terça-feira, setembro 21, 2004

A QUESTÃO TURCA

Fala-se novamente na entrada da Turquia para a U.E.. Os argumentos dos que a tal acontecimento se mostram favoráveis são sumariamente apresentados por João Pereira Coutinho, na última edição do Expresso.


Diz o cronista que o ingresso da Turquia iria servir de protecção contra o fundamentalismo islâmico, dada a laicidade e posição geoestratégica desse país.

Ora este argumento enferma de miopia e de cobardia.

- Miopia, porque quem assim fala não repara no crescimento do extremismo islâmico na Ásia Menor, nem tampouco percebe que o suposto laicismo militante do Estado turco é tão somente uma capa que oculta uma realidade religiosa potencialmente radical, capa essa da qual se topa a fragilidade tanto mais quanto mais repressora e violenta se manifesta – é sinal de que aquilo lá por dentro anda perigoso e a violência atemorizante parece ser a única arma, por enquanto, para manter os fundamentalistas em respeito. Entretanto, o próprio primeiro-ministro Erdogan deixou publicamente claro que a U.E. não tinha o direito de intervir na vida turca, a propósito da criminalização do adultério, lei essa que o seu governo se preparava para fazer passar, obedecendo aos ditames do Islão.
Os sinais avolumam-se e mostram uma tendência, clara, inegável, para o emergir da besta islâmica em solo turco. E a aparente força repressora da facção laica da sociedade turca, será menos do que nada perante o erguer do povo muçulmano radical.
A menos que haja uma condicionante étnico-cultural forte, só uma religião pode fazer frente a outra religião.
E, de momento, o Islão é a mais dinâmica de todas. A força subterrânea do crescente mafomético dá a volta a qualquer sistema num abrir e fechar de olhos. Foi assim no Irão: o Xá Rezha Palehvi, apoiado pelos EUA, possuindo uma temível polícia secreta, a SAVAK, foi ao ar em três tempos, deitado abaixo pela Revolução Islâmica de 1979. Pelo caminho, ficaram os comunistas, também opositores ao regime do Xá e que poucos anos antes pareciam muito mais poderosos do que os muçulmanos de Khomeini. Foram varridos de todo, os seguidores de Marx. Sem apelo nem agravo. Ora, se tal aconteceu no Irão, não há motivo algum para que não suceda também na Turquia, historicamente inimiga da Europa.

- Cobardia, porque se baseia na ideia de que a Europa precisa de povos não europeus para se defender de quem quer que seja. Como se os Turcos não tivessem sido esmagados e repelidos do velho continente para fora.



O outro argumento assenta na ideia de que uma Turquia integrada na Europa seria um sinal para o resto do mundo islâmico – demonstraria ser possível conciliar Alá com uma sociedade laica e democrática.
Aqui está mais uma demonstração de miopia, desta feita de índole ideológica. Aliás, nem é miopia – é cegueira. JPC (João P.C.) acredita mesmo, como os outros neo-liberais pró-americanos, que o modelo capitalista ocidental é mesmo a coisa melhor do mundo, a consequência forçosa de toda a evolução e de toda a civilização. Não lhes passa pela cabeça que o grosso do mundo islâmico se está pura e simplesmente borrifando para os ideais democráticos. Nem tampouco lhes ocorre o pormenor de que todo o islâmico autêntico despreza profundamente a sociedade laica em si. No Islão, não há lugar para laicismos. O Islão é totalitário – rege todos os momentos da vida do fiel, regulamentando até mesmo o modo de fazer as necessidades fisiológicas. O laicismo baseia-se na ideia de que deve haver uma separação entre o espiritual e o temporal e de que o cidadão de qualquer país deve fazer uma vida pautada pela liberdade de escolha pessoal e pelas conveniências económico-sociais. Ora a divinização da liberdade individual é oposta ao Islão, cujo significado é, precisamente, «submissão». Submissão, rendição a Deus – daí a postura de nádegas para o ar, obrigatória para todos os muçulmanos em oração.

Mas os neo-liberais insistem na vinda da Turquia para este lado da muralha europeia, mais uma vez seguindo ponto por ponto o que diz o Tio Sam. Convém aos Americanos que a Europa seja enfraquecida por disputas internas, que não deixariam de ser frequentes entre Gregos e Turcos, inimigos históricos que mantém um contencioso de relativa gravidade a respeito de Chipre. Os Americanos querem também diminuir tanto quanto possível a influência da Rússia nos Balcãs. A região balcânica foi palco, na Idade Moderna e Contemporânea, do confronto indirecto entre duas grandes potências: do lado dos Sérvios, dos Búlgaros, dos Gregos, estão os Russos; do lado dos Bósnios muçulmanos e dos Albaneses, estão os Turcos. Ora a América, na sua constante miopia, quis reduzir a influência russa e, por isso, tramou a desgraça dos Sérvios, apoiando frontalmente os muçulmanos e todos os que fossem adversos à Sérvia. A entrada da Turquia para a U.E. dá seguimento a tal política divisionista. Entretanto, existe naquela região o sonho islâmico de construir a chamada «transversal verde», isto é, uma ligação por terra da Albânia à Turquia, ou seja, uma faixa territorial inteiramente muçulmana. Mas os caubóis não dão sinal de se preocuparem com isso. Já não é a primeira vez que pensam poder usar o Islão em seu próprio proveito e contra a Rússia. Viu-se o resultado no Afeganistão, onde os talibãs (no terceiro filme de Rambo, os Russos eram os maus da fita e os rebeldes islâmicos eram uns heróis amigo do herói americano; quinze anos depois, os Rambos da América estavam a dar bordoada mortal nos seus ex-amigos... como é triste quando uma amizade chega ao fim...), auxiliados pelos EUA, deram cabo do regime comunista afegão, que contou com o apoio militar directo de uma das maiores potências militares da História, a U.R.S.S.. Vê-se o resultado em Bin Laden, treinado pelos Americanos.
Também o Irão passou de fiel aliado dos EUA para potência do «eixo do mal» quando o fundamentalismo islâmico tomou conta do país.
Com a Turquia, pode suceder o mesmo. E se tal acontecer quando esta já estiver dentro da U.E., como vai ser? É verdade que a Esquerda politicamente correcta ameaçou a Áustria com a possível exclusão quando Jörg Haider chegou ao poder, mas já se sabe que nos «nazis» é fácil bater e fica bem; em relação à Turquia, a Europa nem sequer tem firmeza suficiente para estipular sanções a respeito do que os Turcos fazem contra os Curdos.
A Turquia tem mais população do que qualquer país europeu. Terá por isso mais peso na U.E. do que a Alemanha e do que a França. Além do mais, poderá servir de porta da entrada para a Europa de milhões de imigrantes de estirpe turca, não só da Turquia propriamente dita, mas também da Quirguízia e do Turquemenistão.

Se a Turquia entrar para a União Europeia, esta será um castelinho de cartas feito e armado para servir de mortalha ao Ocidente.

Por todos estes motivos, a Turquia tem de ficar fora da U.E..

15 Comments:

Blogger vs said...

Posso então concluir que o único obstáculo de peso que o Caturo poe á entrada da Turquia é religioso-
Dito de outra forma, se os turcos fossem, por ex., cristãos,o Caturo já achava que poderiam entrar.

O caso do Irão não é aplicável à Turquia.
Motivos culturais e históricos resultantoes de uma maior proximidade à Europa fazem com que uma revoluçã islãmica na Turquia seja impraticável. Não durariam uma hora. Eram todos encostados a um muro.
Acresce que a juventude (menos de 40 anos) já está tão 'europeizada' que os muçulmanos radicais nunca conseguiram passar de uma minoriazinha, barulhenta, mas minoriazinha, e daquelas minorias que leva na corneta forte e feio.
Os turcos têm um grau de instrução geral superior aos iranianos. Onde se suprime a ignorãncia, suprime-se o fundamentalismo das massas, como a História demonstra.
Basta ver as hordas de manifestantes (homens e mulheres) que estão aos berros em Ankara mesmo nos bigodes do Erdogan a proferir toda a sorte de impropérios em relação ao PM turco. O gajo nunca mais ganha umas eleições na Turquia, nem para um clube de sueca.
Já passaram muitos anos sobre a revolução islâmica no Irão. Em Teerão já andam 'ares' de mundança. A ver vamos. aquilo não dura muito mais tempo. O povo está farto.

Já há turcos na UE. Os finladeses (na net pode reunir provas sobre isso) são um povo fino-úgrico que partilha a raíz étnica com os turcos. Originalmente tambem são oriundos do Altai, berço das tribos turcas.

Com clareza, chama-se 'turcos' a um conjunto de povos oriundos da estepe da Ásia central. Nas suas várias 'ondas' migratórias para ocidente ao longo de 2500 anos nem todos os turcos se fixaram na Anatólia (actual Turquia). Uns dos primeiros a chegar foram os que rumaram a norte, dando origem aos finlandeses que posteriormente se tornaram cristãos.
Os que rumaram mais a sul acabaram por 'colidir' com os árabes. Converteram-s ao islão por volta do século VIII, mas mantiveram sempre algumas reminiscências pagãs que trouxeram da sua pátria ancestral.

O Caturo tem razão quando insinua que há mais turcos para além da Turquia. De facto, a dispersão da entnia excede (e em muito) as fronteiras da Turquia.
Racialmente é um povo de raça branca, com aspecto variado, com predomínio de dois 'estereótipos': tez mediterrãnica e estatura média e loiros com estatura elevada.

São aparentados com os húngaros também.

A Turquia não representa ameaça alguma para a UE. Pelo contrário. representa uma mais-valia estratégica, política e militar.
económicamente está muito melhor que a Roménia, a Moldávia ou a Bulgária.

