quarta-feira, março 31, 2004

INQUÉRITO RACIAL E ÉTNICO

O PCP alçou-se de novo às luzes da ribalta mediática ao armar peixeirada a propósito do inquérito que circula nas escolas da região centro do País. Trata-se num inquérito no qual se pergunta aos alunos qual a sua proveniência étnica, se são portugueses, ciganos, europeus, africanos, brasileiros. Este inquérito não costumava ser preenchido pelos alunos, mas sim por responsáveis que trabalham com estatísticas, e uma assessora do ministro da educação já veio dizer isso mesmo, etc..

Claro que os comunistas não gostam que as crianças tomem consciência da sua identidade étnica e racial. Esperam ainda construir um mundo de salganhada racial e étnica, em que todos se misturem com todos de modo a que as raizes de cada um desapareçam de vez e restem nada mais do que indivíduos, «todos iguais», sem raça, sem etnia, sem estirpe, sem sequer saberem a quem chamar «mãe», prontos a serem devidamente educados na sociedade mundialista assente na mutilação e mesmo da morte das culturas.

É o projecto Frankenstein aplicado aos povos: no livro de Mary Shelley, um cientista, Dr. Frankenstein, cria um homem a partir dos restos mortais de outros homens; e o que os internacionalismos querem é precisamente criar um novo homem a partir dos restos dos povos mortos, liquidados na sua cultura e identidade por meio da mistura racial dissolvente.

Contra isso, erga-se a consciência de estirpe que todos devem ter.
Por isso, o inquérito pode e deve chegar aos alunos, para que as questões raciais e étnicas sejam assumidas desde cedo pelos cidadãos, sem complexos e sem tabus cretinos de Esquerda, sem dogmatismos moralistas que pretendem fazer com que as palavras «raça» e «etnia» sejam consideradas «diabólicas» por quem quer esconder a verdade, por quem, como os comunistas, pretenda impedir seja quem for de dizer que «o rei vai nu» quando os intelectuais do sistema afirmam publicamente que «não há raças e somos todos iguais».