quarta-feira, julho 28, 2004

QUEREM VIR TODOS PARA DENTRO DO MESMO BARCO

Já há quem queira criar uma «cidadania lusófona». Fradique Menezes, chefe de Estado de São Tomé, novo presidente da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, afirmou que a criação de tal estatuto é uma «aposta fixada para os próximos dois anos».

Como são as coisas da vida... ainda há trinta anos, os africanos dos palops lutavam de armas e sangue nas mãos contra a presença portuguesa, e, agora, já querem ser cidadãos de uma mesma entidade...

Esperemos bem que esta monstruosidade não vá avante.
Numa altura em que urge travar a imigração, repatriar os clandestinos e adoptar o ius sanguinis, isto é, o direito de cidadania que só é concedido a filhos de cidadãos nacionais, uma medida como a cidadania lusófona é o aumento da velocidade da queda do País no mar da misturada racial e da diluição étnica.

7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Tens toda a razão! E já agora responde ao email q te enviei, de preferência telefonicamente.
Obrigado :)))

28 de julho de 2004 às 16:25:00 WEST  
Blogger vs said...

Foda-se! Era o que faltava.
Primeiro moveram-nos uma guerra para nos correr de África à vassourada e agora querem nacionalidade? Nã,nã. Isso não.
Já que os africanos quiseram a independência agora que se governem.
Amigos, amigos.....nacionalidades à parte.
A 'dar nacionalidade' a alguma ex-colónia....só aos brasileiros e talvez aos timorenses, e não a todos.


Nelson Buiça

29 de julho de 2004 às 23:30:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Pensei que o Buiça era africano!?
Ah! Querias mesmo é dizer pretos. Até tu tens medo ás palavras!

Legionário

30 de julho de 2004 às 12:09:00 WEST  
Blogger Caturo said...

Dar nacionalidade lusófona aos brasileiros? Para depois virem parar a Portugal milhares ou mesmo milhões de criminosos das favelas?

E aos timorenses, porquè? O que têm eles de português?

30 de julho de 2004 às 15:40:00 WEST  
Blogger vs said...

Legionáio, de facto nasci na antiga Província Ultramarina de Angola, nos idos de 1973, filho de pais transmontanos (de Vinhais) que para lá foram em 1957. Regressámos, como tantos outros, em 1975 na enxurrada do descalabro absoluto da descolonização 'exemplar' e em caos revolucionário.
Nada tenho contra os pretos, alguns foram uns filhos da puta...outros ajudaram muitos portugueses a escapar das ex-colónias pois muitos dos que nos queriam 'limpar' eram os brancos 'avermelhados' que dominavam a metrópole na altura.
Certo?

Caturo, apesar do que aconteceu em 1974/75 Portugal não pode nem deve abdicar e/ou apagar 500 anos da sua História.
A 'nacionalidade' a brasileiros não quer dizer a TODO E QUALQUER brasileiro.

Tudo tem que ser seleccionado.


Nelson Buiça

30 de julho de 2004 às 23:04:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Buíça, não se trata de apagar a História. Trata-se de justiça: a cada um, a sua nação. E os povos dos palops não são nem nunca foram realmente portugueses, o mesmo se passando com os Timorenses. A História, é simplesmente uma questão de factos, de conjunturas e de estruturas. O que acontece historicamente não é necessariamente fonte de legitimidade só por si, ou então dir-se-á que é preciso respeitar o 25 de Abril em todas as suas facetas e consequências porque, enfim, é História.


Quanto aos brasileiros... que critério seguiria para lhes dar a nacionalidade lusófona?

31 de julho de 2004 às 16:03:00 WEST  
Anonymous Anónimo said...

Fui eu, Caturo, quem colocou a mensagem anterior.

31 de julho de 2004 às 18:02:00 WEST  

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