Não esuqecer que os turcos (naquele tempo aos comandos do Império Otomano) foram 'amiguinhos' bem fixes do Kaiser e do Império Austro-Húngaro. para isso já eram europeus?
Parece que são europeus ou não conforme as conveniências e o momento.....

É falso que a Turquia tenha mais habitantes que a Alemanha. A Alemanha tem mais de 80 milhões de habitantes, a Turquia tem 67 milhões, sensivelmente a mesma população da França. Ao actual ritmo só em 2035 a Turquia se tornará maioritária populacionalmente, mas tal 'problema' não se poe (a Rússia senhor, a Rússia.....)
A entrada da Turquia tem o meu apoio desde que acompanhada (e parece que assim vai ser) de uma estratégia de, mais dia menos dia, englobar a Rússia e a Ucrânia.
Desta forma estaríamos perante um blco sólido e poderosíssimo, que idealmente deve ir de Reikjavik a Vladivostok, do mar de Barents a Ankara e dessa forma dominar a cena mundial e abranger as regiões estratégicamente mais importantes.É no seio desta estratégia que a Turquia tem muito interesse, com o 2º maior exército da NATO literalmente nas barbas do Middle-East.
Está a ver?
Percebe agora os objectivos a longo prazo do 'comissariat' estacionado na capital belga?
Entende agora o objectivo da 'loja'?
Vê agora porque é que a Turquia é o país muçulmano com mair (provavelmente o único, outra 'europeíce') influência maçónica nas esferas do poder-exérctio-facção laica?
Ora junte lá as 'pecinhas' do puzzle.


Nelson Buiça

22 de setembro de 2004 às 02:47:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Sobre a tentativa Americana de retirar poder à Rússia e aos seus Irmãos Eslavos (Sérvia e Montenegro) ou Eslavizados (Bulgária e Macedónia), leia-se

http://www.geocities.com/aryannews/news10000.htm

22 de setembro de 2004 às 18:29:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Caro Sr. Caturo, envio-lhe de rajada 2 mensagens que, como sempre, são colocadas no local errado. Espero que se entenda com isto.

Na escuridão, nunca! Sempre na luz natural, sem sobressaltos ou encandeamentos. : )

“As pessoas cuja degradação ética seja já muito pronunciada, não poderão ouvir o apelo do Nacionalismo.” – O Sr. continua só a centra-se no contexto Lisboeta e bairros de imigrantes nos arredores. A degradação ética pode entender-se a todo o país e ter outras faces que não passam pela imagem do “preto desencaminhador”.

”Deriva também do nosso mérito. Estamos sempre em concorrência com ideologias adversas, as quais nem sequer são perseguidas como o é o Nacionalismo. Por isso, cada voto nacionalista é uma prova do mérito de quem o consegue averbar.” – O mérito que têm reside no conseguirem captar descontentes que, já antes de ouvirem os vossos discursos, não se identificam com nada em específico. Ou seja, captar eleitorado de outros partidos não é o vosso métier. Metaforicamente, parece-me que o nacionalismo, e nomeadamente em Portugal, ainda está numa fase necrófaga.

”«Qualquer outro que não seja do meu restrito núcleo familiar e cometa qualquer crime, é criminoso, mas não é “meu”,» Se for da sua raça, é seu, a um nível diferente de um familiar seu, mas na mesma linha de relacionamento - é uma questão de sangue, de estirpe. Rejeitá-lo como não sendo seu, é atitude da mesma natureza que rejeitar um primo ou um tio.” – Bem, como nunca chegaremos a um consenso sobre esta matéria, ofereço-lhe a honra que ficar com todos os criminosos brancos que acha que são meus e que eu acho que não são. Assim, o Sr. aumenta a sua família estirpica, os desgraçados não ficam abandonados e eu continuo com a família reduzida ao tamanho que quero.

”A excitação e o sexo podem ser orientadas pela moda.” – ou pelo puro prazer, ou pelo amor. A gordura ou a magreza são conceitos estéticos (ou médicos). A excitação e o sexo são sentidos e feronomas que não trabalham, por mais orientados que estejam pela moda, se não houver atracção física, que por norma é tudo menos pensada. Puff acontece. Acredito que Rembrant se sentisse mais atraído por uma menina com 100kg, do que pela Cláudia Shiffer. Os hábitos e gostos mudam, o que não implica a existência de uma cabala terrível como os nacionalistas querem acreditar.

“Basta ouvir o que dizem certa gente de certos meios a respeito da «beleza» da mistura racial para perceber isto.” – E não pode haver gente que vê beleza na mistura racial? Não há misturadas esteticamente lindas? Por haver gente que aprecia a beleza, seja ela do que for, temos logo de engendrar esquemas cujos intuitos é acabar com o mundo imaginado? Isso já me parece um bocado de paranóia por conspirações.

”Não foi porque estamos a discutir a legitimidade sob o ponto de vista dos nacionalistas e racialistas.” – Não. Estamos a discutir a legitimidade sob o ponto de vista dos nacionalistas e racialistas em contraponto com outros pontos de vista. Só assim o diálogo pode ser minimamente proveitoso.

“Para si é legitimo tratar abaixo de pastor alemão qualquer imigrante legalizado,»” – O pastor alemão era humor. Mas, eu acho que só o facto de não querer que os imigrantes legalizados tenham os mesmos direitos, é tratá-los abaixo de doberman. E não me parece que esteja a distorcer nada. Só estaria a distorcer se estivesse a entender erradamente. E eu entendo que o Sr. não admite que tenham os mesmos direitos, não é? Estou a distorcer? Ou o distorcer é porque eu opino que essa distinção baseada na “raça” já é suficientemente violenta?

”«Quando escreve “nós” posso atribuir-Vos intenções muito violentas.» Não pode. Não tem prova alguma de que os movimentos nacionalistas legais estejam animados de intenções muito violentas.” – Se fosse à conta das palavras proferidas por alguns, a animação violenta até dava para provar que os Deuses não existem.

“«Quando escreve “eu em concreto”, atribuo-Lhe (pelo que escreve) intenções mais soft, mas que não deixam de ser violentas para quem tiver de lidar com elas.» Tão violentas como é violência a arma de fogo do agente da autoridade contra o criminoso que tenta alvejar contra a polícia.” – A violência tem formas físicas e psicológicas que não se limitam aos tiros. Não uniformizar direitos e deveres, caçar B.I.’s, levar para fora, olhar de lado, etc., por razões de “raça” é violência. Seja isto praticado em Portugal ou no Zimbabué.

“«refiro-me ao aspecto em que qualquer situação que ocorra num determinado país (golpe de estado, mudança de governo, manifestações, atentados, etc.) é de imediato do conhecimento geral e sempre alvo de movimentações politicas, económicas ou militares de outros países.» Depende do poder que conseguissem ter no seio de um país em revolução cujo motor ideológico lhes escapava.” – Pois, se o interesse for muito, nada lhes escapa, nem o motor ideológico.

“«Justifica que não temos de ter quaisquer direitos de posse, a par dos indígenas, no Havai ou em Inglaterra só porque lá estivemos e para lá levámos esta ou aquela tradição.»” – Nem isso se põe em questão. Mas os que lá se radicaram e levaram essas tradições têm todo o direito de posse pelo que conseguiram obter e por aí cumprirem o fado da sua existência (um pouco de poesia para animar as hostes).

“«A origem não me confirma a nacionalidade desses criminosos.» A origem é a nacionalidade.” – ah, quer dizer que o governo do Canadá também expulsou pessoas cujos papás são portugueses mas que se naturalizaram Canadianos? Ou seja, o Canadá só dá B.I.’s nacionais a descendentes de imigrantes por desporto ou brincadeirinha, sem validade nenhuma, sem direitos nenhuns?

”«Tal como é pura especulação o que o Sr. faz ao imaginar os cenários mais dramáticos que possam ser imaginados por causa da miscigenação» Não é não porque o cenário que descrevo já se está a materializar em vários locais e isso vê-se, quer nas modas que dominam a sociedade, quer nos exemplos que vêm do outro lado do Atlântico.” – O Sr. não especula por causa da materialização da moda e exemplos que vêm... e eu especulo forçosamente porque vi a materialização e as consequências dela e vejo as modas que dominam certos meios nacionalistas, não é? Bem, parece que agora o termo especulação também tem graus e raças e famílias e estirpes.

“De facto, vai aumentando o número de negros que conduzem bons automóveis, e de médicos negros em hospitais portugueses.” – Que chatice. E os nacionalistas apeados ou de famel zundap. Já para não falar nos médicos. Realmente às vezes vejo lá mais pretos que brancos, mas depois informam-me que há umas greves e tal... e fico sossegada.

”De facto. Sabem que por causa de certos negros aceitarem certos empregos, alguns cidadãos portugueses têm de permanecer ou de ir viver para o estrangeiro.” – Tchii onde já se viu certos negros aceitarem certos empregos! São danados os tipos! E não os prendem por cometerem tão terrível crime. Querem ver que o lobby da polícia está conivente com o lobby dos pretos na conspiração internacional para acabar com a raça branca?

”Pode também lutar contra o governo (mas não contra o regime, cara Senhora!, a menos que queira destruir o regime democrático...) mas, até o conseguir derrubar, tem mesmo de viver num país dominado por um governo nacionalista. ... Contanto que permaneçam sempre dentro da legalidade e não andem a criar movimentos subversivos contra o regime, evidentemente.” – Também há uns Senhores e Senhoras que idealizam os regimes democráticos de Cuba e da Coreia do Norte para Portugal. E nesses países democráticos também anda tudo dentro da legalidade. Não há o mínimo de greves subversivas, manifestações subversivas, campanhas políticas subversivas, referendos subversivos, eleições subversivas, etc.

