sexta-feira, março 23, 2007

UNIÃO ZOÓFILA OFERECE CÃES E GATOS

Num País em que se perdoam dívidas de milhões de contos aos PALOPS, e em que se constroem estádios de modo perfeitamente gratuito, não há sequer dinheiro para alimentar meia dúzia de criaturas amigáveis e inocentes.


Numa rua íngreme de Benfica, em Lisboa, há um muro branco com um portão verde fechado a cadeado e uma placa com letras vermelhas onde se lê «Lotação Esgotada», ao lado outra placa faz um apelo - «Adopções de cães e gatos».
As duas placas resumem, ainda que de forma simplista, o que se passa do outro lado do muro, de onde chegam até à rua os latidos e miados dos mais de 1.000 cães e gatos abandonados acolhidos pela União Zoófila (UZ) que este ano comemora 56 anos enfrentando problemas de espaço e de recursos.
Aberto o portão, quem visita a UZ é recebido por olhares tristes, quase sem vida, de cães que, dia após dia, esperam que alguém os adopte como companhia.
Os espaços do canil da UZ são pequenos e reúnem cinco ou mais cães, mas a solidão impele os animais a andarem em círculos, como se de loucos se tratasse.
O Verão, a estação do ano tão aguardada por quase todos os portugueses é a pior época do ano para a UZ.
Em época de férias, os animais de estimação - neste caso, cães e gatos - transformam-se «no fardo que as pessoas despejam à porta da UZ», diz Luísa Barroso, responsável pela instituição de, protecção dos animais.
«Há imensas histórias tristes e isto é a imagem do país que temos. As pessoas são egoístas e, infelizmente no nosso país, o animal não é muito respeitado», adianta.
Pior do que o abandono, diz Luísa Barroso, há casos de pessoas que se dirigem à UZ com o propósito de abater os animais.
Nestes casos, a UZ acolhe-os e cuida deles até à morte, única altura em que a UZ tem a ajuda da Câmara Municipal de Lisboa - uma carrinha para transportar os cadáveres.
Ao município, a responsável pela UZ dirige um apelo para a criação de «albergues a preços acessíveis», para que os que abandonam animais não tenham a desculpa da falta de alternativas «Acho que nisto a Câmara tem um papel importante, podia fazer a oferta a preços acessíveis de alojamento para animais», disse.
Luísa Barroso não poupa críticas e acusa igualmente a autarquia de proibir as pessoas de terem animais, «às vezes o seu único amigo», quando realoja pessoas em habitações sociais.

«Olha, esta é uma história feliz!»

Enquanto a responsável pela UZ falava à Lusa foi surpreendida com uma visita do Pluto, que não a deixou indiferente.
Com apenas três meses, este cão foi adoptado por Andreia Ribeiro que, «em sinal de retribuição com quem ajuda os animais», escolheu esta tarde primaveril para mostrar o seu fiel amigo, agora com cinco meses, «a quem cuidou dele».
«Olhe, esta é uma história feliz!», exclama Luísa Barroso como que a sentir o reconhecimento dos 56 anos de trabalho da UZ.
A União Zoófila foi fundada em 17 de Novembro de 1951 e é uma associação de utilidade pública administrativa sem fins lucrativos que não recebe qualquer ajuda pública e vive do pagamento das quotas dos quase 24 mil sócios e dos donativos feitos por beneméritos.

18 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Também oferecem o seu conterrâneo afro-beirão?
O que molestou a Zézinha.

24 de março de 2007 às 17:30:00 WET  
Anonymous Anónimo said...

é uma vergonha o pouco respeito que se tem pelos animais. isso diz muito da educação e um povo e infelizmente em relação ao nosso não diz mto de bom.
eu ja recolhi dois gatos da rua, em tempos também tive uma terceira e só tenho pena de não ter possibilidades de fazer mais.
com tanto animal que pode ser recolhido, continuo sem perceber qual é a vantagem de se andar a comprar animais de raça que custam um dinheirão e muitas vezes acabam abandonados como os outros... as prioridades das pessoas estão todas trocadas.

25 de março de 2007 às 12:28:00 WEST  
Blogger Luis Gaspar said...

