domingo, julho 30, 2006

«MODERADO»... MAS JIHÁDICO À MESMA...

Um general paquistanês na reserva, Nasir Akhtar, disse de sua justiça a respeito do Islão e da sua relação com as forças armadas e com os Estados, em entrevista recente:embora afirme que a guerra principal do momento é contra a pobreza, não deixa no entanto de deixar bem claro que o conflito entre o Paquistão e a Índia continua a ser sobre Caxemira, território indiano com maioria populacional islâmica (e que o terrorismo islâmico nessa zona se esforça por aumentar ainda mais, exigindo entretanto um referendo para que «o povo decida», pudera, depois de afastarem pela intimidação e pelo sangue os hindus, a maioria estará naturalmente pela independência relativamente à India).

Quando o entrevistador comenta que o exército paquistanês é altamente «falcónico» (tradução minha de «hawkish», ou seja, de rapina, violento, beligerante) islamizado, o general Akhtar responde:
«Todos os exércitos são «falcónicos» ou então não podem sobreviver.
Quando se fala na islamização das forças armadas paquistanesas, é preciso compreender que somos muçulmanos. Certo? Já vivemos na Índia. Uma grande parte da população migrou da Índia para o Paquistão. Nem todos nós somos religiosos, mas não somos fundamentalistas.
Somos muçulmanos praticantes. O nosso exército é o mais moderno. Mas somos muçulmanos e a nossa religião diz para lutarmos pela jihad (guerra santa).
Em todo o mundo, os exércitos lutam com a religião na sua mente. Os cristãos fazem-no. Sim, nós somos um exército muçulmano. Não se pode negar este facto. Foi sempre islamizado.
Todos os exércitos têm a religião nas suas mentes. Quando um soldado muçulmano indiano luta contra nós, ele também tem a sua pátria e a sua religião na sua mente tal como um iraquiano terá quando luta contra um kuwaitiano. Quando os Paquistaneses lutam, fazem-no pelo Paquistão e também pelo Islão.
A nossa religião diz para lutar pela jihad


Quando o entrevistador observa, seguidamente, que, quando o general aceita estar a lutar pela religião, está automaticamente a pensar na guerra contra os Hindus, o paquistanês responde: «Porque é que diz isso? Não é verdade que os muçulmanos dominaram o subcontinente (indiano) durante oitocentos anos? Não é verdade que os hindus e os muçulmanos viveram juntos? Não é verdade que lutaram na primeira guerra da independência contra os Ingleses em 1857? Estamos sempre a lutar por uma causa.
A jihad é um dos factores importantes quando lutamos. É uma motivação das maiores.
»

E mais à frente diz «A Religião é o único modo de motivar as tropas

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Guerra santa..mas alguma guerra é santa? problemas de interpretação...

31 de julho de 2006 às 14:42:00 WEST  

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