quarta-feira, maio 30, 2007

OS REAIS EFEITOS DA IMIGRAÇÃO (EM ESPANHA)

Los sindicatos, según La Vanguardia, se inclinan mayoritariamente por afirmar que la nueva inmigración provoca una reducción de los salarios y mantiene el empleo en situación de precariedad.

"En España sobra mano de obra barata y no hace falta seguir importándola". Así de contundente se pronunció el secretario general de CC.OO., José María Fidalgo, durante unas jornadas sobre deslocalización de empresas, celebradas en el Consejo Económico y Social, que además pidió al Gobierno que cambie su actual política migratoria, que en su día fue pactada con los agentes sociales, e implante otra mucho más restrictiva.
Posteriormente hidalgo ha querido matizar sus declaraciones. El líder de CC.OO. reconoció que la inmigración ha sido un "factor de éxito" para el patrón de crecimiento de la economía española. No obstante, advirtió de que si los éxitos no se van modificando e incluyendo "nuevas cosas", pueden acabar convirtiéndose en "cepos"."España no puede ser un país de puertas abiertas al capital humano descualificado y a la explotación.
Cuando decimos que hay colaborar con los países limítrofes de dónde procede la inmigración, esto no se hace con ONG's, sino con empresas. Algunas tendrán que deslocalizarse de España y aquí tendrán que relocalizarse otras, pero nosotros debemos producir con el capital humano que tenemos y ellos tendrían que hacer actividades que posiblemente nosotros hagamos peor o más caras", subrayó.

Los trabajadores españoles los principales perjudicados por la inmigración masiva
Existe una importante discusión sobre los efectos que la llegada que los 4 millones de inmigrantes ha provocado sobre la economía española. Son muchos los expertos que en círculos cerrados reconocen que los buenos números que ha generado esa inmigración y el crecimiento debido ha beneficiado mucho los empresarios y poco a los trabajadores.
Los sindicatos, según La Vanguardia, se inclinan mayoritariamente por afirmar que la nueva inmigración provoca una reducción de los salarios y mantiene el empleo en situación de precariedad. Sin embargo, y por razones de corrección política, los sindicalistas no se prodigan en este tipo de declaraciones pese a que serían bien recibidas por las bases de sus organizaciones. Las declaraciones de ayer de Fidalgo son las más contundentes expresadas en esta dirección y abren un serio interrogante sobre cuál será la evolución en un futuro la política sindical hacia el fenómeno de la inmigración.


E em Portugal, há quem investigue e divulgue este factos?

11 Comments:

Blogger Oestreminis said...

Amavél Alves, CGTP-IN, em entrevista ao Avante! (só no caso ne não terem a vossa cópia à mão, talvez este número se tenha esgotado antes de conseguirem ler...):

P: O Governo e o patronato apresentam os baixos salários e a precariedade do trabalho como formas de responder ao baixo nível de produtividade e à perda de competitividade. Qual a posição da CGTP?

R: Quando os trabalhadores são mal pagos, têm um vínculo laboral que não lhes dá nenhuma garantia de futuro, numa empresa que não investe na formação - quando isto acontece, não têm condições para concorrer. É preciso apostar na formação, dar melhores salários que dignifiquem os trabalhadores. Essa é a alteração profunda que se deve dar no nosso país.

Outra coisa que detectamos é que há uma tentativa de perpetuar este modelo também através da vinda em massa de imigrantes. Quando não se aplica a legislação nem o contrato colectivo de trabalho, quando se utiliza mão-de-obra clandestina, quando se obriga o trabalhador a ter jornadas de trabalho enormes está-se a tentar perpetuar a situação.

A vinda à rua dos trabalhadores demonstrou também um aumento da combatividade. A ideia de que não se pode continuar assim está a correr vários sectores. Os trabalhadores estão a reagir com novas formas de luta.


A situação não é desconhecida, e tem sido falada... existe é claro uma certa relutância, até certo ponto compreensível, em colocar a questão em termos maniqueístas, talvez para não fazer dos imigrantes enquanto pessoas (no concreto, a nível pessoal) o ponto principal de escape.

