sexta-feira, junho 22, 2007

O SOLSTÍCIO TAL COMO ELE FOI REALIZADO ONTEM NO PORTUGAL PROFUNDO




Vila Nova de Foz Côa celebra solstício de Verão com rituais celtas ao Deus Sol


O Verão é recebido hoje no concelho de Vila Nova de Foz Côa com a Festa do Solstício, marcada para um templo solar no lugar dos Tambores, na freguesia de Chãs.

Segundo Jorge Trabulo Marques, da comissão organizadora, "o dia mais longo do ano vai ser celebrado com uma cerimónia mística, com início às 20h00, que evocará sacrifícios e rituais celtas, num momento carregado de significado".

"No local onde em tempos ancestrais os homens louvavam o Deus Sol e ofereciam os seus sacrifícios, serão repetidos gestos, cânticos e orações às forças da natureza", explicou.

O momento evocativo do solstício do Verão acontecerá pelas 20h40, num local onde existe um antigo altar de pedra e um megálito (construção pré-histórica de significado desconhecido, feita de grandes pedras) com três metros de diâmetro que se assemelha a uma enorme réplica da esfera terrestre.

Cinco minutos depois acontecerá o pôr-do-sol e "o alinhamento sagrado", altura em que os participantes poderão testemunhar a passagem dos raios solares sobre o eixo da Pedra do Solstício, "num acto de grande simbolismo histórico e místico", explicou Jorge Trabulo Marques.

O momento alto da celebração será antecedido da leitura de poemas de inspiração celta, recitados por Paulo Marinho e Jorge Carvalho, acompanhados ao som da viola de arco pelo actor e músico João Castro, que tocará uma ária de Bach.

O local onde vai ser comemorado o solstício de Verão fica a curta distância do Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora, onde foi festejado o equinócio da Primavera, no dia 21 de Março.

Os dois templos solares — Pedra do Sol ou Pedra do Solstício e o Santuário Rupestre da Cabeleira de Nossa Senhora — situam-se na área do Parque Arqueológico do Vale do Côa, cujos núcleos de gravuras rupestres estão classificados pela UNESCO como Património Mundial desde Dezembro de 1998.


18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

+++++++++++++++++++++++++++++++++++«Simply Beautyful», estimado Caturo!

23 de junho de 2007 às 03:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Para celebrarem o solstício incendiaram a Ana Paula Arósio?! Não se faz!

23 de junho de 2007 às 14:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

oi! preciso de um favor vosso.
algum de vós consegue entrar neste sitio? www.forumdefesa.com

obrigado

manuel ribeiro

24 de junho de 2007 às 11:43:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Bem, no Portugal profundo inteiro o povo festejou foi o São João, que congrega o paganismo e o cristianismo numa só festa que o povo adora desde há muitos séculos. A evolução da História e da religiosidade do povo resultou nisso, e está muito arreigada. Saúdo contudo a iniciativa do ritual pagão, mas há ali coisas que me cheiram muito mal: o Paulo Marinho é do Bloco de Esquerda (o partido do multiculturalismo militante) e o Jorge Trabulo, jornalista de rádio oriundo dessa região (Foz Coa), para além de BE é gay assumido e embora se trate de uma pessoa muito culta, já fez mais pelo estudo da cultura são tomense do que pelo estudo da cultura portuguesa. Não me admirava nada que na cerimónia tivessem estado uns pretinhos mascarados de celtas. Quanto ao sacrifício, tendo em conta que o tarado do Trabulo lá estava, escuso-me a comentar o que lá se terá passado HEHEHE.

24 de junho de 2007 às 13:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

manuel riberio o forum defesa parece que está bloquedado. no entanto talvez seja um problema técnico ou defeito do meu pc lol

24 de junho de 2007 às 15:44:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

bloqueado

24 de junho de 2007 às 15:45:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

devem ter sacrificado alguns gaiatos

24 de junho de 2007 às 16:07:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

alguém já consegue ter acesso ao forum defesa? www.forumdefesa.com

digam alguma coisa, sff.

obrigado

25 de junho de 2007 às 10:51:00 WEST  
Blogger Silvério said...

Pelos vistos ainda vamos ter de por um © no Solstício. Infelizmente a grande tradição do paganismo é este eu sou mais pagão do que tu, ou tenho mais direito a ser, ou agora festejas solstício mas antes era amigos dos pretos. Creio que é preferível todas as pessoas terem o direito de o festejar desde que seja genuíno o interesse que as motiva a isso, do que haver uma organização que esteja a distribuir os "justos" direitos de celebração.