“«O revisionismo histórico não é uma defesa?» Não. É uma negação de factos históricos, reais ou inventados, consoante a perspectiva.” – E essa negação não é elaborada para a defesa de determinados regimes? Olhe que sim, olhe que sim.

«Significa que o criminoso tentará sempre provar a sua inocência ou desvalorizar o crime que cometeu, enquanto compete a outros acusá-lo e tentar aplicar-lhe a pena mais alta.» Portanto, tem de existir uma ética defendida pela força, não é?” – Tem de haver mecanismos legais que permitam aos acusados defenderem-se e aos acusadores acusarem e haver quem no final analise os dados e aplique a Lei respectiva (seja colectivo de juízes, sejam jurados). A Lei e a sua aplicação devem ser conscientes e rigorosas e se for necessário recorrer à força prevista pela Lei para a fazer cumprir, que seja.

”Nesse caso, são ancestralistas incompletos. Porque, se quiserem mesmo voltar às suas origens, então têm de ir para África, todos, ou para o fundo do mar, onde surgiram os primeiros microrganismos.” – Também não são assim tão radicais ou fundamentalistas. Os escafandros estão muito caros! Limitam-se a, temporalmente, retroceder um pouco mais que os nacionalistas europeus. Pela parte que me toca, acho que, tanto uns, como outros andam totalmente fora de moda. Com o interesse a crescer pelas formas de vida para além da Terra, e por outros planetas que possam ser colonizados, acho que não tarda nada a ancestralidade estará a ser discutida em bases planetárias. Diga-se de passagem que será bem mais in, porque esta estória ou história de pretos, brancos, judeus e coisas que tais, é de uma falta de originalidade terrível. Não rima nada com o que está na moda!
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“O problema real, cara senhora, é que a mensagem dos mais radicais é mais propagandeada, pelos anti-nazis, do que a dos moderados.” – Bem, seria muito estranho se os anti-nazis não propagandeassem vivamente contra as mensagens radicais. Ou estariam a prestar um mau serviço à sua causa ou seriam uns incompetentes. Que eu saiba é assim que se faz politica. Os nacionalistas não contra-atacam com a vitimação? É outra forma de fazer politica que, paulatinamente, vai trazendo os seus frutos. A generalidade do povo, para já, não quer mesmo ouvir a vossa mensagem. Sempre que se fala em nacionalismo/extrema-direita fogem como o diabo da cruz. Não há gato-pingado que não saiba quem foi Hitler, não há gato-pingado que não saiba que houve uma II Guerra Mundial começada pela extrema-direita Alemã. O máximo que se ouve de alguns velhotes é “isto está a precisar é de outro Salazar”. Mas é desabafo de velhote a quem o neto mandou à merda e exigiu dinheiro para o tabaco. Mesmo as pessoas com maior acesso a todo o tipo de informação, que sabem a diferença entre nazismo, fascismo, salazarismo, etc., e que até conhecem as vossas mensagens, e que não são de esquerda, se afastam dessa colagem ao nazismo e ao fascismo.

“O que há é quem queira fazer crer, às mentes colectivas, que é isso que as mentes colectivas devem pensar.” – Esse que o quer fazer, nem necessita de se esforçar minimamente. As mentes colectivas ainda estão impregnadas de anti-salazarismo e 48 anos são difíceis de apagar de um dia para o outro, principalmente quando o processo de mudança passou por aquela coisa chamada Revolução dos Cravos e ainda hoje vivem os tais Capitães de Abril. Ah, e o Sr.Soares, anti-facisssta convicto.

”Por isso, os auto-proclamados porta-vozes do povo anti-racistas são quase sempre a favor da proibição da existência de partidos «racistas»... chama-se a isso esperteza saloia.” – Bem, o racismo instituído, não combina lá muito bem com democracia, sejamos honestos. E continuo a achar que isso não é esperteza saloia. É fazer política com vista a obter ganhos, é dar ao povo a música que pega. Pior que as variantes da vida politica activa, julgo eu, é a Constituição Portuguesa assentar em princípios socialistas, chegando-se ao ponto da proibição cabal da implantação de um regime monárquico. Essa é que nem mesmo por referendo tirado a ferros. Há uns tempos li num artigo uma comparação de certos artigos da nossa Constituição com os de países como a Coreia do Norte, a China, etc. Não são iguais, isso não são...

”tendo no entanto o cuidado de lhes retirar, aos homens, os espermatezóides necessários para que se possa criar vida em laboratório.” – O admirável mundo de Aldous Huxley já esteve mais longe de se poder tornar realidade.

”Correcto. Só os ácaros e outros agentes da sujidade é que têm medo de arrumações.” – Errado. Os ácaros não são agentes da sujidade. Eles prestam-nos um serviço maravilhoso ao consumirem as peles que nós, agentes de sujidade, largamos por todo o lado por onde andamos. A maior parte da poeira que se acumula em nossas casas é da nossa pele morta. Ácaros aos milhões papam-na, mas mesmo assim não conseguem dar conta do recado, veja lá como somos mesmo badalhocos. O problema que se atribui aos ácaros é o de provocarem algumas alergias.

- «Expulsar, matar símios» não é mais violento do que «os negros têm razão para se revoltar e massacrar os brancos!», como eu tenho ouvido e lido” – O calibre é o mesmo.

- «cogumelos envenenados»(leia-se Judeus) não é mais violento do que «brancos autores de todo o mal e da escravização», afirmação esta que até é falsa” – O calibre é o mesmo.

- «fechar fronteiras» é certamente menos violento do que «dar cidadania a toda a gente que a peça», e, pior, muito pior, «resolver o problema da baixa natalidade por meio do recurso à imigração», que significa permissão de a)genocídio por negligência criminosa, deixando morrer um povo, e b)substituição étnica.” – O calibre é diferente, mas ambos basicamente radicais.

Sr. Caturo, eu não defendo um determinado extremismo em oposição ao seu.

”Correndo sites e blogs da esquerda fundamentalista, não há um único discurso violento, a não ser contra oa habituais Srs.Santanas Lopes ou os Srs.Bushs ou os Srs.Sharons. Neste discurso as massas não vêm perigo." - Não vêm perigo. Vê-se! Têm imensos apoiantes!” – Sr. Caturo não falamos de apoio. Falamos de medo e perigo. O facto de eu não ver perigo em determinada coisa, não implica que automaticamente me torne sua apoiante. Não vejo perigo nenhum no SCP, e sou do SLB.

“Além do mais duvido que muitas pessoas não vejam perigo para o que defendem no facto de eles "querem despenalizar as drogas leves e o aborto" ou serem "pelos gays & lésbicas".” – Mas o tipo de medo que estas posições sobre o aborto, as drogas ou os gays suscitam, não são comparáveis ao tipo de medo que suscita o imaginar-se um regresso do regime nazi.

Além disso eles não têm o monopólio da defesa do "próximo", "das minorias", "dos pobres", "dos fracos e oprimidos". – Não, não têm. Mas gostam de pensar que sim. Aumenta-lhes o ego.

“Os movimentos Nacionalistas não são todos iguais!” – Já experimentou sair à rua e perguntar às pessoas que passam quais são as diferenças entre os movimentos nacionalistas?

“O Xanana era um malandro porque usou violência contra os invasores! Dualidade de critérios, estupidez ou meras conveniências?...” – Mas passou a malandro quando apoiou a intervenção do Iraque. Dualidades e conveniências, como diz.

“Porque é que chamam "cogumelos envenenados" aos Judeus?!... :-)” – "THE POISONOUS MUSHROOM" é o título da tradução inglesa de uma obra escrita na Alemanha durante o regime Nacional-Socialista, que descreve de forma horrenda os Judeus. Não há palavras para descrever o livro em si, e foi posto na net por um orgulhoso apoiante do NS.

Jaime Nogueira Pinto e João Pereira Coutinho – Concordo palavra por palavra, espaço por espaço, vírgula por vírgula, com o que escrevem. Aliás, sou uma fanzoca convicta de JPC. E tenho muita pena que já não escreva no O Independente.

Cumprimentos.

22 de setembro de 2004 às 18:51:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Buíça,

«Posso então concluir que o único obstáculo de peso que o Caturo poe á entrada da Turquia é religioso-
Dito de outra forma, se os turcos fossem, por ex., cristãos,o Caturo já achava que poderiam entrar.»

Já estou farto de apontar os outros argumentos e, mesmo assim, o Buíça esforça-se por ignorá-los? Vá ler o que eu escrevi.
De qualquer modo, a respeito dos cristãos e dos muçulmanos, o que acontece é que, hoje em dia, o Islão é muito mais radical do que a Cristandade e, por isso, ameaça muito mais o modo de ser ocidental do que a doutrina do crucificado, já em declínio.



«O caso do Irão não é aplicável à Turquia.
Motivos culturais e históricos resultantoes de uma maior proximidade à Europa fazem com que uma revoluçã islãmica na Turquia seja impraticável. Não durariam uma hora. Eram todos encostados a um muro.»

Não é minimamente credível o que diz, não só pelo facto de Erdogan ter chegado ao poder (alguém lhe deu os votos) mas também porque a Turquia tem uma história de oposição ao Ocidente muito mais violenta do que o Irão, que não a tem de todo antes de 1979. Só nesse ano é que surgiu o anti-ocidentalismo nas terras da antiga Pérsia. A Turquia, pelo contrário, nasceu contra a civilização ocidental: começou a ser erigida quando os Turcos invadiram a ocidental Constantinopla no século XV. E a guerra dos Turcos contra os povos europeus, da Grécia até à Áustria, marcou a História Moderna europeia.