É, realmente é uma vergonha. Então perdoa-se uma dívida de países com seres humanos a morrer de fome, quando ainda há cachorrinhos para alimentar no nosso país? É lamentável. E pior ainda que isso é num país onde se perdoam dívidas aos países pobres usa-se penicilina, que mata às centenas de bactérias indefesas. É lamentável.

26 de março de 2007 às 00:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Ganhamos!!!Abaixo os "nazis" de hollyood.VIVA SALAZAR:

26 de março de 2007 às 02:34:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Errata -Hollywood.

26 de março de 2007 às 03:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É, realmente é uma vergonha.

É uma vergonha de comentário sem sentido.
Uma coisa é oferecer ajuda outra é perdoar dívidas. No entanto o dinheiro necessário para alimentar esses animais deve ser tão insignificante para o estado, que esta falha só pode ser justificada por falta de vontade política, e isto porque não é uma questão muito importante para os cidadãos nem que faça muita diferença nas eleições. Talvez se tivéssemos cidadãos mais atentos a este tipo de situações, estas se resolvessem em três tempos. Felizmente já existem muitos, os outros ainda só pensam na sua barriga.

26 de março de 2007 às 04:57:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

É, realmente é uma vergonha. Então perdoa-se uma dívida de países com seres humanos a morrer de fome, quando ainda há cachorrinhos para alimentar no nosso país?

Realmente há muitos seres humanos com fome no mundo. A começar pelo nosso próprio país. Em Portugal existem portugueses que dormem nas ruas, existem cidadãos que passam dias e dias sem comer. É isso que parece ser esquecido por muita gente.
Outra questão é que não se trata de matar um cão ou um gato para salvar uma pessoa. Isso é um falso problema. Produzimos suficientes recursos para que tanto pessoas como animais vivam em condições dignas. A vontade é que não é muita por parte de quem pode, e as mentalidades dos outros também não ajudam.

26 de março de 2007 às 05:26:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

New Year, Old Tradition: Pagans praise their God in Garni ceremony

By Arpi Harutyunyan

ArmeniaNow Reporter

“We congratulate all Aryans, all God fearing, all sons of Vahagn, all those who feel their roots in Mother Ararat with the New Year, the near approach of the Cosmic Spring and the 9,588th anniversary of Vahagn,” shouts Pagan priest Zhora, raising a dagger.

Easter week also brought a Pagan celebration to Garni Temple
It is the Pagan new year and about 100 Armenians have gathered near the temple in Garni March 21 to celebrate the birth of Vahagn, the God of Power and Fire.

All together they spell.

The heaven was in torments of childbirth,
The earth was in torments of childbirth,
And the crimson sea was in torments of childbirth.
And from the torments of the sea, a red reed came out.

And smoke came out from the rim of the reed,
And a flame came out from the rim of the reed
And from that flame, a red-haired youth runs out …

And they end their poem with the exclamation “Let Vahagn be praised!”…

On this day, the Sun enters the constellation of Aries, and the day and the night equal in duration: the Cosmic Spring begins.

For 16 years “The Oath of the Sons of Aryans” non-governmental organization celebrates in Garni the New Year on Areg 21 (in the ancient Armenian calendar March is called Areg). The group claims more than 1,000 members.

On this day the sons of the Aryans hold on to the Pagan ritual fixed centuries ago. And if someone appears suddenly nearby the temple of Garni he will think for sure the time has gone back for hundreds of years.

The Pagan priests of the order in golden, blue and white coats, with daggers hanging from their belts open the ceremony. Their hierarchy is differentiated with the colors of their coats: the one in a golden coat is the Supreme Priest; the one in blue is the President of the Priest Class and the one in white is the Priest.

Vahagn’s birth, torn from heaven and earth, is celebrated.

“He will be born to continue the tribe of his Aryan gods on Earth. And those Aryans who will believe and wait for Vahagn will get power,” shouts Supreme Priest Samvel. “And those, who will not believe, will remain in their undesirable illness and will be destroyed, for no gods are born from the ill.”

Then they burn Vahagn’s fire, make their daggers red-hot and plunge them into cups of wine.

“Praising the Gods of my tribe, with their help, I consecrate this wine…Drink it and get power,” says the Supreme Priest.