25 de junho de 2007 às 11:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Precisamente, caro Silvério.

25 de junho de 2007 às 13:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Bem, no Portugal profundo inteiro o povo festejou foi o São João, que congrega o paganismo e o cristianismo numa só festa que o povo adora desde há muitos séculos. A evolução da História e da religiosidade do povo resultou nisso, e está muito arreigada.

Sim, mas o povo que a pratica já não tem, na maior parte dos casos, consciência religiosa daquilo que está a fazer. Este tipo de festejos populares acabou por se tornar profano, pelo menos na prática.

Não acontece o mesmo com os novos pagãos europeus.

25 de junho de 2007 às 14:19:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

De facto. Levar estas divisões políticas para este campo é desnecessário. O Paulo Marinho, por exemplo, é um dos melhores tocadores de gaita do país e um dos impulsionadores do seu uso - tanto a gaita galega como a gaita mirandesa. Não só a tocou numa altura onde ainda havia pouca sensibilização para o instrumento e o seu real valor e ligação cultural como fez recolhas e ensinou a tocar muita gente.

Gaiteiros de Lisboa, Brigada Vitor Jara, Júlio Pereira, Ronda dos Quatro Caminhos, Giacometti, enfim, na verdade muitas das formações ou individuos que estiveram directamente relacionados com a recolha e divulgação da música tradicional estão ou estiveram relacionados com a esquerda e não com a direita. Será que por isto o seu património é "propriedade" da mesma? Claro que não (mesmo que haja quem queira fazer pensar que sim, ou o contrário). As acções e valor transcende a questão política, sendo propriedade de todos os portugueses que se revêm nas suas tradições.

25 de junho de 2007 às 15:23:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

vermelhos puros e duros.

25 de junho de 2007 às 16:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Se gostam de ver um panasca e um promotor do multiculturalismo como cabeças de cartaz de uma cerimónia pagã é lá com vocês. Eu não gosto e estou no meu direito. Isso dá mau nome ao paganismo e até pode adulterá-lo. Que tal uma cerimónia multi-animista com o Paulo Marinho ao lado de um africano a tocar jambé? Iam gostar? Pois isso pode muito bem acontecer quando os promotores das cerimónias são multiculturalistas. E não está em causa se são de esquerda ou de direita, nem se tocam bem ou mal, ou sequer os bons serviços que pontualmente possam ter prestado à nossa cultura. Está em causa que são veículos de mensagens e de atitudes destrutivas dessa mesma cultura. Quem tiver inteligência que pense...

26 de junho de 2007 às 02:20:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Foda-se, ainda falam dos padres, com gajos destes o paganismo não vai lá.

26 de junho de 2007 às 02:25:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Para já estar lá um "panasca" por si só interessa-me pouco. Desde que não seja feita da ocasião qualquer tipo de plataforma para a ILGA ou algo do género a sexualidade das pessoas é-me indiferente.

Que tal uma cerimónia multi-animista com o Paulo Marinho ao lado de um africano a tocar jambé? Iam gostar?

Não, e se isso acontecer seja com quem for na sua altura terá a crítica devida. Condenar por antecipação é que não me parece boa ideia.

Pois isso pode muito bem acontecer quando os promotores das cerimónias são multiculturalistas.

Pode acontecer, e pode também não acontecer, e pelos vistos não aconteceu. Não se ter problemas com o multiculturalismo não significa que em tudo o que se faça se misture tudo. Para muitas das pessoas esse multiculturalismo passa pela ideia que se tem que aceitar e respeitar todas as culturas externas que estão presente no país, e não obrigatoriamente misturar todas elas em cada coisa que se faz.

Mais: eu nem tenho as pessoas em causa como neo-pagãos. A cerimónia em questão foi mais uma reconstrução histórica, não significa que sejam propriamente iniciados ou adeptos. E com ito não quero dizer que os neo-pagãos são todos anti-multiculturalistas. Não é realista querer que todas as pessoas que têm connosco algo em comum tenham de partilhar todas as opiniões.

26 de junho de 2007 às 12:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Que tal uma cerimónia multi-animista com o Paulo Marinho ao lado de um africano a tocar jambé?

Isso aconteceu?


Iam gostar? Pois isso pode muito bem acontecer

Pois, mas não aconteceu. E o que aqui foi noticiado e apoiado foi o evento realizado, tal como foi realizado, não como poderia ter sido ou como se especula que seria com base em conhecimento das intimidades alheias...

26 de junho de 2007 às 12:04:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Ou em alegado conhecimento das intimidades alheias, note-se...

26 de junho de 2007 às 12:07:00 WEST  

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