«Acresce que a juventude (menos de 40 anos) já está tão 'europeizada' que os muçulmanos radicais nunca conseguiram passar de uma minoriazinha,»

Também não parece verosímil o que diz. Pelo contrário. O grosso das hordas muçulmanas radicais que crescem em França, em Inglaterra e na Alemanha, é constituído sobretudo por jovens de origem não europeia.


«Basta ver as hordas de manifestantes (homens e mulheres) que estão aos berros em Ankara mesmo nos bigodes do Erdogan a proferir toda a sorte de impropérios em relação ao PM turco»

As manifestações não contam assim tanto como alguns querem fazer crer. Se se fosse dar crédito ao seu barulho como indicador da vontade popular, dir-se-ia que Le Pen não conseguia nem um voto em França, dada a frequência com que os anti-nacionalistas franceses contra ele se manifestam... ora o Buíça sabe que não é assim...


«O gajo nunca mais ganha umas eleições na Turquia,»

Sim, sim, talvez ele tenha ganho as eleições sem que ninguém na Turquia soubesse quem ele era... ó Buíça, basta de querer meter a cabeça na areia. Quem deu a vitória eleitoral a Erdogan não mudou de ideias só por causa de uma manifestação.

Quem deu a vitória eleitoral a Erdogan é a população que neste momento controla a Turquia.Não há volta a dar-lhe. É um facto.



«Já passaram muitos anos sobre a revolução islâmica no Irão. Em Teerão já andam 'ares' de mundança.»

Pois andam. Contra o Islão radical. Do mesmo modo, também andam ares de mudança a circular pela Turquia - mas no sentido do fundamentalismo islâmico.


«Já há turcos na UE. Os finladeses (na net pode reunir provas sobre isso) são um povo fino-úgrico que partilha a raíz étnica com os turcos.»

Sim, tal como os Húngaros e os Estónios, já o referi num artigo anterior. Só que, como eu também disse nesse mesmo artigo, os grupos de uralo-altaicos que desse modo se estabeleceram na Europa eram em reduzido número e puderam ser europeizados pelos Europeus circundantes. O mesmo não se passa com a Turquia, que é maior em território do que qualquer país europeu.



«O Caturo tem razão quando insinua que há mais turcos para além da Turquia. De facto, a dispersão da entnia excede (e em muito) as fronteiras da Turquia.
Racialmente é um povo de raça branca,»

Tenho dúvidas. O que se sabe é do seu parentesco longínquo com os Mongóis e com os Hunos.


«com aspecto variado, com predomínio de dois 'estereótipos':»

O predomínio, em termos quantitativos, na população da Ásia Menor, é do tipo caucasóide armenóide. Mas a etnia não é indo-europeia.



«A Turquia não representa ameaça alguma para a UE. Pelo contrário. representa uma mais-valia estratégica, política e militar.»

Pelo contrário, como o demonstrei no artigo.



«Não esuqecer que os turcos (naquele tempo aos comandos do Império Otomano) foram 'amiguinhos' bem fixes do Kaiser e do Império Austro-Húngaro. para isso já eram europeus?»

Mas quem é que disse que eles já eram europeus por causa disso?


«Ao actual ritmo só em 2035 a Turquia se tornará maioritária populacionalmente, mas tal 'problema' não se poe»

Tal problema põe-se e impõe-se. E de que maneira. Mais me ajuda: a Turquia não pode mesmo entrar na U.E..


«(a Rússia senhor, a Rússia.....)»

O que tem a Rússia?



«A entrada da Turquia tem o meu apoio desde que acompanhada (e parece que assim vai ser) de uma estratégia de, mais dia menos dia, englobar a Rússia e a Ucrânia.»

A Rússia e a Ucrânia é que deviam entrar, não a Turquia.



«Entende agora o objectivo da 'loja'?
Vê agora porque é que a Turquia é o país muçulmano com mair (provavelmente o único, outra 'europeíce') influência maçónica nas esferas do poder-exérctio-facção laica?»

Mais um indício de que a entrada da Turquia para a U.E. é um plano dos inimigos da Europa, como é o caso da Maçonaria. Obrigado.:)

22 de setembro de 2004 às 20:17:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Cara Senhora,

«Na escuridão, nunca! Sempre na luz natural, sem sobressaltos ou encandeamentos. : )»

Faça-se então mais luz ainda.


“As pessoas cuja degradação ética seja já muito pronunciada, não poderão ouvir o apelo do Nacionalismo.”

«O Sr. continua só a centra-se no contexto Lisboeta e bairros de imigrantes nos arredores.»

Naturalmente, porque o que agora acontece em Lisboa e arredores, acontecerá no resto do país se a actual tendência migratória não for rigidamente travada.


«A degradação ética pode entender-se a todo o país e ter outras faces que não passam pela imagem do “preto desencaminhador”.»

Evidentemente. Aliás, o problema é essencialmente o mesmo: o laxismo e a falta de orgulho instituída, que leva a uma desvalorização ou pelo menos desinteresse pelas origens, pela identidade e pela preservação da Nação.



«O mérito que têm reside no conseguirem captar descontentes»

É evidente que à partida só se consegue captar os descontentes. Os contentes, querem continuar a sê-lo, motivo pelo qual não têm interesse em abandonar o certo que os contenta pelo incerto cujo resultado desconhecem.


«que, já antes de ouvirem os vossos discursos, não se identificam com nada em específico. Ou seja, captar eleitorado de outros partidos não é o vosso métier.»

Engana-se redondamente. Em França, por exemplo, os nacionalistas captam eleitorado ex-comunista. Em Portugal, os nacionalistas poderão perfeitamente fazer o mesmo.


«Metaforicamente, parece-me que o nacionalismo, e nomeadamente em Portugal, ainda está numa fase necrófaga.»

Aconselho-a a informar-se melhor a respeito disso. Não é só o velho salazarista que vota no PNR. E a maior força do Nacionalismo português reside na juventude. São esses que fazem alguma coisa. Recomendo-lhe, por exemplo, uma visita ao Portal Nacionalista do Portugal Sempre, ao qual pode aceder por meio da ligação presente no lado direito deste blog. Veja também o Causa Nacional.



«Qualquer outro que não seja do meu restrito núcleo familiar e cometa qualquer crime, é criminoso, mas não é “meu”,»

“Se for da sua raça, é seu, a um nível diferente de um familiar seu, mas na mesma linha de relacionamento - é uma questão de sangue, de estirpe. Rejeitá-lo como não sendo seu, é atitude da mesma natureza que rejeitar um primo ou um tio.”

«como nunca chegaremos a um consenso sobre esta matéria, ofereço-lhe a honra que ficar com todos os criminosos brancos que acha que são meus e que eu acho que não são. Assim, o Sr. aumenta a sua família estirpica, os desgraçados não ficam abandonados»

Os desgraçados ficam presos, como é apropriado. Entretanto, a sua postura é espectacularmente fácil. Decerto que aceitará extraditá-los, expulsá-los do país, já que não os considera relacionados com os seus. Se se fosse sempre por aí, o País fica limpinho num instante. Por mim, prefiro o caminho da responsabilidade e da legitimidade do sangue.



“A excitação e o sexo podem ser orientadas pela moda.”

«ou pelo puro prazer, ou pelo amor»

Os quais são frequentemente orientados pela moda.


«A gordura ou a magreza são conceitos estéticos (ou médicos). A excitação e o sexo são sentidos e feronomas que não trabalham, por mais orientados que estejam pela moda, se não houver atracção física,»

Claro que trabalham orientados pela estética. Duvido que a maior parte dos homens da década de trinta não sentisse excitação sexual por mulheres obesas; duvido que a maior parte dos homens actuais não sinta excitação sexual por mulheres magríssimas.


«Puff acontece»

Não é puff. Se fosse puff, não se gastavam milhares ou milhões de contos em publicidade e não havia milhares ou milhões de pessoas sexualmente encantadas com os ídolos da moda.


«Acredito que Rembrant se sentisse mais atraído por uma menina com 100kg, do que pela Cláudia Shiffer. Os hábitos e gostos mudam, o que não implica a existência de uma cabala terrível como os nacionalistas querem acreditar.»

Bem, bem. Para já, admitiu afinal que os gostos mudam consoante as modas. Quanto a haver cabala ou não, disso não tem provas nem contra nem a favor. Por enquanto, temos indicações... e lamento não ter à minha disposição um pequeno trecho tirado de um livro de 1912 no qual o autor, americano, falava da necessidade de promover o negro, por meio da música e do desporto, e de fazer o branco sentir-se mal, culpado, como forma de fazer ascender a raça negra na sociedade americana. Foi escrito em 1912, não em 2004. Nem em 1950. Nem sequer em 1921. Mas em 1912.



“Basta ouvir o que dizem certa gente de certos meios a respeito da «beleza» da mistura racial para perceber isto.”

«E não pode haver gente que vê beleza na mistura racial?»

Enfim, há gostos para tudo. Até para quem se apaixona sexualmente por postes de electricidade ou por animais. Mas, quando isso acontece em larga escala, rompendo com um passado no qual a mistura racial era mal vista, é porque algo de artificial desequilibrou a situação.


«Não há misturadas esteticamente lindas?»

Entre raças, não.


”Não foi porque estamos a discutir a legitimidade sob o ponto de vista dos nacionalistas e racialistas.”

«Não. Estamos a discutir a legitimidade sob o ponto de vista dos nacionalistas e racialistas em contraponto com outros pontos de vista»

Mas não pode criticar um ponto de vista nacionalista contrapondo-lhe um erro cometido ao serviço de outra ideologia como se tal erro tivesse alguma coisa a ver com o Nacionalismo. Pelo contrário. Só dá é argumentos a favor do Nacionalismo ao apontar as injustiças que são perpetradas em nome de ideais que se lhe opõem.


