terça-feira, outubro 25, 2005

EM MEMÓRIA DE POITIERS



Saúdo a Novo Press por recordar a Batalha de Poitiers (Outubro de 732, ou a 10 ou a 24), na qual os Francos comandados por Carlos Martel (assim chamado por usar um martelo de guerra) derrotaram a Moirama conduzida pelo emir Abd er Raman, a qual pretendia estender-se da Ibéria ao resto da Europa.
Este evento é considerado de suprema importância por ter travado as forças islâmicas na conquista do velho continente.
No combate, a vantagem numérica da cavalaria árabe sobre a infantaria franca não obteve resultados, pois que os guerreiros germânicos (os Francos são germanos) aguentaram o embate inimigo por meio de uma táctica do quadrado e, contra todas as expectativas, derrotaram cavaleiros com cotas de malha, feito que parecia impossível na época. A disciplina e lealdade da hoste franca foi pois decisiva no desfecho da peleja.

Alguns historiadores afirmam que os Árabes poderiam ter dominado a Europa facilmente se o desejassem realmente; mas, como o norte da Europa era pobre, não quiseram perder tempo nessa campanha. Ora isto colide com toda a lógica de guerra muçulmana, não só porque o santuário de Tours era riquíssimo (e teria sido tomado pela tropa mafomética não fosse a vitória de Martel), mas também porque os arautos do crescente nunca desdenharam atacar outras paragens para realizar saques e converter infiéis.


A «Francisca», machado de arremesso (a doze metros) cujo nome deriva do nome do povo que a utilizava, os Francos; há também quem afirme que o povo deve o seu nome à arma.

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Há quem diga que a conquista não prosseguiu pela mesma razão que a dos Otomanos: davam-se mal no clima mais frio e húmido da Europa mais a Norte. Hoje, parece que até do frio da Escandinávia gostam!...

25 de outubro de 2005 às 16:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

25 de Outubro de 1147 é a data da Tomada de Lisboa aos mouros; o que represnta mais um Marco na Fundação de Portugal.
Dom Afonso Henriques - Presente!

25 de outubro de 2005 às 16:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

O comentário anterior é meu.
Errata: representa (na 2ª linha).

Mendo Ramires

25 de outubro de 2005 às 16:32:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sábado, Outubro 22, 2005
EXEMPLO PARA HOJE E PARA SEMPRE, ENQUANTO HOUVER PORTUGAL - E MESMO SE DEIXAR DE HAVER...
Com um dia de atraso, o Gladius faz coro com a Novo Press na homenagem a Martim Moniz, guerreiro português da Reconquista que, na conquista de Lisboa aos Mouros, teve o heroísmo e o espírito de sacrifício para se atirar para a frente e, mantendo abertos os portões da urbe sitiada, pondo entre eles o seu próprio corpo, permitiu às forças de Afonso Henriques a entrada na cidade. Acompanhou os seus camaradas de armas na invasão do local, matando ainda alguns inimigos, acabando depois por perecer em combate, numa morte apoteótica que legou para a posteridade um exemplo extremo de devoção pela Pátria.
Constitui pois um modelo de virtude não só para os Portugueses mas também para todos os outros Europeus, em eventual confronto com forças adversas à Europa.


# posted by Caturo : 11:44 PM
Comments:
Fazendo uma busca pelo Yahoo sobre o nome de Martim Moniz, uma das páginas que me apareceu, foi esta coisa:
http://valedealmeida.blogspot.com/2005_06_01_valedealmeida_archive.html


Sempre gostava de saber qual era a excelsa e iluminadíssima visão da História que tem o sujeito a respeito deste caso... claro que não se atreve a vir a terreno expô-la, prefere insultar a informação conhecida, talvez porque pareça demasiado patriótica...

Queria ele que os outros se entalassem, antes que o entalem a ele e quejandos... infelizmente para si própro, ele, com a sua breve mas triste prestação, não se entala, mas enterra-se.
E, provavelmente, se mais falara, mais se enterrara.
# posted by Caturo : 12:35 AM
E veja os comentários feitos a esse post:

Contra a criminalidade?Ah,sim-bancos e seguros toca a pagar.Abaixo o off-shore daquele sehor que foi parido pelo cú de sua mãe!
ezer | 06.17.05 - 2:26 pm | #

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Bom, eu gostaria apenas de comentar o seguinte: ao que consta, o nome é indigno para uma praça tão bela. Em 1999, quando 'a' descobri, apresentada pelos meus colegas de antropologia, de má impressão ficou-me apenas a 'fama' da região. A chamada 'Mouraria' pareceu-me um local muito interessante para compras de artigos diferentes, de 'brexó', como se diz aqui, mas assustou-me um pouco a ida ao local estando eu sozinha, devido a um sinal de clandestinidade de alguns. Mas não me pareceu um lugar mau. Mau foi o Martim Muniz, que fez injustiças imensas a um povo que estava tranquilamente alojado na região, talvez passivamente e, segundo consta a nota, ele 'fez-se como herói, massacrando os outros'. Bela a praça, injusto o nome. E curiosa a chamada 'Mouraria'.
Valéria | 06.17.05 - 6:36 pm | #

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Uma das coisas que não nos contavam na escola é que os cruzados mataram o bispo de Lisboa, apesar de ser um facto bastante conhecido que é relatado numa das principais fontes sobre a conquista da cidade, escrita por um monge-cruzado.
Pedro | Homepage | 06.20.05 - 10:23 pm | #
# posted by Caro Anónimo (Imperador) : 11:00 AM
Convém saber porque é que o mataram...
# posted by Caturo : 1:10 PM

25 de outubro de 2005 às 17:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Valeria ficaría muito bonita com o "Burka".....

28 de outubro de 2005 às 21:03:00 WEST  

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