Homem" nos seus idiomas

Aplica-se por exemplo à língua da etnia Han (maioritária na China).

29 de novembro de 2007 às 19:40:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Caturo, se eu me casar com um indiano, serei traidora à causa nacional, à nossa estirpe ariana?

29 de novembro de 2007 às 23:09:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ao qual o caturo responde: depende do indiano.

30 de novembro de 2007 às 00:34:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Se casares mas não mantiveres relações sexuais, não existe propriamente traição.
A nação só é verdadeiramente traida a partir do momento em que o penis penetra na vagina. Daí que se o indiano com quem casares for impotente, não exista a possibilidade de traires a nação nesse casamento, pelo que deves procurar um indiano impotente, se estiveres mesmo decidida a casar com um.
Acho que é mais ou menos isto que o Caturo defende no que diz respeito a casamentos interaciais. Ou pelo menos foi o que eu percebi.
O casamento interacial até pode ser, mas nada de fornicar. Queres fornicar e não tens parceiro da mesma raça, vai arranjar um vibrador ou uma boneca insuflavel, que é o que o CAturo já aqui disse que fazia se não tivesse mulheres de pura raça branca à sua disposição.

30 de novembro de 2007 às 01:22:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

sandra, sandrinha, sandrona!
esclarece-me o seguinte:
a que casta pertence o monhé?
ten o cabelo crespo? ou liso?
tem dinheiro?
é anti-islâmico?

30 de novembro de 2007 às 10:24:00 WET  
Blogger Caturo said...

Vejo que já fiz escola... anteciparam-se-me, e não o fizeram mal de todo...
Em princípio não veria mal em que casasses com umn indiano, e que com eles gerasses prole.

30 de novembro de 2007 às 10:57:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

esse "em principio" é politicamente correcto.
seja mais especifico sff. ou será que o anónimo de cima tem razão, quanto aos factos a ter em conta, tais como: casta, dinheiro, religião?

30 de novembro de 2007 às 11:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

A Igreja no Mundo

PIME-Net



REINO UNIDO: 11/01/2007
Perseguições
Em 2007, 25 milhões de cristãos perseguidos

Em 2007, 250 milhões de cristãos enfrentarão a perseguição simplesmente por seguir Jesus Cristo, segundo a organização que vigia os casos de perseguição, «Release international» (RI), radicada no Reino Unido. Em especial, a organização revela que a perseguição está aumentando mais rapidamente no mundo islâmico.

«Release International» comprovou que a maioria das perseguições se produz em quatro «zonas» diferentes:

- as do islã, comunismo, hinduísmo e budismo. Inclusive os governantes de países muçulmanos moderados com freqüência fracassam em proteger os direitos de suas minorias cristãs, explica RI. Os abusos sofridos pelos cristãos incluem seqüestro, conversão forçada, encarceramento, destruição de igrejas, tortura, estupro e execução. Um dos países que registra maiores abusos contra a liberdade de religião é a Arábia Saudita, guardiã dos lugares santos islâmicos da Meca e Medina. A Arábia Saudita proíbe todas as demais religiões. Um muçulmano declarado «culpado» de converter-se ao cristianismo pode enfrentar uma sentença de morte por apostasia. E qualquer pessoa que conduzir um muçulmano a Cristo enfrenta a prisão, expulsão ou execução. «Há uma conspiração de silêncio em torno dos sauditas -- diz o diretor de RI, Andy Dipper --, provavelmente porque o Ocidente quer seu petróleo e seu dinheiro.

Mas é um Governo que recorre à pena de morte para aqueles dentre seus próprios cidadãos que não desejam outra coisa que a liberdade de escolher sua própria fé. E enquanto os sauditas proíbem toda a literatura cristã, gastam bilhões de dólares a cada ano propagando o Islã em todo o mundo.» Mas a perseguição mais violenta no mundo islâmico vai muito além do controle do governo. Desde os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o mundo se tornou dramaticamente consciente das redes globais extremistas islâmicas. Ainda que a mais conhecida é Al Qaeda, há outras que exploram as tensões religiosas para seus próprios fins políticos, disse RI a «Christian Today». «Um número crescente de extremistas interpreta o chamado à “yihad” como um chamado à violência. Parecem considerá-la como seu dever religioso para forçar os cristãos e os não muçulmanos a converter-se ao Islã. Quem refuta deve ser expulso ou morto», diz RI.

A organização de vigilância da perseguição acrescenta:

«Há um movimento crescente para impor a lei islâmica da “charia” que se converte em uma pressão crescente sobre os cristãos. Na Nigéria, militantes expulsaram cristãos de suas casas para eliminar a oposição política e preparar o caminho para a lei da “charia”».

30 de novembro de 2007 às 11:29:00 WET  
Blogger Caturo said...

casta, dinheiro, religião?

Casta e religião sim. Mas falar em dinheiro já é querer ridicularizar a questão.

30 de novembro de 2007 às 11:35:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Claro que o money não interess nada
Porém, as castas de cima (mais poderosas) serão as mais claras que as de baixo (indigentes)?
e na india não há classe média ;)

Muahahahah!!!!!! :D

30 de novembro de 2007 às 11:51:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

"O casamento interacial até pode ser, mas nada de fornicar."

Porra, e eu a pensar que o problema estava na procriação. Ou só se pode fornicar para procriar?

30 de novembro de 2007 às 15:20:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Toda e qualquer fornicação interacial é expressamente proibida pelo racialismo. Não interessa se é para procriar ou não. Fornicação só dentro do mesmo grupo racial. Senão, boneca insuflavel e vibrador. É o que o Caturo já disse que fazia se não tivesse mulher branca.

30 de novembro de 2007 às 17:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

treasureseeker acho que nao devias mandar para aqui esses artigos tão extensos é que por estamos mais habituados a textos simples e que não cansem os olhos de tanto ler.

1 de dezembro de 2007 às 02:04:00 WET  
Anonymous Juliana Leite said...

Gladius,
Parabéns pelo material que disponibilizado.
Antes de qualquer coisa, Cristãos ou não... Temos como direito sim, de nada aceitar, mas isto não da direito a ninguém faltar com respeito, portanto o dever de respeitar o nosso semelhante, promover a unicidade, o equilíbrio e a harmonia são dons divinos e para poucos.
Iniciativas como a sua Gladius, é que podemos conhecer um pouco mais da história da humanidade,podendo tambem contar com alguns dados de contribição realizada pelos comentários.
Grata.
Bênçãos da Grande Mãe... Assim seja... Assim se faça... E assim se cumpra...

15 de fevereiro de 2010 às 01:35:00 WET  
Blogger Caturo said...

Obrigado e cumprimentos, Juliana Leite.

15 de fevereiro de 2010 às 03:35:00 WET  

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