sexta-feira, setembro 30, 2005

SOBRE UMA ENTREVISTA A ROBERT SPENCER DO JIHAD WATCH

Em entrevista dada a um jornal católico, Robert Spencer, do Jihad Watch, fala do seu livro sobre as Cruzadas, no qual cita testemunhos de autores muçulmanos coevos que lamentavam o facto de haver muçulmanos que gostavam de viver sob o domínio dos Cruzados, em Jerusalém...

Diz mais umas coisitas medianamente interessantes - que o actual papa está em risco de sofrer um atentado muçulmano, o que foi afirmado, não por um católico radical, mas sim por um cheique supostamente moderado; e, mais importante do que tudo, na perspectiva europeia, Spencer chama também a atenção para o que diz a doutrina islâmica sobre os territórios que foram muçulmanos e deixaram de o ser: têm de ser reconquistados a todo o custo, o que, logicamente, coloca a Hispânia e as Balcãs em perigo de serem invadidas ou pelo menos atacadas, dado que tanto a Península Ibérica como o sudeste europeu, estiveram sob domínio islâmico durante séculos.

Adianta também que Osama bin Laden é um herói na Arábia Saudita, o que diz muito sobre o radicalismo violento que grassa no mundo islâmico - mal ele (Spencer) sabe que também há europeus a louvar o líder da Alcaida, especialmente da escória comunista, vendo-o como uma espécie de Robin dos Bosques dos tempos modernos, em romântica luta contra o imperialismo americano capitalista opressor e tal (porque a comunagem não gosta de perceber que o canalha saudita começou por combater as forças comunistas no Afeganistão, e, se pudesse, escarrava e disparava nas ventas de todos os ateus igualitários, dado que o sujeito é ultra-religioso e podre de rico)...

Voltando às Cruzadas (salvo seja)... será que a obra do autor do Jihad Watch vai ser publicada em Portugal? A ver vamos, quem é que tem mais peso por cá, se o lóbi católico, se o esquerdista (embora não tenham aqui o cavalo de batalha do anti-racismo, dado que Robert Spencer é de origem médio-oriental)...

A terminar, uma observação de um dos leitores do Jihad Watch: nos meios intelecto-esquerdóides, está um bocado na moda dizer «os meus amigos muçulmanos isto», «os meus amigos muçulmanos aquilo».
Ora, o Alcorão diz que o muçulmano não deve ter amigos cristãos ou judeus.
Então, esses amigos muçulmanos são realmente fiéis à sua religião?
Ou estão a fingir quando se fazem amigos?
A pergunta mestra: qual a opinião desses amigos muçulmanos sobre a referida passagem do Alcorão?

«Ah, isso foi escrito naquela altura e tal, foi há mil e quatrocentos anos...»

Mas então o Alcorão não é considerado, pelos muçulmanos, como absolutamente certo para todas as épocas?

5 Comments:

Blogger Caturo said...

Afinal, podeis comentar ou não?

30 de setembro de 2005 às 12:38:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Agora sim!

30 de setembro de 2005 às 12:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

"Afinal, podeis comentar ou não?"

Sim, e com toda a forca. :-)

É caso para dizer, a seu respeito, que tem corda para se enforcar..;)



"Robert Spencer é de origem médio-oriental)..."

O seu dono e' do Medio Oriente?

Não - o seu é que é (ou um dos seus), ao qual você chama «o amigo Yussif».;)



Por acaso, se este individuo vive no Ocidente, ja' o intimou a voltar a sua terra?

Não era mal pensado.


Dizer «os meus amigos muçulmanos isto», «os meus amigos muçulmanos aquilo».
Ora, o Alcorão diz que o muçulmano não deve ter amigos cristãos ou judeus.
Então, esses amigos muçulmanos são realmente fiéis à sua religião?"

Pronto, agora o Caturo virou religioso muculmano e ate' explica como ser um bom muculmano

Eu sabia que o amigo-de-muçulmanos cá do sítio se picava, eheheh... e, para não variar, com uma fuga para a frente (é natural, para isso é que se pica a mula, para ela andar para a frente) - não nega o que eu disse sobre o Alcorão, limita-se a dizer... o que diz ele?
Mas o que diz ele ao certo? Responde alguma coisa? Tem algum argumento, para além de afirmar que eu estou a dar razão a bin Laden?

Mas o que é que ele tem na cabeça? Em que é que ele pensa que bin Laden se baseia para odiar o Ocidente?

