terça-feira, novembro 27, 2007

NAÇÕES X «HUMANIDADE»

A humanidade não existe sociologicamente, não existe perante a civilização.

Considerar a humanidade como um todo é, virtualmente, considerá-la como nação; mas uma nação que deixe de ser nação passa a ser absolutamente o seu próprio meio. Ora um corpo que passa a ser absolutamente do meio onde vive é um corpo morto. A morte é isso - a absoluta entrega de si próprio ao exterior, a absoluta absorção no que cerca. Por isso o humanitarismo e o internacionalismo são conceitos de morte, só cérebros saudosos do inorgânico o podem agradavelmente conceber. Todo o internacionalista devia ser fuzilado para que obtenha o que quer, a integração verdadeira no meio a que tende a pertencer.
Só existem nações, não existe humanidade.

Fernando Pessoa, in «Textos Filosóficos e Esotéricos» - 1915


Fonte (dada a conhecer pelo camarada Duarte).

27 Comments:

Anonymous Anónimo said...

a minha pátria é a minha lingua

27 de novembro de 2007 às 20:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

:o
mas nao foi esse senhor que disse que o norte era traidor porque expulsou os mouros e judeus?
nao havia um texto que ele dizia que deviamos vingar os do norte?

27 de novembro de 2007 às 20:23:00 WET  
Blogger Silvério said...

A minha pátria é a minha língua é diferente de a minha língua é a minha pátria.

27 de novembro de 2007 às 21:10:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

a minha pátria é a minha lingua

Também já expliquei que esta frase não é de Pessoa mas sim de um seu heterónimo (a saber, Bernardo Soares) e que se insere numa obra literária, o Livro do Desassossego, não num qualquer texto de doutrina política.
Agradeço a atenção, Caturo. Saudações Nacionalistas.

27 de novembro de 2007 às 21:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

XUPA JUDEU CABRÃO!

27 de novembro de 2007 às 21:53:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

XUPA JUDEU CABRÃO!

Escreve-se «chupa» e mete-se uma vírgula a separar o vocativo: correcto seria teres escrito «chupa, judeu cabrão!».
Vê se aprendes Português, oh provocador de merda (vês? É assim que se faz).

27 de novembro de 2007 às 21:59:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ena, o duartinho sabe escrever português. Parabéns!

27 de novembro de 2007 às 22:03:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Até nisso o Pessoa era um gajo às direitas

ensaio "Da Ibéria e do Iberismo"

"Vinguemos a derrota que os do Norte infligiram aos Árabes nossos maiores."

hehe e depois ainda dizem que o Pessoa gosta de nações etnicas :)

27 de novembro de 2007 às 22:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o fernando pessoa para além de judeu e bêbedo era paneleiro

28 de novembro de 2007 às 00:51:00 WET  
Blogger Caturo said...

Escreve-se «chupa» e mete-se uma vírgula a separar o vocativo: correcto seria teres escrito «chupa, judeu cabrão!».

Que ingenuidade, caro camarada... o que ele realmente quer é «xupar» um judeu cabrão. Depois «corrige», a fingir que o tinha escrito só por estupidez...

28 de novembro de 2007 às 11:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Caturo é o Zé Castelo Branco do nacionalismo português.

28 de novembro de 2007 às 11:32:00 WET  
Blogger Caturo said...

Tu queres é que não se perceba que tu és pelo menos três Cláudios Ramos e dois Carlos Castros...

28 de novembro de 2007 às 11:37:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O Cláudio Ramos é gay? As coisas que tu aprendes nas tertúlias cor-de-rosa, ó minha bicha de trazer por casa... ou devo tratar-te por Armand? :)

28 de novembro de 2007 às 12:26:00 WET  
Blogger Caturo said...

Mas eu falei em gays, ó paneleirona?...
Eu só disse que tu eras três Cláudios Ramos e dois Carlos Castros... ora vês como enfiaste a carapuça... :)
E depois tens um fascínio parvóide pelo nome «Armand», deve recordar-te algum dos teus muitos amantes.

28 de novembro de 2007 às 12:45:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Armand, até que é um nome bonito.

28 de novembro de 2007 às 16:04:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ena, o duartinho sabe escrever português. Parabéns!

É verdade. E nessa condição te ensino que devias ter escrito Duartinho e Português, maiusculados.
Continua a trazer os teus erros para cá, que se não aprenderes a ser um homem, ao menos aprendes gramática.

28 de novembro de 2007 às 17:14:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

o que ele realmente quer é «xupar» um judeu cabrão.

;D

28 de novembro de 2007 às 17:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

ensaio "Da Ibéria e do Iberismo"

"Vinguemos a derrota que os do Norte infligiram aos Árabes nossos maiores."

hehe e depois ainda dizem que o Pessoa gosta de nações etnicas


Pois dizemos. E pena é que não tenhas visto, no mesmíssimo ensaio, a frase seguinte: «integrada na Espanha a Galiza segue uma continuidade histórica e não perde pé no valor civilizacional. Integrada em Portugal, fica parte do Estado a que por natureza e raça pertence, e não perde também valor civilizacional, porque passa a fazer parte de outra Nação Europeia definida civilizacionalmente».

