sexta-feira, setembro 30, 2005

A IMIGRAÇÃO E A SEGURANÇA SOCIAL

Recomenda-se vivamente a leitura deste artigo (em Castelhano, não é muito difícil) sobre o real contributo da imigração para a Segurança Social: um peso acrescido, devido aos serviços gratuitos de que usufruem os imigrantes, sobretudo devido ao alto índice da sua natalidade, que angaria subsídios, ao passo que aquilo que pagam é de importância mínima, dada a sua baixa qualificação e ordenados.( Disto já o camarada Rebatet, do Batalha Final tinha falado com conhecimento de causa, já que percebe de Economia.)

Isto para além das desvantagens relativas ao aumento exponencial da criminalidade, da conflitualidade social, da ameaça do terrorismo islâmico e, pior do que tudo, da descaracterização étnica, aspectos dos quais se tem falado neste blogue.

Do que se fala pouco ou nada no Gladius, é da parte económica da imigração - e parece que, mesmo aí, os imigracionistas ou não fazem as contas como deve ser, ou andam a querer enganar o Povo.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Para se ter uma ideia de como a esquerda vês este assunto deixo aqui á opinião de uma "autoridade" na matéria, o Prof. Dr João César das Neves, existem 4 grandes erros na apreciação económica da imigração, a saber:
1. A invasão: "os que vêm agora não vêm invadir; vêm com uma atitude completamente diferente, e a grande diferença, em termos económicos, é que [...] interessa-lhes o nosso sucesso. Quando Portugal te, sucesso eles ganham com isso, enquanto que os invasores [..] vinham para destruir o que estava e substituir por uma coisa nova."
2.A esculmalha: ou seja, a sensação de que as pessoas que vêm não prestam. Segundo este fulano "uma coisa que os economistas já há muito tempo demonstraram é que os emigrantes (os que saem) são normalmente os melhores da população porque são aqueles que têm a iniciativa de sair [então] os imigrantes são as pessoas de melhor qualidade. Portanto, ver imigrantes como ladrões violentos e criminosos é um erro [..]um erro económico" - garante o Prof. Dr.
3. Parasitas: a sensação de que vêm para se aproveitar das nossas condições de vida. Para este senhor o que se passa é precisamente o contrário. É a velha conversa de que vêm fazer aquilo que os portugueses não querem fazer. Mas ainda diz mais: "devido à sua qualidade pessoal atrás referida, eles geralmente trazem iniciativa empresarial" ; "quem deve ter medo dos imigrantes são os trabalhadores cujo salário está acima daquilo que produzem e são insustentáveis na concorrência"
4. O mercantilismo: "Em Portugal ainda não começámos a protestar com as remessas dos nossos imigrantes para as suas terras, porque ainda não damos por elas e porque ainda estamos a receber mais do que enviamos. Mas não tarda muito que comecem a aparecer personagens a dizer que os dramas do desenvolvimento português é que agora o dinheiro está a ir todo para o estrangeiro e devia cá ficar." Para ele isto é uma distorção da realidade, pois "a produção que os imigrantes realizam fica cá, e muita da sua despesa também. Eles contribuiram para ela, e foram pagos para isso (normalmente mal)[...mas] as remessas que existem são apenas uma pequena parte do que foi produzido e que pertence a quem produziu [..e isso] é perfeitamente legítimo e não tem qualquer impacto negativo sobre o processo de desenvolvimento do país."

30 de setembro de 2005 às 15:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Há mais "pérolas" destas nas publicações do Observatório da Imigração, editadas pelo ACIME

30 de setembro de 2005 às 15:59:00 WEST  

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