terça-feira, setembro 18, 2007

MESTRES DO PENSAMENTO ISLÂMICO APOIAM PENA DE MORTE PARA A APOSTASIA

É costume dizer-se que o radicalismo islâmico deriva da pobreza, da miséria, da falta de informação, da revolta das «massas», do «fanático da rua árabe», e quejandos lugar-comuns a atirar areia para os olhos do leitor ocidental ingénuo.

Ora sucede que alguns participantes num simpósio intitulado «Punição da Apostasia: Problemas e Respostas», realizado no Egipto, afirmam categoricamente que a pena de morte deve ser aplicada aos muçulmanos que rejeitem o Islão. E que os casamentos entre muçulmanos e crentes doutras religiões devem ser proibidos.

O Dr. Nasr Farid Wasel, anterior mufti do Egipto (a mais alta autoridade religiosa do país) afirmou que todos os estudiosos concordam em considerar que a rejeição do Islão por parte dos seus crentes é punível com a morte, porque o Islão não aprova a apostasia, porque não força ninguém a aceitar o Islão, por conseguinte um renegado deve ou arrepender-se ou ser condenado à punição por apostasia, porque trata-se do Direito de Alá, o Todo-Poderoso.
De acordo com todos os estudiosos, continua, desde o início do Islão que a punição por apostasia foi aprovada para preservar os direitos e a unidade da comunidade e, por conseguinte, a sua não aplicação conduz à desunião. Assim deve ser à luz da chária ou lei islâmica, que regula todos os actos da vida humana, tanto para muçulmanos como para não muçulmanos.
«Quem quer que adopte o Islão de sua própria vontade, faz um contrato com Alá e com o grupo, por conseguinte não tem o direito de o revogar, porque adoptou o Islão depois de se convencer inteiramente e deve assumir a responsabilidade da sua decisão

O Dr. Mohamed Sayed Ahmed al-Musayer, professor de religião e filosofia na Universidade Al-Azhar, diz por seu turno que é ilógico abandonar o Islão, visto que se trata duma religião «de razão e de prova» e não há outra religião que harmonize a mente como o Islão, uma vez que os infiéis adoram vacas, pedras, árvores e humanos.
E, para justificar a punição da apostasia, cita um verso do Hadith, ou vida do profeta: «Quem quer que mude a sua religião islâmica, mata-o.» Mais afirma que quem não se sente bem com isto e anda a antagonizar o Islão, é quem protege a homossexualidade e o casamento do mesmo sexo; e que é preciso proteger o Islão, porque se trata aqui de «um esquema judaico e todas as comunidades muçulmanas estão infiltradas por agentes da Mossad

Garante entretanto que «a liberdade de pensamento adoptada pelos outros é uma palavra mal-intencionada. Nenhuma palavra foi mais falsificada do que esta na História

Ensina, por conseguinte, que muita gente interpreta erradamente alguns versos do Alcorão, como por exemplo «Quem quiser, que acredite, quem não quiser acreditar, que não acredite» e «Faz o que quiseres: na verdade, Ele vê claramente tudo o que fazes», bem como «Se não te sentes inibido, faz o que quiseres», todas estas frases devem ser entendidas, segundo o conhecedor do Islão, como uma maneira de ameaçar não dar às pessoas a liberdade de fazerem o que quiserem.

Diz também que «o apóstata deve ser morto por se ter tornado um ateu, não como punição. A sua morte deve ser levada a cabo em certas condições, já que ele não deve ser lavado, nem se deve rezar por ele, nem se deve enterrá-lo em cemitérios muçulmanos e ninguém pode herdar as suas propriedades


E isto, caros islamófilos? Isto, no vosso «entendimento», é ser moderado ou é ser radical?