terça-feira, junho 28, 2005

RELAÇÕES RACIAIS

Como é sabido, divulgou-se por todo o mundo ocidental a ideia de que os Europeus eram culpados pela escravatura e que, por isso, deviam desculpas e compensações aos negros. É uma ideia-força propagandística que tem sido usada como cavalo de batalha pela Esquerda mundialista; e que motiva o rancor dos negros contra os brancos.
E, pior ainda, que leva grande parte dos Europeus a vergar-se perante as exigências esquerdistas e/ou africanas.

É também sabido, embora por um número tristemente reduzido de pessoas, que a escravatura não foi inventada pelos Europeus; que os Africanos também a praticavam; e que ela foi abolida no mundo inteiro por decisão unilateral e exclusiva dos Europeus.

Não de todos os brancos – dos Europeus apenas. Porque outros brancos, entre os quais se contam os Árabes, nunca fizeram fosse o que fosse contra a escravatura. Pelo contrário – a escravatura é legitimada pelo Islão. A Arábia Saudita só aboliu a escravatura em 1962; e há hoje, nesse país, quem se pronuncie a favor do retorno do esclavagismo, à luz do Alcorão.
Antes dos Europeus chegarem ao sul de África, já os Árabes faziam autênticas razias na região central do continente negro, levando aldeias inteiras para a escravatura.

E, no entanto, os Sarracenos não pedem desculpa por nada. E nunca, em momento algum, ouvi um esquerdista europeu ou um «negro revoltado» a exigir aos Árabes fosse o que fosse em termos de compensações. Porque, como os Árabes não pedem desculpas a ninguém, ninguém encontra neles brecha alguma para os vergar.
E os mais inteligentes de entre os negros revoltados, refiro-me àqueles «com estudos», que andam pelas universidades americanas a disseminar o ressentimento contra o Europeu – o que dizem dos Árabes? Nada.

Os «revoltosos» negros mostram assim uma tendência primitiva no seu pior aspecto: a de só respeitarem a força e de interpretarem um arrependimento como um sinal de fraqueza. E, em percebendo a fraqueza dos Europeus, esticam a corda até poder...

Isto que até agora disse, parece-me ser o essencial, e o mais sólido, no que diz respeito às relações entre as raças.

Divagando um pouco, concedo-me o direito de tecer umas quantas considerações especulativas a respeito das sensações raciais, por assim dizer...
Ora bem. Os brancos europeus, quando olham para a raça negra no seu todo, vêem uma gente que lhes parece ter sido sempre, de entre todas, a mais miserável, a mais escravizada, a mais atrasada, a mais «inculta», a mais fraca – e continuar hoje a ser a mais miserável, a mais desfavorecida em termos sócio-económicos, a mais atrasada, a mais iletrada – sempre, invariável e indefectivelmente a mais fraca.
Logo, os Europeus sentem-se superiores, no seu todo, à raça negra – mas superiores em tudo, de uma forma esmagadora.
Quase todos os brancos o sentem, mesmo que o não queiram – e os mais bem-pensantes, normalmente os de consciência mais esquerdista e/ou cristã, sentem-se culpados precisamente por se sentirem superiores. Odeiam a sua própria arrogância que não conseguem reprimir nas suas mentes.

Paralelamente, também sentem pena. Sócio-economicamente falando, os mais favorecidos de entre os Europeus, esses que tudo contemplam das suas altas torres de marfim, dos seus condomínios fechados - esses sentem ainda mais compaixão dos negros e ainda mais culpa por se sentirem superiores aos negros. Como não costumam lidar com negros de perto, nunca dividem a sua alma com sentimentos de medo ou de ódio perante o invasor alienígena. É por isso que se costuma dizer que as camadas mais racistas da população europeia, são as mais economicamente desfavorecidas – porque são aquelas cujos indivíduos não têm todo o tempo do mundo para sentirem compaixão do africano. Contactam com a parte mais violenta dessa mesma raça.
Mas os europeus favorecidos, beneméritos piedosos que só conseguem pensar no pobre negro trabalhador, pouco inteligente, que há-de ser toda a vida pobre e que só não quer é que o tratem mal por ser negro.... e reforça-se ainda mais a compaixão europeia e, a partir daí, a sua vontade de proteger o negro.

É assim que os dois sentimentos dominantes dos Europeus relativamente aos negros, a saber, compaixão e culpa, acabam por desembocar em paternalismo.


Ora, o que é o paternalismo, senão um desprezo benévolo?

