terça-feira, março 02, 2004

INÍCIO

Estamos em Março, cambada leitora, princípio do ano para os mais antigos Romanos, mês de Marte, o Deus da Guerra, época do início da estação militar, e ontem o dia foi também consagrado à Sua mãe, Juno - começou bem o mês, com a vitória em toda a linha do terceiro filme – ao fim ao cabo, da trilogia – do Senhor dos Anéis.
Onze óscares para onze nomeações.
Tal sucesso arrancou lamentos de enfado e desagrados vários aos pretensos intelectuais do costume, o que é sempre bom sinal e só abona a favor da obra – quando neo-realistas intolerantes, meias-lecas pseudo-pensantes e Sanchos Panças de diversos níveis intelectuais ficam incomodados com determinada produção cultural, quer dizer, quase sempre, que essa mesma produção cultural representa mais um feito no campo do bom gosto.

Uma saudação pois ao realizador Peter Jackson, aos actores e actrizes (especialmente às divescas feéricas Liv Taylor e particularmente à que interpreta o papel da fada loira) a Tolkien, a Galadriel, a Arwen, a Aragorn, a Boromir (o que tinha mais razão de entre todos), a Frodo, a Samwise Gamgee, a Gandalf, aos fantasmas guerreiros, a rei feiticeiro de Angmar, aos orcs, aos nazguls e restante bicharada barbárica militar, e a todo esse longuínquo encantado outro mundo.