terça-feira, março 27, 2007

O VLAAMS BELANG E A ISLAMIZAÇÃO DA EUROPA VISTOS POR UMA NORTE-AMERICANA

A colunista norte-americana Diana West dá a conhecer que dois representantes do partido flamengo Vlaams Belang (ex-Vlaams Blok), principal aliado do PNR, visitou recentemente Washington D.C. na esperança de se encontrar com membros do Congresso para engendrarem um programa que permita reverter a islamização da Bélgica - enquanto isso, a «grande» imprensa preferiu concentrar-se nas coscuvilhices relativas à morte da bela Anna Nicole Smith.

Diana West é pertinente ao imaginar a pergunta que um dia as crianças poderão fazer aos seus pais: porque é que os Norte-Americanos, e os Ocidentais em geral, não encararam a realidade?
Mas West prefere fazer essa pergunta agora, antes que a luta civilizacional pela Europa seja perdida.

Porque, neste momento, a Europa islamiza-se, sem que o Islão se europeíze. É muito provável que a Europa tenha uma maioria islâmica no final do século XXI. Ou, como diz Filip Dewinter, líder do Vlaams Belang, «Estamos a tornar-nos estrangeiros na nossa própria terra

É já um facto que «Maomé» é o nome de recém-nascido mais popular em Bruxelas pelo sexto ano consecutivo. Dewinter apresenta-o dum modo metafórico, até poético: «Estamos a viver num continente moribundo mas ainda não estamos mortos.» O líder dos nacionalistas belgas lembra entretanto as palavras do líbio Muamar Cadáfi: «Alá está a mobilizar a Turquia muçulmana para acrescentar... mais cinquenta milhões de muçulmanos à União Europeia», o que pode trazer uma revolução sem precedentes. Uma revolução que, de acordo com Diana West, irá pôr em causa a liberdade de consciência, a igualdade religiosa e os direitos das mulheres, isto para além da gloriosa arte representativa que enche os museus europeus (o Islão não aprova).
Claro que uma submersão da Europa em tal onda de trevas, além de constituir uma catástrofe civilizacional, significaria, mais prosaicamente, uma séria ameaça estratégica para os EUA. Mas, segundo a colunista, os Norte-Americanos estão a dormir.

Mas enfim, nos EUA ainda vai havendo liberdade para dizer coisas destas. Na Europa é que nem por isso... Com efeito, o Vlaams Belang está neste momento em tribunal devido a um simples comentário de Filip Dewinter, citado numa publicação judaica em 2005 - quando questionado sobre se o seu partido promovia a xenofobia, respondeu: «"Xenofobia" não seria a palavra que eu utilizaria. Se tem de ser uma fobia, então que seja uma "Islamofobia". Sim, temos medo do Islão. A islamização da Europa é uma coisa assustadora.»

Se for culpado do «crime» de islamofobia (a autora lembra o paralelo com o famoso «1984», de George Orwell), o partido perde o seu apoio estatal. Num país que proíbe o apoio privado aos partidos, o Vlaams Belang, que é neste momento o maior da Bélgica, deixará de existir. E desaparece com ele a liberdade de expressão nesse ponto da Europa - precisamente um dos mais islamizados, note-se.

Diana West observa ainda a simpatia do Vlaams Belang para com os Judeus e a injustiça que é considerá-los como agentes dum holocausto, quando aquilo que fazem no fundo é tentar enfrentar quem quer fazer novo holocausto contra os Judeus.