segunda-feira, março 28, 2005

DA FRIGIDEIRA PARA O FOGO

Quando os cristãos começaram a expandir-se no seio do Império Romano, os ingénuos pagãos romanos não sabiam o que é que estava para lhes acontecer. Nunca antes tinham lidado com uma coisa assim: um credo que pregava o ódio às outras religiões e que pretendia destruí-las a todas. Por isso, por não perceberem a mentalidade de quem lhes entrava em casa, não tomaram as devidas precauções. E, como o credo alastrasse, acabaram por se ver reduzidos em número e ver a sua religião ancestral, politeísta e tolerante, a ser submergida pelo culto ao estrangeiro judeu pregado na cruz.
Os Japoneses e os Chineses, mais desconfiados e prudentes, não foram na fita e travaram a tempo a expansão cristã no seu território...

Pois é. Mal sabiam os romanos pagãos o que estava para vir - e muito menos sabiam que, após esse credo destruidor de religiões, viria outro, ainda mais radicalmente intolerante e militante, expansionista como nenhum outro: o Islão, doutrina árabe que, neste momento, abate o Cristianismo em todas as terras onde o poder político pertença aos muçulmanos.

Hoje, é relativamente fácil, no Ocidente, criar piadas com a religião cristã. Algumas destas piadas, não todas, têm um efeito destrutivo. Ninguém se atreve contudo a fazer o mesmo relativamente ao Islão...
Será porque é mais fácil para um ocidental rir-se do que está ao seu redor do que de uma religião que lhes é estranha?
Será porque, uma vez que o Cristianismo foi ocidentalizado, os Europeus, obedecendo à sua natureza ancestral, se sentem à vontade para com ele brincarem, como brincaram ao inventarem mitos jocosos (sem intuito necessariamente destrutivo) com os Deuses antigos?

Ou será que as «fátuas» - isto é, as condenações à morte emanadas de autoridades islâmicas, como aquela que cai sobre Salman Rushdie - metem medo a muita gente?

Ou não será o puro e simples politicamente correcto que faz com que se respeite tudo o que é estrangeiro e se despreze o que é «nosso»?

De um modo ou de outro, as actuais condições são unânimes em dar clara vantagem ao Islão na corrida da conversão mundial.