segunda-feira, setembro 26, 2005

COISAS DA VIDA DIÁRIA TUGA

Do diário gratuito «Destak», via Fórum Nacional,

“Na passada sexta-feira, uma jovem foi violada por três homens, num parque de estacionamento gratuito, situado a Norte da Av. Marginal, fronteiro a Praia de Carcavelos. «Vi uma rapariga jovem, que nem deve ser maior de idade, a sair da mata, muito suja e desarranjada e com uma crise de nervos a dirigir-se a mim», relatou ao Destak uma testemunha que preferiu manter o anonimato. Um morador dos prédios fronteiros confirma a ocorrência e refere que a jovem «apareceu aqui como uma morta-viva. Impressionou-me muito: ainda: vinha com a fita adesiva que lhe puseram na boca para não gritar». No Bairro de S. Goncalo, em Carcavelos, não se fala de outra coisa. Nos cafés, ruas e comércios locais, a historia continua a correr, entre o choque e a perplexidade. Apesar disso, os moradores mostram-se renitentes em conversar com a imprensa. Os argumentos apontados ao Destak não podiam ser mais directos: «medo de represálias» e receio de atrair mais gente «da mesma laia, se isto ficar muito conhecido». Apesar das urbanizações que continuam a florescer, numa zona residencial classificada de media alta, a toxicodependência e a prostituição masculina tornaram-se uma realidade visível ate a luz do dia. Os moradores confessam que convocam frequentemente as autoridades, «os carros ligam as sirenes, a coisa dispersa, mas quando se vão embora, 15 minutos depois estão todos de volta ao mesmo. É ridículo!», queixam-se, indignados. Fonte da PSP local reafirma a prontidão de resposta dos agentes, mas reconhece a impotência face a situação: «limitamo-nos a ter um efeito dissuasor, mas o reduzido numero de efectivos não permite garantir presença constante no local». A mata da Quinta dos Ingleses, que se estende ate a estação da CP de Carcavelos, encontra-se actualmente «assinalada por nos como uma zona de risco, que nos merece atenção redobrada», garantem as autoridades policiais responsáveis pela segurança da zona. A câmara de Cascais confirma a recepção de diversas queixas
Por parte da Junta de Freguesia de Carcavelos que assegura ter encaminhado para a PSP «porque se trata de algo que e da sua pura competência».
A câmara de Cascais prefere “tratar o caso com low profile para evitar o alarmismo”. Segundo o engº Nuno Robalo, que tutela os assuntos da orla costeira, a autarquia está a ultimar negociações com os proprietários dos terrenos (sob utilização camarária)
De modo a instalar a iluminação publica nos parques. Os moradores acusam a câmara de ter inaugurado os estacionamentos sem acautelar o básico e pedem o desnatamento do local para o tornar mais transparente. Embora admitindo o efeito dissuasor da medida, a autarquia alega que é preciso ter alio algum cuidado ambiental pois parece que aquela mata tem espécies protegidas que não devem ser desbastadas cegamente. “



O «Destak» esqueceu-se de destacar a identidade racial dos atacantes. Tenho cá para mim que eram africanos - leia-se a notícia do Correio da Manhã:


Jovens atacadas na mata

Em duas semanas o criminoso atacou duas jovens de 15 e 17 anos
Em duas semanas o criminoso atacou duas jovens de 15 e 17 anos
A escuridão da mata perto da estação ferroviária de Carcavelos, Cascais, escondeu os crimes. Quando uma jovem passava junto daquela zona foi arrastada e violada por um homem que a ameaçou com uma arma branca. Este é o segundo caso em apenas duas semanas.
Quinta-feira, pelas 18h30, uma estudante de Erasmus (programa escolar de intercâmbio entre países da União Europeia) dirigia-se à estação ferroviária de Carcavelos.
Subitamente a jovem, de 17 anos, estrangeira, foi imobilizada por um homem de cor negra, aparentando os 30 anos.
Sob ameaça de uma faca, cuja lâmina a vítima disse ter cerca de 30 centímetros, foi levada à força para o interior da mata. Sem forças para resistir sofreu a pior humilhação da sua vida: foi violada.
Fonte policial disse ao Correio da Manhã que a vítima recebeu tratamento no Hospital de Cascais e apresentou queixa na PSP local. A estudante garantiu reconhecer a fisionomia do criminoso.
Dia 4, a PSP registou uma queixa idêntica. Uma jovem de apenas 15 anos foi coagida a manter sexo oral com o atacante.
Quando passava junto à mata, que medeia um colégio inglês e a estação, um homem negro empunhando uma faca arrastou-a. A jovem confessou entre lágrimas que o criminoso a tinha obrigado a “fazer sexo oral”.
As autoridades suspeitam que o autor das violações seja o mesmo. E embora as investigações estejam a cargo da PJ, fonte da PSP garante não descurar o caso “porque uma violação é tão grave como um homicídio”.
O CM tentou saber junto do St. Julien’s, o colégio próximo, se as vítimas eram alunas daquela instituição, mas não nos foi fornecida uma resposta em tempo útil.

DENUNCIOU APÓS BOLEIA NA MADEIRA
A Divisão de Investigação Criminal da PSP do Funchal deteve anteontem um homem de 43 anos, na sequência de um mandado de detenção, com base na queixa de uma mulher que alega ter sido agredida e violada na sequência de uma boleia, em Santana, sendo abandonada de seguida. O suspeito ficou em prisão preventiva.
A queixa foi apresentada pela alegada vítima, de 59 anos, que apontou de imediato a identidade do suspeito, trabalhador da construção civil e natural do Funchal.
Acusou-o de a ter agredido e violado após uma boleia de carro que teria como destino final a casa desta. A vítima, que terá ficado sem alguns dentes em resultado das agressões, recebeu tratamento e realizou exames médico-legais.
Estes terão comprovado a violação, já que foi de imediato passado o mandado de detenção para o suspeito, indiciando-o num crime de violação com o recurso à violência e abandono da vítima. Recolheu em prisão preventiva.