segunda-feira, outubro 13, 2003

Um conflito ao qual se tem dado relativamente pouca importância nos meios de comunicação social, é o que opõe o Paquistão à India, países que se confrontam por várias razões, sendo a mais imediata a da posse de Caxemira.

No fundo, trata-se de um combate entre o Islamismo e o Hinduísmo, que é uma religião pagã, nacional, que identifica espiritualmente uma Nação, etnicamente parente da maior parte das Nações europeias, uma vez que pertence à família indo-europeia, também chamada, por muitos, de ariana.

E o Islamismo não aprecia religiões nacionais, nem tampouco pagãs.

Os Hindus mais moderados (ou mais frouxos...) resolveram por isso dar uma parte da sua própria terra aos islâmicos, e foi assim que nasceu o Paquistão.

Mas os islâmicos radicais, quando lhes dão uma mão, querem logo o braço, e não descansam enquanto não tiverem o corpo todo.

Por isso, também querem Caxemira - e vão querer ter tudo o que puderem conquistar.

Parece no entanto que, no Ocidente, há quem esteja interessado em mostrar os islâmicos como bons rapazes, se bem que um bocadito sanguinários, os quais, coitadinhos, só querem é defender o seu direito ao Estado palestiniano e combater o poder judaico e norte-americano que os oprime, e etc. e tal.
E, sendo assim, os intelectuais do sistema - opinion makers e afins - esquecem-se de comentar outras guerras nas quais os islâmicos estão envolvidos e que nada têm a ver nem com Israel nem com os E.U.A.. E, deste modo, a visão daquilo que o Islamismo faz hoje no mundo, fica a meio... ou a um terço...


De um ponto de vista pessoal, afirmo, mesmo sem ter lido o Corão, que a palavra de Maomé parece de facto uma doutrina universalista, igualitária e dogmática, possuindo assim os elementos necessários para levar a cabo uma campanha totalitária à escala mundial.

Porque, de facto, não há maior derramador de sangue, inclusivamente entre irmãos, do que o universalismo igualitário, tanto na versão islâmica, como na versão cristã, como na versão esquerdista.

E, assim, a India não terá paz; e, assim, os Hindus ficarão progressivamente mais radicalizados, porque sabem que fogo combate-se com fogo.