segunda-feira, junho 21, 2004

OS PERIGOS DO ORIENTE - AMEAÇAS DE SEMPRE

No dia vinte de Junho do ano 451 d.c., Átila, líder dos Hunos, foi derrotado na batalha dos Campos Catalaunicos por uma união de Romanos, Visigodos e outros aliados, sob o comando do romano Aetius.
Átila, que chamava a si próprio «O Flagelo de Deus», que afirmava que nenhuma erva voltaria a crescer depois de ter sido pisada pelos cascos do seu cavalo, foi um chefe de guerra que conduziu o seu povo, de raça oriental - mongolóide, isto é, cientificamente falando, amarela, parente dos Mongóis e, também, dos Turcos - até ao Ocidente, aterrorizando todo o mundo civilizado da altura, não só devido à sua crueldade e ferocidade - diz-se que os Hunos andavam sempre com a cara rapada para que se lhes vissem as cicatrizes no rosto, de modo a atemorizar os inimigos; a carne que comiam, era aquecida apenas debaixo das suas nádegas, sempre a cavalo - mas também em virtude da sua fama de invencibilidade.

Efectivamente, a generalidade dos povos considerava que os Hunos eram imbatíveis. Esta gente oriental, de aspecto desagradável - as suas feições, mongólicas, feias aos olhos dos ocidentais, eram agravadas pela sua expressão assustadora - combatia sempre montada em cavalos velozes, com uma rapidez e uma eficiência que a tudo e todos ultrapassavam.
Os escribas gregos que falaram de Átila deixaram registado que ele saqueou e destruiu mais de trezentas cidades e matou quatro milhões e duzentas mil pessoas.
Criaram-se mitos em torno deste Flagelo de Deus, que varria toda a Europa.

Mas foi batido.

Entrando na Europa pelo leste, tudo levou à sua frente até chegar à zona onde é hoje o sul de França, já muito perto de Roma. Aí, teve de enfrentar as forças coligadas de Romanos e Visigodos e, pela primeira vez, o seu avanço foi travado e, a sua hoste, desbaratada.

Foi só isso que pôde impedir uma queda total da Europa nas mãos de não europeus: a união dos diferentes povos ocidentais (diferentes, mas da mesma raiz árica), nomeadamente de Latinos (Romanos) e Germânicos (Visigodos).

E hoje, como ontem, em que perigos vários se levantam, cada vez mais fortes, no horizonte do futuro próximo - o Islão, a China - a Europa só pode sobreviver com uma união harmoniosa entre os seus povos, irmãos da mesma estirpe indo-europeia e partilhando uma mesma forma de civilização assente na Liberdade e na Dignidade humana.