Provavelmente, os negros sentem isso. E, naturalmente, não devem gostar muito de estar sempre na situação de coitadinhos. E revoltam-se – podem usar o pretexto do passado de escravatura, mas o que realmente os magoa é o facto de continuarem a ser tratados como seres menores.
E assim, quanto mais forem alvo de paternalismo, mais se revoltarão.
Quando o sistema europeu lhes dá tudo de que precisam e lhes faz festinhas na cabeça, eles necessitam de mostrar que podem conseguir alguma coisa de cabeça erguida – e reivindicam com arrogância.

Retorne-se agora aos Árabes – estes, dominados há mais de um milénio pelo Islão, não têm problema nenhum em lidar com sensação de total superioridade de uns sobre outros: isto porque o próprio termo «Islão», significa «Submissão». É para eles natural que uns sejam completamente submetidos por outros. E todos eles, sem excepção, se submetem por seu turno, de modo absoluto, ao seu Deus árabe.
Por isso, duvido que haja entre os Árabes qualquer sentimento de culpa para com os negros... e, sendo assim, não os tratam com paternalismo. A seu ver, ambos os «lados», Árabes e Africanos, têm como destino a completa submissão a Alá. Talvez os negros não se sintam humilhados nesse contexto, não sei.

O que é certo, além das especulações - os Europeus, o que no fundo sempre quiseram, foi a Liberdade. Com o tempo, também libertaram os negros, abolindo, em todo o mundo, unilateralmente, a escravatura. Mas nem toda a gente percebe isto – nem os negros revoltosos, nem os brancos que sofrem de complexos de culpa.

Para evitar toda esta cadeia de emoções que magoam e que só podem ter resultados nocivos, não há outra solução a não ser a separação das raças.
Não por bairros, mas por continentes.

8 Comments:

Blogger vs said...

Porque não falou dos orientais?
Sim?
Que opinião/reflexão faz sobre japoneses, chineses, coreanos?
até tendo em conta o post....

Estou curioso!

28 de junho de 2005 às 19:28:00 WEST  
Blogger vs said...

acresce que, para cúmulo, os mongólicos* são, de longe, a raça maioritária à face do planeta.


omde se incluem os nativos das américas: desde os Cherokees e Sioux, passando pelso Mayas até aos Incas, Moches e Aztecas

28 de junho de 2005 às 19:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sem falar dos Mapuche,Buiça.
Seu... imperialista!!!

28 de junho de 2005 às 20:58:00 WEST  
Blogger vs said...

Sim A., tens razão, esqueci-me dos Mapuche, os tais que, ao que parece, estão a ser espoliados e sélvaticamente explorados por uma tenebrosa multinacional italiana de pronto a vestir. ;)

29 de junho de 2005 às 00:45:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Não falei dos mongolóides (raça) porque a relação entre brancos e amarelos é de um tipo muito diferente da que descrevi na mensagem deste forum. É quase de igual para igual, com receio e desconfiança de ambos os lados; haverá talvez mais ressentimento do lado dos orientais, devido à actual superioridade militar, económica e política do Ocidente. Mas esta situação de vantagem ocidental é perfeitamente alterável, e ambos os lados o sabem.

Em condições normais, a raça branca e a amarela são as duas grandes opositoras deste planeta - o mais poderoso inimigo externo do Ocidente, é, de facto, o Oriente amarelo.

29 de junho de 2005 às 01:20:00 WEST  
Blogger vs said...

Convem recordar que os japoneses (e também os coreanos) estão na vanguarda da inovação tecnlógica, e isto já desde os anos 60 e vão num crescendo.

O simples relógio de quartzo, por exemplo, foi criado por uma companhia japonesa chamada Hattori SEIKO.

isto para não falrmos da extensa parafernália electrónica que domina as nossas vidas...quase toda ela criada e fabricada no japão e na Coreia do Sul.
De facto, estamos aqui a utilizar computadores que, emboram tenham software americano, estão carregadinhos de chips e demais componentes destes dois países orientais.
As patentes tecnológicas dos japoneses, por exemplo, são já dominantes em várias áreas....até na electrónica aplicada à medicina, na mecãnica, etc, etc....

Quem visita o Japão diz sempre que aquele país é absolutamente notável e extraordináriamente desenvolvido.

29 de junho de 2005 às 02:32:00 WEST  
Blogger vs said...

e os 'japs' até são um bocado para o 'nacionalista', note-se

29 de junho de 2005 às 02:33:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Um bocado não, estão é adormecidos, porque se podem dar a esse luxo. Imigrantes, há poucos, na sua maioria dos 2% Coreanos, que sempre têm alguns laços étnicos e históricos com eles e mesmo assim não serão muito melhor tratados do que os descendentes dos antigos párias feudais. Experimenta meter lá 500.000 africanos que logo vês!...

29 de junho de 2005 às 13:47:00 WEST  

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