«Para si é legitimo tratar abaixo de pastor alemão qualquer imigrante legalizado,»

«acho que só o facto de não querer que os imigrantes legalizados tenham os mesmos direitos, é tratá-los abaixo de doberman»

Também considera que um carpinteiro que esteja em sua casa a fazer um serviço qualquer terá direito a decidir o que se come ao jantar ou mesmo a herdar a sua casa, a par dos seus filhos? Não concordo com isso.


«Se fosse à conta das palavras proferidas por alguns, a animação violenta até dava para provar que os Deuses não existem.»

Alguns não falam em nome da maioria nem tampouco de movimentos legalizados. Extremistas, há em toda a parte. Do lado dos anti-nacionalistas, por exemplo, até há quem ache que os indivíduos que organizem movimentos de carácter racial devem ser presos. Por acaso, quem acha isso até o conseguiu instituir na Constituição da República Portuguesa, veja bem, veja bem onde chegam os radicais desse lado – ao topo da hierarquia.


“Tão violentas como é violência a arma de fogo do agente da autoridade contra o criminoso que tenta alvejar contra a polícia.”
«A violência tem formas físicas e psicológicas que não se limitam aos tiros. Não uniformizar direitos e deveres, caçar B.I.’s, levar para fora, olhar de lado, etc., por razões de “raça” é violência»

Menos violência do que o polícia que se vê obrigado a alvejar mortalmente o criminoso que dispara contra inocentes e contra a autoridade.
Violência maior, mas desta vez injusta, é dar direitos de posse do País a estrangeiros, obrigando os nacionais a partilhar o que é seu com alienígenas só porque isso agrada a uns quantos exploradores de mão de obra barata e a uns quantos universalistas militantes.
É roubo – furto com uso da força. Neste caso, a força da lei, o que torna tudo realmente mais grave



«Pois, se o interesse for muito, nada lhes escapa, nem o motor ideológico.»

Escapou-lhes a revolução islâmica iraniana, pelo menos.


“«Justifica que não temos de ter quaisquer direitos de posse, a par dos indígenas, no Havai ou em Inglaterra só porque lá estivemos e para lá levámos esta ou aquela tradição.»”

«Nem isso se põe em questão. Mas os que lá se radicaram e levaram essas tradições têm todo o direito de posse pelo que conseguiram obter»

Sim, em direitos materiais económicos, exceptuando o que diz respeito à propriedade da terra. A Nacionalidade não se compra nem se ganha com trabalho. Herda-se ou não se herda, consoante a ancestralidade.


«A origem não me confirma a nacionalidade desses criminosos.»

“A origem é a nacionalidade.”

«quer dizer que o governo do Canadá também expulsou pessoas cujos papás são portugueses mas que se naturalizaram Canadianos?»

Creio que sim.


«Ou seja, o Canadá só dá B.I.’s nacionais a descendentes de imigrantes por desporto ou brincadeirinha, sem validade nenhuma,»

Não é nem por desporto nem por brincadeirinha, mas sim para trabalhinho. E perde a validade a partir do momento em que há o mau comportamentozinho...


“Não é não porque o cenário que descrevo já se está a materializar em vários locais e isso vê-se, quer nas modas que dominam a sociedade, quer nos exemplos que vêm do outro lado do Atlântico.”

«O Sr. não especula por causa da materialização da moda e exemplos que vêm...»

Eu falo precisamente com base na materialização da moda e exemplos que vejo.


«e eu especulo forçosamente porque vi a materialização e as consequências dela»

Não do nosso modo de ver, certamente. Não somos nem salazaristas, nem nacional-socialistas nem fascistas. Portanto, não viu o nosso modo de ver a ser aplicado à prática. A menos que tenha estado atenta ao que se passou nas regiões francesas controladas pela FN, por exemplo. Já aqui publiquei um curto artigo sobre isso.


”De facto. Sabem que por causa de certos negros aceitarem certos empregos, alguns cidadãos portugueses têm de permanecer ou de ir viver para o estrangeiro.” – Tchii onde já se viu certos negros aceitarem certos empregos! São danados os tipos! E não os prendem por cometerem tão terrível crime.»

Nem era preciso prenderem, que exagero. Bastava que exigissem aos empregadores que dessem salários mais altos aos empregados. Assim, os negros nem tinham tempo de aceitar esses certos empregos... a menos, claro, que já cá estivessem em massa.


”Pode também lutar contra o governo (mas não contra o regime, cara Senhora!, a menos que queira destruir o regime democrático...) mas, até o conseguir derrubar, tem mesmo de viver num país dominado por um governo nacionalista. ... Contanto que permaneçam sempre dentro da legalidade e não andem a criar movimentos subversivos contra o regime, evidentemente.”

«Também há uns Senhores e Senhoras que idealizam os regimes democráticos de Cuba e da Coreia do Norte para Portugal.»

Porque é que parte do princípio de que os Nacionalistas iam implantar um regime como o de Cuba? Atribui-nos uma coisa para a qual não tem provas. Assim, a discussão não faz nascer a luz, limitando-se a uma simples acusação baseada nalguma estranha forma de telepatia ineficiente.


«E nesses países democráticos também anda tudo dentro da legalidade. Não há o mínimo de greves subversivas, manifestações subversivas, campanhas políticas subversivas, referendos subversivos, eleições subversivas, etc.»

Na minha democracia, haveria liberdade para greves subversivas, manifestações subversivas, campanhas políticas subversivas, referendos subversivos, eleições subversivas. Só não haveria lugar para movimentos secretos subversivos que visassem deitar abaixo o regime pela força. Não concorda?


“ Portanto, tem de existir uma ética defendida pela força, não é?”

«Tem de haver mecanismos legais que permitam aos acusados defenderem-se e aos acusadores acusarem e haver quem no final analise os dados e aplique a Lei respectiva (seja colectivo de juízes, sejam jurados). A Lei e a sua aplicação devem ser conscientes e rigorosas e se for necessário recorrer à força prevista pela Lei para a fazer cumprir, que seja.»

Portanto, concorda que tem de haver uma ética defendida pela força. Estamos de acordo.


”Nesse caso, são ancestralistas incompletos. Porque, se quiserem mesmo voltar às suas origens, então têm de ir para África, todos, ou para o fundo do mar, onde surgiram os primeiros microrganismos.”

«Também não são assim tão radicais ou fundamentalistas. Os escafandros estão muito caros!»

Se a bolsa não chega para tanto, sempre podem ir para África. Ninguém os impede...


«Limitam-se a, temporalmente, retroceder um pouco mais que os nacionalistas europeus.»

Temporária e geneticamente, diga-se.


«Pela parte que me toca, acho que, tanto uns, como outros andam totalmente fora de moda.»

Cara senhora, a lealdade não é uma questão de moda. Ou a senhora irá encarar os seus parentes com indiferença se de hoje para amanhã for essa a moda??


«Com o interesse a crescer pelas formas de vida para além da Terra, e por outros planetas que possam ser colonizados, acho que não tarda nada a ancestralidade estará a ser discutida em bases planetárias»

Isso é que era bom. Um planeta para cada raça.


“O problema real, cara senhora, é que a mensagem dos mais radicais é mais propagandeada, pelos anti-nazis, do que a dos moderados.”

«Bem, seria muito estranho se os anti-nazis não propagandeassem vivamente contra as mensagens radicais»

Não percebeu. O que eu disse foi que os anti-nazis exibem a propaganda dos mais violentos e extremistas mas escondem a propaganda dos mais prudentes e equilibrados.


«Os nacionalistas não contra-atacam com a vitimação?»

Não. Os Nacionalistas contra-atacam com ideias e denúncias. Mas têm muito menos poder de divulgação ideológica do que a Esquerda e os anti-nazis em geral.


«É outra forma de fazer politica que, paulatinamente, vai trazendo os seus frutos.»

Deus a ouça.


«A generalidade do povo, para já, não quer mesmo ouvir a vossa mensagem.»

Ahahaha, cara senhora, agora fez-me rir. Como é que pode falar na generalidade do povo, se as votações nacionalistas crescem cada vez mais?


«Sempre que se fala em nacionalismo/extrema-direita fogem como o diabo da cruz»

Não. Os anti-nazis é que fazem crer que o povo foge. Mas, pelo sim pelo não, nem querem que o povo possa escolher entre fugir ou não, por isso preferem proibir ou prejudicar a existência de partidos de extrema-direita não vá o raio do povo enganar-se e esquecer-se de obedecer ao condicionamento pavloviano da fuga... são prudentes, os anti-nazis...

Com efeito, ainda não é altura de deixarem o povo escolher... porque a maior parte do povo ainda é branca europeia e pode querer defender a sua identidade... portanto, há que aguardar pela chegada de mais uns largos milhares ou mesmo milhões de imigrantes de outras raças para que a composição étnica e racial do povo se altere muito mais... e, no futuro, talvez os tolerantes anti-nazis deixem que os «nazis» possam participar livremente em eleições... quando o eleitorado potencialmente «nazi» for para aí um terço da população, isto é, o que restar dos brancos europeus...«Não há gato-pingado que não saiba quem foi Hitler, não há gato-pingado que não saiba que houve uma II Guerra Mundial começada pela extrema-direita Alemã.»

Talvez porque haja demasiado rato dos canos a fazer filmes de propaganda para enganar os gatos pingados.
Não obstante, o ódio do comum gato pingado pelo Hitler e afins é bem menos intenso do que alguns querem fazer crer, quando se pode ouvir os miados dos verdadeiros gatos pingados nalguma rua da capital... são miados que não falam do que sucedeu há cinquenta anos, mas sim das ratazanas enormes que passam por eles nas ruas, hoje, em bandos de incontáveis roedores fétidos que vivem em muitos casos à custa dos impostos dos gatos pingados... e, se os gatos pingados resistem, unidos, vêm os gatos enrratados, que estão no poder, e punem os gatos pingados...
Mas talvez os gatos pingados se transformem, um dia destes, em leões.