Pessoa disse que a Galiza pertence naturalmente a Portugal por questões linguísticas? Por questões religiosas? Por questões metafísicas?
Não: é explicitamente por questões raciais.
Mas o que diz ele, no mesmíssimo ensaio, sobre a Catalunha? «O conflito entre Espanha e Catalunha é o conflito entre o conceito civilizacional de país e o conceito nacional de país. Este é de índole geográfica, supõe-se ser étnica, afirma-se no plano linguístico. Aquele conceito é histórico, supõe-se ser imperialista, e afirma-se no plano cultural».
Bolas, até o Pessoa, que tantas vezes te disseram ser um inimigo ferino dos racistas, que até achava que a Pátria era a Língua, está contra ti...

28 de novembro de 2007 às 17:50:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Ena, o duartinho sabe escrever português. Parabéns!

É verdade. E nessa condição te ensino que devias ter escrito Duartinho e Português, maiusculados.
Continua a trazer os teus erros para cá, que se não aprenderes a ser um homem, ao menos aprendes gramática.


Pois é ó duartinho, aceito que em relação ao Português tenhas razão agora quanto a ti, desde quando é os nomes dos invertebrados se escrevem com maiuscula?

P.S.: podes ganir à vontade e aproveita par colocar os pontos e virgulas nos sitios certos, e não te esqueças da acentuação.

28 de novembro de 2007 às 18:48:00 WET  
Blogger Caturo said...

Olha, o verme ainda se sacode todo depois de ser pisoteado... :) levou dupla lição, em Português e em interpretação e conhecimento da obra de Pessoa, mas como tem mau perder vai de se pôr a estrebuchar... :)

28 de novembro de 2007 às 19:13:00 WET  
Blogger Caturo said...

Entretanto, «esqueceu-se» por completo da obra de Fernando Pessoa, é que já nem se esforça por revidar à vergastada que comeu em cheio entre os chifres, agora já só lhe apetece é levar a conversa para o insulto gratuito para que o seu imbecil desaire seja esquecido... :)

28 de novembro de 2007 às 19:15:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

XUUUUUUUUUPA HUMANIDADE

28 de novembro de 2007 às 19:18:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

quanto a ti, desde quando é os nomes dos invertebrados se escrevem com maiuscula?

Pobre homem: com certeza apanhou aqui pela cremalheira abaixo com o epíteto que melhor lhe assenta, e quer agora usá-lo com os outros. Demonstra, com isto, partilhar um tique que já se conhecia ao Ciscokid, e que com certeza é ensinado à antifaria de um modo geral lá no Centro de Trabalho: «quando vos classificam como a merda que são», ensina o mestre, «peguem no insulto e digam ao oponente-fascista-nazi que ele é que é».
A diferença fundamental é que quando lhes atiramos à cara os epítetos que os caracterizam temos invariavelmente, razão para o fazer. Pelo contrário, eles, quando o fazem, invariavelmente não têm razão nem forma alguma de a atestar.
Sirva de exemplo o caso presente: com a atitude que teve, insultando-me sem qualquer móbil, sem que eu me tivesse dirigido a ele em nenhum momento de forma agressiva ou simplesmente desrespeitosa, apenas porque eu demonstrei que faz uma inferência errada de uma citação pessoana e dá erros de ortografia, ele mostra, sem margem para dúvida, que é um invertebrado: mostra que não tem espinha dorsal para se manter à tona na discussão sem recorrer à ordinarice. Prova-se, como invariavelmente acontece, que o insulto lhe cabe, e que ele o deve comer calado.
Mas façamos o exercício contrário: tem ele alguma coisa com que consubstanciar a ofensa que me faz? Pelo menos, não a aduz. E isto leva a supor que não a tenha. Logo, e como já se disse ser comum, insulta-me sem ter absolutamente nada com que provar a ofensa que faz.
Acho que daqui se pode retirar uma regra geral para quando as discussões chegam a este ponto: quando o antifa insulta o nacionalista, praticamente sempre calunia; quando o nacionalista insulta o antifa, na esmagadora maioria das vezes reporta.

28 de novembro de 2007 às 21:24:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

O meu Duartinho é rotinho, coitadinho...

28 de novembro de 2007 às 23:52:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

Pois sou. E depois?

29 de novembro de 2007 às 02:19:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

É o Nuno outra vez, ressabiado por ser derrotado de novo, a fazer-se passar por mim. À baixeza intelectual junta a baixeza ideológica e agora a baixeza moral. Diz-se que não há duas sem três - e é bem certo.

29 de novembro de 2007 às 11:53:00 WET  
Blogger Caturo said...

É a rasquice habitual, está-lhes no sangue, é mais forte do que o seu pretenso verniz «intelectual».
Doravante será apagada toda e qualquer mensagem escrita em nome do Duarte que não seja colocada pelo próprio.

29 de novembro de 2007 às 12:05:00 WET  

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