domingo, setembro 26, 2004

A IGREJA

Do Forum Nacional,

A Igreja Católica em Portugal quer chamar a atenção da opinião pública para os problemas de integração dos imigrantes, de modo especial no âmbito da habitação.
O Padre Rui Pedro, director da Obra Católica Portuguesa de Migrações (OCPM), revela à Agência ECCLESIA que "tal como vergonhosamente ainda vai acontecendo no mercado de trabalho, também ao nível da procura do alojamento e da habitação são muitos os imigrantes em Portugal que são explorados economicamente por indivíduos e redes organizadas que, à margem da lei, lhes exigem rendas altas por quartos, anexos, casas e apartamentos sem condições dignas e em total precariedade clandestina".
Nesse sentido, o próximo Encontro de Apoio Social ao Imigrante encontra-se já agendado para 14, 15 e 16 de Janeiro de 2005 em Fátima. Desta vez, a OCPM e a Caritas Portuguesa, com as parcerias da Agência Ecclesia, Comissão Justiça e Paz, dos Religiosos e Centro Social "Bairro 6 de Maio" da Venda Nova - Amadora, prentendem enfrentar a delicada questão da habitação dos imigrantes, realidade dramática do primeiro acolhimento e também decisiva para uma integração digna que reforça a coesão social.
"Imigração com Abrigo" será o tema deste encontro nacional de operadores pastorais e sociais ligados aos secretariados da pastoral de migrações, às cáritas diocesanas, às IPSS e ONG's de inspiração cristã comprometidas com os imigrantes e refugidados, em Portugal.»


Novamente, a Igreja a apoiar os imigrantes, quando há tantos portugueses que têm fome e vivem na miséria.

Já há muito que se sabe o que é a Igreja Católica. Nada do que têm feito surpreende. Sempre quiseram estar na moda, ao lado do poder e, quando o poder é politicamente correcto, a Igreja não pode ser outra coisa.

Independemente disso, faz parte da mentalidade católica a intenção de tratar sempre o outro, estrangeiro, tão bem ou melhor do que o do seu próprio sangue.

Finalmente, a Igreja Católica está a perder terreno na Europa e acredita que na avalanche de imigrantes poderá captar novos crentes, pois que os povos africanos costumam ser mais ligados à religião do que os europeus contemporâneos.
Só que o tiro pode sair pela culatra - muitos dos imigrantes serão mais sensíveis ao Islão do que à Cristandade, porque a Cristandade está demasiado ligada à ideia de Ocidente e os imigrantes não europeus sentem-se por isso mais próximos da doutrina que, tradicionalmente, foi sempre inimiga do mesmo Ocidente: o Islão. Os negros norte-americanos mais anti-branco converteram-se, em muitos casos, às palavras de Mafoma; em França, os jovens de origem norte-africana convertem-se, em massa, ao Islão, levando consigo alguns jovens brancos contestatários; na Inglaterra, os islâmicos radicais recrutam não só os filhos dos imigrantes, mas também os jovens brancos marginais.

E todos acabarão por enterrar a Europa, se entretanto não forem combatidos e vencidos.

Por isso, eu digo: abaixo a iminvasão e os seus colaboracionistas.

2 Comments:

Blogger Caturo said...

Pois é. Mas nem é preciso o filósofo americano dizer isso, está à vista.

Entretanto, outro filósofo tinha previsto o fim da Europa branca em 2100.

Provavelmente, acontecerá antes...

27 de setembro de 2004 às 11:36:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

A Igreja não tinha nada que se meter em questões de natureza política desta forma (a César o que é de César...), impondo um e não o modelo de ajuda dos estrangeiros, impondo este em vez de pugnar pelo do desenvolvimento do 3.º Mundo, eles que até têm negócios para auxiliar, com os rendimentos, os que mais necessitam (infelizmente com vários desvios ao longo da História), matavam dois coelhos duma só cajadada.

27 de setembro de 2004 às 17:57:00 WEST  

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