A propósito disso, recordo-me de um episódio curioso que pude presenciar pela televisão. Era uma emissão em directo, não pôde ser controlada... Havia um programa vespertino denominado «Agora, escolha». Nessa produção, determinado filme era exibido até uma certa altura, quando era interrompido e se apresentava aos telespectadores duas opções de sequência, a) ou b), cada uma das quais implicava uma tomada de posição no campo da ética. Ora, certo episódio consistia numa situação em que determinada personagem tinha de escolher entre denunciar um «nazi» alemão que tinha feito mal a um judeu (talvez antepassado da personagem, não me recordo) há quarenta anos ou se lhe devia perdoar pelo facto de o referido «nazi» lhe ter salvo a vida, à personagem em questão, ou coisa assim.
O programa era apresentado por António Sala e uma jornalista, bela por sinal, cujo nome não me vem à memória e, nesse dia, realizou-se numa localidade alentejana, isto é, os apresentadores estavam nalguma casa do povo local e perguntavam às pessoas o que pensavam do caso. Ora a maioria dos populares achava que o passado era para ser deixado no passado e que não havia motivo forte para punir o «nazi»... e como foi giro observar os esforços dos apresentadores do programa (jornalistas, urbanos sofisticados, bem educados na sã doutrina anti-nazi, disciplinadíssimos de todo, mais papistas que o papa e mais pavlovianos do que o cão de Pavlov) para convencer os rudes alentejanos a votarem pela condenação... «e não acha que os nazis fizeram mal às pessoas? Pense bem...», António Sala começou subtilmente, cheio de classe, mas aquilo estava a dar para o torto, ai o Sala que perdia a compostura, e tomava partido de modo cada vez mais descarado, já sem nada perder, logo ele que habitualmente era tão neutro. Foi giro, de facto.


«Mesmo as pessoas com maior acesso a todo o tipo de informação, que sabem a diferença entre nazismo, fascismo, salazarismo, etc., e que até conhecem as vossas mensagens, e que não são de esquerda, se afastam dessa colagem ao nazismo e ao fascismo.»

Algumas pessoas afastam-se dos rótulos previamente amaldiçoados e estigmatizados, tal é o condicionamento, mas, quando ouvem ou lêem a mensagem nacionalista, vêem-se a concordar...


“O que há é quem queira fazer crer, às mentes colectivas, que é isso que as mentes colectivas devem pensar.”

«Esse que o quer fazer, nem necessita de se esforçar minimamente»

Necessita, necessita. Olá se necessita. Tanto necessita que gasta milhares e milhares de euros para controlar a opinião pública, em campanhas variadas, além de manter os jornais e outros meios de comunicação sucial devidamente disciplinados...


«As mentes colectivas ainda estão impregnadas de anti-salazarismo e 48 anos são difíceis de apagar de um dia para o outro,»

Só que ninguém tem medo do salazarismo. Até há uma fundação Oliveira Salazar e ninguém os incomoda. Falam na televisão em horário nobre, quando é preciso. Por acaso, o porta-voz desse grupo é um negro, que curioso.
Aliás, o salazarismo condenou o regime NS alemão em 1934. No entanto, depois do 25 de Abril, só o racismo é que é proibido... quando nunca houve um regime formalmente racista no século XX português.


« ainda hoje vivem os tais Capitães de Abril»

Cara senhora, ninguém quer saber dos Capitães de Abril a não ser meia dúzia de contemporâneos dos ditos militares revoltosos.


”Por isso, os auto-proclamados porta-vozes do povo anti-racistas são quase sempre a favor da proibição da existência de partidos «racistas»... chama-se a isso esperteza saloia.”

«Bem, o racismo instituído, não combina lá muito bem com democracia, sejamos honestos»

Não vejo porque não, já agora. Além do mais, não é só o racismo que é proibido, mas a simples menção da raça.


«É fazer política com vista a obter ganhos, é dar ao povo a música que pega»

Não. É, isso sim, dar ao povo a única música que é permitida e fazer crer que a isso se chama «liberdade».


”Correcto. Só os ácaros e outros agentes da sujidade é que têm medo de arrumações.”

«Os ácaros não são agentes da sujidade. Eles prestam-nos um serviço maravilhoso ao consumirem as peles que nós,(...) O problema que se atribui aos ácaros é o de provocarem algumas alergias.»

Óptimo. Então têm só de cumprir o seu papel e depois irem embora. A casa não lhes pertence.

“«Expulsar, matar símios» não é mais violento do que «os negros têm razão para se revoltar e massacrar os brancos!», como eu tenho ouvido e lido”

«O calibre é o mesmo.»

Então, afinal, admite que a mensagem mais radical de parte das nossas hostes não é mais violenta do que a mensagem mais radical de parte das hostes contrárias.

”«fechar fronteiras» é certamente menos violento do que «dar cidadania a toda a gente que a peça», e, pior, muito pior, «resolver o problema da baixa natalidade por meio do recurso à imigração», que significa permissão de a)genocídio por negligência criminosa, deixando morrer um povo, e b)substituição étnica.”

«O calibre é diferente, mas ambos basicamente radicais.»

Assim se vê, cara leitora, que afinal até somos menos radicais do que os nossos oponentes.


«Não vêm perigo. Vê-se! Têm imensos apoiantes!”

«Sr. Caturo não falamos de apoio»

Cara senhora, creio que me atribui palavras do camarada que lhe respondeu...



“Além disso eles não têm o monopólio da defesa do "próximo", "das minorias", "dos pobres", "dos fracos e oprimidos".

“Não, não têm. Mas gostam de pensar que sim. Aumenta-lhes o ego.”

Correcto. Sobretudo porque não querem que o povo saiba que os nacionalistas também defendem isso.


Cumprimentos

23 de setembro de 2004 às 18:24:00 WEST  
Blogger vs said...

"Tenho dúvidas. O que se sabe é do seu parentesco longínquo com os Mongóis e com os Hunos."

Conheço relativamente bem a Turquia. Do ponto de vista deles, Gengis Khan e Átila são tidos com líderes de povos turcos, embora parentes já distantes.
'Turco' é a denominação que se dá a uma vasta 'constelação' de tribos da estepe da Ásia Central (com algumas características comuns e com a mesma raíz linguística) que, ao longo de milhares de anos se dispersaram, umas para Ocidente (os Turcos da Turquia, os Finlandeses, os Húngaros, os Turcomenos) e para Oriente (o coreano parece ser uma língua da família uralo-altaica e o turco tem semelhanças ao finlandês. Já está a ver a extensão étnica).
Como eu lhe disse a entnia (desde os parentes próximos aos longínquos) excede largamente os limites da República da Turquia
Estudos raciais consideram os turcos (as tribos turcas que rumaram a ocidente) como brancos (como se constata com uma visita à Turquia, desde o turco de aspecto moreno e de estatura média ao turco loiro e alto há de tudo), embora não indo-europeus.

"Também não parece verosímil o que diz. Pelo contrário. O grosso das hordas muçulmanas radicais que crescem em França, em Inglaterra e na Alemanha, é constituído sobretudo por jovens de origem não europeia."
"Sim, sim, talvez ele tenha ganho as eleições sem que ninguém na Turquia soubesse quem ele era... ó Buíça, basta de querer meter a cabeça na areia. Quem deu a vitória eleitoral a Erdogan não mudou de ideias só por causa de uma manifestação.

Quem deu a vitória eleitoral a Erdogan é a população que neste momento controla a Turquia.Não há volta a dar-lhe. É um facto."

Sabia o Caturo que o Erdogan já esteve 'enlatado' ainda não há muito tempo?
Sabia o Caturo que, por muito menos, houve golpes de Estado (masi ou menos palacianos, de origem militar) que afastaram governos incovenientes?

A noção de democracia naquelas bandas é um pouco diferente.
Foi a primeira e a última vez que o AKP ganhou o que quer que fosse.
Foi uma vez sem exemplo. Vai retornar-se ao habitual. Ganha quem os militares do 'pilar oriental da NATO' quiserem que ganhe.
Fontes 'in loco' (conheço lá gente) asseguram-me que só ainda não deram um chute ao Erdogan porque se está em vésperas iniciar o processo de adesão e não se quer borrar a pintura e ficar mal na fotografia. Mas lá que vão lixar o Erdogan, ai lá isso vão.

Não associe o fundamentalismo islãmico árabe os turcos.
Não é do meu conhecimento a participação de turcos em organizações integristas, só árabes e indonésios, afegãos e outros do mesmo naipe. Até porque tal coisa na Turquia (a defesa do integrismo) dá direito a, no mínimo, perder o emprego (e uma valente sova nas esquadras) e direitos cívicos, no mínimo. O 'islamismo' do AKP do Erdogan é só uma bandeira demagógica agitada por certos grupos que querem mamar nas tetas do orçamento. Lá como cá, há sempre quem queira mama e para isso use as maiores demagogias.

Os integristas própriamente ditos são ultra-minoritários. Os votantes do Erdogan não são integristas, de modo algum. Votaram no AKP por motivos circunstanciais, não por atavismo religioso.

Não associe os turcos aos árabes, são povos de natureza e índole muito distinta. Logo reagem e vivem de maneiras bem distintas.
Deve ser da ancestralidade :-))

Nelson Buiça

24 de setembro de 2004 às 03:07:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Conheço relativamente bem a Turquia. Do ponto de vista deles, Gengis Khan e Átila são tidos com líderes de povos turcos,»

Mais me ajuda. Muito mais me ajuda. Gengis Khan era mongol, nada branco e muito menos um europeu...