Independentemente das opiniões pessoais sobre as CC.OO. e a CGTP, como disse anteriormente esta questão é praticamente um dado adquirido entre a maior parte das pessoas que não os defensores acérrimos do neo-liberalismo e globalização económica, quer sejam de esquerda ou de direita (embora obviamente as formas de resolução passem depois por formas antagónicas). Não se trata hoje de meia dúzia de imigrantes, trata-se de contigentes populacionais inteiros transplantados para permitir dar condições de terceiro mundo com todas as vantagens do primeiro. Para a empre, claro está.

30 de maio de 2007 às 15:49:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

nada de novo. aqui somos todos contra o capitalismo selvagem

30 de maio de 2007 às 15:53:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Boas notícias, camarada Oestreminis. É realmente muito positivo que também em Portugal haja militantes sindicalistas que começam a abrir os olhos para a calamidade que a imigração representa em Portugal.

30 de maio de 2007 às 16:06:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

e na islândia

30 de maio de 2007 às 16:08:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Oestreminis lê o que é dito neste link: http://arqueofuturista.wordpress.com/2006/08/16/15/

30 de maio de 2007 às 16:19:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

No entanto o tipo do BCE continua a dizer que a solução é não aumentar os salários.

30 de maio de 2007 às 16:25:00 WEST  
Blogger Oestreminis said...

Res. Identitário.: Obrigado pelo "link", descreve de facto aquilo que penso sobre o assunto de forma bastante mais clara do que eu o poderia fazer.

Caturo: de facto... como disse noutros tópicos neste momento a questão não é tanto as pessoas acharem que a imigração é má... é mais o facto de falarem nisso abertamente ou não, com receio - em parte compreensível - de serem imediatamente etiquetados de tudo e um par de Botas (ehe). Existe um condicionamento óbvio, nada de maléfico, que impede as pessoas de dizerem algo que possa ser visto como forma de ataque quasi-pessoal. Pouco gente expressará a sua preocupação com a imigração com receio que julguém que está a "fulanizar" a questão e atacar directamente o vizinho do 5ª Direito que se farta de trabalhar, coitadinho. É neste ponto, creio, que reside boa parte da camada "politicamente correcta" que cobre o discurso, mais no que em qualquer outra coisa. Dai a precaução com que se fala no assunto, quando se fala do assunto. É logo precedido de um pedido de desculpas antecipado, tipo "Bem, eu vou dizer isto, mas atenção, não sou racista nem xenófobo". Não que de facto o sejam, apenas sabem que aparentemente falar em imigração é quase um pecado original, um tabú inultrapassável. Creio que este sentimento é cultivado prepossitadamente de forma a manter o preço do trabalho o mais baixo possível, e de continuar a destruição do apego à terra.

30 de maio de 2007 às 18:03:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, caro Oestreminis, mas o tabu propriamente dito é o do racismo-xenofobia, que é visto pela elite dominante e seus lacaios como a grande blasfémia do mundo actual, o crime sem perdão que condena ao inferno sem remissão, de acordo com a cartilha da Nova Inquisição Anti-Racista. Porque o universalismo totalitário cristão foi substituído por um seu derivado, a saber, o universalismo totalitário humanista de raiz moral cristã.

30 de maio de 2007 às 18:19:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Creio que este sentimento é cultivado prepossitadamente de forma a manter o preço do trabalho o mais baixo possível, e de continuar a destruição do apego à terra.

E de manter o ocidental de mãos atadas, impedido de se defender em sua própria casa contra a iminvasão que está em curso, de maneira a que o trabalho de diluição e aniquilação do rosto europeu possa prosseguir.

30 de maio de 2007 às 18:22:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O Caturo a puxar conversa....
Camarada Oestreminis, diga que é pagão.

30 de maio de 2007 às 18:25:00 WEST  
Anonymous Samuel said...

Olá, gostaria de te convidar para participar de uma rede de conteúdo para blogueiros.

Chama Ocasional, se você tiver interessa veja como funciona a rede aqui em www.ocasional.com.br/howto.aspx ou então pode enviar um email no smatosjr@gmail.com

Abs,
Samuel

13 de maio de 2010 às 03:24:00 WEST  

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