They met in the snow to honor the God of Fire.

Everybody tastes the consecrated wine.

They consecrate willow fronds and distribute among participants. The young fronds symbolize life.

Similar to other Pagan festivals, lambs are also sacrificed on this day This time the president of the “Union of Armenian Aryans” Armen Avetisyan made the sacrifice.

(Avetisyan stirred controversy in the National Assembly last fall, with a series of charges against various groups who were "dangerous" to Armenian purity. The word "Aryan" itself is frequently associated with racism in the West. The NGO, however, says for their use, it is simply a synonym for "pagan".)

“I myself have an ode to Vahagn and I dream of time when my soul gets in touch with the soul of Vahagn – the Armenian god of Power. I wish Armenian gods return to the spiritual world of our nation, only they can return us to our roots and protect us from foreign gods”,says Armen Avetisyan.

An apricot tree was planted in the yard of the temple, holding on to tradition despite a heavy March snow. Pagan Armenians consider the apricot a tree of life and believe the energy of that tree protects Armenian families from evil.

The priests call on the gathered to decorate the apricot tree for the fulfillment of wishes.

“I participate in all the events taking place here since 1990,” says 35 year old Pagan, Edik. “Christianity has once been something like globalization. That is why we Armenians have also adopted it. But in truth the basics of our religion is Paganism. The Mother Temple of Etchmiadzin also has Pagan grounds and is built on the basis of the sanctuary of the god Mihr. We consider Paganism is a belief, and Christianity – a religion.”

Pagans and everybody else gathered were united not only by their belief, but also by their age. They insist they are 9,588 years old, the age they share with god Vahagn in whom the souls of all Armenian Aryans have been living.

26 de março de 2007 às 10:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Mais sobre os pagãos arménios aqui:

http://www.armenianow.com/archive/2005/eng/?go=pub&id=674&issue_id=76

Abraços do João

26 de março de 2007 às 10:59:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Então perdoa-se uma dívida de países com seres humanos a morrer de fome,

Sim, e onde a classe reinante vive à grande, e onde o dinheiro é gasto em despesas militares.

Um Povo tem responsabilidade para com o seu território e para com as criaturas sensíveis vivas que estão sob o seu poder, não para com alienígenas.

26 de março de 2007 às 11:26:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Obrigadíssimo, camarada João. Saudações Gentias.

26 de março de 2007 às 11:30:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Bem, nem tanto ao mar nem tanto à terra... se todos os animais nacionais rafeiros fossem expulsos ou exterminados, certa «fauna» indigna - antirras e quejandos - ia toda para o forno crematório... :)

26 de março de 2007 às 13:56:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Algum dia foi isso aqui defendido?

26 de março de 2007 às 15:15:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Tão fofinhos os nazis!! gostam mais de animais do que pessoas...se calhar é uma questão de parecenças!!!

29 de março de 2007 às 09:34:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Sim, é uma questão de parecenças - até porque não gostamos de todos os animais: temos nojo pelos vermes, por exemplo, especialmente pelos do tipo antirra.

29 de março de 2007 às 11:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

E são como os cães? ladram mais que mordem? e são como os gatos - espetam as unhas mas n fazem mal a ninguém!

E são "antira", porque são "ra", que bonito...gostas do Mugabe?

29 de março de 2007 às 14:16:00 WEST  
Blogger Caturo said...

E são como os cães? ladram mais que mordem?

Somos mais como os cães que ladram mas mordem ainda mais. E vocês estão a descobrir como.
Só não temos é donos, ao contrário de vocês.


e são como os gatos - espetam as unhas mas n fazem mal a ninguém!

Espetamos as unhas quando queremos - e, tal como os gatos, a ninguém nos submetemos.

E, tal como os ratos, também caçamos ratos... como vocês.



E são "antira", porque são "ra", que bonito...gostas do Mugabe?

Não.
E, «estranhamente», constato o vosso silêncio público a respeito dele... porque será?...

29 de março de 2007 às 17:35:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

"o vosso silêncio" a que te referes? eu sou como o outros "a minha cabeça é o meu comité central"

30 de março de 2007 às 00:27:00 WEST  

Enviar um comentário

<< Home