«Estudos raciais consideram os turcos (as tribos turcas que rumaram a ocidente) como brancos»

Não faz sentido que uma raça branca seja parente étnica de uma raça amarela. Não é credível que em dado momento da história toda uma população branca tenha passado a falar uma língua mongólica como língua-mãe.


«(como se constata com uma visita à Turquia, desde o turco de aspecto moreno e de estatura média ao turco loiro e alto há de tudo), embora não indo-europeus.»

Isso é outra coisa, caro Buíça. A Turquia foi habitada por imensos povos de origem indo-europeia, e semita também, antes de ser invadida pelos Turcos propriamente ditos. Estes, conseguiram impor a sua cultura, mas, com o passar do tempo, ficaram diluídos no mar caucasóide que já lá existia, constituído por restos de Gregos, Romanos, Persas, Hititas, Frígios, Lídios, Celtas (o bairro Galatazarai deriva o seu nome dos Gálatas, povo gaulês que se fixou naquela área por volta do século terceiro a.c.), Vikings Suecos até (guardas reais dos Otomomanos), Fenícios, etc., tudo povos de raça branca, e, talvez, alguns escravos negróides.
Diz certa Enciclopédia das Raças Humanas, de há uns anos, que a população turca é predominantemente de tipo caucasóide armenóide.


Também não parece verosímil o que diz. Pelo contrário. O grosso das hordas muçulmanas radicais que crescem em França, em Inglaterra e na Alemanha, é constituído sobretudo por jovens de origem não europeia."
"Sim, sim, talvez ele tenha ganho as eleições sem que ninguém na Turquia soubesse quem ele era... ó Buíça, basta de querer meter a cabeça na areia. Quem deu a vitória eleitoral a Erdogan não mudou de ideias só por causa de uma manifestação.

Quem deu a vitória eleitoral a Erdogan é a população que neste momento controla a Turquia.Não há volta a dar-lhe. É um facto."

«Sabia o Caturo que o Erdogan já esteve 'enlatado' ainda não há muito tempo?»

E, mesmo assim, o povo não se coibiu de nele votar... mais me ajuda... eles querem mesmo o sujeito...


«Sabia o Caturo que, por muito menos, houve golpes de Estado (masi ou menos palacianos, de origem militar) que afastaram governos incovenientes?»

Uma ditadura militar não pode controlar toda uma população para o resto da existência. Tarde ou cedo, o que o que povo quer vem ao de cima.


«Foi a primeira e a última vez que o AKP ganhou o que quer que fosse.»

Ahahahahha... isso é o que você diz, Nelson.


«Mas lá que vão lixar o Erdogan, ai lá isso vão.»

Como quiserem. Vai para lá outro. O Islão é imenso e todo o islâmico está disposto ao sacrifício...


«Não associe o fundamentalismo islãmico árabe os turcos.»

Se os iranianos e os tchetchenos podem ser fundamentalistas, não sei porque é que os Turcos hão-de ser diferentes.



«Até porque tal coisa na Turquia (a defesa do integrismo) dá direito a, no mínimo, perder o emprego (e uma valente sova nas esquadras) e direitos cívicos, no mínimo.»

Agora pense bem porque é que se tornou necessária tal nível de repressão. Pense.


«O 'islamismo' do AKP do Erdogan é só uma bandeira demagógica agitada por certos grupos que querem mamar nas tetas do orçamento.»

Demagogia, caro Nelson Buíça, significa «submissão excessiva do discurso político à vontade popular com o único intuito de ganhar votos». Ora, se com essa bandeira islâmica o AKP venceu as eleições, isso significa que o povo quer os islâmicos no poder. Não há mesmo volta a dar-lhe, tenha paciência.

24 de setembro de 2004 às 17:23:00 WEST  
Blogger vs said...

Acaso está a querer comparar o Erdogan e o governo turco aos Ayahthollas?
Francamente....

O AKP é de inspiração muçulmana mas não é fundamentalista (condena-o mesmo veementemente no programa ideológico como 'anti-islâmico') e nem sequer defende o fim do laicismo do Estado turco, como se pode ver ontem mesmo.

O Erdogan lá foi em peregrinação ao 'santuário' de Bruxelas onde prestou declarações perante representantes dos 25 Estados-Membro do União.
Disse, entre outras coisas, que a criminalização do adultério nunca esteve nos seus planos, nem coisa parecida. Entretanto está já garantido que, no fim do mês, o parlamanto de Ankara reúne-se com o único propósito de aprovar tudo e mais alguma coisa que a UE lhe exigiu. Ficam concluidas as reformas estruturais e a Turquia passa a cumprir os famigerados 'Critérios de Copenhaga' que, como sabe, estipulam os parâmetros a que os países devem obedecer para aderir à UE.
Neste momento, de acordo com o que 'paira no ar', existem todas as condições para o 'Sim', que deverá ser dado em Bruxelas no dia 6 de Outubro, pois nem a Grécia parece ir vetar a decisão.

Nelson Buiça

25 de setembro de 2004 às 14:31:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Acaso está a querer comparar o Erdogan e o governo turco aos Ayahthollas?»

Não. O que eu estou a dizer é que não há motivo para se pensar que a Turquia não tem o mesmo potencial de fanatismo islâmico que teve o Irão. Erdogan pode não ser um Khomeini, mas de hoje para amanhã pode surgir um Khomeini turco.



«O AKP é de inspiração muçulmana mas não é fundamentalista (condena-o mesmo veementemente no programa ideológico como 'anti-islâmico') e nem sequer defende o fim do laicismo do Estado turco, como se pode ver ontem mesmo.»

Claro que não, porque isso seria contra a lei turca actual. Os islâmicos não são estúpidos e começam sempre com passinhos de lã... creio até que a sua religião os manda ser humildes quando em minoria, e só depois de serem maioria é que podem e devem impor os ditames muçulmanos.


«O Erdogan lá foi em peregrinação ao 'santuário' de Bruxelas onde prestou declarações perante representantes dos 25 Estados-Membro do União.»

Sim, mas teve à vontade suficiente, isto é, costas quentes para declarar que a União Europeia não tinha nada que se meter nos assuntos internos da Turquia.



«Entretanto está já garantido que, no fim do mês, o parlamanto de Ankara reúne-se com o único propósito de aprovar tudo e mais alguma coisa que a UE lhe exigiu.»

Claro, agora têm de compor o ramalhete e evitar que haja demasiados ocidentais a topar que a pintura ficou borrada...



«Neste momento, de acordo com o que 'paira no ar', existem todas as condições para o 'Sim', que deverá ser dado em Bruxelas no dia 6 de Outubro, pois nem a Grécia parece ir vetar a decisão.»

Temo pela Europa.

25 de setembro de 2004 às 19:36:00 WEST  
Blogger vs said...

Lamentavelmente ontem transmiti aqui uma informação errada devido a confusão da minha parte: Gengis Kahn não era de etnia turca. Foram até os Móngois que forçaram os turcos a debandar da sua região natal, compreendida entre o lago Baikal, o norte do deserto de Góbi as montanhas do Altai passando pela zona dos rios Lena e Jenissei até á actual cidade siberiana russa de Irkutsk.

Átila sim, era parente étnico dos turcos. Ele e os invasores Hunos.
Desculpe por tê-lo induzido em erro.Fica reposta a verdade.

Não tema pela Europa. NADA se passará. Os turcos na UE vão-se portar bem como na NATO.

Já agora, o caturo, como nacionalista ainda não reflectiu numa questão: com a entrada da Turquia.....adeus federalismo!

26 de setembro de 2004 às 03:28:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«Lamentavelmente ontem transmiti aqui uma informação errada devido a confusão da minha parte: Gengis Kahn não era de etnia turca.»

Ó Buíça, porque é que se lembrou então de falar no mongólico? Ouviu ou não ouviu a turcalhada a referir-se a ele?


«Átila sim, era parente étnico dos turcos. Ele e os invasores Hunos.»

Já nessa altura aquela gente era inimiga da Europa...



«NADA se passará. Os turcos na UE vão-se portar bem como na NATO.»

A UE não é a OTAN. A OTAN não permitia só por existir a imigração e a imposição da política de uns países sobre outros.


«Já agora, o caturo, como nacionalista ainda não reflectiu numa questão: com a entrada da Turquia.....adeus federalismo!»

Não vejo porquê. Quer explicar o seu ponto de vista?

26 de setembro de 2004 às 19:34:00 WEST  
Blogger vs said...

"Ó Buíça, porque é que se lembrou então de falar no mongólico? Ouviu ou não ouviu a turcalhada a referir-se a ele?"

Erro de interpretação da minha parte. Uma turca amiga minha, residente em Antalya, é que me alertou para o erro histórico através de mail. Gengis Khan e os mongóis eram hostis às tribos turcas e foi a investida mongol que pôs os habitantes da estepe siberiana e do deserto de Góbi em movimento em direcção a ocidente. É de notar que os turcos só consolidaram a conquista da Anatólia em 1071.

"Já nessa altura aquela gente era inimiga da Europa..."

Os Hunos eram uma de entre as várias tribos de origem turca.Eram também outros tempos. Já não estamos no tempo de Átila. A sua investida para ocidente foi apenas uma das variadíssimas investidas guerreiras muito em voga naquela altura histórica, para além do facto de que na altura ainda não havia uma consciência (como hoje) de Europa. Andava tudo á pancada e era tudo ainda difuso, não tão 'estanque' como hoje.
Não sei se sabia que os búlgaros são descendentes do Hunos que, aquando do colapso da horda invasora após a morte de Átila, se fixou no sudeste dos Balcãs, 'eslavizando-se' e 'cristianizando-se'.