A propósito, já agendou a conversazinha com o seu amigo Yussif, só para tirar dúvidas?...;)

30 de setembro de 2005 às 14:09:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Só pessoas desonestas afirmam que muçulmanos não podem ter amigos judeus e cristãos. Surata 5:69 afirma que os povos do livro também se salvam.
Mas mais importante é conhecer a história, por exemplo enquanto que a maioria dos países europeus entregavam os judeus aos á corja nojenta nazi, os turcos protegeram-nos e recusaram entrega-los. Indo mais longe, quando os judeus foram expulsos de Espanha, os turcos (otomanos) receberam-nos e portegeram. Quando Jerusalem foi RECONQUISTADA pelos muçulmanos, cristãos e judeus foram protegidos. Na época em que o islão ainda se expandia no médio oriente, cristãos e muçulmanos oravam juntos nos mesmo templos. Quando os muçulmanos nos primeiros tempos foram perseguidos, Maomé mandou-os procurar refúgio junto de um rei cristão. Judeus, cristãos e muçulmanos viviam em harmonia na peninsula, até que o dominio católico (inquisição) desfez essa harmonia. Não existe nada mais destruidor que o nosso ocidente, basta ver as guerras que produzimos em nosso território.

30 de setembro de 2005 às 22:10:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Só pessoas desonestas afirmam que muçulmanos não podem ter amigos judeus e cristãos.

Então, o Alcorão é desonesto:
"O believers, take not as your friends those of them, who were given the Book before you, and the unbelievers, who take your religion in mockery and as a sport..." (V: The Table: 60)

In the same sura, the Koran states the same fact more emphatically:

"O believers, take not Jews and Christians as friends; they are friends of each other. Whoso of you makes them his friends is one of them..." (V: The Tables: 55)

Quer isto dizer que, segundo o Alcorão, o muçulmano não pode ter amigos cristãos e judeus - e, se o fizer, torna-se como eles.


Este site
http://www.yahoodi.com/peace/islam.html
diz ainda mais...



Mas mais importante é conhecer a história, por exemplo enquanto que a maioria dos países europeus entregavam os judeus aos á corja nojenta nazi,

Um clérigo muçulmano muito famoso alinhava ao lado de Hitler:
http://www.jewishvirtuallibrary.org/jsource/History/muftihit.html



Indo mais longe, quando os judeus foram expulsos de Espanha, os turcos (otomanos) receberam-nos e portegeram.

E submeteram-nos, não?


Quando Jerusalem foi RECONQUISTADA pelos muçulmanos,

Isto é, foi NOVAMENTE USURPADA aos judaico-cristãos,


porque cristãos e judeus foram protegidos.

Curioso. Parece que certos historiadores muçulmanos lamentavam o facto de haver muçulmanos que gostavam de viver sob o domínio dos Cruzados. Confirma?...



Na época em que o islão ainda se expandia no médio oriente, cristãos e muçulmanos oravam juntos nos mesmo templos.

Antes disso, milhares de cristãos foram massacrados pelas tropas islâmicas, como certos historiadores muçulmanos registaram.


Judeus, cristãos e muçulmanos viviam em harmonia

Definição islâmica de harmonia: os muçulmanos é que mandam e os judeus e cristãos baixam a bolinha, pagam a jizia, vivem submetidos e não podem alardear a sua fé publicamente. É a chamada «paz» muçulmana - rendição, submissão.


não existe nada mais destruidor que o nosso ocidente,

O Ocidente é que leva a paz e a democracia a todo o mundo - e não foi por causa do Ocidente que o Islão invadiu a Ibéria pela força, invadiu as Balcãs, chacinando aí milhares de Gregos e de Sérvios, invadiu a Índia, onde massacrou milhões e milhões de hindus, exterminou incontáveis budistas e destruiu milhares de templos hindus. Onde quer que o Islão seja poderoso, e esteja na presença de outro poder, há guerra, porque o Islão não tolera que haja civilizações não submetidas à lei de Mafoma.

Enquanto isso, o Ocidente vive em paz - da Islândia à Grécia, da Rússia a Portugal, todos os países estão já desabituados da guerra.
Todos? Não... aquilo ali na zona da Bósnia-Kosovo está mau... olha que coincidência, é mesmo a zona mais islâmica da Europa...

2 de outubro de 2005 às 19:18:00 WEST  

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