Então não entendeu a do 'adeus federalismo'?
Nem parece seu, nem sou só eu que sustento esta tese, que me parece absolutamente óbvia.
é absolutamente impossível federar uma UE com a Turquia.
A entrada turca vai (se acontecer e quando acontecer) alterar as correlações de foras dentro da UE. O eixo franco-alemão verá a sua importância reduzida (felizmente, especialmente por causa dos 'armantes hipócrito-humanistas' dos franciús), a Turquia terá tendência a entendimentos preferencias com Inglaterra e com o restante Sul (está a companhar a coisa?) e tal facto será muy importante pois não é de desdenhar um país com 70 milhões de habitantes e com uma horda de deputados na Parlamento de Estrasburgo. Federar como está agora já é dificílimo, depois será impossível.
O Sul da Europa ganhará novo protagonismo (passará a ser largamente maioritário, o que em última análise pode ser capitalizado em favor de Portugal), haverá novos arranjos estratégicos e....federalismo esqueça.
O NÃO ao federalismo foi das (poucas)condições que a Turquia impôs para negociar a adesão. Já estão a 'enterrar' o federalismo agora.
Não é preciso ser perito em estratégia para saber que os Turcos NUNCA aceitariam o federalismo.
Como se diz no 'Acidental', a Europa continuará a ser um 'arranjinho criativo' entre vários países.
Antes isso do que o federalismo, que é coisa que não tem vantagem alguma.

26 de setembro de 2004 às 23:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«para além do facto de que na altura ainda não havia uma consciência (como hoje) de Europa. Andava tudo á pancada e era tudo ainda difuso, não tão 'estanque' como hoje.»

Sim, mas o que é certo é que os principais povos da Europa Ocidental, Romanos e Germanos, foram capazes de superar as suas diferenças para, numa união de forças, travarem o invasor oriental.



«Não sei se sabia que os búlgaros são descendentes do Hunos que, aquando do colapso da horda invasora após a morte de Átila, se fixou no sudeste dos Balcãs, 'eslavizando-se' e 'cristianizando-se'.»

Bem, se se eslavizaram ao ponto de hoje em dia o seu país ser uma das nações eslavas, então é discutível até que ponto é que são descendentes de hunos. Um povo não muda de língua sem a infusão de outro sangue em larga escala.



«é absolutamente impossível federar uma UE com a Turquia.
A entrada turca vai (se acontecer e quando acontecer) alterar as correlações de foras dentro da UE. O eixo franco-alemão verá a sua importância reduzida (felizmente, especialmente por causa dos 'armantes hipócrito-humanistas' dos franciús), a Turquia terá tendência a entendimentos preferencias com Inglaterra»

Pois, e quem diz Inglaterra com Turquia e eixo franco-alemão diminuído, diz poder yanke infiltrado na Europa. Obrigado por confirmar...



«e com o restante Sul»

Só que os países do restante sul são muito mais pequenos do que a Turquia, o que significa que a terra dos Hunos, com o poder aumentado pela mão americana, vai liderar o grupo dos europeus meridionais. Vai fazer vigorar os seus interesses contra os dos países pequenos do sul.

Isso ainda é pior do que a federação. Muito pior. É pular da frigideira para o fogo.


«Não é preciso ser perito em estratégia para saber que os Turcos NUNCA aceitariam o federalismo.»

É bonito, agora são os Turcos que ditam aos Europeus o seu futuro.
Como se não bastasse o perigo da imigração turca e do aumento da mancha islâmica, ainda vai haver alienígenas a ditar regras aos Latinos.

E, especulando, pode-se vislumbrar um futuro possível: daqui a pouco, metem também Marrocos e a Argélia, que é para ficarmos contentes porque, afinal, os malandros dos Turcos vão deixar de mandar em nós - vêem aí os Norte-africanos para lhes disputar o domínio...

27 de setembro de 2004 às 11:03:00 WEST  
Blogger vs said...

"Bem, se se eslavizaram ao ponto de hoje em dia o seu país ser uma das nações eslavas, então é discutível até que ponto é que são descendentes de hunos. Um povo não muda de língua sem a infusão de outro sangue em larga escala."

Mas é verdade. O grupo era no entanto pequeno (após a morte de Átila, os Honos recuaram de novo para a estepe siberiana) e recebeu, de facto, uma grande infusão de sangue (e cultura, e religião, e por aí fora....) eslavo até á sua eslavização completa. É um caso raro. A 'herança' huna é apenas uma longínqua memória racial.


"Pois, e quem diz Inglaterra com Turquia e eixo franco-alemão diminuído, diz poder yanke infiltrado na Europa. Obrigado por confirmar..."

Você surpreende-me. Então o caturo é nacionalista e está a carpir-se por causa da 'diminuição' do eixo franco-alemão federalista?
Quanto ao poder yankee, lamento informá-lo, mas.....está em todo o lado. Não sei se sabia que nos EUA ganha força a tese de que a Lua, uma vez que foram os americanos os únicos que por lá deambularam, pertence de pleno direito ao governo federal de Washington, veja lá.
Prepare-se para o acrescentar de uma Lua ás 50 estrelinhas :):)

"Só que os países do restante sul são muito mais pequenos do que a Turquia, o que significa que a terra dos Hunos, com o poder aumentado pela mão americana, vai liderar o grupo dos europeus meridionais. Vai fazer vigorar os seus interesses contra os dos países pequenos do sul."

O interesses poderão ser convergentes e, alem disso, os turcos não são malucos para desatarem a dar 'ordens' a tudo e todos, nem a impor a sua vontade uinlateralmente. Eles (já) sabem que as coisas não funcionam assim.

"É bonito, agora são os Turcos que ditam aos Europeus o seu futuro.
Como se não bastasse o perigo da imigração turca e do aumento da mancha islâmica, ainda vai haver alienígenas a ditar regras aos Latinos."

Volta a surpreender-me. Então um nacionalista 'triste' por estarem a fazer o enterro ao federalismo? Os turco só estão a exigir aquilo que os nacionalistas tanto dizem que os seus países devem exigir: o NÃO ao federalismo.
No fundo, são os turcos que estão a fazer um 'favor' ao nacionalismo. Não seja ingrato :)

"E, especulando, pode-se vislumbrar um futuro possível: daqui a pouco, metem também Marrocos e a Argélia, que é para ficarmos contentes porque, afinal, os malandros dos Turcos vão deixar de mandar em nós - vêem aí os Norte-africanos para lhes disputar o domínio..."

Deixe lá estar os magrebinos quietinhos. Ninguem os quer 'meter' em lado nenhum. O caso turco nada tem a ver com os norte-africanos.
os turco não vão 'mandar' em ninguem, não diga isso pois o Caturo sabe que eles não fariam isso: porque não podem e porque não lhes convem.

Cumprimentos
Beslon Buiça

27 de setembro de 2004 às 16:33:00 WEST  
Blogger Caturo said...

«O grupo era no entanto pequeno (após a morte de Átila, os Honos recuaram de novo para a estepe siberiana) e recebeu, de facto, uma grande infusão de sangue (e cultura, e religião, e por aí fora....) eslavo até á sua eslavização completa.»

Então, se foram assim tão eslavizados, serão hunos... ou eslavos? Inclino-me mais para a segunda hipótese.



"Pois, e quem diz Inglaterra com Turquia e eixo franco-alemão diminuído, diz poder yanke infiltrado na Europa. Obrigado por confirmar..."

«Você surpreende-me. Então o caturo é nacionalista e está a carpir-se por causa da 'diminuição' do eixo franco-alemão federalista?»

Depende do que o substitua. Um eixo anglo-turco, que é, na realidade, yanko-turco, não é em nada melhor do que a panelinha teutónico-gaulesa, antes pelo contrário.



«Quanto ao poder yankee, lamento informá-lo, mas.....está em todo o lado.»

Por isso mesmo é que urge combatê-lo. Ou o Buíça é daqueles que prefere viver com uma coleira do que morrer de espinha direita?



"Só que os países do restante sul são muito mais pequenos do que a Turquia, o que significa que a terra dos Hunos, com o poder aumentado pela mão americana, vai liderar o grupo dos europeus meridionais. Vai fazer vigorar os seus interesses contra os dos países pequenos do sul."

«O interesses poderão ser convergentes e, alem disso, os turcos não são malucos para desatarem a dar 'ordens' a tudo e todos,»

Fá-lo-ão tanto mais quanto mais puderem. Não vejo porque é que os Turcos seriam diferentes dos Franceses. Antes pelo contrário. Devem é estar muito mais habituados a impor a sua vontade, já que a sua democracia tem que se lhe diga.



"É bonito, agora são os Turcos que ditam aos Europeus o seu futuro.
Como se não bastasse o perigo da imigração turca e do aumento da mancha islâmica, ainda vai haver alienígenas a ditar regras aos Latinos."

«Então um nacionalista 'triste' por estarem a fazer o enterro ao federalismo?»

Há coisas piores do que o federalismo. Mal por mal, antes ter de reunir os pequenos para fazer frente ao eixo franco-alemão do que fazer parte do grupinho dos Turcos, que nem europeus são.


"E, especulando, pode-se vislumbrar um futuro possível: daqui a pouco, metem também Marrocos e a Argélia, que é para ficarmos contentes porque, afinal, os malandros dos Turcos vão deixar de mandar em nós - vêem aí os Norte-africanos para lhes disputar o domínio..."

«Deixe lá estar os magrebinos quietinhos. Ninguem os quer 'meter'»

Engana-se. Já correram vozes a favor de uma futura integração do norte de África.

27 de setembro de 2004 às 22:31:00 WEST  

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